Jornal Gota D Água Nº 374 375 - EDIÇÃO DE 17 31 DE JANEIRO DE 2006 Cercadinho ETE Onça chega à fase final As ETEs Onça e Arrudas, operando simultaneamente, irão permitir o tratamento de 100% do esgoto de Belo Horizonte. Parte desta região que tem, inclusive, um dos mananciais da empresa utilizados para abastecimento público virou Estação Ecológica. Agora, Copasa e IEF vão administrar uma área de 2,2 milhões de metros quadrados. A natureza agradece. Página 4 Página 5
Mixirico e sua turma Voz do Empregado A equipe de Gestão da Mudança do Projeto Nascente um sistema integrado de gestão empresarial criou, por meio de sua frente de comunicação, os Quadrinhos do Mixirico. Disponíveis na Intranet, as aventuras são baseadas nas fases de desenvolvimento do Nascente e buscam contextualizar, com muito bom humor, algumas vivências e expectativas dos empregados acerca do projeto. O mascote da turma é o Mixirico, um personagem extremamente inquieto, criativo e precipitado quanto às suas conclusões, criando sempre situações hilárias. Amigo inseparável, o Toném é um sujeito de poucas palavras, que recebeu esse apelido por parecer muito desligado. Temos também a bela Mary Help, uma jovem responsável e equilibrada que desfaz as trapalhadas de Mixirico. Ela é quem prepara o treinamento dos empregados para o Projeto Nascente. Veridiana, uma antiga empregada da Copasa, muito séria, não quer saber das confusões dessa turma e quer enviar nossos amigos para um bom tratamento psiquiátrico. Download ou Dom Lolde, como é chamado pelos colegas é nosso guru da informática que tira as dúvidas mais difíceis da turminha. Quer conhecer essa turma? Visite a página do Nascente na Intranet, leia as notícias do projeto, conheça de perto as aventuras de Mixirico e seus companheiros e dê boas risadas. A empregada Patrícia Machado Guimarães, da Divisão de Relações Públicas (DVRP), sugere que o vale-alimentação seja liberado todo dia 25, para que todos possam aproveitar mais as ofertas nos supermercados e evitar a correria do início do mês, quando vence a maioria das contas. Segundo a Divisão de Benefícios, não é possível alterar a data da liberação devido às normas contratuais da fornecedora dos cartões refeição/alimentação e ao cumprimento de dotação orçamentária da Copasa. Também devem ser observadas as provisões de desembolso financeiro da empresa no custeio desses vales, uma vez que o numerário do empregado só estará disponível quando do desconto do valor utilizado em folha. Participe! Envie suas críticas, sugestões, comentários e solicitações de esclarecimentos sobre qualquer assunto ligado à atuação da empresa e de suas unidades. O espaço está aberto: vozdoempregado@copasa.com.br. Cartas Visita Manifestamos, em nome de toda a equipe Sanear Serviço Colatinense de Meio Ambiente e Saneamento Ambiental, os nossos mais sinceros agradecimentos pela dedicada, cordial e competente atenção que recebemos quando da visita que realizamos à sede da Copasa. (...) O trabalho desenvolvido pela Copasa faz, efetivamente, jus ao título de Melhor Companhia de Saneamento do Brasil. Os subsídios que adquirimos foram compartilhados com nossa equipe e, certamente, serão referência ao projeto de modernização de nossa autarquia. Dorval Uliana Diretor-presidente da Sanear Veridiana Toném Mixirico Qualidade Cumpre-nos comunicar-lhe que, na reunião ordinária desta Casa Legislativa, em 23 de novembro de 2005, foi aprovada, por unanimidade, a moção apresentada pela vereadora Meryvone Mansur Bíscaro, na qual propôs que se constasse em ata aplauso à Copasa, pelo recebimento do Prêmio Nacional de Mary Help Qualidade em Saneamento (PNQS). Meryvone Mansur Bíscaro Câmara Municipal de Varginha Agradecimento Agradeço o envio do informativo Gota D Água durante o ano de 2005. (...) Dom Lolde Desejo-lhes um feliz Ano-Novo, pleno de realizações e sucessos. Agnaldo Bicalho Câmara Municipal de Ipatinga
