ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO LATINO AMERICANA TEXTOS APROVADOS. na sessão de. quinta-feira 20 de Dezembro de 2007

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1 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO LATINO AMERICANA TEXTOS APROVADOS na sessão de quinta-feira 20 de Dezembro de 2007 EUROLAT_DV-PROV(2007)12-20 EDIÇÃO PROVISÓRIA AP v02-00 DV\ doc

2 TEXTOS APROVADOS PELA ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO LATINO AMERICANA 1. Resolução de 20 de Dezembro de 2007 sobre as relações entre a União Europeia e a América Latina na perspectiva da V Cimeira de Lima, com particular incidência sobre a governabilidade democrática 2. Resolução de 20 de Dezembro de 2007 sobre os desafios e oportunidades da globalização para as relações económicas e comerciais entre a UE e a América Latina 3. Resolução de 20 de Dezembro de 2007 sobre desenvolvimento sustentável e equilíbrio ambiental nas relações entre os países da União Europeia e da América Latina na perspectiva do aquecimento global DECLARAÇÕES ESCRITAS DA ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO LATINO-AMERICANA 4. Declaração da Delegação Mexicana à Assembleia Parlamentar Euro-Latino- Americana sobre a resposta à situação de emergência nos Estados de Tabasco e Chiapas 5. Negociação de um Acordo de Associação entre a União Europeia e os países da América Central DV\ doc 2/24 AP v02-00

3 TA _ EUROLAT_(2007)001 As relações entre a União Europeia e a América Latina na perspectiva da V Cimeira de Lima, com particular incidência sobre a governabilidade democrática A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, Tendo em conta as declarações adoptadas pelas quatro cimeiras de Chefes de Estado e de Governo da América Latina e das Caraíbas e da União Europeia realizadas até à data no Rio de Janeiro (28 e 29 de Junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de Maio de 2002), Guadalajara (28 e 29 de Maio de 2004), e Viena (12 e 13 de Maio de 2006), Tendo em conta o comunicado conjunto da XIII reunião ministerial entre o Grupo do Rio e a União Europeia realizada em Santo Domingo, na República Dominicana, em 20 de Abril de 2007, Tendo em conta o comunicado conjunto da reunião ministerial do Diálogo de São José entre a tróica da União Europeia e os ministros dos países da América Central realizada em Santo Domingo, na República Dominicana, em 19 de Abril de 2007, Tendo em conta a sua declaração de 9 de Novembro de 2006, adoptada aquando da sua sessão constitutiva de 8 e 9 de Novembro de 2006, em Bruxelas, Tendo em conta a Acta Final da 17ª Conferência Interparlamentar União Europeia-América Latina, realizada em Lima, de 14 a 16 de Junho de 2005, Tendo em conta as suas resoluções de 15 de Novembro de 2001, sobre uma parceria global e uma estratégia comum para as relações entre a União Europeia e a América Latina, 1 e de 27 de Abril de 2006, sobre uma parceria reforçada entre a União Europeia e a América Latina, Tendo em conta o artigo 16º do seu Regimento, Tendo em conta o relatório da Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos, A. Considerando que é mais necessário do que nunca atingir o objectivo final fixado pelas quatro últimas cimeiras entre a União Europeia e a América Latina e as Caraíbas, ou seja, a realização de uma verdadeira parceria estratégica birregional, B. Considerando que, apesar de terem sido dados passos significativos, há ainda muito por fazer, tanto em relação aos aspectos políticos e de segurança, como no que diz respeito aos aspectos comerciais, sociais e orçamentais da parceria, C. Considerando que o objectivo estratégico mútuo de parceria privilegiada deve assentar em compromissos partilhados e verificáveis em matéria de desenvolvimento e respeito dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais, da governabilidade democrática e do multilateralismo, devendo igualmente basear-se na complementaridade económica e na solidariedade social, 1 JO C 140 E de , p DV\ doc 3/24 AP v02-00

4 D. Considerando que a declaração final de Viena sublinha acertadamente que a democracia é um valor universal que emana da vontade livremente expressa dos povos de definir o seu próprio sistema político, económico, social e cultural, e da sua plena participação em todos os aspectos da sua existência, e que, apesar de as democracias partilharem características comuns, não existe um modelo único de democracia nem a democracia é o privilégio de um país ou região, pelo que a Cimeira reafirmou também a necessidade de respeitar a soberania, a integridade territorial e o direito à autodeterminação, E. Considerando que a parceria estratégica não atingirá plenamente o seu objectivo enquanto não permitir uma maior aproximação entre as sociedades, elevar os níveis de desenvolvimento social e contribuir decisivamente para uma redução radical da pobreza e das desigualdades sociais na América Latina, para a qual deve contribuir tanto o crescimento económico contínuo que se tem vindo a registar na região nos últimos anos, como os intercâmbios e todas as formas de ajuda e a transferência de experiências sobre coesão social que a União Europeia pode propiciar, F. Considerando que a América Latina possui uma riqueza própria em recursos humanos e matérias-primas e que, além disso, constitui um mercado muito importante para a União; que esta, apesar da actual assimetria das relações comerciais, é um parceiro fundamental para o desenvolvimento económico, industrial, científico e tecnológico da América Latina e pode contribuir para a diversificação da região, tradicionalmente muito ligada à América do Norte e com relações cada vez mais estreitas com a Ásia (especialmente com a China), G. Considerando que o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio exige sobretudo, por parte dos países e das sociedades da América Latina, um esforço que alguns de entre eles já levam a cabo, H. Considerando que em diferentes países, após a queda dos regimes autoritários, foram elaborados vários relatórios sobre os temas da verdade e da reconciliação, compreendendo recomendações que devem ainda ser aplicadas para que a justiça esteja na base do desenvolvimento das sociedades democráticas, I. Considerando que a UE tem um compromisso em relação a certos países latinoamericanos por lhes ter faltado com o necessário acompanhamento após a assinatura dos acordos de paz, J. Considerando que, nas zonas onde eles persistem, os conflitos armados devem ser resolvidos esgotando todas as vias possíveis, a fim de fazer prevalecer a democracia, os direitos humanos, o Estado de direito, a justiça social, etc., K. Considerando que a parceria UE-ALC pode contribuir decisivamente para a criação de um sistema económico mundial mais atento às necessidades dos países menos desenvolvidos, que lhes permita progredir eficazmente no sentido de uma melhor governabilidade e de uma maior coesão social, L. Considerando que a Cimeira de Viena reconheceu a necessidade de aumentar os benefícios da imigração legal, tanto para ambas as regiões como para os próprios migrantes, e que se comprometeu a avançar num diálogo exaustivo sobre as migrações e a proteger eficazmente os direitos humanos de todos os migrantes, DV\ doc 4/24 AP v02-00

