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Transcrição:

Euro-Latin American Parliamentary Assembly Assemblée Parlementaire Euro-Latino Américaine Asamblea Parlamentaria Euro-Latinoamericana Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO-LATINOAMERICANA Comissão dos Assuntos Sociais, dos Intercâmbios Humanos, do Ambiente, da Educação e da Cultura 5 de Agosto de 2008 PROVISÓRIO PROPOSTA DE RESOLUÇÃO A água e questões conexas no âmbito das relações UE-ALC Co-relatora PE: Co-relator AL: Irena Belohorská José Guadarrama Márquez (CPM UE/México) PR\736655.doc PEAPP100.231v03-00

A água e questões conexas no âmbito das relações UE-ALC A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, Tendo em conta as declarações das cinco Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo da América Latina e Caraíbas e da União Europeia celebradas até à data no Rio de Janeiro (28 e 29 de Junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de Maio de 2002), em Guadalajara (28 e 29 de Maio de 2004), em Viena (12 e 13 de Maio de 2006) e em Lima (16 e 17 de Maio de 2008), Tendo em conta o Comunicado Conjunto da 13ª Reunião Ministerial entre o Grupo do Rio e a União Europeia, realizada em Santo Domingo, República Dominicana, em 20 de Abril de 2007, Tendo em conta o Comunicado Conjunto da Reunião Ministerial do Diálogo de San José entre a Troika da União Europeia e os Ministros dos países da América Central, realizada em Santo Domingo, República Dominicana, no dia 19 de Abril de 2007, Tendo em conta a Declaração Comum sobre a implementação da Parceria Estratégica entre a América Latina e a União Europeia relativa à água e ao saneamento, assinada no Fórum Mundial da Água que teve lugar no México em Março de 2006, Tendo em conta os resultados da Primeira Conferência Ministerial UE-ALC sobre o Ambiente, realizada em Bruxelas a 4 de Março de 2008, Tendo em conta o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre o Desenvolvimento Humano (2006) intitulado "A água para lá da escassez: poder, pobreza e crise mundial da água", Tendo em conta o relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o direito à água (2003), Tendo em conta o relatório anual da Iniciativa da União Europeia "Água para a vida" (componente latino-americana 2007), Tendo em conta a Declaração de 9 de Novembro de 2006, aprovada na sua sessão constitutiva que teve lugar em Bruxelas em 8 e 9 de Novembro de 2006, Tendo em conta a acta final da 17ª Conferência Interparlamentar entre a UE e a América Latina, realizada em Lima de 14 a 16 de Junho de 2005, Tendo em conta o artigo 16. do seu Regimento, Tendo em conta as resoluções aprovadas na sua primeira sessão plenária ordinária, realizada em Bruxelas a 20 de Dezembro de 2007, e na sua segunda sessão plenária ordinária, que teve lugar em Lima em 1 de Maio de 2008, A. Considerando que as Nações Unidas e a OMS reconheceram que o acesso à água potável é um direito humano fundamental para a vida e a saúde, B. Considerando que os dados do relatório 2006 do PNUD sobre o desenvolvimento humano põem em relevo o facto de que, nos dias de hoje, mais de mil milhões de PEAPP100.231v03-00 2/5 PR\736655.doc

pessoas no Mundo carecem de acesso à água potável, de que 2 600 milhões de pessoas não dispõem de infra-estruturas sanitárias básicas e de que a água contaminada constitui a segunda causa da mortalidade infantil a nível mundial, C. Considerando que a América Latina é um continente que dispõe de enormes recursos de água potável, mas que a sua distribuição é das menos equitativas, D. Considerando que os Estados-Membros da UE figuram entre os principais doadores no sector do desenvolvimento relacionado com a água e que dispõem de uma considerável experiência no domínio da cooperação internacional para o desenvolvimento, bem como no que se refere à gestão da água, E. Considerando que o sétimo objectivo de desenvolvimento do milénio (ODM) consiste na redução para metade, para o ano de 2025, do número de pessoas sem acesso permanente à água potável e a infra-estruturas de saneamento básico, F. Considerando que as Nações Unidas declararam o ano de 2008 "Ano Internacional do Saneamento", com o objectivo de reforçar a consciência para este problema e de acelerar os progressos na via da consecução do sétimo ODM, G. Considerando que a iniciativa da União Europeia Água para a vida, lançada pela UE na Cimeira Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável que se realizou em Johanesburgo em Setembro de 2002, foi prevista como uma abordagem integrada da gestão dos recursos hídricos tendo em vista a consecução dos ODM e dos objectivos de desenvolvimento sustentável no atinente à água potável e às infra-estruturas de saneamento, H. Considerando que, no ano 2000, a UE aprovou a Directiva-quadro sobre a água a fim de racionalizar a sua abordagem das questões relacionadas com a água, mas também de impor um requisito geral de protecção ambiental e uma norma mínima para toda a água de superfície, I. Considerando que as alterações climáticas têm repercussões no acesso à água potável e às infra-estruturas de saneamento, e que o relatório do Grupo intergovernamental sobre as alterações climáticas chegou à conclusão de que a mudança climática alcançará proporções trágicas em 2050; que é muito provável que os países da América Latina - situados, na maioria, em baixas latitudes e para os quais se considera que o aumento da temperatura alcançará os 2,5º C - sofram enormes danos, J. Considerando que, tradicionalmente, a prestação de serviços relacionados com a água foi sempre confiada a empresas estatais, mas que existe uma tendência para aplicar procedimentos de privatização, 1. Salienta que a questão da água afecta vários âmbitos, pelo que a sua abordagem mais adequada é um tratamento de global; 2. Acolhe favoravelmente a Declaração de Lima adoptada na Cimeira UE-ALC, a qual refere por diversas vezes questões relacionadas com a água e menciona explicitamente a necessidade de universalizar o acesso à água e ao saneamento; PR\736655.doc 3/5 PEAPP100.231v03-00

