Acesso à água para. consumo humano. André Monteiro Costa CPqAM/Fiocruz e-mail: andremc@cpqam.fiocruz.br



Documentos relacionados
Uma Leitura da concepção do Saneamento Integrado do Recife

CARACTERÍSTICAS DE DIFERENTES MODELOS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO: um estudo no Estado da Bahia

Nas cidades brasileiras, 35 milhões de pessoas usam fossa séptica para escoar dejetos

Necessidades de Ajustes das Políticas de Saneamento para Pequenos Sistemas

Cobertura de saneamento básico no Brasil segundo Censo Demográfico, PNAD e PNSB

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012

Workshop de disseminação dos resultados da pobreza em Cabo Verde RESULTADOS DO QUIBB

Concepção de instalações para o abastecimento de água

MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE Coordenação Regional de santa Catarina ATENÇÃO

CONHECENDO O AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO Macroambiente e Ambiente competitivo

Projeto da Rede Coletora de Esgoto Sanitário. Profª Gersina Nobre

SANEAMENTO - DESAFIOS ÀREAS: RURAL e URBANA

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são:

Notas técnicas. Objetivo

Qualidade da Informação no Serviço de Auditoria em Saúde

O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça.

1 Qualificar os serviços de Abastecimento de água potável

CONSUMOS DE ÁGUA CONSUMOS DE ÁGUA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA

Fontes de Financiamento para o segmento de Saneamento junto à Caixa Econômica Federal

ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA NA REGIÃO DE JACARAÍPE E NOVA ALMEIDA, SERRA, ES. DEVAIR VIAL BRZESKY

1 Abastecimento de água potável

Avaliação da Vigilância da Qualidade da Água no Estado do Acre Ano base 2011

A classificação dos domicílios indígenas no Censo Demográfico 2000 e seus impactos na análise de indicadores de saúde

Cadastros Estatísticos de Empresas construídos a partir de Registros Administrativos

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

Censo Demográfico Características Gerais dos Indígenas: Resultados do Universo

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A.

T- 072 FERRAMENTAS PARA DETERMINAÇÃO DO PADRÃO DE CONSUMO RESIDENCIAL DE ÁGUA

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing

Redução da Fome, da Pobreza e da Desigualdade. Taquara/RS 16/10/2015

I-067 MINI DISTRITOS CONSUMO DE LIGAÇÕES NÃO MEDIDAS, CLANDESTINAS E COM FRAUDES

PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO DEPARTAMENTO DE ORÇAMENTO E CONTROLE PROGRAMA Nº- 148

Relatório Estadual de Acompanhamento Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O

PARTICIPAÇÃO POPULAR NO SUAS

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE PERCEPÇÕES SOBRE SANEAMENTO BÁSICO


Mesa Redonda Universalização do saneamento e mobilização social em comunidades de baixa renda

A singularidade do apoio aos idosos: cuidadores formais e informais, que articulação? Maria Laurência Gemito

Oficina O Uso dos Sistemas de Informação como Ferramentas de Gestão Local do SUAS

CONFERÊNCIA LATINO-AMERICANA SOBRE MEIO AMBIENTE E RESPONSABILIDADE SOCIAL WORKSHOP: OS OITO OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO

PROGRAMA PRIORITÁRIO DE INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURA Saneamento

Pobreza multidimensional: questões conceituais e metodológicas para seu dimensionamento. SAGI/MDS Agosto de 2015

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA 0-3 SM PODER PÚBLICO

DELTA DO JACUÍ ILHAS DA PINTADA, GRANDE DOS MARINHEIROS, FLORES E PAVÃO: Estudo Preliminar de Viabilidade para Abastecimento de Água

MELHORIAS SANITÁRIAS E SEUS USOS EM COMUNIDADES NO ESTADO DA BAHIA

COSEMA - FIESP Programas e Ações A para os grandes problemas da RMSP. Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano - Sabesp

PROJETO DE LEI Nº, DE 2012 (Do Sr. Laércio Oliveira)

Simpósio Estadual Saneamento Básico e Resíduos Sólidos: Avanços Necessários MPRS

PLANO DE SEGURANÇA DA ÁGUA NO BRASIL

VIGILÂNCIA SOCIAL E A GESTÃO DA INFORMAÇÃO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos Departamento de Relações Comunitárias PROGRAMA DE USO RACIONAL DA ÁGUA MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA

INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE PARA O ENFRENTAMENTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM ÁREAS URBANAS: UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BELÉM, PARÁ, BRASIL

INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL: SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA PARA A GESTÃO PÚBLICA

AGENDA PARA INTENSIFICAÇÃO DA ATENÇÃO NUTRICIONAL À DESNUTRIÇÃO INFANTIL

Ao dormir, todos somos vulneráveis. William Shakespeare NOTA TÉCNICA. Adma Figueiredo. Eloisa Domingues. Ivete Rodrigues

Capítulo 8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

I. APRESENTAÇÃO... i II. CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES)... 1

A visão social em relação ao sistema de saneamento e a importância da sociedade na elaboração do plano

FGTS 45 ANOS DE DESENVOLVIMENTO O BRASIL E PROMOVENDO A CIDADANIA

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ASSUNTOS POLÍTICOS/ ADMINISTRATIVOS

Saneamento Básico e Saúde

26/4/2012. Inquéritos Populacionais Informações em Saúde. Dados de Inquéritos Populacionais. Principais Características. Principais Características

Trabalho Definitivo. Título: Indicadores de Perdas através de Sistemas Informatizados. Tema: Abastecimento de Água

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

Chamada para Seleção de Artigos

Curso de Desenvolvimento. sustentável.

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

CONSUMO DOMICILIAR E USO RACIONAL DA ÁGUA EM ÁREAS DE BAIXA RENDA: PESQUISA DE OPINIÃO

I SISTEMA DE BONIFICAÇÃO PELO USO DA ÁGUA NO BAIRRO JESUS DE NAZARETH - UMA PROPOSTA PILOTO PARA REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA.

Jacqueline Rogéria Bringhenti Patricia Dornelas Bassani Manuela Mantovanelli da Mota

I TIPO DE DESCARGA DE BACIA SANITÁRIA INSTALADA EM DOMICILIO SEGUNDO CLASSE SOCIAL CONSUMIDORA E RESPECTIVO CONSUMO MÉDIO PER CAPITA

PALESTRA -Educação profissional e tecnológica e inclusão de pessoas com deficiência

Análise de Projeto Técnico Social APT MUNICÍPIO DE VICENTE DUTRA/RS

Programa Consumo Responsável. Julho 2015

II Encontro MPSP/MEC/UNDIME-SP. Material das Palestras

Ações Contra Secas e Criação de Planos de Abastecimento de Água

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO NÚCLEO DE ESTUDO E PESQUISA EM RESÍDUOS SÓLIDOS III SIMPÓSIO SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS III SIRS (2013)

Ministério das Cidades MCidades

Estado do Piauí PI Prefeitura Municipal de Castelo do Piauí Plano Municipal de Saneamento Básico

Rogério Medeiros

Proponente/Agente Promotor: Prefeitura Municipal de Salto do Jacuí - RS ,00 Contrapartida

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Pessoas com Deficiência nos Censos Demográficos Brasileiros

5 Conclusão e Considerações Finais

Plano de Curso de Montador e Reparador Computadores

Segurança Alimentar e Nutricional

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Desenvolvimento de Pessoas na Administração Pública. Assembléia Legislativa do Estado de Säo Paulo 14 de outubro de 2008

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Sistema Integrado de Pesquisas Domiciliares SIPD. Oitavo fórum com usuários Rio de Janeiro, 09 de julho de 2010

BUSCA ATIVA: A EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA SÃO PAULO SOLIDÁRIO. Brasília, 16 de setembro de 2013.

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

tecnologia, conhecimento e inovação como alavancas do saneamento (e vice-versa)

Audiência Pública no Senado Federal

II SEMINÁRIO ESTADUAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL Painel IV: Saneamento Básico Palestra: Florianópolis, 13 de agosto de 2010

A construção da saúde pelo saneamento dos municípios. Eng Civil Henrique Pires

Transcrição:

Acesso à água para consumo humano André Monteiro Costa CPqAM/Fiocruz e-mail: andremc@cpqam.fiocruz.br 1

Princí pios do acesso à água de c o n s u m o h u m a n o Acesso à água limpa e segura a ao esgotamento sanitário adequado é um direito humano essencial para o pleno gozo da vida e de outros direitos humanos. (ONU, 2010) Lei do Saneamento Básico No. 11.445/2007, art. 2 º (princípios fundamentais): I - universalização do acesso; II integralidade 2