Comunicação da Gestão Estratégica A água de Minas Como todo projeto, é essencial que as pessoas compreendam, desde o inicio, o que as suas atividades significam para a empresa, que resultados pretende alcançar e quais os impactos que serão obtidos com a sua implantação. Com o projeto de construção da Gestão Estratégica Copasa, não é diferente. Porém é importante definir três grandes etapas de comunicação, sendo que cada uma tem um momento ideal para acontecer e um resultado claro a ser alcançado. 1. Comunicação do projeto e dos conceitos de Gestão Estratégica: é a capacitação dos colaboradores da empresa envolvidos com o processo. Normalmente, esta etapa ocorre durante a fase de concepção da gestão estratégica. Além disso, tem como função adicional preparar as pessoas da organização para a etapa 2 da comunicação. 2. Comunicação das decisões estratégicas: enfoca os produtos gerados durante o processo de concepção do projeto quando da apresentação do mapa estratégico da organização, os indicadores que suportam os objetivos, as metas de longo prazo, desdobradas para o curto prazo, os projetos estratégicos e a forma de gerenciamento, por meio do modelo de gestão. 3. Comunicação da evolução da estratégia: é um processo contínuo, ao longo de toda a gestão estratégica da organização. Esta fase enfoca o alcance dos desafios estratégicos pela organização, comunicando a evolução dos indicadores e as mudanças necessárias ou as prioridades que devem ser contempladas, enquanto que as duas primeiras etapas têm seu enfoque atrelado ao projeto de concepção e da gestão estratégica. Para que isso aconteça de forma homogênea pela organização, é importante definir, para cada uma das etapas, quais são os públicos-alvo, quais mecanismos de comunicação serão utilizados, que mensagem a direção da organização quer passar para os empregados. Outro item importante que faz parte do processo de comunicação é a definição de sua identidade visual do projeto. Na Copasa, a logomarca do projeto é: A água de Minas Este texto encerra a primeira fase na comunicação do projeto de Gestão Estratégica na empresa. Ao longo dos próximos meses, serão apresentadas outras ferramentas e outros mecanismos de comunicação. Cassilda Teixeira Assessora Técnica da Presidência
ETE Onça tratará 100% do esgoto de BH A Estação de Tratamento de Esgotos do Ribeirão do Onça (ETE Onça), uma das mais importantes e maiores obras da construção civil realizadas na capital mineira, vai entrar em operação ainda no primeiro semestre deste ano, tratando 900 l/s de esgoto coletado. Até o final de 2006, a unidade terá capacidade para tratar o dobro, ou seja, 1.800 l/s, promovendo uma significativa melhoria na qualidade de vida da população. Em breve, o Governo do Estado, por intermédio da Copasa, dará a Belo Horizonte o status de ser uma das poucas capitais do país a ter 100% dos esgotos coletados e tratados. O investimento total está orçado em cerca de R$100 milhões. A ETE Onça começa a tratar os esgotos de BH e parte de Contagem ainda neste semestre Números que impressionam Localizada no bairro Ribeiro de Abreu, zona norte de Belo Horizonte, a ETE ocupa uma área de 653 mil m², dos quais 240 mil m² são de área construída. Foram consumidos 40,7 mil m³ de concreto; 14,7 mil toneladas de cimento; 3,2 mil toneladas de aço e 134 mil m² de fôrma. As obras civis envolveram a participação de 450 empregados ao longo da sua execução. Para ter uma idéia da sua dimensão, o estádio Magalhães Pinto (o Mineirão) foi erguido numa área de 300 mil m² (sendo 200 mil m² de área construída e 100 mil m² de estacionamento). O Gigante de Concreto da Lagoa da Pampulha utilizou apenas 5,5 mil m³ do material, sete vezes menos que na ETE Onça. O projeto desenvolvido pela Superintendência de Estudos e Projetos (SPEP) contou com a colaboração de diversos consultores. A obra está sob responsabilidade do engenheiro Márcio Brant, da Divisão de Expansão de Obras Especiais (DVOB). Segundo ele, a ETE Onça terá condições de tratar 100% dos esgotos coletados e interceptados em Belo Horizonte, além de tratar grande parte do esgoto de Contagem, complementando o trabalho da ETE Arrudas. O ganho ambiental será imediato. O tratamento, com índice de eficiência em torno de 70%, propiciará uma rápida e significativa redução dos níveis de poluição atualmente verificados no Ribeirão Onça, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade da água na bacia do Rio São Francisco. Concluída a segunda etapa