Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Centro Sul do Mato Grosso do Sul - Sicredi Centro-Sul MS



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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

Transcrição:

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Centro Sul do Mato Grosso do Sul Sicredi CentroSul MS Fonte: Gerência de Serviços Contábeis e Tributários Confederação Sicredi

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Ao findarmos mais um exercício social queremos prestar contas aos senhores associados dos resultados obtidos, bem como das atividades e ações desenvolvidas na Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Centro Sul do Mato Grosso do Sul Sicredi CentroSul MS. 1. Situação EconômicoFinanceira e Patrimonial Seguindo os principais balizadores do cooperativismo, em especial a transparência na gestão, esclarecemos aos nossos associados a situação econômicofinanceira e patrimonial da Cooperativa, onde buscamos voltar o nosso trabalho para o crescimento e expansão. A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Centro Sul do Mato Grosso do Sul Sicredi CentroSul MS encerrou o exercício de 2011 com ativos totais de R$ 351.956 mil, aumento de 22,17% em relação ao mesmo período do exercício anterior, destacandose: I Operações de Crédito O saldo das operações de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Centro Sul do Mato Grosso do Sul Sicredi CentroSul MS totalizou, em dezembro de 2011, R$ 195.989 mil, com evolução de 19,64% em relação ao mesmo período de 2010 (NE 04a). A classificação da carteira por níveis de risco segue procedimentos estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99 do Banco Central do Brasil. Em dezembro de 2011, as operações classificadas como "risco normal", que abrangem os níveis AA até C, somaram R$ 181.474 mil, representando 92,38% do total da carteira. As operações classificadas como "risco 1", que incluem os níveis D a G, totalizaram R$ 11.446 mil, compondo 5,83% da carteira. O "risco 2", formado exclusivamente por operações de nível H e que exigem 100% da provisão, totalizou R$ 3.526 mil ou 1,79% do total (NE 04c). II Recursos Captados e Administrados Os recursos captados e administrados formados pelo total de depósitos, convênios, arrecadações e patrimônio líquido, totalizaram R$ 253.114 mil em dezembro de 2011, com incremento de 23,90% em relação ao mesmo período de 2010 (BP). O saldo de depósito a prazo atingiu o valor de R$ 136.112 mil, com crescimento de 27,90% em relação a dezembro de 2010. Os depósitos à vista tiveram uma variação de 8,30% em doze meses e alcançaram o valor de R$ 48.718 mil (BP). Os recursos de terceiros são captados pelas cooperativas e administrados pelo Banco Cooperativo Sicredi e são formados pelos Fundos de Investimentos, Poupança e Previdência e no final do exercício de 2011 totalizaram R$ 66.519 mil. III Patrimônio Líquido A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Centro Sul do Mato Grosso do Sul Sicredi CentroSul MS registrou em dezembro de 2011 um patrimônio líquido de R$ 67.960 mil, tendo um aumento de 29,26% em relação ao mesmo período do ano anterior (BP). 2. Controles Internos e Compliance O Sicredi está continuamente aprimorando o seu sistema de controles internos, face à complexidade dos serviços e produtos ofertados e à crescente demanda por parte dos associados. Com a implantação de políticas, procedimentos, normas e ferramentas de monitoramento, a instituição busca assegurar a existência de conformidade com leis e regulamentos, prevenir e reduzir riscos inerentes às atividades exercidas no seu campo de atuação. A política de controles internos estabelece diretrizes que procuram reforçar, periodicamente, o alinhamento do sistema de controles internos com os objetivos fixados pela instituição relacionados às estratégias globais do negócio e às demais políticas institucionais. Da mesma forma, as atividades de controles são avaliadas sistematicamente assegurando a observância de parâmetros estabelecidos nas regulamentações emitidas pelas autoridades fiscalizadoras. 3. Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Combate ao Financiamento do Terrorismo PLD/CFT O Sicredi adota processos e sistemas específicos de prevenção, com a finalidade de assegurar que suas atividades sejam conduzidas em ambiente de controles adequados à prevenção de riscos relacionados ao crime de lavagem de dinheiro. Atentos à legislação e às novas normas dos órgãos reguladores, buscamos constantemente, adequarnos aos novos procedimentos exigidos, em atendimento à Circular nº 3.461 de 24.07.2009, CartaCircular nº 3.430 de 11.02.2010 e Circular nº 3.517 de 07.12.2010 do Banco Central do Brasil. Nesse contexto, a instituição mantém investimentos em treinamentos contínuo para todos os colaboradores a fim de reforçar as melhores práticas de controles internos.