5 M. Considerando que é urgente consagrar meios orçamentais adequados às prioridades que decorrem de uma parceria estratégica birregional revitalizada, 1. Reitera o seu compromisso de apoiar os trabalhos dos diferentes órgãos da integração regional na Europa e na América Latina e de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que a Cimeira de Lima represente um avanço efectivo rumo à parceria estratégica; solicita à Comissão Europeia que apresente uma comunicação estratégica que identifique e avalie os desafios e a situação das relações e da parceria estratégica birregional em vésperas da cimeira; 2. Reafirma o seu empenho numa abordagem birregional e em prol da primazia da parceria estratégica birregional como o melhor meio para salvaguardar os valores e os interesses dos associados de ambos os lados do Atlântico e para reforçar o multilateralismo; considera que é essencial, para o efeito, promover as relações com os diferentes processos de integração regional e entre estes processos, e interpretar, à luz desta visão global das relações UE-ALC, os mecanismos privilegiados de diálogo político desenvolvidos com parceiros bilaterais como o México, o Chile e o Brasil; Aprofundamento da dimensão política e de segurança da parceria 3. Propõe, por conseguinte, uma visão estratégica global para a parceria, que não se limite a propostas ou a acções isoladas, e que tenha por objectivo último a criação de uma zona euro-latino-americana de parceria global inter-regional no horizonte 2012, que inclua a aplicação de uma verdadeira parceria estratégica nos domínios político, económico, social, cultural e da procura em comum de um desenvolvimento sustentável; 4. Recomenda que a parceria política e de segurança se baseie num diálogo político regular, sectorial e eficaz, e numa carta euro-latino-americana para a paz e a segurança que, com base na Carta das Nações Unidas, permita elaborar conjuntamente propostas políticas, estratégicas e em matéria de segurança; 5. Recomenda igualmente a promoção de acções tendo em vista reforçar os tratados internacionais actualmente existentes em matéria de armas de destruição maciça, incluindo a negociação de um novo tratado de não-proliferação nuclear, e as convenções internacionais relativas a outros tipos de armamento; apoia a inclusão do Código de Conduta Europeu em matéria de exportações de armas no capítulo da agenda birregional consagrada ao diálogo político; 6. Recomenda, de igual modo, a melhoria dos mecanismos institucionais, nomeadamente: a) a criação da nova Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana (EUROLAT) enquanto órgão parlamentar da parceria estratégica e fórum parlamentar de debate, controlo e acompanhamento de todas as questões relativas à parceria estratégica birregional, b) a criação de um mecanismo interno de coordenação dos trabalhos das várias delegações parlamentares para as relações com os países ALC que garanta uma estreita ligação com os trabalhos da EUROLAT, a fim de tirar partido das sinergias existentes a nível do Parlamento Europeu, DV\ doc 5/24 AP v02-00

6 c) a manutenção da periodicidade semestral das cimeiras UE-ALC e a harmonização da sua organização, das suas estruturas, dos seus métodos e ritmos de trabalho, a fim de reforçar a sua coerência e eficácia, d) a transformação das reuniões ministeriais do Rio de Janeiro e de São José em verdadeiros centros de decisão conjunta para as questões políticas relativas à parceria birregional, indo além da sua actual natureza deliberativa e abrindo-os a novas abordagens triangulares UE-ALC-Estados Unidos, UE- ALC-Ásia e UE-ALC-África, quando os temas, o contexto e os desafios o justifiquem, e) a criação de um Secretariado Permanente Euro-Latino-Americano que incentive as actividades da parceria nos períodos entre as cimeiras, composto nomeadamente por representantes da Presidência do Conselho, da Comissão, do Grupo de Altos Funcionários e do Secretariado-Geral Ibero-Americano (responsável, por sua vez, pela organização das cimeiras ibero-americanas) e, na medida do possível, também a Assembleia Parlamentar Euro-Latino- Americana, de forma a valorizar e coordenar as sinergias dos diferentes actores e evitar a duplicação de recursos; 7. Mostra-se favorável ao reforço do diálogo político birregional nas suas diversas vertentes, nomeadamente: a) incutir um maior dinamismo e eficácia no diálogo político ministerial sectorial, que deve também compreender a realização de reuniões ministeriais regulares dos ministros da Defesa e dos Assuntos Externos eurolatino-americanos e, eventualmente, de funcionários de alto nível, de modo a que os temas relativos à paz e à segurança dos parceiros sejam também tratados ao mais alto nível, b) a manutenção e o reforço das reuniões anuais do Mecanismo de Coordenação e Cooperação sobre Drogas da UE-ALC, único fórum birregional que permite identificar novas abordagens e permutar propostas, ideias e experiências no âmbito da luta contra as drogas ilícitas, com base no princípio da responsabilidade partilhada entre as duas regiões, c) a busca sistemática de um consenso euro-latino-americano nas diferentes organizações e negociações internacionais, sobretudo no seio das Nações Unidas e da Organização Mundial do Comércio; 8. Recomenda, neste âmbito: a) a criação de um Centro Birregional de Prevenção dos Conflitos consagrado à detecção prévia das causas de potenciais conflitos violentos e armados e ao melhor modo de os prevenir e impedir uma eventual escalada, b) a criação de um Centro Birregional de Prevenção de Catástrofes que formule estratégias comuns e medidas de contingência, de alerta e de preparação destinadas a reduzir a vulnerabilidade mútua face aos desastres naturais causados pela alteração climática e pelas suas diversas manifestações, nomeadamente erupções vulcânicas, terramotos, furacões ou inundações, DV\ doc 6/24 AP v02-00

