ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO LATINO AMERICANA

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1 ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO LATINO AMERICANA TEXTOS APROVADOS na sessão de quinta-feira 01 de Maio de 2008 Lima (Peru) - 1/26 -

2 TEXTOS APROVADOS PELA ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO LATINO AMERICANA 1. Mensagem à V Cimeira União Europeia América Latina e Caraíbas (Lima, 16 e 17 de Maio de 2008) 2. Resolução de 1 de Maio de 2008 sobre as políticas energéticas da União Europeia e da América Latina [sobre o parecer da Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos] 3. Resolução de 1 de Maio de 2008 sobre desafios e oportunidades da Ronda de Negociações de Doha [sobre o parecer da Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais] 4. Resolução de 1 de Maio de 2008 sobre pobreza e exclusão social [sobre o parecer da Comissão dos Assuntos Sociais, dos Intercâmbios Humanos, do Ambiente, da Educação e da Cultura] DECLARAÇÕES ESCRITAS DA ASSEMBLEIA PARLAMENTAR EURO LATINO-AMERICANA 5. Declaração sobre os progressos obtidos na integração Centro Americana 6. Declaração sobre a situação na Bolívia 7. Declaração sobre a situação do Equador e da Colômbia 8. Felicitações à delegação da República do Peru no Parlamento Andino - 2/26 -

3 EUROLAT 1 de Maio de 2008 Lima (Peru) Mensagem à V Cimeira União Europeia América Latina e Caraíbas de Lima de 16 e 17 de Maio de 2008 Integrar a diversidade para progredir em conjunto Pela primeira vez depois da sua rápida instituição na sequência da Cimeira de Viena, a Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana apresenta aos Chefes de Estado e de Governo, num dia de tanto significado como é o Primeiro de Maio, as suas propostas e recomendações para a próxima Cimeira que terá lugar em Lima em 16 e 17 de Maio de Estas expressam o seu compromisso com as novas responsabilidades que cabem à Assembleia enquanto braço parlamentar da Parceria Estratégica Bi-Regional e resumem os trabalhos da mesma e os dos seus diversos órgãos ao longo das suas duas primeiras Sessões Plenárias Ordinárias, que tiveram lugar em Bruxelas de 18 a 20 de Dezembro de 2007 e em Lima de 29 de Abril a 1 de Maio de A instituição da Assembleia, que incorpora progressivamente o conjunto dos Parlamentos protagonistas da integração, os Congressos da América Latina e das Caraíbas e o Parlamento Europeu, constitui uma demonstração, em termos de diálogo, conhecimento e compreensão mútuos, bem como da adopção de decisões e posições conjuntas, dos benefícios que os cidadãos que representam podem legitimamente esperar. Cria além disso uma mais valia para a Parceria Estratégica, que encontra a sua plena legitimidade e influência nos trabalhos ministeriais e nos da própria Cimeira, nos da Assembleia enquanto vertente parlamentar da Parceria e nos de uma sociedade civil que deve participar cada vez mais na realização dos objectivos da Parceria Estratégica. É nesta base que os parlamentares de ambas as regiões propõem e recomendam, como princípios e prioridades da Parceria Estratégica Bi-Regional: Confirmar como princípios de base da Parceria Estratégica Bi-Regional o conjunto de valores e interesses partilhados enunciados na Declaração de Madrid de 2002, bem como a aposta comum num multilateralismo eficaz, na integração regional e na coesão social reafirmadas nas anteriores Cimeiras de Guadalajara, em 2004, e de Viena, em 2006; Traçar as linhas directrizes de um desenho estratégico para a Parceria que se proponha, como objectivo último, a criação de uma Zona Euro-Latino-Americana de Parceria Global Inter-Regional por volta de 2012, que inclua uma verdadeira parceria estratégica nos âmbitos político, económico, social, cultural, e a procura comum de um desenvolvimento sustentável; Concluir, o mais tardar em meados de 2009, as negociações dos Acordos de Associação UE-América Central e EU-Comunidade Andina, baseados em três pilares comuns: um capítulo político e institucional que reforce os mecanismos de diálogo e concertação política; um capítulo de cooperação que promova o desenvolvimento económico e social sustentável; e um terceiro capítulo comercial que englobe programas, progressivos e recíprocos, de liberalização e que tenha em conta as assimetrias em termos de nível de desenvolvimento das suas economias respectivas na óptica da solidariedade e da complementaridade; DV\721105PT.doc - 3/26 - AP v02-00

4 Concluir as negociações do Acordo de Associação Inter-Regional UE-Mercosul no prazo mais breve possível; aprofundar a aplicação dos Acordos de Associação UE-México e UE-Chile; Encomendar um estudo de viabilidade em relação com o futuro Acordo de Associação Global Inter-Regional, base para a criação da Zona de Associação Global proposta; Elaborar uma Carta Euro-Latino-Americana para a Paz e a Segurança que, com base na Carta das Nações Unidas, permita subscrever conjuntamente propostas políticas, estratégicas e de segurança; Sobre a Agenda de Lima para a erradicação da pobreza, da desigualdade e da exclusão Tomar medidas concretas, tendo em vista alcançar os Objectivos do Milénio até 2015, especialmente os que se reportam à luta contra a pobreza, à criação de emprego estável e de qualidade, assim como à inclusão social dos grupos excluídos, em particular dos grupos indígenas, das crianças, das mulheres e das pessoas com deficiência; Insistir na urgência de tomar medidas para fazer frente à escassez e à subida dos preços dos produtos alimentares; Criar um Fundo de Solidariedade Bi-Regional orientado para o financiamento de programas sectoriais que reforcem a coesão económica e social; Intensificar a cooperação nos âmbitos tecnológico, do ensino superior e da inovação, incluindo o Programa Galileo; Instituir um diálogo bi-regional sistemático sobre migração, no âmbito do qual as questões relativas à imigração ilegal e às possibilidades de migração legal ocupem um lugar prioritário, que garanta a protecção dos direitos humanos dos trabalhadores migrantes e que aprofunde a cooperação com os países latino-americanos de origem e de trânsito, com base no mesmo critério global, equilibrado e específico; Prever, na perspectiva de 2012, disposições e normas comuns de alcance geral tendo em vista facilitar a livre circulação não só de mercadorias, serviços e capitais, mas também das pessoas, constituindo assim, progressivamente, uma parceria o mais ampla possível em beneficio de todos e em conformidade com a abordagem global preconizada no âmbito das Nações Unidas em matéria de migração; Sobre a Agenda de Lima relativa ao desenvolvimento sustentável e, em particular, ao ambiente, às alterações climáticas e à energia Conceder prioridade à cooperação no domínio da luta contra as alterações climáticas e às políticas destinadas a prevenir o aquecimento global, tendo em conta que os mais pobres e, sobretudo, as populações indígenas, são as primeiras vítimas das alterações climáticas e de um ambiente degradado; Apoiar mutuamente as iniciativas respectivas no domínio do ambiente a nível internacional; trabalhar em conjunto com vista à adesão ao Protocolo de Quioto dos países que são grandes emissores e que ainda não são parte no mesmo; reforçar e coordenar as posições nas negociações dos instrumentos internacionais sobre o aquecimento global; dar um impulso significativo ao comércio de emissões entre as duas DV\721105PT.doc - 4/26 - AP v02-00

