RELATO DE EXPERIÊCIA SOBRE O PROCESSO DE ENSINO DE ESPANHOL- LÍNGUA ESTRANGEIRA (E-LE) COM O USO DAS TICs, EM PARCERIA COM O PROJETO PIBID/UEPB



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Transcrição:

RELATO DE EXPERIÊCIA SOBRE O PROCESSO DE ENSINO DE ESPANHOL- LÍNGUA ESTRANGEIRA (E-LE) COM O USO DAS TICs, EM PARCERIA COM O PROJETO PIBID/UEPB Sirleide Marinheiro da Silva (PIBID/UEPB) 1 Sirleide_22@hotmail.com Este trabalho relata a minha experiência como professora supervisora do Projeto PIBID/UEPB, na Escola Estadual José Leite de Souza na cidade de Monteiro/PB, desde março de 2014 até o presente momento. O trabalho é realizado em parceria com a UEPB/Campus VI, no qual os graduandos do curso de Licenciatura em Língua Espanhola atuam como professores bolsistas. As oficinas de Língua Espanhola são realizadas uma vez por semana nossa escola, onde os docentes atuam como mediadores por meio de uma metodologia que vise aumentar a autoestima dos estudantes, potencializando o aprendizado da língua em foco de forma comunicativa e lúdica com vistas à interculturalidade, articulando diferentes tecnologias em prol do complexo processo de ensino-aprendizagem de línguas, promovendo o trabalho com múltiplas linguagens por meio das Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs. Os resultados gradativamente estão acontecendo. Os alunos estão adquirindo o hábito de ler, pronunciar, questionar, traduzir e falar o espanhol com muita facilidade. Palavras-chave: Língua Espanhola; PIBID; TICs. Introdução Com o intuito de promover a interação entre o ensino superior e a educação básica, nos ambientes de ensino-aprendizagem na Escola Estadual José leite de Souza, na cidade de Monteiro, através do Programa de Iniciação a Docência - PIBID/UEPB, o qual se apresenta como um espaço complementar a sala de aula tradicional. Onde os alunos bolsistas atuam como mediadores, contribuindo no ensino- aprendizagem da Língua Estrangeira. Nosso projeto tem como objetivo vivenciar a prática do professor de Língua Espanhola e como se dá a aprendizagem dos alunos, a fim de que possa minimizar as dificuldades enfrentadas nos anos iniciais da docência. dinamizar Com a inserção de projetos educacionais nas escolas públicas, foi possível o ambiente de ensino-aprendizagem e tornar possível uma maior interação do aprendiz com a realidade da educação básica. 1 Professora de Língua Espanhola, na escola estadual José Leite de Souza- Monteiro/PB. Professora supervisora do PIBID/UEPB. Graduada em Letras com Habilitação em Língua Espanhola.

Os alunos-bolsistas atuam como mediadores por meio de uma metodologia que vise aumentar a autoestima dos aprendizes potencializando o aprendizado da língua de forma comunicativa e com vistas à interculturalidade, bem como, articular diferentes tecnologias em prol do complexo processo de ensino-aprendizagem de línguas e promover o trabalho com múltiplas linguagens e com o letramento digital. Nosso projeto visa a promoção de Oficinas de E-LE que terão como objetivo a orientação para seleção, análise e produção de material didático que envolverá músicas, jogos, filmes (Cineclube) e atividades de cunho comunicativo organizadas com a mediação de diversas tecnologias, no espaço escolar e fora dele, de forma a incentivar a autonomia do aluno para atuarem como protagonistas de suas próprias produções audiovisuais. afirma que: De acordo com LEFFA, 2003. p.8, em se tratando de autonomia, a mesma A boa notícia, para a autonomia, é que os pouquíssimos alunos que conheci pessoalmente e que foram capazes de adquirir um conhecimento funcional da língua estrangeira, foram alunos autônomos, alunos que por conta própria foram muito além do que lhes foi exigido na sala de aula. Isso me leva a pensar que, excetuados os casos de imersão, só é possível aprender uma língua estrangeira se o aluno for autônomo. Se não for assim, ele vai ficar apenas no que é dado na sala de aula, e isso não basta para adquirir o domínio de uma língua. (LEFFA, 2003. p.8). Dessa forma, proporcionamos que o aluno em formação, possa ser autônomo em relação ao aprendizado da Língua Estrangeira, explorando todos os recursos tecnológicos, os quais fazem parte constantemente de seu cotidiano. Metodologia A primeira atividade consistiu na observação, realizada pelos bolsistas, aos ambientes da escola participante do projeto, no que diz respeito ao espaço físico, número de alunos por sala; material didático disponível o comportamento do alunado; PPP da escola; História da escola e localização geográfica; Aspectos físicos da escola: tipo de prédio, dependências, copa de preparação da merenda, biblioteca, laboratórios, sala dos professores, áreas de lazer, acessibilidade para os portadores de necessidades especiais, etc.; Sala de aula: mobiliário, arrumação de