Princípios sobre acesso à água de c o n s u m o h u m a n o VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante X - controle social 3

Princípios sobre acesso à água de c o n s u m o h u m a n o Bioética da proteção reafirma o papel do Estado como responsável pela prestação dos serviços de abastecimento de água, pois, ao mesmo tempo em que desaconselha as políticas de privatização não comprometidas com o bem público, justifica moralmente políticas públicas protetoras capazes de corrigir situações de injustiça social (Pontes & Schramm, 2004) 4

O que entendemos sobre acesso? A expressão material de um direito por meio de uso de um serviço ou recebimento de bens. A existência de um sistema (componentes físicos) ou serviço em um determinado local, apesar de constituir um aspecto importante, não garante sua efetiva utilização. A população constrói seus próprios conceitos e estratégias de acesso. 5

O que entendemos sobre acesso? O acesso pode ser útil para avaliar a apreensão da relação existente entre as necessidades e aspirações da população em termos de sistemas e serviços, e a oferta de recursos e processos para satisfazê-las (Fekete, 1996). Acesso está relacionado a um direito, universal, e à integralidade ao atendimento das necessidades de saúde, bem estar, recuperação e proteção ambiental. 6

O que entendemos sobre acesso? O direito do indivíduo ao acesso (sem impedimentos de qualquer natureza) a todas as tecnologias que o sistema oferece para o atendimento de suas necessidades (Mattos, 2001). a abordagem sobre o acesso deve considerar que o todo é multidimensional e indissociável, retroalimentado e recodificado no cotidiano objetivo e subjetivo das experiências humanas (Azevedo e Costa, 2010). 7

O que entendemos sobre acesso? O ponto de vista do usuário O quê, o quanto e como os usuários recebem um bem ou serviço Esta é uma grande dificuldade em captar em uma política pública, ou seja, o acesso efetivo pela população dos bens e serviços. 8

Uma `tentativa`de construir uma abordagem sobre o acesso à água potá vel e ao esgotamento sanitário 9

D i m e n s õ e s d o a c e s s o (a partir de Starfield, 2002 e Fekete, 1996) 1. Geográfica Aspectos físicos impeditivos ao acesso; tipo e usos do manancial; distância entre a população e os recursos ou serviços. 10

D i m e n s õ e s d o a c e s s o Água intradomiciliar é maior proteção para diarréias em <5anos 11 (Victora et al., 1998)

D i m e n s õ e s d o a c e s s o 12

D i m e n s õ e s d o a c e s s o (a partir de Starfield, 2002 e Fekete, 1996) 2. Organizacional Refere-se a obstáculos originados no modo de organização do serviço 13

D i m e n s õ e s d o a c e s s o Organizacional Como os serviços se organizam para prover água potável e esgotamento sanitário Riscos sanitários, organolépticos Regime de abastecimento (24h; intermitência) Manutenção (perdas; reparos) Educação sanitária Comunicação e participação social 14

D i m e n s õ e s d o a c e s s o Organizacional Como os serviços se organizam para prover água potável e esgotamento sanitário Tecnologias que requerem maior participação na manutenção (fossas sépticas, ramais condominiais) Integralidade (coleta, tratamento e destino final adequado) 15

D i m e n s õ e s d o a c e s s o 3. Sociocultural Percepção do indivíduo sobre crenças e hábitos; e do serviço: formação dos profissionais; falta de preparo das equipes frente à diversidade dos usuários, com distintas características socioculturais, incipiência dos processos de participação. 16

D i m e n s õ e s d o a c e s s o Sócio-cultural Características dos usuários que podem influenciar no consumo adequado de água potável Hábitos, costumes, higiene, valores Manutenção intradomiciliar Instalações hidrossanitárias 17

O D i que m e entendemos n s õ e s d sobre o a c acesso? e s s o 4. Econômica Refere-se ao consumo de tempo, energia e recursos financeiros para busca e obtenção de bens ou serviços, prejuízos por perda de dias de trabalho, por doença, custo do bem ou serviço. Custo da água que pode implicar em restrições ou em desperdício Custo do esgotamento pode implicar em não ligação Custos com compra de água de outras origens (poço, mineral, caminhão pipa) 18