5 regiões; apoiar os países mais desfavorecidos no seu duplo esforço para reduzir as emissões poluentes e aumentar o seu progresso e bem-estar social, como expressão concreta da necessidade de conjugar desenvolvimento económico e desenvolvimento sustentável; Criar mecanismos comuns de cooperação no âmbito dos organismos internacionais da América Latina e das Caraíbas (como a Organização do Tratado de Cooperação Amazónica), a fim de decidir e financiar a protecção e o desenvolvimento sustentável das grandes reservas naturais do planeta; Adoptar iniciativas conjuntas concretas em domínios como as alterações climáticas, a desertificação, a energia (em particular as energias renováveis e os biocarburantes), a água, a biodiversidade, as florestas e a gestão dos produtos químicos com base no Roteiro estabelecido pela XIII Conferência das Nações Unidas sobre as alterações climáticas (Bali, 15 de Dezembro de 2007), assim como em relação com a crise alimentar mundial; Sobre o reforço dos mecanismos institucionais, de promoção e de análise Reforçar a dimensão parlamentar da Parceria, mediante o desenvolvimento e o reforço da Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, em consonância com os elogios e as expectativas expressos pela Presidência em exercício da UE e pela Comissão Europeia na sessão plenária do Parlamento Europeu realizada em 23 de Abril; Criar uma Fundação Euro-Latino-Americana para a promoção do diálogo entre os parceiros, de carácter misto, no espírito das já existentes para outras áreas geográficas; Criar um Centro Bi-Regional de Prevenção dos Conflitos consagrado à detecção antecipada das causas de potenciais conflitos violentos e armados, à melhor forma de os prevenir ou de impedir eventuais escaladas, Criar um Observatório das Migrações, encarregado do acompanhamento permanente e circunstanciado de todas as questões relacionadas com os fluxos migratórios na região euro-latino-americana. DV\721105PT.doc - 5/26 - AP v02-00

6 EUROLAT. Resolução de 1 de Maio de 2008 Lima (Peru) sobre o parecer da Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos As políticas energéticas da União Europeia e da América Latina A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, Tendo em conta as declarações adoptadas nas quatro cimeiras de Chefes de Estado e de Governo da América Latina e Caraíbas e da União Europeia, realizadas, respectivamente, no Rio de Janeiro (28 e 29 de Junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de Maio de 2002), em Guadalajara (28 e 29 de Maio de 2004) e em Viena (12 e 13 de Maio de 2006), Tendo em conta o Comunicado Conjunto da XIIIª Reunião Ministerial entre o Grupo do Rio e a União Europeia, realizada em Santo Domingo, na República Dominicana, em 20 de Abril de 2007, Tendo em conta o Comunicado Conjunto da Reunião Ministerial do Diálogo de San José, entre a Tróica da União Europeia e os Ministros dos países da América Central, realizada em Santo Domingo, na República Dominicana, em 19 de Abril de 2007, Tendo em conta a sua Declaração, de 9 de Novembro de 2006, adoptada por ocasião da sua sessão constitutiva de 8 e 9 de Novembro de 2006, em Bruxelas, Tendo em conta as suas Resoluções sobre as relações entre a União Europeia e a América Latina na perspectiva da Vª Cimeira de Lima, com especial referência à governação democrática, Tendo em conta as conclusões dos Chefes de Estado e de Governo, reunidos na Cimeira de Bruxelas de 8 e 9 de Março de 2007, Tendo em conta o artigo 16.º do seu Regimento, Tendo em conta o relatório da sua Comissão dos Assuntos Políticos, da Segurança e dos Direitos Humanos, A. Considerando que, tanto a União Europeia como a América Latina, e a comunidade internacional no seu conjunto, se vêem confrontadas com problemas e desafios no sector da energia que se relacionam com a globalização, o aumento da procura de recursos energéticos (principalmente do petróleo), a poluição ambiental e a consequente mutação do clima, e também o aumento dos preços do petróleo, B. Considerando que, nas suas cimeiras de Guadalajara (2004) e de Viena (2006), os Chefes de Estado e de Governo da UE e da América Latina reconheceram a necessidade de uma cooperação regional e internacional mais estreita no sector da energia, C. Considerando que a UE e a América Latina manifestaram a intenção de consagrar especial atenção, na sua Vª Cimeira entre a União Europeia e a América Latina, a realizar em Lima, em 16 e 17 de Maio de 2008, à cooperação em domínios como o desenvolvimento sustentável, a energia, as alterações climáticas e outras questões relacionadas com o ambiente, D. Considerando que a Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana propôs que a energia seja um dos principais temas de debate da Parceria Euro-Latino-Americana e do diálogo entre os seus membros, DV\719347PT.doc - 6/26 - AP v01-00

