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Transcrição:

Gabarito Questões estilo Cespe/UnB 1) (F) 2) (F) 3) (V) 4) (V) 5) (F) 6) (F) 7) (V) 8) (V) 9) (V) 10) (F) 11) (F) 12) (F) 13) (V) 14) (F) 15) (F) 16) (V) 17) (F) 18) (F) 19) (F) 20) (V) 21) (F) 22) (F) 23) (F) 24) (V) 25) (F) 26) (F) 27) (F) 28) (F) 29) (F) 30) (F) 31) (V) 32) (F) 33) (V) 34) (F) 35) (V) 36) (V) 37) (F) 38) (V) 39) (F) 40) (F) 41) (V) 42) (V) 43) (F) 44) (F) 45) (F) 46) (V) 47) (V) 48) (V) 49) (F) www.editoraferreira.com.br Página 1

50) (V) 51) (V) 52) (F) 53) (F) 54) (V) 55) (V) 56) (F) 57) (V) 58) (F) 59) (V) 60) (V) 61) (V) 62) (V) 63) (F) 64) (V) 65) (F) 66) (V) 67) (F) 68) (F) 69) (F) 70) (V) 71) (V) 72) (F) 73) (V) 74) (V) 75) (F) 76) (V) 77) (F) 78) (F) 79) (V) 80) (F) 81) (F) 82) (F) 83) (V) 84) (F) 85) (V) 86) (F) 87) (F) 88) (V) 89) (V) 90) (F) 91) (F) 92) (V) 93) (V) 94) (F) 95) (V) 96) (F) 97) (V) 98) (V) 99) (V) 100) (F) www.editoraferreira.com.br Página 2

Capítulo 2 Macroeconomia exercícios Página 19 Avalie a afirmativa com respeito a uma pequena economia aberta, com perfeita mobilidade de capitais: (6) A paridade descoberta de juros implica que a taxa de juros doméstica é igual à taxa de juros internacional mais a taxa de depreciação esperada da moeda. Um indivíduo deve decidir entre consumir no presente ou postergar o consumo, e o fará com base na teoria da renda permanente. Considere que Y0 seja sua renda presente e Y1, sua renda futura; e que ele tenha acesso a crédito, à taxa de juros r. Avalie as proposições: (7) Um aumento na taxa de juros diminui as possibilidades de consumo presente, mas aumenta as possibilidades de consumo futuro. (8) Suponha que o governo tribute a renda deste indivíduo com um imposto tipo lump-sum. Um aumento do imposto presente, que não seja mantido no futuro, diminui o consumo presente, mas deixa o consumo futuro inalterado. (9) Mantenha a hipótese de que o tributo seja um tipo lump-sum. Uma redução do imposto presente compensada por um aumento futuro, devidamente corrigido pela taxa de juros r, aumenta o consumo presente, mas reduz o consumo futuro. (10) Um aumento de renda futura eleva o consumo tanto no presente quanto no futuro. (11) Entende-se por superávit fiscal primário a diferença entre receitas e gastos governamentais, excetuadas as despesas com pagamentos de juros. (12) Déficit primário no orçamento público faz crescerem o déficit público total e os gastos com pagamentos de juros. (13) De acordo com o princípio da Equivalência Ricardiana, uma redução de impostos financiada pela emissão de títulos públicos não implica aumento de poupança. (14) Em uma economia sem crescimento real, o endividamento é a única forma de se pagar por programas governamentais. (15) Segundo a teoria da paridade do poder de compra da taxa de câmbio, os movimentos verificados na taxa de câmbio entre duas moedas refletem primordialmente as diferenças no comportamento dos preços dos países que as emitiram. Avalie as assertivas abaixo referentes ao Modelo Mundell-Fleming: (16) Em regime de câmbio fixo, é impossível implementar uma política monetária independente. (17) Em regime de câmbio flutuante e perfeita mobilidade de capital, uma política monetária expansionista causa depreciação da moeda doméstica, enquanto uma política fiscal expansionista causa sua apreciação. (18) Em regime de câmbio flutuante e perfeita mobilidade de capital, a taxa de juros doméstica (ajustada para risco) não se desvia da taxa de juros internacional por períodos prolongados. (19) É possível melhorar a conta corrente mediante uma expansão monetária. A respeito dos determinantes do consumo, avalie as informações: (20) De acordo com a hipótese da renda permanente, uma valorização generalizada e entendida como permanente das ações na bolsa de valores afetará positivamente o consumo. www.editoraferreira.com.br Página 3