das obras, a ETE vai contemplar um universo estimado em aproximadamente 2 milhões de habitantes dentro da bacia do Onça, com área de drenagem de 216 km², situada no perímetro urbano dos municípios de Belo Horizonte (74%) e Contagem (26%). A ETE Onça será mais uma importante aliada na preservação do São Francisco Etapas A primeira parte da implantação da ETE abrangeu a limpeza e demarcação do terreno e o desvio do Ribeirão Onça, com o objetivo de controlar as cheias na área. Posteriormente, ocorreu a terraplanagem em toda a área, além de escavações para a execução das galerias pluviais e de esgoto e das vias de acesso. Em seguida, foi construído o canal principal; as galerias de águas pluviais; as estruturas de concreto dos tratamentos preliminar e primário; as elevatórias; e os prédios administrativos (escritórios, auditório, sala de reunião, almoxarifado, laboratório, vestiário e oficina de manutenção). Agora, nesta fase final, o investimento será de cerca de R$ 50 milhões. Serão instalados os equipamentos que farão o tratamento preliminar e primário (retirada de sólidos grosseiros e carga orgânica) e obras civis complementares, como arruamento interno e urbanização da área da ETE. 4
Copasa chega à Serra do Cipó A Copasa assume, pelo período de 30 anos, os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário da zona urbana do distrito de Serra do Cipó, pertencente ao município de Santana do Riacho, a 110 km de Belo Horizonte. A partir da assinatura do contrato, o município vai garantir investimentos da ordem de R$ 2,6 milhões em saneamento na região. Para o sistema de abastecimento de água, serão perfurados e montados dois poços profundos, implantada uma moderna unidade de tratamento, construído um reservatório com capacidade para 300 mil litros de água, substituídos 8.200 metros de redes distribuidoras e adutoras e padronizadas 600 ligações de água. FOTO:TREKKER Da esq. para dir.: o deputado estadual Fábio Avelar, o prefeito Agnaldo José da Silva, o presidente Márcio Nunes, assinando o documento, e o diretor de Operação da Metropolitana, Juarez Amorim Já na área de esgotamento sanitário, a empresa irá implantar aproximadamente 22 mil metros de redes coletoras e interceptoras, padronizar 561 ligações e construir uma estação elevatória e de Tratamento de Esgoto (ETE), que irão beneficiar cerca de 3 mil pessoas. Cachoeira da Caverna, no Parque Nacional da Serra do Cipó Em rápidas palavras, o prefeito Agnaldo José da Silva revelou que a concretização desta concessão vem de encontro a um antigo desejo da comunidade de ter seus serviços de água e esgotos prestados de forma a garantir mais saúde e qualidade de vida à população. Ele lembrou, ainda, que a região está dentro do circuito da Estrada Real e tem características que promovem o turismo ecológico. Com a chegada da Copasa, os turistas estarão mais bem servidos. Cercadinho é estação ecológica A Mata do Cercadinho, segunda maior área verde de Belo Horizonte, foi transformada em estação ecológica, em janeiro de 2006. A Lei 15.979, de autoria da deputada estadual Lúcia Pacífico, sancionada pelo governador Aécio Neves, garante a preservação ambiental e a proteção do manancial. A Estação Ecológica do Cercadinho, com 2,2 milhões de metros quadrados, será administrada pela companhia, em parceria com o Instituto Estadual de Florestas (IEF). As duas instituições vão iniciar, nos próximos dias, a elaboração do plano de manejo, que vai disciplinar o uso da área. A partir de agora, a vegetação não poderá ser retirada, a construção na região está proibida e as visitas só serão permitidas com a autorização dos administradores, para pesquisas científicas. A criação da lei, e conseqüentemente da Estação Ecológica, veio somar ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC), em vigor desde 2001, para a proteção daquela região. São dois instrumentos poderosos para preservar toda a bacia do Cercadinho e assegurar a quantidade e a qualidade da água, afirmou o superintendente de Recursos Hídricos e de Meio Ambiente, Valter Vilela Cunha. Área de Proteção Especial O local faz parte da Área de Proteção Especial (APE) para o manancial Cercadinho, definido pelo Decreto 