7 E. Considerando que a União Europeia e a América Latina apresentam pontos comuns e diferenças no sector da energia, na medida em que: a União Europeia é um importador líquido de energia. Mais de 50% da energia que consome provém do exterior. Esta situação implica uma dependência acentuada dos seus fornecedores. Para reduzir esta dependência, a União Europeia tem que proceder a uma forte redução das despesas energéticas, acompanhada de políticas de promoção de energias renováveis, a América Latina é actualmente rica em recursos energéticos e, consequentemente, menos vulnerável a influências diplomáticas externas no plano energético. Com efeito, a Venezuela, o México, a Colômbia, o Equador e Trindade e Tobago são exportadores de petróleo, enquanto a Argentina e a Bolívia produzem o suficiente para satisfazer os seus mercados internos. Para além de ser um país exportador de petróleo, a Bolívia é um importante produtor e exportador de gás natural. O Peru, o Brasil, o Chile, o Paraguai, o Uruguai e todos os países da América Central e das Caraíbas são importadores líquidos de petróleo bruto, o mercado da energia da UE é um mercado relativamente maduro; embora se preveja um aumento da procura de energia importada devido à diminuição dos recursos internos, a totalidade da procura energética na UE deverá manter-se relativamente estável no futuro, se bem que fosse desejável uma maior eficiência energética que contribuísse para reduzir a sua dependência do petróleo, na América Latina, prevê-se um aumento da procura energética (petróleo, gás, electricidade); para satisfazer esta procura e respeitar os compromissos existentes serão necessários importantes investimentos, F. Considerando que as parcerias UE-ALC podem constituir um elemento importante no desenvolvimento das tecnologias energéticas, G. Considerando que a UE colocou a energia no topo da sua agenda política e que está empenhada em prosseguir uma abordagem integrada no combate ao aquecimento global, a fim de garantir a segurança do aprovisionamento energético e incrementar a competitividade empresarial, sem aumento de preços para o consumidor, H. Considerando que a UE tem planos ambiciosos para reduzir a dependência das importações de petróleo e as emissões de CO 2 e proceder a uma utilização sustentável de fontes de energia renováveis naturais, I. Considerando que a variabilidade climática e a ocorrência de fenómenos extremos têm afectado severamente a região latino-americana, mas que se têm verificado igualmente na Europa nos últimos anos, e tendo em conta que, de acordo com estudos científicos pertinentes, a frequência da ocorrência de condições extremas meteorológicas e de clima venha a aumentar no futuro nos últimos anos, J. Considerando que a poluição ambiental e as alterações climáticas resultantes constituem uma ameaça directa para o desenvolvimento sustentável e para o 7.º Objectivo de Desenvolvimento do Milénio (ODM), que visa assegurar um ambiente mais sustentável, K. Considerando que é essencial criar os instrumentos adequados para acelerar as mudanças tecnológicas e a transferência de tecnologia no sector da energia e promover o investimento, 1. Acolhe favoravelmente o compromisso, assumido pela UE no Conselho Europeu de 8/9 de Março de 2007, de alcançar até 2020, pelo menos: uma redução de 20% das emissões de gases com efeito de estufa até 2020, em DV\719347PT.doc - 7/26 - AP v01-00

8 relação a 1990, uma quota-parte de 20% de energias renováveis em relação ao consumo total de energia na UE até 2020, uma quota-parte de biocombustíveis no consumo total de gasolina e gasóleo para transportes na UE, a atingir por todos os Estados-Membros até 2020, um aumento da eficiência energética total em relação ao ano de 2005 em todos os Estados-Membros até 2020; 2. Considera que o aumento da cooperação bi-regional e do investimento, sobretudo na eficiência energética e nas fontes de energia limpas e renováveis, contribuirá para reduzir a dependência da UE, criar emprego e promover a inovação e a economia baseada no conhecimento na UE; 3. Assinala que, no intuito de melhorar o modelo actual, que não é sustentável, para contrariar o aumento da emissão de gases de efeito estufa, é indispensável um plano de racionalização do consumo da energia, designadamente nos transportes, na construção e na indústria, que aposte na investigação, numa maior eficiência energética e no desenvolvimento sustentado; 4. Sublinha a importância de desenvolver e investir nas infra-estruturas energéticas necessárias, a fim de garantir a disponibilidade e o acesso a sistemas energéticos fiáveis, financeiramente suportáveis, ambientalmente sustentáveis e promotores do bem-estar social; 5. Salienta a importância de reconhecer os perigos potenciais que os biocombustíveis representam em termos de desflorestação, sobreexploração de terras aráveis, crescente utilização de fertilizantes e pesticidas artificiais, ou de orientação da agricultura de certas regiões para a monocultura; propõe que se proceda a uma análise completa da relação custos-benefícios da produção de biocombustíveis, do ciclo de vida dos biocombustíveis no ambiente e dos riscos potenciais que deles decorrem para a segurança do aprovisionamento alimentar; congratula-se, neste contexto, com a proposta da Comissão de impor critérios de sustentabilidade à produção e ao comércio de biocombustíveis; 6. Salienta que a integração da energia pode funcionar como um degrau decisivo para a integração e o desenvolvimento regional na América Latina; 7. Reitera a sua convicção de que é necessário investir na modernização e no desenvolvimento do sector energético; 8. Solicita que a agenda política comum à União Europeia e aos países da América Latina traduza as preocupações internacionais e dê prioridade à cooperação nos domínios da energia e das alterações climáticas, da poluição ambiental e das estratégias de prevenção do aquecimento global, e que promova o desenvolvimento sustentável e a protecção da biodiversidade; 9. Encoraja a promoção de políticas estáveis, transparentes e reguladoras de fomento do comércio de energia (incluindo a promoção de sistemas que propiciem o comércio, compatíveis com as normas da OMC), bem como de produção e poupança energética e acesso aos serviços energéticos, em especial para as populações mais pobres, que são condições importantes para a segurança energética de ambas as partes; 10. Considera essencial obter resultados concretos e tangíveis do diálogo sectorial bi-regional sobre questões energéticas, das consultas realizadas antes das cimeiras que envolvem a participação de ministros da Energia e das consultas realizadas nos fóruns internacionais, bem como da execução das convenções internacionais sobre questões energéticas, DV\719347PT.doc - 8/26 - AP v01-00