7 c) a criação de uma Fundação Euro-Latino-Americana de carácter públicoprivado para a promoção do diálogo entre os parceiros, no espírito dos organismos já existentes para outras zonas geográficas como a Ásia ou o Mediterrâneo; solicita à Comissão que elabore uma proposta concreta sobre esta questão, d) a institucionalização de um diálogo birregional regular entre os governos locais e regionais de ambas as regiões sob os auspícios do Comité das Regiões, e) a institucionalização de um diálogo empresarial e sindical birregional, sob os auspícios dos diferentes órgãos consultivos da sociedade civil na União Europeia (Comité Económico e Social) e dos organismos de integração na América Latina (Fórum Consultivo Económico e Social do Mercosul, Comunidade Andina, América Central, etc.), e a melhoria dos mecanismos de participação da sociedade civil no acompanhamento da parceria; 9. Sublinha que o diálogo UE-ALC reforça e apoia o multilateralismo no contexto político mundial, aumentando simultaneamente o peso político dos dois parceiros no seio dos fóruns internacionais e das organizações internacionais; 10. Reafirma a sua convicção de que a estabilidade interna de numerosos parceiros continua a ser tributária da reforma do Estado e, concretamente, da modernização das suas estruturas representativas, instituições e partidos políticos, da integração nos processos de tomada de decisão de diferentes sectores da população, como as populações autóctones, e do reforço da governabilidade democrática, com uma especial atenção ao reforço do papel da mulher, e, em alguns casos, além do desmantelamento efectivo das estruturas paraestatais, paramilitares e de demais grupos armados ilegais, da aplicação da justiça aos seus membros e da acessibilidade da justiça a todos os cidadãos e a todas as cidadãs; 11. Solicita aos parceiros, em especial, que assumam compromissos concretos que visem reforçar a legitimidade directa de todos os parlamentos de integração regional, promovendo o mais rapidamente possível a eleição dos seus representantes por sufrágio universal e directo; Intensificação das relações económicas e comerciais 12. Propõe, no domínio económico e comercial, que a criação da zona euro-latinoamericana de parceria global inter-regional se baseie num modelo compatível "OMC-Regionalismo", a levar a efeito em duas etapas: a) uma primeira fase caracterizada: - pela conclusão das negociações do acordo de parceria inter-regional UE-Mercosul, - pela conclusão dos acordos de associação com as comunidades andina e centro-americana, - pela celebração dos acordos de parceria económica com os países do CARIFORUM, igualmente em fase de negociação, - pelo não condicionamento dos acordos de parceria já referidos a uma eventual conclusão das negociações da OMC, tendo na devida DV\ doc 7/24 AP v02-00

8 consideração as assimetrias das economias e dos desenvolvimento, níveis de - pela aplicação efectiva às comunidades andina e centro-americana do sistema SPG Plus até à entrada em vigor dos referidos acordos, - pelo aprofundamento dos acordos já existentes UE-México e UE-Chile, que não se deveriam limitar às disposições relativas à agricultura, serviços ou investimentos em conformidade com as cláusulas de revisão existentes, mas sobretudo visar o aprofundamento dos temas políticos da parceria e de modalidades avançadas de cooperação para o desenvolvimento e conhecimento mútuo com os países emergentes e de rendimento intermédio como os acima referidos, b) a segunda fase, no horizonte 2012, visaria: - a obtenção de um acordo de parceria global inter-regional que constituísse um suporte legal e institucional e fornecesse uma cobertura geográfica completa às diferentes vertentes da parceria estratégica birregional, - o estímulo à livre circulação das pessoas e aos intercâmbios comerciais birregionais através do aprofundamento, por um lado, dos acordos de integração no interior da América Latina e, por outro, do processo de parceria da União Europeia com todos os países e associações regionais, - a fixação de disposições e normas comuns de alcance geral a fim de facilitar a livre circulação de pessoas, mercadorias, serviços e capitais, constituindo assim a parceria mais ampla possível, procurando sempre não comprometer o fortalecimento de indústrias e mercados locais e regionais, - o avanço de forma decisiva para os objectivos de coesão social e de desenvolvimento da cultura e do conhecimento; 13. Propõe, para o efeito, que a Cimeira de Lima solicite a realização de um estudo de viabilidade sobre o acordo de parceria global inter-regional que conduza à criação da zona de parceria global; Desenvolvimento de novas formas de colaboração em matéria social e cultural e de cooperação para o desenvolvimento 14. Preconiza uma autêntica parceria em matéria social, no domínio do conhecimento e da procura de um desenvolvimento sustentável, nomeadamente através das seguintes medidas: - acções conjuntas centradas na realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio até 2015, - superação de uma abordagem meramente de assistência na cooperação ao desenvolvimento com a América Latina, privilegiando, pelo contrário, a cooperação nos domínios da tecnologia, do ensino superior e DV\ doc 8/24 AP v02-00