4. Gerenciamento de Riscos O Sistema Sicredi considera o gerenciamento de riscos prioritário na condução de suas atividades e negócios, adotando práticas em absoluta consonância com os preceitos do Acordo de Basileia II. Dessa maneira, possui uma diretoria especializada nesse gerenciamento a Diretoria de Economia e Riscos do Banco Cooperativo Sicredi. Entre os principais riscos gerenciados pela instituição, destacamse o operacional, o de mercado e o de crédito, cujas estruturas são apresentadas a seguir: I Risco Operacional A gestão do risco operacional consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos causados por falhas em processos, pessoas, tecnologia e fatores externos ligados às três primeiras origens. É uma atividade regulamentada pela Resolução CMN 3.380/2006. A estrutura sistêmica responsável por esse gerenciamento é a área de Risco Operacional do Banco Cooperativo Sicredi, que elabora as políticas e diretrizes aplicadas e seguidas por todas entidades filiadas ao Sicredi Centrais, Cooperativas singulares, empresas ligadas e Banco. O relatório anual de risco operacional da Cooperativa foi gerado em dezembro de 2011, tendo sido avaliado e homologado pelo Conselho de Administração de cada entidade. A partir de então, as estratégias de tratamento e mitigação de riscos são controladas pela Gerência de Risco Operacional do Banco Cooperativo Sicredi. II Risco de Mercado A gestão dos riscos de mercado consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle, conduzidos através da adoção de limites consistentes com as estratégias de negócios, de políticas e processos de gestão e de metodologias voltadas a sua administração e à alocação de capital econômico compatível. A atividade de gerenciamento dos riscos de mercado é regulamentada pela Resolução CMN 3.464/2007. A estrutura sistêmica responsável por este gerenciamento é a área de Análise Econômica e Riscos de Mercado do Banco Cooperativo Sicredi. A referida área elabora as políticas e diretrizes aplicadas a todas as entidades filiadas ao Sistema Sicredi Centrais, Cooperativas singulares, empresas ligadas e Banco. III Risco de Crédito A gestão do risco de crédito consiste no processo de identificação, avaliação, monitoramento e controle dos riscos decorrentes das operações de crédito realizadas pelas instituições financeiras. No Sicredi o gerenciamento do Risco de Crédito é realizado por uma estrutura centralizada e pelas áreas e colegiados locais. A área centralizada, sob a responsabilidade da Gerência de Risco de Crédito do Banco Cooperativo Sicredi, responde pelo conjunto de políticas, estratégias e metodologias voltadas ao controle e gerenciamento das exposições ao risco de crédito das empresas que compõem o Sistema. Esta unidade tem como principais atribuições: responder pelas políticas corporativas de gestão de risco de crédito; desenvolver e propor metodologias de classificação de risco de crédito, inclusive por meio de modelos quantitativos; aferir e controlar as exigibilidades de capital para cobertura de risco de crédito assumido; e realizar o monitoramento constante das exposições sujeitas ao risco de crédito de todas as empresas do Sicredi. As áreas e colegiados locais são responsáveis pela execução do gerenciamento de risco de crédito, observando as políticas e limites préestabelecidos sistemicamente. O gerenciamento do risco de crédito nas instituições financeiras é regulado pela Resolução CMN 3.721/09 e a estrutura estabelecida pelo Sicredi está em conformidade com o referido normativo. IV Informações Adicionais A descrição da estrutura completa e do processo de gerenciamento de riscos, assim como das políticas e práticas comuns ao Sistema Sicredi podem ser acessadas por meio do sítio www.sicredi.com.br, no caminho: i) sobre risco operacional em "Conheça o Sicredi \ Estrutura \ Banco Cooperativo Sicredi \ Risco Operacional"; ii) sobre risco de mercado em "Conheça o Sicredi \ Estrutura \ Banco Cooperativo Sicredi \ Risco de Mercado". Conselho de Administração e Diretoria

BALANÇO PATRIMONIAL EM (Em milhares de reais) Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Centro Sul do Mato Grosso do Sul Sicredi CentroSul MS CNPJ/MF nº 26.408.161/000102 ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 315.726 258.988 CIRCULANTE 278.240 230.512 DISPONIBILIDADES (NOTA 16) 5.122 2.826 DEPÓSITOS 184.830 151.432 Depósitos à Vista 48.718 44.985 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 142.799 118.522 Depósitos a Prazo 136.112 106.418 Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 263 99 Outros Depósitos 29 Tesouro Nacional Recursos Crédito Rural 5 Centralização Financeira Cooperativas (NOTA 16) 142.536 118.418 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 67.643 54.034 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 3 1 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 04) 163.704 134.893 Repasses Interfinanceiros (NOTA 09) 67.640 54.033 Operações de Crédito 170.934 143.355 (Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (7.230) (8.462) RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 324 286 Recursos em Trânsito de Terceiros 324 286 OUTROS CRÉDITOS 4.031 2.261 Rendas a Receber 1.791 1.026 OUTRAS OBRIGAÇÕES 25.443 24.760 Diversos (NOTA 05) 2.402 