32.017/90. A Copasa faz a captação de água superficial e em cinco poços profundos, com capacidade de produção de até 180 l/s. O manancial abastece alguns bairros da zona sul da capital mineira e parte de Nova Lima. Para Valter Vilela, a água captada na área é de A Mata do Cercadinho é a segunda maior de BH e já está praticamente cercada de edificações excelente qualidade. Prova disso é que os copos de água tratada da Copasa serão envasados no Cercadinho, destacou. O Cercadinho possui uma flora rica por se tratar de uma área de transição da Mata Atlântica para o cerrado, onde podem ser encontradas importantes espécies de árvores. Já a fauna é constituída por pequenos roedores e pássaros. 5
Prevenção contra a repetição A repetição de tarefas pode causar fadiga muscular, dores pelo corpo e, até mesmo, lesões sérias. Em algumas atividades manuais, o índice é maior, e uma boa dica é a realização de exercícios físicos para prevenir as lesões. Os empregados da Divisão de Hidrometria (DVHM) seguiram essas orientações e participam da ginástica laboral, desde o início de janeiro. No caso da DVHM, após a avaliação coordenada pelo Grupo de Trabalho em Ergonomia (GTE), da Divisão de Saúde e Segurança do Trabalho (DVSS), em novembro de 2004, uma das recomendações foi a adoção da ginástica laboral. As atividades da DVHM exigem força e movimentos repetitivos. Alguns se queixavam de dores e um empregado foi licenciado com a suspeita de Lesão por Esforço Repetitivo (LER), declarou a ergonomista Raquel Guimarães Soares. Com o diagnóstico, o passo seguinte foi contratar uma fisioterapeuta para introduzir, entre os empregados, a ginástica laboral. A fisioterapeuta recémcontratada Raquel Nogueira aplicou um questionário de saúde que, juntamente com a análise ergonômica, identificará as principais queixas e direcionará o trabalho ao longo do ano. Os exercícios são ministrados no galpão em frente à DVHM, no Cercadinho, e contam com a presença de 30 empregados da divisão. São três grupos com exercícios pela manhã e à tarde, nos cinco dias da semana. A ginástica dura, em média, dez minutos, incluindo exercícios de aquecimento, alongamentos específicos para cada atividade e de relaxamento. A intenção é estender o piloto da ginástica laboral para outras unidades. Ganhos De acordo com a fisioterapeuta Raquel Nogueira, a melhoria na circulação e uma maior flexibilidade são metas a médio e longo prazo. A curto prazo, espera-se a diminuição das tensões musculares e da fadiga muscular. O desenvolvimento da percepção e da consciência corporal é outro ganho com a ginástica laboral, afirmou. Além disso, a empresa lucra com o aumento da produtividade, reduz os gastos com doenças e promove uma maior integração entre os empregados. Participantes Maria José de Fátima Tobias, técnica em suprimentos da divisão, revelou que, há três anos, abandonou a academia. O médico indicou a prática da caminhada, mas não faço por falta de tempo, disse. Ela sente uma dor no ombro, conseqüência da digitação diária, mas que vem diminuindo após a ginástica. E destaca um exercício feito de costas para a parede com o auxílio de uma bola de tênis, que é colocada na região da coluna. Já o aferidor Emerson Richard Cunha, além de ser um esportista nas horas vagas, joga futebol, corre duas vezes por semana e faz musculação, mas não dispensa a ginástica laboral. Para ele, a ginástica é preventiva e evita lesões por movimentos repetitivos. Ginástica é supervisionada pela fisioterapeuta Raquel Nogueira Ambulatório no Cercadinho As novas instalações do ambulatório médico do Cercadinho serão inauguradas no próximo dia 1º de fevereiro, marcando o retorno de seu funcionamento, após um ano de intervalo. A interrupção temporária do atendimento deveu-se pelas condições inseguras do local, provocadas por uma forte chuva no final de 2004. Com a suspensão, os empregados das unidades do Cercadinho recebiam atendimento médico e de enfermagem no ambulatório da regional. O ambulatório foi montado num galpão ao lado da Divisão de Hidrometria (DVHM) e da Divisão de Transporte (DVTP), onde os empregados serão atendidos por uma equipe de médico e técnico de enfermagem, no horário das 8h às 17h30.