9 da inovação, utilizando os recursos disponibilizados pelo Sétimo Programa-Quadro neste domínio, - aplicação, nesta mesma ordem de ideias, do novo Instrumento de Financiamento da Cooperação para o Desenvolvimento ou, se necessário, adopção de um novo instrumento específico que regule a cooperação da União Europeia com os países emergentes e os países de rendimento intermédio na América Latina, de forma adequada às suas necessidades reais, nomeadamente a cooperação económica, - abertura aos países latino-americanos dos programas da UE em matéria de formação profissional, educação, cultura, saúde e migrações, - promoção de programas de cooperação científica e técnica, de transferência de tecnologias e de intercâmbio de cientistas, engenheiros e estudantes, bem como as actividades necessárias para fomentar um conhecimento recíproco mais estreito da parceria entre as sociedades de ambos os lados do Atlântico; propõe, para esse efeito, a criação de um grupo de trabalho sobre ciência, tecnologia e inovação no âmbito da Comissão dos Assuntos Sociais, dos Intercâmbios Humanos, do Ambiente e da Cultura da EUROLAT; - apoio a programas de reformas institucionais e fiscais, - promoção de mercados regionais e de projectos de comércio equitativo, - criação do Fundo de Solidariedade Birregional, - atribuição de recursos orçamentais adequados às ambições declaradas; 15. Apoia firmemente a construção do "espaço comum de ensino superior UE- ALC" proposto pela Comissão Europeia, mas considera que é indispensável triplicar o objectivo actual de acolher estudantes e professores latinoamericanos nas universidades europeias para o período , a fim de se obter um impacto efectivo sobre os modelos culturais e políticos de uma região tão vasta; 16. Propõe a criação de um mecanismo de formação e de intercâmbio interparlamentar que seja financiado através do Instrumento Financeiro para a Promoção da Democracia e dos Direitos do Homem à Escala Mundial e/ou pelo Instrumento de Financiamento da Cooperação para o Desenvolvimento, criados pela União Europeia em Dezembro de 2006, com vista a melhorar a preparação e a formação do pessoal das administrações, dos funcionários e dos agentes ao serviço das instâncias parlamentares regionais e nacionais da parceria estratégica; 17. Solicita aos parceiros que adoptem políticas coerentes e eficazes em matéria de governabilidade democrática, assuntos sociais, finanças públicas e fiscalidade, com o objectivo de aumentar a coesão social e reduzir a pobreza, as desigualdades e a marginalização; 18. Considera que é indispensável obter resultados concretos e tangíveis no contexto do diálogo sectorial birregional sobre as questões ambientais; considera que é necessária uma concertação prévia aquando das cimeiras dos DV\ doc 9/24 AP v02-00

10 ministros do Ambiente e dos diferentes fóruns internacionais, em especial sobre as alterações climáticas e sobre uma gestão adequada dos recursos hídricos; solicita que sejam aplicadas as convenções internacionais sobre o ambiente, as alterações climáticas e a biodiversidade; 19. Saúda as recomendações emanadas das duas primeiras reuniões conjuntas de peritos UE-ALC consagradas ao tema da migração tal como reflectidas nas declarações das cimeiras de Guadalajara e de Viena; exorta a que, na perspectiva da V Cimeira de Lima, seja realizada a terceira reunião de peritos sobre o tema da migração para definir as áreas concretas de diálogo e cooperação; propõe a instituição de um diálogo birregional sistemático sobre o tema da migração, inspirado no Mecanismo de Coordenação e Cooperação sobre Drogas UE-ALC; 20. Propõe que sejam estudadas, no horizonte de 2012, disposições e normas comuns de alcance geral para facilitar a livre circulação não só de mercadorias, serviços e capitais, mas também das pessoas, configurando, deste modo, a parceria mais ampla possível em benefício de todos e em conformidade com a abordagem global preconizada no âmbito das Nações Unidas em matéria de migrações; 21. Recomenda, entretanto, o reforço e o aprofundamento da cooperação e do diálogo internacional no domínio da livre circulação de pessoas com os países latino-americanos de origem e de trânsito, com um critério global e equilibrado, como é já o caso com os países de África, da Bacia Mediterrânica e dos vizinhos situados no Leste e Sudeste da União Europeia; solicita, em consequência, que as questões relativas à imigração ilegal e às possibilidades de migração legal ocupem um lugar prioritário neste diálogo, em especial, com os países de origem e/ou de trânsito dos imigrantes ilegais; 22. Solicita, por conseguinte, à Comissão Europeia que apresente uma comunicação que estenda aos países da América Latina e das Caraíbas a prioridade, os instrumentos e as medidas que prevê a Abordagem Global da Migração, decidida no Conselho Europeu de Dezembro de 2005 e completada pelo Conselho de Dezembro de 2006; propõe a institucionalização de um diálogo em matéria de migração, no seio da UE-ALC, entre os países europeus de destino da imigração e os países de origem e de trânsito, bem como a realização de conferências ministeriais, como as de Rabat e de Tripoli em 2006, que permitam lançar os fundamentos de uma verdadeira associação baseada no codesenvolvimento; * * * 23. Encarrega os seus co-presidentes de transmitir a presente resolução à Presidência da V Cimeira UE-ALC, ao Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia, bem como aos Parlamentos dos Estados-Membros da UE e do conjunto dos países da América Latina e das Caraíbas, ao Parlamento Latino- Americano, ao Parlamento Centro-Americano, ao Parlamento Andino e ao Parlamento do Mercosul. DV\ doc 10/24 AP v02-00