1.385 Cobrança e Arrecadação de Tributos 35 129 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (162) (150) Sociais e Estatutárias 2.676 2.472 Fiscais e Previdenciárias 1.222 1.035 OUTROS VALORES E BENS 70 486 Diversas (NOTA 11) 21.510 21.124 Outros Valores e Bens (NOTA 06) 93 553 (Provisões para Desvalorizações) (52) (67) Despesas Antecipadas (NOTA 07) 29 NÃO CIRCULANTE 36.230 29.108 NÃO CIRCULANTE 5.756 5.008 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 23.291 18.337 EXIGÍVEL À LONGO PRAZO 5.756 5.008 OPERAÇÕES DE CRÉDITO (NOTA 04) 23.220 17.969 RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 5.756 5.008 Operações de Crédito 25.055 20.459 Repasses Interfinanceiros (NOTA 09) 5.756 5.008 (Provisão Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (1.835) (2.490). OUTROS CRÉDITOS 71 368 Diversos (NOTA 05) 86 368 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (15) PERMANENTE 12.939 10.771 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 67.960 52.576 INVESTIMENTOS (NOTA 08a) 8.521 7.413 CAPITAL SOCIAL (NOTA 13) 41.042 34.248 Outros Investimentos 8.521 7.413 De Domiciliados no País 41.086 34.248 (Capital a Realizar) (44) IMOBILIZADO DE USO (NOTA 08b) 3.003 2.616 Imóveis de Uso 412 412 RESERVAS DE LUCROS 20.462 15.412 Outras Imobilizações de Uso 5.908 5.154 (Depreciações Acumuladas) (3.317) (2.950) SOBRAS OU PERDAS ACUMULADAS 6.456 2.916 INTANGÍVEL (NOTA 08c) 1.415 742 Outros Ativos Intangíveis 1.946 742 (Amortização acumulada) (531) TOTAL DO ATIVO 351.956 288.096 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 351.956 288.096 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS (Em milhares de reais) Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Centro Sul do Mato Grosso do Sul Sicredi CentroSul MS CNPJ/MF nº 26.408.161/000102 Descrição das contas Ato Cooperativo 01/07/2011 a 01/01/2011 a 01/01/2010 a Ato Não Cooperativo Ato Cooperativo Ato Não Cooperativo Ato Cooperativo Ato Não Cooperativo INGRESSOS E RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 21.584 70 21.654 40.946 72 41.018 34.031 11 34.042 Operações de Crédito 21.575 70 21.645 40.840 72 40.912 34.004 11 34.015 Resultado Títulos e Valores Mobilários 7 7 103 103 26 26 Resultado das Aplicações Compulsórias 2 2 3 3 1 1 DISPÊNDIOS E DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (13.501) (129) (13.630) (24.595) (219) (24.814) (16.353) (200) (16.553) Operações de Captação no Mercado (8.144) (8.144) (15.542) (15.542) (8.612) (15) (8.627) Operações de Empréstimos e Repasses (1.992) (129) (2.121) (3.880) (219) (4.099) (3.095) (184) (3.279) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (3.365) (3.365) (5.173) (5.173) (4.646) (1) (4.647) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 8.083 (59) 8.024 16.351 (147) 16.204 17.678 (189) 17.489 OUTROS INGRESSOS E RECEITAS/DISPÊNDIOS E DESPESAS OPERACIONAIS (1.227) 1.108 (119) (2.473) 1.933 (540) (9.963) 1.902 (8.061) Ingressos e Receitas de Prestação de Serviços 1.580 2.063 3.643 2.986 3.834 6.820 2.352 3.005 5.357 Rendas de Tarifas Bancárias 1.641 2 1.643 3.075 3 3.078 2.144 2 2.146 Dispêndios e Despesas de Pessoal (5.326) (297) (5.623) (10.654) (515) (11.169) (8.572) (477) (9.049) Outros Dispêndios e Despesas Administrativas (4.199) (966) (5.165) (8.002) (1.657) (9.659) (7.136) (1.310) (8.446) Dispêndios e Despesas Tributárias (8) (103) (111) (16) (191) (207) (16) (154) (170) Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 176 176 Outros Ingressos e Receitas Operacionais (NOTA 14) 10.250 622 10.872 19.870 789 20.659 10.166 1.053 11.219 Outros Dispêndios e Despesas Operacionais (5.165) (213) (5.378) (9.732) (330) (10.062) (8.901) (393) (9.294) RESULTADO OPERACIONAL 6.856 1.049 7.905 13.878 1.786 15.664 7.715 1.713 9.428 RESULTADO NÃO OPERACIONAL (55) (10) (65) (47) 4 (43) (141) 2 (139) RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 6.801 1.039 7.840 13.831 1.790 15.621 7.574 1.715 9.289 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (282) (282) (566) (566) (505) (505) Provisão para Imposto de Renda (168) (168) (340) (340) (307) (307) Provisão para Contribuição Social (114) (114) (226) (226) (198) (198) RESULTADO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 6.801 757 7.558 13.831 1.224 15.055 7.574 1.210 8.784 RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES SOCIETÁRIAS 757 (757) 1.224 (1.224) 1.210 (1.210) SOBRAS OU PERDAS DO EXERCÍCIO ANTES DAS DESTINAÇÕES 7.558 7.558 15.055 15.055 8.784 8.784 DESTINAÇÕES (8.599) (8.599) (5.868) (5.868) Juros sobre o capital próprio (2.943) (2.943) (2.665) (2.665) Fates (606) (606) (306) (306) Reserva Legal Estatutária (3.634) (3.634) (1.836) (1.836) Outras destinações Reserva Legal complementar (1.416) (1.416) (1.061) (1.061) SOBRAS OU PERDAS A DISPOSIÇÃO DA AGO 6.456 6.456 2.916 2.916 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Centro Sul do Mato Grosso do Sul Sicredi CentroSul MS CNPJ/MF nº 26.408.161/000102 Capital Social Reserva Legal Sobras ou Perdas Acumuladas Saldos no início do período em 01/01/2010 28.245 11.606 3.745 43.596 Destinação resultado exercício anterior Distribuição de sobras 1.982 909 (3.745) (854) Capital de associados Aumento de capital 3.272 3.272 Baixas de capital (1.519) (1.519) Resultado do período 