3. Acolhe favoravelmente as inovações institucionais e legislativas que estão a ser aplicadas no sector da água em determinados países latino-americanos e solicita aos países cuja legislação não corresponda à evolução mais recente que revejam e actualizem a sua legislação, dado que só será possível progredir mediante a instituição de um sistema regulador adequado; 4. Insta os países latino-americanos em que se verifica uma expansão industrial, um agravamento da desflorestação, um aumento da exploração mineira e da utilização extensiva de agentes biocidas na agricultura a lutarem contra a alarmante poluição dos rios por produtos químicos tóxicos e metais pesados, que constituem uma das principais fontes de contaminação da água; 5. Insta a comunidade internacional a reconhecer a necessidade de proteger as florestas tropicais e a dar prioridade à sua protecção, de importância vital para preservar os recursos de água do Planeta e fazer frente às alterações climáticas; 6. Solicita que, em todos os planos ou estratégias nacionais dos países latino-americanos, se prevejam serviços mais universais e não discriminatórios para a regulação do fornecimento de água potável e de serviços sanitários; 7. Reafirma, em conformidade com a sua resolução de Dezembro de 2007, que a apropriação privada da água dificulta o seu acesso por parte da população e conduz a uma degradação deste recurso essencial para a vida - existindo um número crescente de pessoas que se encontram privadas de acesso a águas de qualidade para a alimentação e a higiene - e fundamental para a produção; solicita a todos os países europeus e da América Latina e Caraíbas que garantam o acesso universal à água, fomentem as captações e o abastecimento e o considerem um serviço público essencial, sem prejuízo de que a sua gestão possa ser confiada, mediante concessão administrativa, à iniciativa privada; 8. Insiste em que o acesso seguro à água potável e a uma evacuação adequada das águas residuais, bem como às infra-estruturas sanitárias, é uma condição sine qua non para a saúde pública, em especial em termos de redução das taxas de mortalidade, em particular entre as crianças, provocada por doenças decorrentes da má qualidade da água; 9. Insiste na necessidade de que a comunidade internacional avance no estudo da ligação existente entre o aumento da população mundial e as alterações climáticas, e, em particular, do impacte que estas podem ter sobre o acesso aos recursos naturais, como a água potável; 10. Destaca a importância do diálogo entre as autoridades e a população local através do processo de tomada de decisões no domínio dos recursos hídricos a fim de facilitar a participação de todas as partes interessadas, mas também de satisfazer as necessidades reais dos utentes; 11. Salienta que a participação e a presença comercial de empresas estrangeiras na prestação de serviços ambientais podem ser benéficas para os países latino-americanos em termos de aumento dos investimentos, transferência tecnológica e melhoria das condições sanitárias, desde que, paralelamente, o Estado aplique uma política adequada em matéria de concorrência; PEAPP100.231v03-00 4/5 PR\736655.doc

12. Sublinha que é fundamental cumprir as normas da OMC, dado que a manutenção de obstáculos ao comércio e ao investimento poderá limitar o futuro crescimento das empresas nos sectores do ambiente, da água e das infra-estruturas de saneamento; 13. Solicita o desenvolvimento e a implementação de uma gestão adequada em matéria de preços, em particular estabelecendo preços justos e equitativos que tenham em conta as condições económicas e sociais da população, uma avaliação minuciosa do consumo e uma facturação eficaz e transparente, que constituem reptos financeiros essenciais para a gestão dos recursos hídricos nos países latino-americanos; 14. Insiste na importância da Iniciativa da União Europeia Água para a vida e congratula-se com os bons resultados obtidos pela componente latino-americano da referida Iniciativa em 2007, pelo que apoia os futuros projectos da mesma, financiados, em grande parte, por intermédio do Instrumento de Cooperação para o Desenvolvimento; 15. Recomenda a criação de um Centro Bi-Regional de Prevenção das Catástrofes encarregado de elaborar estratégias e medidas de alerta e de preparação comuns com vista a reduzir a vulnerabilidade mútua face às catástrofes naturais provocadas pelas alterações climáticas; 16. Expressa-se a favor das sinergias já existentes entre a União Europeia e os países da América Latina no domínio da água através da cooperação para o desenvolvimento, mas também mediante a cooperação em domínios como a investigação e as tecnologias; considera que esses intercâmbios contribuirão para a melhoria da situação da água e das infra-estruturas sanitárias e conduzirá a um crescimento económico; * * * 17. Encarrega os seus Co-Presidentes de transmitir a presente Resolução à Presidência da V Cimeira UE-ALC, ao Conselho de União e à Comissão Europeia, bem como aos Parlamentos dos Estados-Membros da União Europeia e do conjunto dos países da América Latina e da Caraíbas, ao Parlamento Latino-Americano, ao Parlamento Centro-Americano, ao Parlamento Andino e ao Parlamento do Mercosul. PR\736655.doc 5/5 PEAPP100.231v03-00