9 ambiente, alterações climáticas e biodiversidade; 11. Propõe que todos os acordos entre a UE e as outras regiões da América Latina (América Central, Comunidade Andina e Mercosul) incluam um capítulo consagrado à cooperação no domínio da energia, a fim de melhor se explorarem as fontes de energia renováveis, como as fontes de energia solar, eólica, hidráulica e outras de carácter renovável, que, a médio prazo, possam proporcionar maiores possibilidades um desenvolvimento sustentável; 12. Sublinha que a cooperação energética entre estas regiões deve estar centrada no desenvolvimento das energias renováveis descentralizadas, sendo este o caminho menos oneroso, mais eficiente e sustentável para o abastecimento de energia, em particular das regiões remotas; 13. Sublinha que a região da América Latina poderá beneficiar da transferências de conhecimentos e de tecnologia, bem como de cooperação técnica e tecnológica; propõe o fomento de programas de cooperação científica, técnica e tecnológica nos domínios da energia, da transferência de tecnologias e do intercâmbio de cientistas, engenheiros e estudantes dos dois lados do Atlântico, bem como a cooperação entre indústria e investigação e organizações de formação dos países da região e da UE; 14. Considera que a América Latina poderá inspirar-se na experiência da UE em matéria de redes transeuropeias, bem como nas directivas relativas à criação de um mercado comum da energia; 15. Sublinha que as autoridades responsáveis da UE e dos países ALC deveriam lançar uma campanha de informação e de formação sobre a eficiência energética e as possibilidades de utilização das energias renováveis na vida quotidiana; 16. Considera que uma cooperação mais estreita entre a UE e a América Latina, incluindo a redução recíproca dos direitos aduaneiros, seria benéfica para o diálogo sobre a política energética e poderia estreitar as relações, incentivar o intercâmbio sobre desenvolvimentos internacionais importantes no domínio energético e promover políticas destinadas a aumentar a segurança, a eficiência e a sustentabilidade no domínio energético; * * * 17. Encarrega os seus Co-Presidentes de transmitir a presente resolução à Presidência da V Cimeira UE-ALC, ao Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia, bem como aos Parlamentos dos Estados-Membros da União Europeia e do conjunto dos países da América Latina e das Caraíbas, ao Parlamento Latino-Americano, ao Parlamento Centro-Americano, ao Parlamento Andino e ao Parlamento do Mercosul. DV\719347PT.doc - 9/26 - AP v01-00

10 EUROLAT. Resolução de 1 de Maio de 2008 Lima (Peru) sobre o parecer da Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais Desafios e oportunidades da Ronda de Negociações de Doha A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, Tendo em conta a sua Declaração de 9 de Novembro de 2006, Tendo em conta a sua Resolução, de 20 de Dezembro de 2007, sobre os desafios e oportunidades da globalização para as relações económicas e comerciais entre a União Europeia e os países da América Latina, Tendo em conta as declarações adoptadas nas quatro cimeiras de Chefes de Estado e de Governo da América Latina e Caraíbas e da União Europeia, realizadas, respectivamente, no Rio de Janeiro (28 e 29 de Junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de Maio de 2002), em Guadalajara (28 e 29 de Maio de 2004) e em Viena (12 e 13 de Maio de 2006), Tendo em conta a Declaração Ministerial da Quarta Sessão da Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), adoptada em 14 de Novembro de 2001, em Doha, Tendo em conta a Decisão aprovada pelo Conselho Geral da OMC em 1 de Agosto de 2004, Tendo em conta a Declaração Ministerial da Sexta Sessão da Conferência Ministerial da OMC, aprovada em 18 de Dezembro de 2005, em Hong-Kong, Tendo em conta o relatório de Janeiro de 2005 do Conselho Consultivo, presidido por Peter Sutherland, sobre o futuro da OMC, Tendo em conta a Declaração do Milénio das Nações Unidas, de 8 de Setembro de 2000, que estabelece os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) como critérios definidos colectivamente pela comunidade internacional com vista a eliminar a pobreza, Tendo em conta a Resolução do Parlamento Europeu, de 4 de Abril de 2006, sobre a avaliação da Ronda de Doha, na sequência da Conferência Ministerial da OMC em Hong-Kong (2005/2247(INI)), Tendo em conta a Resolução do Parlamento Europeu, de 27 de Abril de 2006, sobre uma parceria mais forte entre a União Europeia e a América Latina (2005/2241(INI)), Tendo em conta a Comunicação da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu intitulada "Uma parceria reforçada entre a União Europeia e a América Latina" (COM(2005)636 final), de 8 de Dezembro de 2005, Tendo em conta o relatório da Comissão dos Assuntos Económicos, Financeiros e Comerciais, A. Considerando que os benefícios do volume crescente das trocas comerciais são repartidos de modo desigual e que uma parte considerável do mundo em desenvolvimento continua a ser economicamente marginalizada e não tem capacidade para se integrar de uma forma adequada e equitativa nos mercados mundiais, B. Considerando que a Ronda de Doha das negociações da OMC, iniciado em 2001, devia ter sido concluído em 2005, mas que não se chegou ainda a um consenso; que a referida DV\719348PT.doc 10-10/26 - AP v01-00