8.784 8.784 Destinações Destinação FATES Estatutária (306) (306) Destinações para Reserva Legal Estatutária 1.836 (1.836) Destinação Reserva Legal complementar 1.061 (1.061) Juros sobre o capital próprio 2.268 (2.665) (397) Saldos no fim do período em 34.248 15.412 2.916 52.576 Mutações do Período 6.004 3.805 (828) 8.981 Saldos no início do período em 01/01/2011 34.248 15.412 2.916 52.576 Destinação resultado exercício anterior Distribuição de sobras para associados 2.037 (2.037) Outras destinações (879) (879) Capital de associados Aumento de capital 3.526 3.526 Baixas de capital (1.250) (1.250) Resultado do período 15.055 15.055 Destinações Destinação FATES Estatutária (606) (606) Destinações para Reserva Legal Estatutária 3.634 (3.634) Juros sobre o capital próprio 2.481 (2.943) (462) Destinação Reserva Legal complementar 1.416 (1.416) Saldos no fim do período em 41.042 20.462 6.456 67.960 Mutações do Período 6.794 5.050 3.540 15.384 Saldos no início do período em 01/07/2011 36.921 15.412 7.497 59.830 Capital de associados Aumento de capital 2.043 2.043 Baixas de capital (403) (403) Resultado do período 7.558 7.558 Destinações Destinação FATES Estatutária (606) (606) Destinações para Reserva Legal Estatutária 3.634 (3.634) Juros sobre o capital próprio 2.481 (2.943) (462) Destinação Reserva Legal complementar 1.416 (1.416) Saldos no fim do período em 41.042 20.462 6.456 67.960 Mutações do Período 4.121 5.050 (1.041) 8.129 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA (Em milhares de Reais) Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Centro Sul do Mato Grosso do Sul Sicredi CentroSul MS CNPJ/MF nº 26.408.161/000102 01/07/2011 a 01/01/2011 a 01/01/2010 a RESULTADO DO EXERCÍCIO AJUSTADO 11.522 21.236 14.420 Resultado do exercício 7.558 15.055 8.784 AJUSTES AO RESULTADO DO EXERCÍCIO 3.964 6.181 5.636 (Reversão) Provisão para operações de crédito 3.365 5.173 4.646 (Reversão) Provisão para desvalorizção de outros valores e bens (15) (15) Depreciação de imobilizado de uso 356 693 784 Amortização do intangível 531 531 160 Baixas do ativo permanente 216 327 563 (Reversão) Provisão para passivos contingentes (193) (8) 59 Resultado da equivalência patrimonial e incremento (176) Absorção de dispêndios pelo FATES (296) (520) (400) VARIAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS 2.518 (24.868) 3.661 (Aumento) Redução em direitos junto a participantes de sistemas de liquidação 3.109 (164) (89) (Aumento) Redução em créditos vinculados 24 4 (5) (Aumento) Redução em operações de crédito (38.406) (39.271) (20.253) Aumento (Redução) em relações interfinanceiras passivas 17.887 14.357 17.224 (Aumento) Redução em outros créditos e outros valores e bens (403) (1.006) 209 (Redução) Aumento em outras obrigações 20.307 1.212 6.575 ATIVIDADES OPERACIONAIS Caixa Líquido Proveniente/ (Aplicado) 14.040 (3.632) 18.081 (Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 270 9.728 Aquisição de Investimentos (1.108) (489) Aquisição de Imobilizado de Uso (942) (1.407) (1.145) Aplicações no Intangível (637) (1.204) (742) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Caixa Líquido Proveniente/ (Aplicado) (1.309) (3.719) 7.352 Aumento (Redução) em depósitos (11.049) 33.398 51.318 Aumento (Redução) em relações interdependências passivas 96 38 286 Aumento (Redução) em obrigações por empréstimos e repasses (5.002) Integralização de capital 4.524 8.044 7.919 Baixa de capital (403) (1.250) (1.519) Destinações ao FATES (606) (606) (306) Juros ao capital próprio (2.943) (2.943) (2.665) Distribuição de Sobras (2.916) (3.745) Baixa de valores para a reserva legal 908 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Caixa Líquido Proveniente/ (Aplicado) (10.381) 33.765 47.194 AUMENTO/DIMINUIÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA 2.350 26.414 72.627 Caixa e equivalente de caixa no início do período 145.308 121.244 48.617 Caixa e equivalente de caixa no fim do período 147.658 147.658 121.244 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

Carteira total NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 NOTA 01 CONTEXTO OPERACIONAL A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Centro Sul do Mato Grosso do Sul Sicredi CentroSul MS, é uma cooperativa de crédito singular, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins Central Sicredi Brasil Central. Instituição financeira não bancária, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, que iniciou as atividades em 05/07/1989 e tem por objetivos principais: i) Desenvolver programas de poupança, de uso adequado do crédito e de prestação de serviços, praticando todas as operações ativas, passivas e acessórias próprias de cooperativas de crédito; ii) Prestar, através da mutualidade, a assistência financeira aos associados em suas atividades específicas; iii) Atuar na formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo. A execução das atividades obedece ao disposto na legislação pertinente, assim como aos atos regulamentares oficiais, ao estatuto social, e às normas internas do Sicredi. A cooperativa é parte integrante da Sicredi Fundos Garantidores, empresa sem fins lucrativos cuja formação de reservas advém de contribuições mensais e extraordinárias de cooperativas associadas