11 TA_EUROLAT_(2007)002 Os desafios e oportunidades da globalização para as relações económicas e comerciais entre a UE e a América Latina A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, Tendo em conta a sua Declaração de 9 de Novembro de 2006, Tendo em conta as declarações das quatro cimeiras dos Chefes de Estado e de Governo da América Latina e das Caraíbas com a União Europeia até hoje realizadas no Rio de Janeiro (28 e 29 de Junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de Maio de 2002), em Guadalajara (28 e 29 de Maio de 2004) e em Viena (11 a 13 de Maio de 2006), A. Considerando que a União Europeia e a América Latina partilham uma história e uma cultura comuns, assim como um compromisso comum no que se refere aos Direitos Humanos, à Democracia, ao multilateralismo e à justa distribuição dos frutos da globalização, na procura de um desenvolvimento económico sustentável e da redução das desigualdades sociais; considerando que é do interesse de ambas as partes o estreitamento dos seus laços de aliança na cena internacional, B. Considerando que a União Europeia se tornou o primeiro investidor estrangeiro na América Latina, o primeiro fornecedor de fundos para a região e o principal parceiro comercial de numerosos países da região, C. Considerando que, apesar do grande aumento dos fluxos comerciais entre as duas regiões ao longo dos últimos anos, o potencial de crescimento comercial continua a não ser minimamente explorado, D. Considerando que muitos países da América Latina já são potências mundiais emergentes, E. Considerando que a globalização é um fenómeno inevitável, que deve ser acompanhado por uma regulação adequada, que comporta uma redistribuição da divisão económica do trabalho em todo o mundo e que afecta todos os países e sectores (indústria, serviços, agricultura, tecnologia, finanças, etc.), F. Considerando que uma adequada integração regional contribui para superar os desequilíbrios e para dinamizar o desenvolvimento económico e social interno das nações implicadas em cada processo, favorecendo a interdependência, o equilíbrio e o desenvolvimento económico sustentável das partes, G. Considerando que a integração regional e birregional, em conformidade com as normas multilaterais, é a melhor resposta à globalização económica, bem como um instrumento fundamental para a consolidação da Democracia, para a redução da pobreza e das desigualdades sociais e para o reforço do peso de ambas as regiões na cena mundial, H. Considerando que as relações económicas e comerciais entre os países da UE e da América Latina devem também contribuir para o crescimento económico e DV\ doc 11/24 AP v02-00

12 para a redução da pobreza, no âmbito da rápida consecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, I. Considerando que a União Europeia e a América Latina apoiam com firmeza um sistema multilateral de comércio livre e justo, que promova o comércio e contribua para o desenvolvimento sustentável e para a gestão eficaz da globalização em benefício de todos, J. Considerando que as relações políticas e económicas entre a União Europeia e os países da América Latina assumem formas diversas, que vão desde os acordos de comércio livre ao projecto de acordos e parcerias estratégicas regionais de comércio livre, K. Considerando que a União Europeia e a América Latina são actores centrais na Ronda de Doha da OMC e que o êxito equilibrado e justo das negociações é necessário para melhorar as normas multilaterais e, assim, estimular o desenvolvimento e o emprego em todo o mundo, bem como um maior respeito do ambiente, contribuindo de forma eficaz para a integração dos países em desenvolvimento na economia mundial, 1. Salienta que um dos principais reptos da globalização na América Latina e nas Caraíbas consiste em eliminar as grandes desigualdades económicas e sociais e a pobreza na região, que se julga ascender a valores na ordem dos 65% nas zonas rurais, mediante uma adequada integração regional e em cooperação com a União Europeia; 2. Reconhece que a relação entre o comércio, o desenvolvimento e a erradicação da pobreza, bem como a redução das disparidades sociais, é extremamente complexa e depende de circunstâncias particulares decorrentes de múltiplos factores, como a dimensão do mercado doméstico, os recursos naturais, as distâncias e as condições físicas e, sobretudo, da boa interacção entre as políticas internas complementares e o comércio externo; 3. Salienta que a sociedade civil, as empresas e todas as partes interessadas devem desempenhar um papel crucial no reforço das relações económicas entre a União Europeia e a América Latina; espera que tal diálogo contribua de forma positiva para a Cimeira anual; 4. Salienta que, para que as relações comerciais e económicas entre a União Europeia e a América Latina sejam benéficas para ambas as partes, é necessário que - contribuam para a diversificação e modernização dos aparelhos produtivos nacionais latino-americanos ainda muito dependentes de um pequeno número de produtos de exportação, muitos deles primários ou semiindustrializados com alternativas tecnológicas eficazes e portadoras de efeitos socioeconómicos positivos, como, por exemplo, a criação de emprego e o aumento dos rendimentos familiares; - progridam do estritamente comercial para o económico, tendo em conta as assimetrias das economias das duas regiões e dando a devia ênfase à dimensão social e ambiental, incluindo planos de transferência e de capacitação em tecnologias limpas do ponto de vista ambiental, mediante o estabelecimento DV\ doc 12/24 AP v02-00

13 não só de investimentos mistos birregionais, mas também de sistemas de produção partilhada que beneficiem das vantagens comparativas e competitivas das duas regiões, segundo um esquema de sustentabilidade; - considerem as diferenças dos níveis de desenvolvimento relativo, o que determinará que a UE preveja modalidades de tratamento especial diferenciado (TED) nas suas relações comerciais e de cooperação com os países da América Latina e das Caraíbas, em particular, com países da região com menor nível de desenvolvimento económico e social; - incentivem a integração latino-americana; 5. Recorda que a integração económica, bem orientada do ponto de vista social e ambiental, se reveste de grande importância para promover o desenvolvimento sustentável, reduzir a pobreza e satisfazer os direitos económicos e sociais da população; salienta que a integração suscita benefícios, ajudando os países a diversificar e a expandir os mercados nacionais e regionais, a encurtar as cadeias de produção e as distâncias entre a produção e o consumo, a abrir mercados de exportação, a atrair e a regulamentar adequadamente o investimento estrangeiro, a permitir a transferência e a absorção de tecnologias de produção, bem como a fomentar a concorrência e a eficiência; 6. É de opinião que a integração poderá permitir alcançar três objectivos comuns: 1 ) obter um mercado interno maior, susceptível de permitir economias de escala e promover a concorrência, atractivo para o investimento estrangeiro directo e para a cooperação pública em sectores horizontais chave, como a energia, os serviços financeiros, o ambiente, o ensino superior e a investigação e a interconexão das redes de infra-estruturas; 2 ) reforçar a capacidade negociadora nos fóruns multilaterais e bilaterais e nas relações com as empresas multinacionais; 3 ) realizar a convergência política, isto é, a cooperação, ou mesmo a coordenação macroeconómica e a cooperação, em programas de reformas geradoras de efeitos indirectos positivos para toda a região em matéria de crescimento e coesão social; 7. Considera que a celebração e a aplicação eficaz, entre a UE e a América Latina, de acordos de associação completos, ambiciosos e equilibrados, que contribuam para a protecção dos direitos humanos, económicos e sociais e para um desenvolvimento mútuo sustentável, constitui um objectivo estratégico num contexto internacional mais interdependente e caracterizado por graves problemas sociais e ecológicos planetários, bem como pelo aparecimento de novas potências económicas, que coloca um número crescente de desafios mundiais; 8. É de opinião que os acordos de associação deverão assentar em três pilares: um capítulo político e institucional, que reforce o diálogo democrático e a concertação política, um capítulo de cooperação, que promova o desenvolvimento económico e social sustentável, e um capítulo comercial, dotado de amplos programas e que tenha em conta as assimetrias no que se refere à estrutura económica e ao nível de desenvolvimento entre as economias das duas regiões; DV\ doc 13/24 AP v02-00