11 Ronda de Negociações foi lançado tendo em vista a liberalização do comércio mundial nos mercados agrícola, industrial e dos serviços, bem como a promoção do crescimento económico dos países em desenvolvimento e a sua integração no comércio mundial, C. Considerando que se deve pôr termo a esta tendência e garantir que o comércio mundial contribua para a erradicação da pobreza, D. Considerando que se exigem políticas que melhorem a capacidade dos países em desenvolvimento para participarem em condições mais justas e equilibradas no sistema multilateral de comércio, E. Considerando que não foram efectuados progressos substanciais, em parte devido à divisão que existe entre o mundo industrializado, liderado pela União Europeia, os Estados Unidos e o Japão, os países emergentes, liderados principalmente pela Índia, a China, o Brasil e a África do Sul, e os grupos de países em desenvolvimento, hoje em dia um pouco mais bem organizados para defenderem os seus interesses, F. Considerando que, após a suspensão das negociações por Pascal Lamy, em Julho de 2006, e o seu reinício em Fevereiro de 2007, as negociações da Ronda de Doha prosseguem actualmente com base em dois projectos de acordo revistos, apresentados em Fevereiro de 2008 (a título pessoal) pelos presidentes da Comissão da Agricultura da OMC e da Comissão para as negociações sobre o acesso ao mercado de produtos não agrícolas (Comissão NAMA) da OMC, G. Considerando que os acordos de comércio bilaterais e regionais estão a modificar o panorama do comércio mundial; que, com a proliferação de acordos, um único país se torna frequentemente membro de vários acordos diferentes (fenómeno denominado "spaghetti bowl" ou emaranhado ), cada um deles com regras de origem, pautas aduaneiras e períodos de aplicação diferentes, o que dificulta a administração aduaneira e obriga os operadores económicos a trabalhar com normas complexas numa era em que os produtos provêm das mais diversas partes do mundo, H. Considerando que o facto de os principais actores recorrerem cada vez mais ao bilateralismo poderá afastar o comércio de uma abordagem multilateral; que essa situação pode ser simultaneamente uma causa e uma consequência do decréscimo de empenho no que respeita às negociações da OMC, I. Considerando que um dos objectivos importantes da Ronda de Doha deveria consistir no estabelecimento de um sistema de comércio mundial justo, assente em regras multilaterais recíprocas, que respeite os direitos de propriedade intelectual e contemple elementos que não são de natureza comercial, como a diversificação da produção, a situação laboral, a protecção do ambiente e a sustentabilidade, a segurança alimentar, o bem-estar dos animais e a protecção das plantas e o desenvolvimento rural, bem como em prosseguir os esforços no sentido de abolir progressivamente os subsídios às exportações e outros que representam barreiras ao comércio agrícola, especialmente para ter em conta os grupos mais vulneráveis, tais como os pequenos agricultores, J. Considerando que a "Fast Track" Trade Act (lei dos Estados Unidos da América que introduziu um regime acelerado de negociação de acordos comerciais) de 2002 expirou em 30 de Junho de 2007, K. Considerando que alguns países da América Latina estão a registar um importante crescimento económico e que alguns deles se estão a tornar parceiros económicos sólidos e mundiais; que a China, após a sua incorporação na OMC, está a desempenhar um papel fundamental na redefinição do comércio internacional e no modo de influir neste último, DV\719348PT.doc - 11/26 - AP v01-00

12 1. Recorda que um sistema multilateral de comércio consubstanciado na OMC deve contribuir para uma maior segurança, transparência, a equidade e estabilidade do comércio internacional, garantido ao mesmo tempo o acesso equitativo e sustentável de todos quantos operam no comércio, assim como para uma melhor gestão da globalização com base em normas e disciplinas multilaterais, compatíveis com as normas das Nações Unidas em matéria de direitos humanos, direitos sociais e direitos ambientais e na resolução judicial de litígios; 2. Observa que o mundo necessita de um forte sistema multilateral de comércio, que é o meio mais eficaz de expandir e gerir o comércio em prol de todos e, em particular, dos países menos desenvolvidos e de proporcionar um quadro único para a resolução de litígios; 3. Assinala que a conclusão bem sucedida da Ronda de Doha estabelecendo condições mais justas de intercâmbio comercial, contribuirá para o desenvolvimento, a paz, a luta contra as alterações climáticas e a estabilidade económica no sistema mundial de comércio; 4. Considera particularmente delicadas as negociações sobre serviços e entende que as negociações da OMC não devem, em caso algum, limitar o poder que pertence aos Estados de organizar e regular os serviços públicos essenciais ao desenvolvimento e à democracia; 5. Apoia os países em desenvolvimento que fazem uso das facilidades previstas no Acordo TRIPS e reconhecidas na Declaração de Doha, no intuito de poderem proporcionar medicamentos essenciais a preços moderados no quadro dos seus programas nacionais de saúde pública; observa com preocupação que estes não estão a ser aplicados e requer aos países industrializados que não incluam nos acordos bilaterais disposições que restrinjam o acesso aos medicamentos; solicita que respeitem os compromissos constantes da Declaração de Doha, de modo a facilitar a produção e importação de medicamentos genéricos; 6. Recorda que, na Conferência Ministerial de Doha, todos os membros da OMC assumiram o compromisso de realizar um ciclo de negociações sobre o desenvolvimento, cuja principal finalidade era promover um sistema de comércio mais justo e mais favorável ao desenvolvimento assente em normas multilaterais; 7. Sublinha que uma conclusão bem sucedida das negociações, que possibilite uma verdadeira abertura dos mercados e regras multilaterais mais estritas, pode ser um factor importante para o fomento do crescimento económico, do desenvolvimento e do emprego a nível mundial e contribuir efectivamente para a consecução dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio e para a integração dos países em desenvolvimento na economia global; crê que este movimento deveria respeitar regras transparentes, assentes no princípio de desenvolvimento social e sustentável, na óptica do ambiente, e apoiar o combate às alterações climáticas, 8. Sublinha que a comunidade internacional deve analisar a importância de estabelecer um capítulo de carácter social nas disposições fundamentais da OMC; deste modo, poderiam ser criados meios para proibir o trabalho forçado e infantil, promover a liberdade sindical, as negociações colectivas e o direito de greve e eliminar, por princípio, qualquer forma de discriminação de índole laboral. Esta cláusula social teria por objectivo, não eliminar as vantagens competitivas que, do ponto de vista de custos, podem ter as economias em desenvolvimento, mas incorporar no seu sistema de comércio livre os requisitos necessários para que este seja justo no tocante a algumas condições sociais e sindicais mínimas; DV\719348PT.doc - 12/26 - AP v01-00