ao fundo. O objetivo deste fundo é fornecer ao associado cobertura similar ao oferecido pelo FGC aos bancos, ou seja, garantia de seus depósitos à vista e a prazo e seus saques mediante aviso prévio. Utilizase também dos mesmos limites operacionais do FGC das demais instituições financeiras, como a cobertura de depósitos em até R$ 60 (sessenta) mil e destinações promovidas objetivando ações preventivas ou corretivas visando sempre à estabilidade econômicofinanceira da cooperativa. Estes Fundos são compostos na sua maioria entre Fundo Garantidor de Solidez e Fundo Garantidor de Depósitos. NOTA 02 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas, e estão sendo apresentadas, na forma da legislação societária e de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, especificamente aquelas aplicadas às entidades cooperativas, as disposições das Leis nº 4.595/1964 e nº 5.764/1971, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional CMN, Banco Central do Brasil BACEN, e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC. O CPC, desde o ano de 2008, emite normas e interpretações contábeis, alinhadas às normas internacionais de contabilidade. A cooperativa aplicou os seguintes pronunciamentos, já recepcionados pelo BACEN: CPC 01 (Redução ao valor recuperável de ativos), CPC 03 (Demonstração do fluxo de caixa), CPC 05 (Divulgação sobre partes relacionadas), CPC 25 (Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes) e CPC 24 (Eventos subsequentes). Os demais pronunciamentos serão aplicáveis a partir de sua aprovação pelo órgão regulador. A autorização para a conclusão destas demonstrações contábeis foi dada pela Diretoria em 20 de janeiro de 2012. NOTA 03 RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS a) Apuração do resultado O resultado é apurado de acordo com o regime de competência, que estabelece que os ingressos e dispêndios devam ser incluídos na apuração dos resultados do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento. As operações de crédito com taxas préfixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro rata" dias e calculadas com base no modelo exponencial. De acordo com a Lei 5.764/1971, o resultado é segregado e apresentado em atos cooperativos, aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou pelas cooperativas entre si, para a consecução de seus objetivos estatutários e atos não cooperativos, aqueles que importam em operações com terceiros não associados. As cooperativas estão sujeitas à tributação pelo imposto de renda IR e contribuição social CSLL quando auferirem resultados positivos em atos não cooperativos. Nesses casos, a provisão é constituída com base nas alíquotas vigentes, considerando as adições e exclusões e a compensação de prejuízos fiscais e de base negativa de CSLL limitados a 30% do lucro tributável. b) Operações ativas e passivas As operações ativas e passivas com encargos pré e pósfixados são registradas pelo valor principal, com acréscimo dos respectivos encargos incorridos, inclusive atualização monetária, observada a periodicidade da capitalização contratual. c) Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa As operações de crédito são demonstradas ao custo acrescido dos rendimentos auferidos. A atualização das operações de crédito vencidas em até 60 dias é contabilizada em receitas de operações de crédito, e a partir do 61º dia, em rendas a apropriar. As operações classificadas como nível H permanecem nessa classificação por seis meses, quando então são transferidas para prejuízo contra a provisão existente e controladas, por cinco anos no mínimo, em contas de compensação, não mais figurando no balanço patrimonial. A provisão para perdas com operações de crédito é fundamentada na análise das operações e leva em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada, os riscos específicos e globais das carteiras, considerando os critérios de provisionamento, definidos pelo BACEN nas Resoluções CMN 2.682/1999 e 2.697/2000. d) Permanente Os investimentos estão demonstrados ao custo de aquisição. O imobilizado de uso corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exercidos com essa finalidade. Está demonstrado ao custo de aquisição. A depreciação do imobilizado de uso é computada pelo método linear, com base nas taxas anuais mencionadas na Nota "Permanente", item b, que levam em consideração a vida útileconômica dos bens. O Intangível está representado por investimentos em tecnologia para desenvolvimento de softwares que já estão em uso pela cooperativa, bem como investimentos para aquisições de imobilizado na Confederação, os quais são contabilizados nas Centrais e repassados às cooperativas, sendo amortizado conforme os critérios e na mesma proporção utilizada pela Confederação. A partir de dezembro de 2011, passouse a registrar os valores de amortização referentes ao intangível na conta contábil redutora do grupo, alterando o critério do exercício anterior. e) Demais ativos circulantes e não circulantes realizáveis a longo prazo Demonstrados pelos valores de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias pro rata dias incorridos e as variações cambiais, deduzidos das correspondentes provisões para perdas ou ajuste ao valor de mercado e rendas a apropriar. f) Redução