(21) Tanto a teoria do ciclo de vida quanto a hipótese da renda permanente consideram que o consumo está diretamente relacionado a uma medida de renda de longo prazo. (22) De acordo com a hipótese da renda permanente, a propensão marginal a consumir a partir da renda transitória é maior que a propensão marginal a consumir a partir da renda permanente. (23) Se a teoria do ciclo de vida for correta, deve-se esperar que a razão entre o consumo e a poupança acumulada decresça ao longo do tempo até o momento da aposentadoria do consumidor. (24) A hipótese da renda permanente estabelece que um aumento temporário de impostos não afeta as decisões correntes de consumo. No entanto, se um indivíduo destituído não tem acesso a crédito e sua renda corrente é suficiente apenas para cobrir seus gastos correntes, o aumento de impostos, ainda que transitório, afetará suas decisões de consumo. No modelo IS-LM: (25) Excluindo o caso limite da armadilha pela liquidez, o impacto de uma queda nos preços sobre a demanda será tanto maior quanto mais elástico for o investimento à taxa de juros real. (26) Quando a economia é afetada por choques reais, a volatilidade da renda é menor quando a Autoridade Monetária fixa a quantidade de moeda do que quando fixa a taxa de juros. (27) Caso a elasticidade juro da demanda de moeda seja nula e a elasticidade juro do investimento seja infinita, uma expansão monetária alternará apenas a taxa de juros de equilíbrio, em nada influenciando a renda. (28) Dados os parâmetros que definem a inclinação da curva LM e a sensibilidadejuros do investimento, a política monetária será tão mais potente para elevar a renda quanto maior for a propensão média a poupar da sociedade. Questão proposta: Considere o modelo Keynesiano básico para uma economia fechada e sem governo. Sabendo-se que, a partir de uma posição de equilíbrio, um aumento de 100 reais no investimento provoca um aumento de 500 reais no PIB, julgue as assertivas: (29) A propensão média é poupar 0,2. (30) O aumento de consumo gerado pelo aumento de investimento é de 400 reais, e a propensão média a consumir é 0,8. (31) Tendo o aumento de consumo sido de 400 reais, o multiplicador Keynesiano é 5. (32) Supondo-se que haja governo e que o orçamento seja mantido em equilíbrio, um aumento de 100 reais nos gastos públicos provocará um aumento de 100 reais no PIB. (33) A paridade do poder de compra absoluta implica que o câmbio real é sempre igual a 1. (34) A paridade do poder de compra relativo implica que a taxa de câmbio nominal é igual à diferença entre a inflação doméstica e a externa. (35) Custos de transporte e tarifas de importação são alguns dos fatores que explicam por que a PPP absoluta raramente se aplica na prática. (36) Sob plena mobilidade de capitais, a equação de paridade de juros nos diz que, se o juro doméstico menos o risco supera o juro externo, há expectativa de desvalorização do câmbio nominal. www.editoraferreira.com.br Página 4

(37) Dois países que adotam a mesma moeda só poderão apresentar taxas nominais de juros diferentes se seus riscos também forem diferentes. Avalie as seguintes proposições sobre função de produção, mercado de trabalho e crescimento endógeno: (38) Uma firma maximizadora de lucro cuja função de produção tem como argumentos trabalho e capital contratará trabalho até que o produto marginal deste fator iguale o salário real. (39) Segundo os modelos de crescimento endógeno, haverá convergência entre a renda per capita de diferentes países no longo prazo. (40) Nos modelos de crescimento endógeno, alterações na taxa de poupança não influenciam nem mesmo o crescimento de curto prazo. Sobre o modelo de Mundell-Fleming (renda no eixo X e juro no eixo Y): (41) Com taxas fixas de câmbio e mobilidade imperfeita de capitais, apenas a política fiscal será eficaz para influenciar a renda. (42) Em um regime de taxas flutuantes de câmbio e perfeita mobilidade de capitais, expansões fiscais são ineficazes para influenciar a renda. (43) Neste modelo, a curva que explica o equilíbrio externo será horizontal caso haja plena mobilidade de capitais, e negativamente inclinada caso a mobilidade não seja plena. (44) Havendo plena mobilidade de capitais, o equilíbrio com taxas fixas de câmbio é encontrado na interseção da curva IS com a curva BP, que representa o equilíbrio externo. Neste caso, a curva LM é redundante. www.editoraferreira.com.br Página 5