Um ponto de vista da saú de Para Cairncross et al. (1996), tradicionalmente os engenheiros e os serviços de AA têm um ponto de vista, do manancial para a cidade, para as redes Em geral não percebem os usuários O ponto de vista da saúde deve ser a partir dos usuários para o manancial Quem são, como vivem e como, quanto, com que qualidade e riscos acessam os serviços Um olhar a partir do ponto de vista da prevenção, da proteção e da promoção da saúde 19

C o m o a v a l i a r o a c e s s o? Abordagens a partir da satisfação dos usuários Qualitativa Entrevistas qualitativas (Oliveira, 1993; Pontes, 2003) Quantitativa Questionários Abordagens a partir dos serviços (quantitativas) Qualidade da água Controle papel dos serviços de abastecimento de água Vigilância papel dos serviços de saúde Características de cobertura, desempenho operacional, econômico-financeiro, etc. 20

C o m o a v a l i a r o a c e s s o? Qualidade dos serviços, prioridade investimentos, custos Controle social perspectiva da democracia participativa Regulação perspectiva da água como commodity e o Estado regulador 21

Fontes de dados secundá rios Diante da abordagem de acesso proposta quais fontes de dados secundárias para avaliar acesso? São suficientes? Acessíveis? Quais as unidades de análise? Quem informa o dado? Como se dá a gestão da informação? 22

Fontes de dados secundá rios Dado informado pelo usuário Censo demográfico decenal (IBGE) Permite estimar % cobertura da fonte e forma (no lote ou canalização interna) e Existência de banheiro, sanitário e destino dos dejetos `rede coletora + pluvial` `sanitário`- com quatro paredes de material, com ou sem teto e com um buraco no chão (!) Unidade de análise: setor censitário, distrito, município, UF e GR 23

Fontes de dados secundá rios Dado informado pelo usuário Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE), anual Mesmas variáveis do censo Unidade de análise: regiões metropolitanas, UF e GR O Censo e a PNAD permitem estimar cobertura por faixa de renda, escolaridade e faixas de população dos municípios QUESTÃO URBANO/RURAL NO BRASIL 24

G r u p o s d e m u n i c í p i o s p o r t a m a n h o e d e n s i d a d e p o p u l a c i o n a l 25

Fontes de dados secundá rios Dado informado pelo serviço de AA e ES Sistema Nacional de Informações de Saneamento(SNIS/MCidades), anual É amostral Permite estimar cobertura, desempenho operacional, econômico-financeiro, etc. Unidade de análise: municípios e UF Acesso: internet 26

Fontes de dados secundá rios Dado informado pelo serviço de AA, ES e prefeituras Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE), contratada pelo Mcidades, periodicidade irregular É censitária Permite estimar cobertura, aspectos operacionais, econômico-financeiro, etc. Unidade de análise: distrito, municípios, UF e GR Problemas de consistência Problemas de desenho da pesquisa e institucional do setor 27

Fontes de dados secundá rios Dado informado pelo serviço de AA, ES e Vigilância em Saúde (Desast/MS) Sistema de Informações de Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), mensal (para cadastro, dos SAA, anual) Cerca de 4900 municípios cadastrados Permite estimar qualidade da água, riscos sanitários, regime de abastecimento, cobertura, cadastro dos SAA aspectos operacionais 28

Fontes de dados secundá rios Dado informado pelo serviço de AA, ES e Vigilância em Saúde Sistema de Informações de Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), mensal (para cadastro, dos SAA, anual) Unidade de análise: SAA, município Problemas de consistência Acesso: restrito 29

A d e q u a ç ã o d o a c e s s o Cabe construir um modelo `ideal` e um factível, a partir dos dados disponíveis Aspectos a considerar: Abastecimento de água: Características do manancial; Tipo de tratamento da água; Amostragem da qualidade da água; Volume per capta; Conexão intradomiciliar, 24h 30

A d e q u a ç ã o d o a c e s s o Cabe construir um modelo `ideal` e um factível, a partir dos dados disponíveis Aspectos a considerar: Esgotamento sanitário: Se fossa séptica, regime de remoção do lodo; Densidade populacional; Tratamento; Destino final; 31

Promoçã ção o da Saúde O modo de vida a que os indivíduos estão submetidos resulta de sua inserção na formação social, consequente do modo de produção e de organização da sociedade (Asa Cristina Laurel, 1983)