ao valor recuperável de ativo O Conselho Monetário Nacional, por meio da Resolução nº 3.566/2008, determinou a adoção do Pronunciamento Técnico CPC 01, do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, referente ao reconhecimento, mensuração e divulgação de redução ao valor recuperável de ativos. O referido pronunciamento institui o teste de recuperabilidade de ativos, também previsto na Lei 11.638/2007, cujo objetivo é assegurar que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. O imobilizado e bens não de uso próprio, são revistos anualmente em novembro para se identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou ainda, sempre que eventos ou alterações nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando este for o caso, o valor recuperável é calculado para verificar se há perda. Quando houver perda, ela é reconhecida pelo montante em que o valor contábil do ativo ultrapassa seu valor recuperável, que é o maior entre o preço líquido de venda e o valor em uso de um ativo. A adoção desta norma produziu efeitos apenas sobre os bens não de uso, relativamente as demonstrações contábeis do exercício findo em. g) Relações interfinanceiras Centralização financeira Os recursos captados pela Cooperativa não investidos em suas atividades são centralizados através de repasses para a Cooperativa Central, os quais são por ela utilizados para aplicações financeiras. Essas operações são caracterizadas como atos cooperativos, pela Lei 5.764/71 que define a política nacional do cooperativismo. h) Outros créditos Títulos e créditos a receber Operações com cartão de crédito Os valores a receber representam os valores a faturar dos usuários de cartão de crédito pela utilização em estabelecimentos conveniados às bandeiras Visa e Cartões Sicredi. Para pagamentos efetuados pelo valor mínimo da fatura (rotativo), as operações são reclassificadas para Operações de Crédito no grupo de Financiamentos. i) Passivos contingentes Provisões para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Provisionados com base em opinião de assessores jurídicos, através da utilização de modelos e critérios que permitam a sua mensuração da forma mais adequada possível, apesar da incerteza inerente ao seu prazo e valor de desfecho de causa. A cooperativa provisiona integralmente o valor das ações cuja avaliação é classificada como provável. A Administração entende que as provisões constituídas são suficientes para atender eventuais perdas decorrentes de processos judiciais. Abaixo o critério utilizado segundo a natureza da contingência: Provisões para riscos trabalhistas Constituídas para as ações trabalhistas ajuizadas contra a cooperativa, quando da notificação judicial e cujo risco de perda é considerado provável. O valor é apurado conforme subsídios recebidos dos assessores jurídicos. Provisões para riscos cíveis Constituídas, quando da notificação judicial, e ajustadas mensalmente, pelo valor indenizatório pretendido, nas provas apresentadas e na avaliação de assessores jurídicos que considera jurisprudência, subsídios fáticos levantados, provas produzidas nos autos e as decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, quanto ao grau de risco de perda da ação judicial. Provisões para riscos fiscais e previdenciários Provisões de contingências fiscais e previdenciárias referemse basicamente a exigíveis relativos a tributos cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação administrativa ou judicial. j) Demais passivos circulantes e não circulantes Demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias em base pro rata dias incorridos, deduzidos das correspondentes despesas a apropriar. k) Componentes de caixa e equivalentes de caixa São representados por disponibilidades e aplicações financeiras de liquidez, com prazo de resgate de até 90 dias da data de aplicação. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento do período, e possuem vencimentos inferiores a 90 dias ou sem prazos fixados para resgate, com liquidez imediata. l) Estimativas contábeis As estimativas contábeis são determinadas pela Administração, considerando fatores e premissas estabelecidas com base em julgamento, que são revisados a cada semestre. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem as provisões para ajuste dos ativos ao valor provável de realização ou recuperação, as provisões para perdas, as provisões para contingências, marcação a mercado de instrumentos financeiros, os impostos diferidos, entre outros. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores divergentes em razão de imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. NOTA 04 OPERAÇÕES DE CRÉDITO E PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA A carteira de créditos está assim composta e classificada: a) Composição da carteira de créditos por tipo de operação Operações de crédito Não Empréstimos e títulos descontados 98.558 18.164 116.722 96.875 Financiamentos 2.892 1.078 3.970 4.758 Financiamentos rurais e agroindustriais 69.484 5.813 75.297 62.181 170.934 25.055 195.989 163.814 b) Composição da carteira de créditos por setor de atividade e faixas de vencimento Vencidas a A vencer Setor partir de Até 3 De 3 a 12 Acima de 12 da Carteira da Carteira 15 dias meses meses meses Rural 660 3.103 328 4.091 3.871 Indústria 2 1.530 285 39 1.856 1.504 Comércio 300 5.165 8.349 1.341 15.155 8.208 Outros Serviços 465 8.371 6.815 2.901 18.552 12.419 Pessoas Físicas 2.031 31.334 102.524 20.446 156.335 137.812 2.798 47.060 121.076 25.055 195.989 163.814