13 9. Afirma que a Declaração de Doha, aprovada na Quarta Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (Novembro de 2001), reconhece explicitamente a necessidade de analisar as inter-relações entre as normas da OMC e os acordos multilaterais em matéria de ambiente. Na referida Declaração, especifica-se claramente que os países podem adoptar disposições destinadas a proteger a saúde humana e animal, o reino vegetal e o meio ambiente, sempre e quando as medidas aplicadas não configurem mecanismos de discriminação comercial ou proteccionismo encoberto. Nesta matéria, as negociações de Doha devem concluir-se por um compromisso claro da comunidade com carácter vinculativo; 10. Exorta a União Europeia e os Estados Unidos da América a reduzirem substancialmente os subsídios agrícolas, em particular os subsídios à exportação, devido às distorções ao comércio internacional que produzem e ao facto de afectarem os interesses dos países em desenvolvimento; 11. Salienta que a conclusão bem sucedida da Ronda de Doha será extremamente benéfica para todos os Estados participantes, em particular para os países em desenvolvimento; 12. Afirma ser necessário continuar a promover um sistema multilateral regulamentado, que dê prioridade ao desenvolvimento e integre dimensões não comerciais e valores económicos "não vinculativos" (ambiente, saúde, erradicação da pobreza, normas sociais e respeito por normas de trabalho digno e pelas normas da Organização Internacional do Trabalho); 13. Considera que, independentemente dos resultados das negociações em curso da Ronda de Doha, se impõe levar a efeito reformas institucionais, com o intuito de melhorar o funcionamento da OMC, garantir uma maior eficácia, transparência e legitimidade democrática, bem como a participação efectiva de todos os membros; solicita, neste sentido, à Comissão Europeia e aos Governos dos países da América Latina que apresentem uma iniciativa comum em Genebra; 14. Salienta que o acordo final deve assegurar margem de manobra a todos os participantes na ronda de negociações; 15. Considera que as economias industrializadas devem reconhecer o direito que assiste aos países em desenvolvimento de utilizar a flexibilidade necessária para liberalizarem os seus mercados, ao seu próprio ritmo, nível e escala; 16. Espera que os projectos de acordo revistos distribuídos em Fevereiro de 2008, que reflectem a convergência registada nos últimos meses relativamente a uma série de questões, sirvam de base ao início de negociações inter-sectoriais "horizontais", tendo em vista um acordo-quadro sobre as modalidades relativo à agricultura e aos produtos transformados e, eventualmente, também, ao comércio de serviços; 17. Aponta como custos possíveis do fracasso das negociações da OMC: a perda de eventuais progressos sociais decorrentes de novas reformas no âmbito da OMC; o risco de a credibilidade do sistema internacional de comércio e da OMC ficar seriamente comprometida; o perigo de o sistema internacional de comércio resvalar para o marasmo do bilateralismo e do regionalismo, a fragilização da integração dos países menos avançados no sistema de comércio mundial e o aumento do proteccionismo; 18. Entende que os acordos comerciais bilaterais e regionais devem ter como base as normas da OMC e outras normas internacionais, acentuando e acelerando a promoção da abertura e da integração, abordando questões relativamente às quais a análise a nível multilateral DV\719348PT.doc - 13/26 - AP v01-00

14 ainda apresenta dificuldades e preparando o terreno para o próximo avanço a nível da liberalização multilateral; considera que os acordos comerciais bilaterais e regionais podem desempenhar uma função de harmonização, completando e reforçando o sistema multilateral, mas também podem acarretar riscos para o sistema multilateral de comércio; 19. Faz notar que o sistema da OMC é mais transparente e mais previsível do que o emaranhado de centenas de acordos comerciais bilaterais e regionais que se sobrepõem e criam incertezas; considera que, muito frequentemente, os acordos comerciais bilaterais e regionais podem penalizar países com um reduzido poder negocial e que a liberalização multilateral tem um impacto mais positivo no desenvolvimento; 20. Sublinha que os acordos comerciais bilaterais e regionais e as negociações paralelas aos níveis multilateral, regional e bilateral põem à prova a capacidade institucional dos governos; realça que a negociação de acordos comerciais multilaterais, bilaterais e regionais é um processo complexo e, sobretudo, que a capacidade de alguns países em desenvolvimento é demasiado limitada para poder fazer face a negociações paralelas; insta, por conseguinte, os serviços da OMC a prestarem-lhes apoio técnico no quadro dessas negociações; 21. Assinala que a Ronda de Doha deve produzir resultados concretos em matéria de desenvolvimento, nomeadamente no que respeita ao livre acesso dos países menos avançados (PMA) a todos os mercados dos países desenvolvidos, à perspectiva da eliminação dos subsídios agrícolas, que prejudicam os produtores do Sul e significam um factor de distorção significativo nas relações económicas e comerciais internacionais, bem como à ajuda ao comércio, à facilitação das trocas comerciais, ao tratamento especial e diferenciado justificado por razões de desenvolvimento; 22. Julga necessário que seja dada especial atenção à responsabilidade dos países desenvolvidos na ajuda aos países em desenvolvimento e, em particular, os PMA que necessitem de apoio ao nível do reforço de capacidades, bem como à promoção da boa governação em matéria de gestão do desenvolvimento económico; salienta a necessidade de pleno empenho nas iniciativas em vigor, como seja o programa de trabalho da OMC relativo à ajuda ao comércio; 23. Sublinha que a negociação de futuros acordos multilaterais, regionais e bilaterais deve contar com a plena participação dos parlamentos, a fim de salvaguardar a transparência e o controlo democrático das negociações comerciais; 24. Insta os governos da União Europeia e dos países da América Latina a não pouparem esforços no sentido de assegurar que a Ronda de Doha produza resultados equitativos e orientados para o desenvolvimento; 25. Salienta que cumpre igualmente à União Europeia lograr um nível adequado de acesso ao mercado dos países terceiros, a fim de salvaguardar a observância de padrões elevados nos domínios da saúde, da segurança, do ambiente e da protecção dos consumidores; * * * 26. Encarrega os seus Co-Presidentes de transmitir a presente resolução à Presidência da Quinta Cimeira UE-ALC, ao Conselho da União Europeia e à Comissão Europeia, bem como aos parlamentos dos Estados-Membros da União Europeia e de todos os países da DV\719348PT.doc - 14/26 - AP v01-00