14 9. Sublinha a importância de cooperar mais estreitamente nas matérias e sectores relacionados com a investigação; recomenda, portanto, que se ofereça aos investigadores um acesso semelhante numa base de reciprocidade; 10. Considera que a UE e a América Latina, enquanto parceiros privilegiados, devem cooperar mais estreitamente nas negociações comerciais multilaterais, designadamente no âmbito da OMC, organização na qual possuem interesses comuns, quer no que se refere à organização de um sistema de comércio internacional justo e respeitador das convenções internacionais em matéria de Direitos Humanos e de ambiente, quer no que diz respeito à provável conclusão da chamada Agenda de Doha para o desenvolvimento; solicita a ambos os parceiros que apresentem uma iniciativa conjunta para reformar a OMC, com o propósito de a tornar mais eficaz; 11. Salienta que a conclusão de um acordo de associação entre a UE e o Mercosul, complementar do multilateralismo da OMC e respeitador dos interesses prioritários de toda a América Latina, deverá ser considerada um objectivo estratégico para as relações externas da UE, a fim de viabilizar de forma verdadeira o desenvolvimento das relações económicas entre a UE e a América Latina; 12. Observa que os países da UE e da América Latina desempenham um papel-chave para a conclusão positiva da Agenda de Doha para o desenvolvimento e que subscreveram o compromisso adoptado pela Conferência ministerial da OMC em Hong-Kong, com o objectivo de concluir com êxito, em 2006, as negociações iniciadas em Doha, com base em resultados auspiciosos e equilibrados em todos os âmbitos da negociação; 13. Salienta que os Parlamentos nacionais e as organizações interparlamentares, enquanto legítimos representantes da sociedade civil, devem ter um papel de realce nas relações comerciais e económicas entre as duas regiões e nos debates de questões como o comércio multilateral, que tem implicações em todos os aspectos da vida da sociedade, apoiando ao mesmo tempo a intensificação do diálogo entre a sociedade civil e as instâncias governamentais; 14. É de opinião que os Parlamentos nacionais, o Parlamento Europeu e as associações parlamentares devem criar instâncias de seguimento e controlo do cumprimento dos compromissos, recomendações e resoluções que venham a ser adoptados em matéria de comércio e cooperação internacional; 15. Considera essencial que ambos os parceiros trabalhem em conjunto nas questões ligadas ao comércio e às alterações climáticas; recomenda que ambas as partes definam objectivos precisos no âmbito de uma cooperação estratégica orientada para a energia; recomenda que se coopere para definir critérios relativos aos biocombustíveis, com o propósito de trabalhar a nível global e de apoiar o crescimento sustentável; recomenda, consequentemente, que se projecte em conjunto o programa trabalhos do Comité do Comércio e Ambiente da OMC; DV\ doc 14/24 AP v02-00

15 * * * 16. Encarrega os seus Co-Presidentes de transmitir a presente resolução à Presidência da Quinta Cimeira UE-ALC, ao Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia, bem como aos Parlamentos dos Estados-Membros da União Europeia e de todos os países da América Latina e das Caraíbas, ao Parlamento Latino- Americano, ao Parlamento Centro-Americano, ao Parlamento Andino e ao Parlamento do Mercosul, ao Secretariado-Geral do SICA, à CARICOM, ao Secretariado-Geral da CAN, à Comissão de Representantes Permanentes do MERCOSUL e ao Secretariado-Geral do SELA. DV\ doc 15/24 AP v02-00

16 TA_EUROLAT_(2007)003 Desenvolvimento sustentável e equilíbrio ambiental nas relações entre os países da União Europeia e da América Latina na perspectiva do aquecimento global A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, Tendo em conta as declarações das quatro Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo da América Latina e Caraíbas e da União Europeia celebradas até à data no Rio de Janeiro (28 e 29 de Junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de Maio de 2002), Guadalajara (28 e 29 de Maio de 2004) e Viena (12 e 13 de Maio de 2006), Tendo em conta o Comunicado Conjunto da XIII Reunião Ministerial entre o Grupo do Rio e a União Europeia, realizada em Santo Domingo, República Dominicana, em 20 de Abril de 2007, Tendo em conta o Comunicado Conjunto da Reunião Ministerial do Diálogo de San José entre a Troika da União Europeia e os Ministros dos países da América Central, realizada em Santo Domingo, República Dominicana, em 19 de Abril de 2007, Tendo em conta a sua Declaração de 9 de Novembro de 2006, adoptada por ocasião da sua Sessão Constitutiva de 8 e 9 de Novembro, em Bruxelas, Tendo em conta a Acta Final da XVII Conferência Interparlamentar União Europeia - América Latina, realizada em Lima de 14 a 16 de Junho de 2005, Tendo em conta as Resoluções de 15 de Novembro de 2001, sobre uma sobre uma Associação Global e uma Estratégia Comum para as relações entre a União Europeia e a América Latina 2, e de 27 de Abril de 2006 sobre uma Associação reforçada entre a União Europeia e América Latina, Tendo em conta o Protocolo de Quioto, assinado em 1997 e ratificado, até à data, por 175 países, Tendo em conta o quarto relatório do Grupo Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas (IPCC), publicado em 2007, Tendo em conta o Relatório sobre o Desenvolvimento Humano 2007/ Combater as alterações climáticas: Solidariedade humana num mundo dividido do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Tendo em conta o artigo 16º do seu Regimento, Tendo em conta o parecer da Comissão dos Assuntos Sociais, dos Intercâmbios Humanos, do Meio Ambiente, da Educação e da Cultura, A. Considerando que o direito a um ambiente são é um direito humano de terceira geração e que o mesmo deve estar no cerne da consciência democrática, tanto dos cidadãos como dos seus governantes, 2 JO C 140 E de , p DV\ doc 16/24 AP v02-00