c) Composição da carteira de créditos por níveis de risco Carteira Provisão para operações de Crédito Níveis de Risco Nível A 65.070 57.103 325 286 Nível B 63.739 72.797 637 728 Nível C 52.665 16.863 1.580 506 Nível D 7.155 5.974 716 597 Nível E 2.391 1.543 717 463 Nível F 989 2.772 494 1.386 Nível G 911 652 638 457 Nível H 3.526 6.247 3.526 6.247 (i) 196.446 163.951 8.633 10.670 Além destas provisões, também consta saldo referente provisão sobre as Coobrigações registradas no compensado, informado no Balanço Patrimonial como Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa. (i) Estão inclusos na base de cálculo da provisão para operações de crédito valores relativos a outros créditos, assim compostos: Outros créditos Não Devedores por compra de valores e bens 204 86 290 Títulos e créditos a receber 167 167 137 371 86 457 137 d) Operações renegociadas e em prejuízo Em conformidade com a Resolução 2.682/1999 (CMN), artigo 11º, III, os montantes de operações renegociadas, lançadas contra prejuízo e recuperadas de prejuízo estão assim compostos: Operações Renegociadas 2.776 3.069 Lançadas contra prejuízo 9.621 6.593 Recuperadas de prejuízo 1.845 1.342 NOTA 05 OUTROS CRÉDITOS DIVERSOS Os créditos diversos, classificados no grupo de outros créditos do ativo, estão assim compostos: Outros Créditos Diversos Não Adiantamentos e antecipações salariais 51 51 63 Adiantamentos para pagamentos de nossa conta* 1.328 1.328 789 Devedores por compra de valores e bens 204 86 290 Devedores por depósitos em garantia 77 77 110 Impostos e contribuições a compensar 14 14 19 Títulos e créditos a receber 167 167 137 Devedores diversos País ** 561 561 635 2.402 86 2.488 1.753 * Do saldo de R$ 1.328 mil da conta de Adiantamentos para pagamentos de nossa conta, R$ 1.140 mil referese a projetos em andamento. ** A conta Devedores Diversos, está assim composta: Devedores Diversos País Diferenças de caixa 5 Pendências a regularizar 29 47 Valores honrados 130 55 Correspondentes Cooperativos devedores 289 245 Pendência processos centralizados 10 8 Pendência Cartão Visa 26 10 Saques redes externas a receber 3 1 Transitória Saques Cartão Sicredi 3 Outros devedores 63 269 Outros devedores cartão múltiplo 3 561 635 NOTA 06 OUTROS VALORES E BENS Bens não de uso próprio Valor do bem Imóveis 33 Veículos e afins Máquinas e equipamentos Bens em regime especial 52 Subtotal 85 Líquido 270 16 40 192 518 Material em estoque 8 35 Outros Valores e Bens 93 553 Provisão (Redução do valor recuperável Bens não de uso) (52) (67) Conforme determinações previstas no CPC 01, foi constituída a provisão no montante de R$ 52 mil de forma a assegurar que os ativos não estejam registrados por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. NOTA 07 DESPESAS ANTECIPADAS Despesas Antecipadas Não Prêmios de seguros 29 29 29 29 NOTA 08 PERMANENTE a) Investimentos Cooperativa Central Sicredi Sicredi Participações S/A Outras Participações e Investimentos Registrados ao custo de aquisição 4.220 4.300 1 8.521 4.220 3.192 1 7.413 b) Imobilizado de uso Taxas anuais Imobilizado de Uso Custo Depreciação de depreciação Líquido Líquido corrigido acumulada % Imobilizações em curso 213 213 210 Terrenos 19 19 19 Edificações 393 (162) 231 247 4% Instalações 1.056 (502) 554 462 10% Móveis e equipamentos de uso 1.740 (759) 981 630 10% Sistema de comunicação 29 (16) 13 16 10% Sistema de processamento de dados 2.747 (1.832) 915 906 20% Sistema de segurança 72 (31) 41 34 10% Sistema de transporte 51 (15) 36 92 20% 6.320 (3.317) 3.003 2.616 Tomando por base as determinações do pronunciamento técnico CPC 01, a entidade não identificou a necessidade de adequação do valor dos ativos contabilizados, uma vez que os bens registrados no imobilizado apresentam valor residual inferior àqueles preços praticados pelo mercado. c) Intangível Intangível Custo corrigido Amortização acumulada Líquido Líquido Intangível 1.946 (531) 1.415 742 Outros ativos intangíveis 1.946 (531) 1.415 742 1.946 (531) 1.415 742 NOTA 09 OBRIGAÇÕES POR REPASSES INTERFINANCEIROS As obrigações por repasses interfinanceiros são apresentadas a seguir: Obrigações por repasses interfinanceiros Não Recursos do Crédito Rural 67.640 5.756 73.396 Banco Cooperativo Sicredi S/A 67.640 5.756 73.396 67.640 5.756 73.396 59.041 59.041 59.041 NOTA 10 OUTRAS OBRIGAÇÕES DIVERSAS As obrigações diversas, classificadas no passivo no grupo de outras obrigações estão assim compostas: Outras obrigações diversas Não Cheques administrativos 17.582 17.582 19.127 Obrigações por convênios oficiais 3 3 6 Obrigações por prestação de serviço de pagamento 117 117 47 Provisão para pagamentos a efetuar 2.474 2.474 1.341 Provisão para passivos contingentes * 149 149 155 Credores diversos país 1.185 1.185 448 21.510 21.510 21.124 *A conta 'Provisão para passivos contingentes' recebe, além dos registros detalhados na nota explicativa seguinte (Passivos Contingentes), o registro das provisões sobre as Coobrigações da Cooperativa no valor de R$ 19 mil.