Nova Contagem garante investimentos de R$ 21,5 milhões Cerca de 50 mil pessoas dos bairros Nova Contagem e Retiro, no município de Contagem, têm motivos de sobra para comemorar. É que a Copasa vai investir R$ 21,5 milhões em obras de ampliação do sistema de esgotamento sanitário dos bairros, incluindo a implantação de uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE). A ordem de serviço foi assinada pelo governador Aécio Neves, em solenidade no Palácio da Liberdade, dia 24 de janeiro. O novo valor se soma aos recursos da ordem de R$ 116 milhões, que já estão sendo aplicados em obras de saneamento em Contagem. O impacto ambiental será imediato, já que os esgotos de cerca de 10 mil residências serão totalmente tratados, antes de serem novamente devolvidos aos córregos da região. Os benefícios já são percebidos, com o saneamento de córregos que recebiam diretamente os esgotos e que agora estão sendo transformados em novas avenidas sanitárias. Ao final das obras, Contagem ganhará quase 30 quilômetros de novas avenidas e terá todos os esgotos coletados e tratados. Outra área onde os benefícios já podem ser amplamente percebidos é a Vila Barraginha, agora totalmente saneada e urbanizada. Os becos e esgotos a céu aberto deram lugar a ruas com a devida infra-estrutura e com imóveis ligados às redes da Copasa. Da esq. para dir.: o prefeito de Esmeraldas, Dalmo Leroy; o assessor da Diretoria Metropolitana da Copasa, Rômulo Perili; o vice-presidente Carlos Megale Filho, ao lado do governador Aécio Neves; a prefeita de Contagem, Marília Campos; o diretor Metropolitano, Juarez Amorim, e o também assessor José Froes Esmeraldas também é contemplada Na mesma oportunidade, o governador Aécio Neves também autorizou à Copasa contratar a elaboração dos projetos necessários à implantação do sistema de esgotamento sanitário do município de Esmeraldas, incluindo, além de redes coletoras, interceptores e ligações prediais e duas estações de tratamento de esgotos. Para a execução das obras, a empresa prevê investimentos da ordem de R$ 5 milhões. Gear monitora áreas de risco em BH A época de maior incidência de chuvas em Belo Horizonte, que ocorre entre os meses de outubro e março, preocupa moradores das áreas de risco e o Poder Público. Para minimizar os problemas causados na infra-estrutura urbana, foi criado o Grupo Executivo de Áreas de Risco (Gear), que conta com a participação da Copasa, da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), do Corpo de Bombeiros, Cemig, Gabinete do Prefeito, Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), Urbel, Sudecap, secretarias municipais, SLU e BHTrans no trabalho de prevenção e orientação nas comunidades e vilas da capital mineira. Cada órgão tem a sua função e atua voltado para a segurança nesses locais, explicou Edmundo Sérgio Pires Pimenta, engenheiro civil da Superintendência Operacional de Belo Horizonte (SPBH) e representante da Copasa no grupo. A distribuição de cartilhas educativas, limpeza de bueiros, recomposição de pavimento, retirada de lixo de córregos e encostas, vistorias nas casas e até a remoção das famílias são algumas das ações empreendidas pelo Gear. De acordo com ele, a Copasa é responsável pela manutenção da rede de distribuição de água e coleta de esgoto, uma vez que o rompimento e a reconstituição de redes são as principais demandas do período. O lançamento de esgoto clandestino em encosta é um outro fator potencial de risco. O Aglomerado da Serra e o Taquaril são duas das áreas mais críticas em Belo Horizonte. Durante as vistorias, a população recebe orientações de como identificar áreas de risco e como agir em situações críticas. Intervenção da Copasa na rua São Benedito, bairro São Marcos TELEFONES ÚTEIS: Defesa Civil Municipal (Comdec) - 199 Corpo de Bombeiros 193 Disque Vistoria Urbel (31) 3277.6409