15 América Latina e Caraíbas, ao Parlamento Latino-Americano, ao Parlamento Centro-Americano, ao Parlamento Andino e ao Parlamento do Mercosul, ao Secretariado Geral do SICA, à CARICOM, ao Secretariado-Geral da Comunidade Andina (CAN), ao Comité de Representantes Permanentes do Mercosul e ao Secretariado Permanente do SELA. DV\719348PT.doc - 15/26 - AP v01-00

16 EUROLAT Resolução de 1 de Maio de 2008 Lima (Peru) sobre o parecer da Comissão dos Assuntos Sociais, dos Intercâmbios Humanos, do Ambiente, da Educação e da Cultura Pobreza e exclusão social A Assembleia Parlamentar Euro-Latino-Americana, Tendo em conta as declarações das quatro Cimeiras de Chefes de Estado e de Governo da América Latina e Caraíbas e da União Europeia celebradas até à data no Rio de Janeiro (28 e 29 de Junho de 1999), em Madrid (17 e 18 de Maio de 2002), Guadalajara (28 e 29 de Maio de 2004) e Viena (12 e 13 de Maio de 2006), Tendo em conta o Comunicado Conjunto da XIII Reunião Ministerial entre o Grupo do Rio e a União Europeia, realizada em Santo Domingo, República Dominicana, em 20 de Abril de 2007, Tendo em conta o Comunicado Conjunto da Reunião Ministerial do Diálogo de San José entre a Troika da União Europeia e os Ministros dos países da América Central, realizada em Santo Domingo, República Dominicana, em 19 de Abril de 2007, Tendo em conta a Declaração de Valparaíso, elaborada pelo III Fórum Parlamentar Ibero-Americano, e a Declaração final da XVII Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, celebrada em Santiago do Chile, em Novembro de 2007, que têm como objectivo fulcral a promoção da coesão social, Tendo em conta a sua Declaração de 9 de Novembro de 2006, adoptada por ocasião da sua Sessão Constitutiva de 8 e 9 de Novembro, em Bruxelas, Tendo em conta a Acta Final da XVII Conferência Interparlamentar União Europeia - América Latina, realizada em Lima de 14 a 16 de Junho de 2005, Tendo em conta as suas resoluções aprovadas na Sessão Plenária de 20 de Dezembro de 2007, em Bruxelas, Tendo em conta o artigo 16º do seu Regimento, A. Considerando que o objectivo da coesão social é o combate à pobreza, às desigualdades e à exclusão, e que este será um dos temas da V Cimeira UE-ALC que se realizará em Lima em 16 e 17 de Maio de 2008, B. Considerando que o Primeiro Objectivo de Desenvolvimento do Milénio é a redução para metade, antes de 2015, do número de pessoas que vivem abaixo do limiar de pobreza, C. Considerando que as conclusões do Fórum UE-ALC sobre a coesão social, realizado em Santiago do Chile de 23 a 25 de Setembro de 2007, recordam que as políticas sociais e os sistemas de protecção social devem ser apoiados através de políticas públicas, mormente através de políticas fiscais sãs, adequadas e equitativas, susceptíveis de permitir uma melhor distribuição da riqueza e de assegurar despesas sociais adequadas e eficazes, DV\719349PT.doc - 16/26 - AP v01-00

17 D. Considerando que a erradicação da pobreza requer uma participação democrática e alterações nas estruturas económicas tendo em vista assegurar uma repartição mais equitativa da riqueza, E. Considerando que, para alcançar um elevado nível de igualdade social e promover a coesão social, é essencial promover políticas fiscais justas e progressivas, F. Considerando que os países que mais meios consagram à protecção social colectiva são aqueles que, de um modo geral, registam os mais baixos níveis de pobreza e cujo PIB por habitante e taxa de emprego são os mais elevados, G. Considerando que a solidariedade entre as regiões europeias, através da política regional, permitiu colmatar parcialmente as disparidades de desenvolvimento no interior da União Europeia, que, no entanto, 16% da população da UE se encontra em situação de pobreza após as transferências sociais, mas que esse valor é de 43% antes das transferências sociais (incluindo as pensões), H. Considerando que a pobreza é uma realidade persistente e comum na América Latina e nas Caraíbas, já que só nos dois últimos anos foi possível reduzir os seus índices para os níveis de 1980 e que, actualmente, 36,5% da população da região são pobres, o que implica que 194 milhões de habitantes vivem com menos do mínimo necessário para satisfazer as suas necessidades essenciais e não conseguem romper com o círculo vicioso da desigualdade, I. Considerando que, embora a região esteja bem encaminhada para cumprir o Objectivo do Milénio de redução da pobreza (ODM 1), a desigualdade socioeconómica não registou variações significativas, continuando a América Latina a ser uma das regiões menos equitativas do mundo e continuando a desigualdade, que se manifesta na distribuição do rendimento, das capacidades e das oportunidades, a ser a questão essencial que impede, de forma sistemática, esta região de avançar rumo à coesão social, J. Considerando que o acesso aos recursos naturais, como a água, a terra e a energia, aos serviços básicos, como os cuidados médicos, os cuidados de saúde e a educação, e aos produtos indispensáveis, como os alimentos e os medicamentos, é difícil para os mais pobres, K. Considerando que 70% dos 1,3 mil milhões de pessoas que vivem em situação de extrema pobreza são mulheres e que a pobreza é, não só um mau sintoma, mas também uma consequência da desigual repartição de rendimentos da propriedade, dos recursos, do poder do mercado e do poder de decisão, pelo que milhões de mulheres não têm possibilidades de melhorar as suas condições económica e sociais, muito embora tenham, paralelamente, a responsabilidade dos filhos e da casa, L. Considerando que a Plataforma de Acção de Pequim consagrou o princípio da integração da perspectiva de género em todas as políticas como uma estratégia eficaz de promoção da igualdade de género e estabeleceu que os Governos e os demais actores deveriam promover uma política activa e visível de integração da perspectiva de género em todas as políticas e programas, a fim de analisar os seus efeitos nas mulheres e nos homens, respectivamente, antes de toda e qualquer tomada de decisão, DV\719349PT.doc - 17/26 - AP v01-00