NOTA 12 COOBRIGAÇÕES EM GARANTIAS PRESTADAS NOTA 11 PASSIVOS CONTINGENTES Esta cooperativa possui passivos contingentes em andamento, sendo que os valores estimados e suas respectivas movimentações e provisões estão demonstrados no quadro a seguir, conforme a natureza dos passivos. Natureza Saldo Inicial do Período 01/01/2011 Aumento Provisão Baixa/Reversão de Provisão Saldo Final do Período Trabalhista 186 112 (229) 69 Cível 26 55 (20) 61 Tributária 15 15 153 241 145 (249) Natureza Probabilidade de Perda Valor estimado de perda Valor Provisionado Saldo em Valor Provisionado Saldo em Trabalhista Provável 69 69 112 Cível Provável 61 61 26 Cível Possível 7 Tributária* Provável 15 15 15 152 145 153 * A provisão de contingência tributária de R$ 15 mil está registrada como Provisão Riscos Fiscais Obrigações Fiscais e Previdenciárias. As garantias prestadas pela cooperativa sob a forma de aval, fiança ou outras coobrigações estão assim compostas: Coobrigações em garantias prestadas Garantias prestadas em operações de associados (i) 18.137 10.480 Carta aval / fiança 674 550 Consórcio Sicredi 2.954 2.358 Moderagro 594 802 Moderfrota 361 696 Moderinfra 107 146 Procaminhoneiro 435 Pronaf 1.816 1.217 Propflora 54 53 Outros programas 11.577 4.223 Coobrigações em cessões de crédito 265 282 18.402 10.762 (i) Nas garantias prestadas estão inclusas as operações com recursos recebidos de instituições financeiras e repassados aos associados via Banco Cooperativo Sicredi S/A, em que a cooperativa é intermediária e garantidora solidária por força de contrato firmado entre as partes. NOTA 13 CAPITAL SOCIAL O capital social é dividido em quotaspartes de valor unitário equivalente a R$ 1,00 (um real), sendo que cada associado tem direito a um voto, independente do número de suas quotaspartes. O capital social e número de associados estão assim compostos: Capital Social 41.042 34.248 de associados 35.077 30.844 NOTA 14 OUTROS INGRESSOS E RECEITAS OPERACIONAIS Este item na Demonstração de Sobras ou Perdas apresenta saldo de R$ 20.659 mil (R$ 11.219 mil em dezembro de 2010), sendo que deste valor, R$ 17.349 mil (R$ 8.426 mil em dezembro de 2010) referese à receita com administração financeira, que é resultante da aplicação dos recursos captados, junto à Cooperativa Central de Crédito de Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins Central Sicredi Brasil Central. NOTA 15 TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Transações com partes relacionadas Depósitos a vista 167 209 Pessoas físicas 167 209 Depósitos a prazo 564 717 Pessoas físicas taxa pósfixada 563 717 Pessoas físicas taxa préfixada 1 Operações de crédito 1.257 1.605 Remuneração pessoas chave da administração 3.664 3.513 As transações com partes relacionadas referemse a saldos de depósitos (a vista e a prazo) e operações de crédito mantidas na instituição por seus administradores (diretores e conselheiros de administração), assim como a remuneração recebida pelas pessoas chaves da administração. As operações de crédito e captações de recursos com partes relacionadas foram contratadas em condições semelhantes às praticadas com terceiros, vigentes nas datas das operações. Pessoas chaves da administração são as que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da entidade, direta ou indiretamente, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro dessa entidade). Nestes dados estão inclusos todos os benefícios de curto prazo e pósemprego concedidos pela entidade. NOTA 16 COMPONENTE DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, foram considerados como caixa e equivalentes de caixa os seguintes ativos: Caixa e equivalentes de caixa Inicial: 01/01/2011 Final: Variação Caixa Centralização financeira em Cooperativa Central 2.826 5.122 118.418 142.536 121.244 147.658 2.296 24.118 26.414 Na determinação da composição dos itens de caixa e equivalentes de caixa foram considerados os seguintes critérios para classificação dos ativos: i. Ter como finalidade atender compromissos de curto prazo; ii. Possuir conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa; iii. Estar exposto a reduzido risco de mudança de valor; iv. Ter prazo de vencimento igual ou inferior a noventa dias na data da aquisição. NOTA 17 SEGUROS CONTRATADOS Em 31 de dezembro de 2011, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros relacionados à garantia de valores e bens da Cooperativa, estando assim compostos: Descrição Seguro Auto 667 Seguro Patrimonial 1.074 Seguro de Valores 4.293 Edilson Antonio Lazzarini Presidente CPF: 294.151.87115 Sadi Masiero Vice Presidente CPF: 405.302.64072 Mario Gustavo Aquino Contador CRC: MS006916/O0 CPF: 816.961.59172