carteiras (mesas/cadeiras), presença de estímulos ambientais para aprendizagem, cantinhos com material específico das diferentes áreas de estudo; Momento de entrada e saída de alunos; Atividades na quadra (dirigidas e livres); Procedimentos e metodologias de ensino utilizado pelo professor para aprimorar as aulas; Atividades desenvolvidas em sala de aula (didática do professor e uso de re cursos materiais/ audiovisuais); Atividades extracurriculares planejadas e desenvolvidas, com foco nos alunos e/ou na comunidade; Matriz Curricular; Didática do professor; Relação professor X gestão; Relação professor X aluno; Relação aluno X aluno; Relação família X escola; Construção da autonomia do aluno; Instrumentos e critérios de avaliação de aprendizagem; Reuniões de pais. A segunda etapa consistiu na realização de atividades semanais, com metodologias baseadas no uso de vídeos, filmes e peça teatral. Depois de muito debate sobre os procedimentos das ações, chegamos a conclusão de que o PIBID é pra acrescentar as aulas de espanhol e não substituir, uma vez que as atividades estavam sendo desenvolvidas uma vez por semana, nas aulas de Língua Espanhola. Por esse motivo, decidimos abrir um processo de inscrição, para promover o Curso de Espanhol nas sextas-feiras a tarde, na referida escola e, a noite com oficinas na UEPB. Obtivemos um total de 50 inscritos, sendo possível dividir em 4 turmas de 10 alunos. Figura 1- Aluna bolsista Luzia, juntamente com as alunas da escola JLS, participantes do curso.

Resultados Os resultados obtidos são muito satisfatórios. Estamos com um total de 35 alunos participantes. Estão cada vez mais ampliando os conhecimentos sobre a Língua em foco, bem como praticando o Enfoque Comunicativo o qual é fundamental para a concretização dos nossos objetivos. Após as primeiras aulas já se ouvia os elogios aos bolsistas e os alunos perguntarem: Tem curso na sexta professora?. As estratégias mostraram-se amplamente eficientes. A cada aula uma surpresa, motivação, aprendizado, conquista, confiança e superação. Percebemos no dia-a-dia a evolução dos estudantes, uma vez que já conseguem escrever, falar e ler o Espanhol com muita facilidade. Discussão Para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra é necessária que o professor se utilize de novas metodologias, ou seja, se liberte do tradicionalismo e usufrua das tecnologias as quais estamos rodeados. Por isso, este projeto é de fundamental importância, pois é através de atividades dinâmicas que nosso aluno irá aprender cada vez mais. Conclusão Os resultados gradativamente estão acontecendo. Os alunos estão adquirindo o hábito de ler, pronunciar, questionar, traduzir e falar o espanhol. É de fundamental importância que os alunos bolsistas tenham contato com os alunos em

seu espaço escolar para poder diagnosticar e perceber como se dá o processo na prática de uma sala de aula. Enfim, gostaria de agradecer aos professorescoordenadores por nos dar a oportunidade de participar desse projeto bem como aos bolsistas pelo desempenho e pela contribuição das aulas na nossa escola. Agradecer também a UEPB pela iniciativa do projeto e os demais órgãos que nos apoiam no aperfeiçoamento do ensino-aprendizagem em todas as suas dimensões. Referências ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Pontes, 1993. ALVES, G. O cinema como experiência crítica: tarefa política do novo cineclubismo no século XXI. In: ALVES, G.: MACEDO, F. Cineclube, cinema & educação. (Orgs.) Londrina: Práxis, Bauru: Canal 6, 2010. ANDRADE, J.B. Cineclube, Cinema e Educação. In: ALVES, G.: MACEDO, F. Cineclube, cinema & educação. Londrina/ Bauru: Práxis/Canal 6, 2010. BARCELOS, A. M. F. A cultura de aprender língua estrangeira (inglês) de alunos de Letras. In: ALMEIDA FILHO, J.C.P. (Org.) O professor de língua estrangeira em formação. Campinas: Pontes, 1999. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, códigos e suas tecnologias Conhecimentos de Espanhol. Brasília: Ministério da Educação, 2006, p. 127-164. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998. 120p. CRUZ, Maria de Lourdes Otero Brabo. As TICs nas esferas de uso da linguagem e aprendizagem de línguas. In: SOUZA, Fábio Marques de; GAMA, Angela Patrícia Felipe [Orgs.]. Esferas de usos da linguagem mídias, curriculares, novas práticas e tecnologias. São Carlos: Pedro & João Editores, 2011.p.: 99-112. LEFFA, V. J.. Quando menos é mais: a autonomia na aprendizagem de línguas. In: Christine Nicolaides; Isabella Mozzillo; Lia Pachalski; Maristela Machado; Vera Fernandes. (Org.). O desenvolvimento da autonomia no ambiente de aprendizagem de línguas estrangeiras. Pelotas: UFPEL, 2003, v., p. 33-49. SERRANI, S.M. A Formação do Professor e Currículo de Língua In: Discurso e Cultura na Aula de Língua: Currículo, Leitura, Escrita. Campinas: Editora Pontes, 2005.p.13-58.