Superando obstáculos e realizando um sonho Ailton Rodrigues fez o supletivo na Copasa e se tornou administrador público A expressão realizar um grande sonho varia muito de pessoa para pessoa. Uns sonham em ganhar na loteria ou, simplesmente, ficar muito rico; outros, em comprar uma casa ou um carro. Há ainda aqueles que sonham em viajar para o exterior ou, simplesmente, ver o mar pela primeira vez. O sonho de Ailton Rodrigues, empregado do Distrito de Contagem (DTCN), era concluir os estudos interrompidos no segundo ano do ensino fundamental, até um dia se graduar em uma faculdade. Ele conseguiu. A colação de grau em Administração Pública aconteceu em dezembro de 2005. Obrigado Copasa, obrigado a todos, sou bacharel graças a vocês! Devo à Copasa esta vitória. Se a empresa não oferecesse o supletivo para o ensino fundamental e médio, talvez eu não teria chegado aonde cheguei, afirma Ailton. Seu esforço pessoal, entretanto, foi fundamental. Desde que começou a estudar dentro da Copasa, depois do expediente de trabalho, Ailton enfrentou dura rotina. Foram cinco anos fazendo o supletivo das 17h às 20h. Depois, ia para casa dormir para levantar-se à 1h30 da madrugada, quando assumia o posto de entregador de jornal até as 6h (atividade para a qual pediu e obteve autorização da companhia para exercer fora do experiente). Terminada essa tarefa, seguia para a Copasa, onde, a partir das 8h, assumia o serviço de suspensão de ligação. A escolha da carreira administrador público não foi por acaso. Pensei em um curso que tivesse a ver comigo e que contribuísse com meu trabalho diário. Hoje, estou preparado para lidar com as questões que afetam a empresa, explica Ailton, que, atualmente, trabalha no setor de débito de Contagem. Ailton completou 16 anos de Copasa, e participou da festa das medalhas de 2005. O garoto pobre, que um dia até mendigou para sobreviver, hoje manifesta sua gratidão à esposa Rosângela, à gerência do DTCN e ao amigo João Alves, colaborador e incentivador do programa Ler e Descobrir. Gotas da Canção contribui para a promoção da paz Acesso à cultura e à socialização é um dos benefícios que as crianças da Pedreira Prado Lopes e da Vila Senhor dos Passos, nos bairros São Cristóvão e Santo André, usufruem ao participar do Coral Infantil Gotas da Canção, do projeto de integração social Unindo Vozes. A idéia surgiu dentro do Programa Além dos Muros, que promove uma série de atividades culturais, educativas, de lazer e esportivas para os moradores do aglomerado, que envolve as duas comunidades. Para unir as duas comunidades, a psicóloga Sandra Regina, coordenadora do Além dos Muros, e Eugênio Alvares, exgerente do DTNO, criaram o coral infantil. A iniciativa foi muito bem-recebida e gerou um grande interesse por parte dos pais em apoiar o projeto; e eles também participam, auxiliando no planejamento do coral. O retorno das atividades será em março, revelou Alex Lima Braz da Silva, regente do coral e empregado do DTNO no setor de Ação Comunitária, apelidado de Pavarotti. Para ele, o principal ganho é sentir que nossa contribuição auxilia na formação de gerações mais fraternas, onde reine a paz. A equipe do DTNO acredita que este relacionamento gerado pelo coral poderá contribuir para uma mudança de comportamento entre os moradores da região. Afinal, são as crianças que poderão fazer uma história diferente para o aglomerado, concluiu Alex. Coral faz parte do Programa Além dos Muros Expediente Gota D Água: Informativo da Copasa Produção: Divisão de Imprensa (31) 3250.1671 3250.1750 Coordenação: Márcio Zandona Redação: Lúcia Marques, Solange Xavier e Flávia Cabral Estagiários: Marcelo Aragão, Ana Flávia Jacques e Pedro Rivette Fotos: Arquivo Copasa Edição e Diagramação: PartnersNet Comunicação Circulação: Marcelo Souza Impressão: CGB Artes Gráficas Ltda Tiragem: 11.000 exemplares Site: www.copasa.com.br E-mail: dvip@copasa.com.br gotadagua@copasa.com.br