18 M. Considerando que a integração da perspectiva de género em todas as políticas pode ajudar as sociedades a tornarem-se mais justas e democráticas, em que mulheres e homens são considerados iguais em todos os aspectos da vida, mas que não substitui políticas específicas em matéria de igualdade, nem acções positivas enquanto componente de uma dupla abordagem, que visa a consecução do objectivo da igualdade dos géneros, N. Considerando que a educação e a formação precoces das raparigas e mulheres (incluindo uma abrangente educação sexual) se afiguram cruciais no âmbito da luta tendente à erradicação da pobreza e da propagação de doenças, garantindo o aumento de conhecimentos, competências e confiança por parte das mulheres, a fim de que estas possam participar plenamente na sociedade e na vida política, O. Considerando que o pleno gozo da saúde e dos direitos em matéria de reprodução e sexualidade por parte das mulheres constitui uma condição prévia para a consecução da igualdade de género, uma vez que a capacidade das mulheres para controlarem a sua própria fertilidade se revela fundamental para o reforço da sua capacidade de influência, porque as mulheres que podem planear as respectivas famílias podem igualmente planear o resto das suas vidas; que as mulheres saudáveis podem ser mais produtivas, dado que a protecção dos direitos de reprodução como seja o planeamento familiar e a tomada de decisões em matéria de reprodução livre de discriminação, coerção e violência propicia a liberdade para uma participação mais cabal e igualitária na sociedade, 1. Solicita aos Estados que avancem na via do desenvolvimento progressivo de sistemas de protecção social com cobertura universal, recorrendo a instrumentos contributivos, não contributivos e solidários, em função da situação de cada país; que adoptem políticas activas e os mecanismos de aplicação adequados para criar sistemas de protecção social com financiamento apropriado; sublinha que a garantia do acesso de todos a uma educação de qualidade e à saúde, a fim de combater a pobreza e as desigualdades, é fundamental; salienta a importância de dispor de uma segurança social de qualidade, pública e universal em todos os países; 2. Insta os Estados a incentivarem a constituição de empresas e, deste modo, a criarem postos de trabalho; 3. Exorta os Estados a apoiarem e a incentivarem, mediante actividades de informação, formas de cooperação e de associação para a realização dos interesses económicos; 4. Reconhece, tendo em devida consideração a realidade de cada país, a importância das reformas fiscais como um dos instrumentos que podem garantir uma cobrança de receitas suficiente, equilibrada e eficiente que permita uma intervenção estatal efectiva para reduzir as desigualdades sociais existentes; recorda que as políticas fiscais fundadas numa fiscalidade justa e progressiva facilitam a redistribuição adequada dos recursos entre os cidadãos e a redução da pobreza; 5. Sublinha que, em alguns Estados-Membros da UE, a existência de um rendimento mínimo e de prestações sociais especiais, de natureza temporária e laboral, embora não tenha logrado erradicar totalmente a pobreza, permite aliviar situações extremas; considera que os salários mínimos legais constituem um mecanismo essencial da política de redistribuição do rendimento, garantem um nível mínimo de salário e de rendimento e contribuem para a luta contra as desigualdades salariais e de rendimento, contra o fenómeno dos trabalhadores pobres e contra a pobreza; DV\719349PT.doc - 18/26 - AP v01-00

19 6. Recorda a importância das populações indígenas na História e no desenvolvimento dos territórios da América Latina; 7. Convida ao reforço e desenvolvimento dos serviços públicos, insistido nas políticas de inserção, com o objectivo de sanar os grandes flagelos ligados à pobreza, como as epidemias, o analfabetismo, o acesso à água potável e a carência de tratamento das águas residuais; 8. Salienta o valor, em termos de boas práticas, de que se revestem os sistemas de transferências condicionadas, enquanto estratégia latino-americana para combater a reprodução da pobreza e das desigualdades entre as gerações, intervindo ao nível das causas da pobreza e fomentando a capacidade da população para a superar definitivamente, através da acumulação de capital humano, da melhoria da nutrição infantil e do acesso permanente a programas sanitários ao longo de toda a vida; 9. Frisa a necessidade de difundir, na América Latina, a experiência dos conselhos económicos e sociais, no intuito de reforçar a coesão social; 10. Recorda que, para sair da pobreza, é necessário obter um trabalho de qualidade acompanhado de direitos sociais; que o emprego, quando assegura salários e condições de trabalho justas e decentes, associado a um sistema de protecção social eficaz, deve ser entendido como uma das formas de protecção contra a pobreza, embora não a única; 11. Recorda a necessidade de reforçar a governação democrática e de consolidar o quadro institucional no sector social; 12. Verifica que é necessário apoiar as negociações para os acordos de associação, conferindo particular atenção aos aspectos sociais e institucionais e à defesa dos direitos humanos; 13. Verifica que a agricultura continua a ser a principal fonte de rendimento e emprego para a maioria das pessoas mais pobres, nomeadamente as populações indígenas em certos países da América Latina, pelo que insiste na importância de que se revestem políticas apropriadas de redução da pobreza rural e na importância do acesso à terra, na medida em que a principal causa da pobreza rural está ligada à propriedade da terra; insiste na necessidade de, no âmbito dos acordos comerciais em curso entre a UE e a América Latina e ao nível internacional da OMC, se garantir a prioridade da produção de alimentos e a segurança alimentar e de se defender o direito dos pequenos e médios agricultores a produzir a preços justos; 14. Insiste na necessidade de apoiar e valorizar os sectores produtivos da economia para a criação de riqueza e de empregos de qualidade acompanhados de direitos e sublinha a necessidade de promover a criação de pequenas e médias empresas e de as apoiar, em prol do desenvolvimento local e territorial, bem como a importância do comércio, incluindo o comércio equitativo, no combate à pobreza; 15. Salienta a importância do esforço para reduzir o fosso digital na América Latina e utilizar as tecnologias da informação como instrumentos para reduzir as desigualdades sociais, a fim de permitir que as populações usufruam dos benefícios da globalização; reconhece, neste contexto, a importância da cooperação birregional, tal como demonstrado pela DV\719349PT.doc - 19/26 - AP v01-00

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