17 B. Considerando que, no dealbar do século XXI, se verifica um consenso crescente sobre o facto de as alterações climáticas constituírem um dos maiores reptos que enfrenta a humanidade, C. Considerando que o relatório do Grupo Intergovernamental das Alterações Climáticas (IPCC) concluiu que, caso a situação não seja controlada, as alterações climáticas atingirão proporções dramáticas até 2050; que é muito provável que os países da América Latina, sobretudo os mais próximos do equador e para os quais se estima uma subida de temperatura da ordem dos 2,5 C, sofram danos muito graves, D. Considerando que, segundo as estimativas do relatório Stern sobre a economia das alterações climáticas, estas poderão causar uma perda de 20% do PIB mundial; considerando que o mesmo relatório conclui que é necessário investir 1% do PIB mundial por ano a fim de evitar os piores impactos das alterações climáticas, E. Considerando que o IPCC recomendou um conjunto de estratégias composto por medidas de adaptação e atenuação, de desenvolvimento tecnológico e investigação (em ciências climáticas, impactos, adaptação e atenuação), susceptíveis de limitar os riscos associados às alterações climáticas, F. Considerando que o mais importante quadro normativo internacional assenta actualmente na Carta da Terra, que, sendo embora uma mera declaração não juridicamente vinculativa, constitui um marco histórico na consciencialização internacional em matéria de ambiente e é completada e desenvolvida por uma importante produção de tratados internacionais, G. Considerando que o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (CDM) criado no âmbito do Protocolo de Quioto começa a ganhar um certo ímpeto, mas que ainda poucos países em desenvolvimento dele beneficiaram, H. Considerando que o Protocolo de Quioto, que expira em 2012, tem como objectivo a redução de 5,2% das emissões globais de gases de efeito de estufa relativamente aos níveis de 1990 para o período e que, para além dessa data, cumpre prosseguir os esforços tendentes a controlar o aquecimento global, pelo que a Conferência dos Estados Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (CQNUAC) que se realiza em Bali em Dezembro de 2007 constitui uma oportunidade única, I. Considerando que, tendo embora as emissões dos países da América Latina aumentado nos últimos anos, os Estados-Membros da UE poderão alcançar os objectivos de Quioto não só na sequência de políticas ambientais mais rigorosas, mas também da exportação de uma grande parte das suas actividades consumidoras de energia e de recursos naturais para os países menos desenvolvidos; J. Considerando que as alterações climáticas constituem uma ameaça directa para o desenvolvimento duradouro e que o Sétimo Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (MDG) visa assegurar um ambiente mais sustentável, K. Considerando que a biodiversidade é uma riqueza comum cuja preservação incumbe a todos; considerando que é também uma fonte de riqueza para os países DV\ doc 17/24 AP v02-00

18 que apresentam um interesse particular na matéria, sobretudo na medida em que esses países podem com ela obter benefícios turísticos não negligenciáveis, L. Considerando que apenas foram concedidos 232 milhões de dólares aos fundos destinados a medidas de adaptação às alterações climáticas para países em desenvolvimento, enquanto o Banco Mundial estima que seriam necessários entre 10 a 40 mil milhões de dólares anuais para fazer face às medidas de adaptação indispensáveis nesses países, M. Considerando que um aumento excessivo da produção de biocombustíveis pode originar uma importante desflorestação e uma maior utilização de fertilizantes artificiais e de pesticidas, bem como afectar adversamente o preço dos alimentos, N. Considerando o papel que desempenhou a integração regional no estabelecimento de uma política ambiental europeia e na melhoria das políticas nacionais de protecção do ambiente, 1. Solicita que a agenda política entre a União Europeia e os países da América Latina traduza esta preocupação internacional e que dê prioridade à cooperação para fazer face às alterações climáticas e às políticas de prevenção do aquecimento global; 2. Solicita aos governos nacionais que adoptem estratégias de atenuação e adaptação à mudança climática, integrando-as nos planos nacionais de desenvolvimento e/ou nas diferentes políticas governamentais, de forma a divulgar publicamente as informações necessárias sobre as alterações climáticas e a utilização sustentável da energia e dos recursos naturais; apela a que as comunidades locais, nomeadamente as comunidades autóctones, assim como as ONG com trabalho reconhecido nesta área, sejam implicadas no processo de planificação; 3. Solicita que se adoptem objectivos ambiciosos relativamente às emissões de CO2 a nível internacional e que parcerias tecnológicas e o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (CDM) possam contribuir para um desenvolvimento económico sustentável; considera que um esforço significativo de redução das emissões pode ser concomitante com o desenvolvimento económico e que constitui mesmo condição de desenvolvimento económico sustentável ao longo das décadas vindouras; 4. Recorda que as potencialidades ecológicas da América Latina e Caraíbas podem ser geradoras de progressos nas relações euro-latino-americanas em prol do desenvolvimento social; recorda igualmente que o multilateralismo se reflecte na procura comum da universalização das convenções ecológicas internacionais, mediante a participação de importantes actores internacionais até hoje hesitantes em apoiar certos instrumentos desta causa comum da humanidade; 5. Recorda que a aliança da União Europeia com a América Latina neste domínio se reveste de importância excepcional tendo em conta o interesse de ambas as partes em promover o desenvolvimento sustentável e o equilíbrio ambiental, o que deveria conduzir ao apoio mútuo às respectivas iniciativas ambientais a nível internacional; sublinha, consequentemente, a necessidade de trabalhar pela adesão dos grandes emissores que ainda não são parte no Protocolo de Quioto, e de reforçar e coordenar posições nas negociações dos instrumentos internacionais DV\ doc 18/24 AP v02-00

19 sobre o aquecimento global, melhorando igualmente um grande impulso à implementação do comércio de emissões entre as duas regiões; 6. Insiste na urgência de chegar a um acordo sobre o regime pós-quioto que cumpre adoptar na Conferência relativa à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (CQNUAC), a realizar em Bali (Indonésia) em Dezembro de 2007; solicita, consequentemente, à União Europeia (Comissão Europeia e Estados-Membros), bem como aos governos latino-americanos, que falem de uma só voz em Bali para assim poderem formar um único e forte bloco em prol de uma política activa de luta contra o aquecimento global; 7. Recorda que a Conferência de Bali deve constituir um êxito a fim de proporcionar à indústria um quadro jurídico no âmbito do qual seja possível qual trabalhar no que virá a ser o sistema de negociação das emissões após 2012; 8. Insiste na necessidade de conjugar desenvolvimento económico e desenvolvimento sustentável, apoiando, nesse sentido, os países mais desfavorecidos no seu duplo esforço de reduzir as emissões poluentes e de aumentar o seu progresso e bem-estar social; 9. Recorda que a consecução dos Objectivos do Milénio ao longo do próximo século exige o urgente e decidido lançamento de determinadas políticas, em especial as relacionadas com o Sétimo Objectivo relativo à sustentabilidade ambiental, que, caso não seja alcançado, aceleraria a mudança climática e impossibilitaria a concretização dos restantes Objectivos; 10. Sublinha que as alterações climáticas podem originar e potenciar eventos meteorológicos extremos e catástrofes naturais (inundações, seca extrema e incêndios), como se tem verificado com crescente frequência à escala mundial, causando graves danos em termos de perda de vidas humanas, de degradação ambiental e de redução da actividade económica; 11. Recorda que os mais pobres e, sobretudo, as populações indígenas, são as primeiras vítimas da mudança climática e de um ambiente degradado; 12. Recorda que a biodiversidade deve ser considerada uma riqueza, que a sua preservação deve ser objecto da máxima atenção e que os interesses económicos a curto prazo não devem fazer perder de vista os benefícios da preservação da biodiversidade a longo prazo; 13. Recorda que, para contrariar o aumento da emissão de gases de efeito estufa, é indispensável um plano de racionalização do consumo da energia, designadamente nos transportes, na construção e na indústria, que aposte na investigação, numa maior eficiência energética e no desenvolvimento sustentado; 14. Recorda que há ainda muito a fazer no que respeita à poupança energética e insiste na promoção das energias renováveis, na eficiência energética, na agricultura orgânica, nos transportes públicos, assim como na investigação de novos tipos de motores e de combustíveis como instrumentos úteis para combater as alterações climáticas; sublinha que as autoridades devem, por conseguinte, disponibilizar ao público informações úteis sobre a eficiência energética e as possibilidades de utilização das energias renováveis na vida quotidiana; DV\ doc 19/24 AP v02-00

20 15. Recorda que os combustíveis ecológicos são um activo na luta contra o aquecimento global; há contudo que não esquecer os perigos potenciais que este sector representa em termos de desflorestação, sobreexploração das terras ou de orientação da agricultura de certas regiões para a monocultura; propõe que se avaliem tanto os benefícios como qualquer impacto negativo da produção de biocombustíveis, assim como o ciclo de vida dos biocombustíveis no ambiente; considera que se deve dar especial importância no aproveitamento da biomassa à produção de biogás, designadamente a partir da biomassa de origem urbana 16. Insiste no facto de que não é suficiente colocar os países em desenvolvimento face às suas próprias responsabilidades, pois, dado que a mudança climática é um problema global, com causas e consequências globais, requer uma resposta global; 17. Considera que a privatização da água dificulta o acesso da população a recurso vital e conduz à sua degradação, verificando-se a existência de um número crescente de pessoas que se vêem privadas do acesso a água de qualidade para a alimentação, a higiene e como recurso básico para a produção; solicita a todos os países europeus e da América Latina e Caraíbas que garantam o acesso universal à água, fomentem as captações e o abastecimento, considerando-o um serviço público essencial, sem prejuízo de que a sua gestão possa ser solicitada, mediante concessão administrativa, à iniciativa privada; 18. Recorda que o comércio é um factor de produção de CO2 de maior ou menor importância consoante o modo de produção, o meio de transporte e as distâncias percorridas, e que, por isso, as políticas e disposições legais comerciais - a todos os níveis, incluindo multilateral - devem empenhar-se em apoiar e promover formas de produção e de transporte com o conteúdo mais baixo possível em carbono; 19. Encoraja os cidadãos e deputados a serem activos e participativos, de forma individual ou organizada, os governantes a serem conscientes, responsáveis e diligentes face ao fenómeno ecológico e os funcionários nacionais, supranacionais e internacionais a serem eficientes na sua actividade; 20. Insta à apresentação de um quadro mais preciso dos custos económicos, sociais e sanitários da mudança climática nos países em desenvolvimento e a alcançar um acordo global com base na cooperação internacional e na transferência tecnológica, tendo em conta o potencial de melhoria e as limitações dos diferentes países; 21. Recorda que a política ambiental comunitária permitiu a todos os Estados- Membros da UE realizar progressos em matéria de protecção do ambiente; considera que o orçamento comunitário desempenhou um papel essencial, apoiando políticas comuns e activando as solidariedades intracomunitárias; os direitos de emissão constituem uma medida importante, inovadora e resoluta, adoptada na Comunidade e no resto do mundo; 22. Encoraja à criação de mecanismos compartilhados e à cooperação no âmbito de organismos internacionais da América Latina e das Caraíbas, como a Organização do Tratado de Cooperação Amazónica, com o objectivo de decidir e financiar a DV\ doc 20/24 AP v02-00

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