AMBIENTE ODS - Substâncias que empobrecem a camada de ozono A Carrier, consciente do impacto que as substâncias utilizadas nos equipamentos de refrigeração e climatização têm na camada de ozono, desenvolveu significantes procedimentos e instruções de trabalho de modo a minimizar os riscos potenciais de libertação dos gases CFC e HCFC na atmosfera. A camada de ozono é a camada protectora dos raios ultra violeta provenientes do Sol. As ODS (Substâncias que empobrecem a camada de ozono) decompõem-se nas camadas superiores da atmosfera e reagem com o ozono O3, decompondo-o em oxigénio. Deste modo, a capacidade de protecção da radiação ultra violeta é diminuída, aumentando os riscos de cancro de pele, cataratas e doenças no sistema imunológico. Reflection Changes ~ T O 3 Good Green House Effect Good and Bad Ozone Ultraviolet Rays Refracted Cl Cl Cl H C-C-C H + H H H Emissions The Sun NOx Bad + NOx O 3 Stratospheric Ozone Good Ozone 35,000-45,000 ft. A Carrier, consciente dos perigos que advém da utilização destas substâncias nos seus equipamentos, desenvolveu procedimentos e instruções de trabalho que diminuem a probabilidade da sua emissão para a atmosfera, tendo ao serviço técnicos credenciados pela APA (Agência Portuguesa do Ambiente) para a realização de serviços seguros e responsáveis nesta matéria, de acordo com os Decreto-Lei n.º 152/2005 e 35/2008, assim como o Regulamento (CE) n.º 2037/2000. Página 1 de 5
SAÚDE Stress no Trabalho Sal da vida ou morte anunciada? Antecedentes O stress no trabalho, suas causas e consequências são bastante comuns nos 15 Estados-Membros da União Europeia. Mais de metade dos 147 milhões de trabalhadores afirmam trabalhar a um ritmo muito elevado e com prazos muito reduzidos. Mais de um terço não têm qualquer influência na sequência das tarefas que lhes são confiadas e mais de um quarto não têm influência no seu ritmo de trabalho. 45% Afirmam ter tarefas monótonas; 44% não possuem rotação de funções e 50% executam tarefas curtas e repetitivas. Estes factores de stress no trabalho contribuíram, provavelmente, para o panorama actual de uma saúde deficiente: 13% dos trabalhadores queixam-se de dores de cabeça, 17% de dores musculares, 20% de fadiga, 28% de stress e 30% de dores nas costas, para não falar de muitas outras doenças potencialmente mais perigosas. Em que consiste o stress? O stress é um conjunto de reacções primitivas desencadeadas pela exposição a factores de stress tal como os supra mencionados e que preparam o organismo humano para a luta pela sobrevivência provocando uma reacção física. É uma espécie de «aceleração» como «carregar no acelerador». Esta reacção era adequada quando o homem da idade da pedra tinha de enfrentar uma matilha de lobos, mas deixou de o ser para o trabalhador dos nossos dias que luta para se ajustar a turnos rotativos, tarefas altamente monótonas ou fragmentadas, ou clientes ameaçadores ou demasiado exigentes. O stress no trabalho pode ser definido como um conjunto de reacções emocionais, cognitivas, comportamentais e fisiológicas a aspectos adversos e prejudiciais do conteúdo, da organização e do ambiente do trabalho. É um estado caracterizado por elevados níveis de excitação e perturbação frequentemente acompanhado de sentimentos de incapacidade. O stress no trabalho pode ser causado por muitos factores: Carga de trabalho excessiva ou deficitária; Tempo insuficiente para completar o trabalho a nosso próprio contento e ao dos outros; Falta de uma descrição inequívoca das tarefas a realizar ou de uma cadeia de comando; Falta de reconhecimento ou recompensa por um bom desempenho profissional; Falta de oportunidades para expressar queixas; Muitas responsabilidades mas pouca autoridade ou capacidade para tomar decisões; Falta de cooperação ou apoio de superiores, colegas ou subordinados; Página 2 de 5
Falta de controlo, ou orgulho, relativamente ao produto resultante do nosso trabalho; Insegurança no emprego e rotatividade excessiva; Exposição a preconceitos relativos à idade, sexo, raça, etnia ou religião; Exposição a violência, ameaças ou assédio; Condições físicas de trabalho incómodas ou perigosas; Falta de oportunidade para utilizar efectivamente talentos ou capacidades pessoais; Qualquer combinação dos factores supra mencionados. Será o stress perigoso? Sim e não. O stress é potencialmente causador de doenças quando as exigências profissionais são elevadas e a influência do trabalhador nas suas condições de trabalho é reduzida, quando o apoio social dos superiores ou dos colegas de trabalho é insuficiente, quando a recompensa dada ao trabalhador em termos de remuneração, estima ou progressão na carreira não corresponde ao esforço por si despendido e, de uma forma geral, quando estas condições são intensas, crónicas e/ou repetidas frequentemente. As consequências mais comuns incluem um amplo leque de patologias físicas e mentais. É mais provável que a resposta seja «Não» se dentro de limites razoáveis o trabalhador for autorizado, ou encorajado, a assumir o controlo das suas condições de trabalho, se lhe forem oferecidos apoio social adequado e recompensas razoáveis pelo esforço despendido. Quando sentimos que o controlamos, o stress torna-se o «sal da vida», um desafio e não mais uma ameaça. Quando nos falta este sentimento crucial de controlo, o stress pode ser prenúncio de uma crise más notícias para nós, para a nossa saúde e para a nossa empresa. Se o sentimos como uma parte do nosso trabalho diário, o ritmo a que o processo de desgaste ocorre no nosso corpo é afectado. Quanto mais «gás» se der, mais elevadas serão as «rotações por minuto» (RPM) a que o motor do nosso corpo funciona e mais rapidamente o nosso «motor gripa» a «morte anunciada». É possível prevenir o stress no trabalho O stress no trabalho pode ser prevenido ou combatido através da redefinição de funções (por exemplo, associando os trabalhadores à tomada de decisões e evitando excesso ou défice de trabalho), da melhoria do apoio social, da promoção de uma recompensa razoável pelo esforço despendido e, evidentemente, do ajuste das condições físicas de trabalho às capacidades, necessidades e expectativas razoáveis dos trabalhadores. As abordagens a considerar incluem gestão participativa, horários de trabalho flexíveis e progressão na carreira estas abordagens levam em linha de conta a Directiva Quadro da UE e o artigo 152.º do Tratado de Amesterdão. Página 3 de 5
SEGURANÇA Espaços Confinados Um Espaço Confinado é uma área fechada, larga o suficiente e com uma configuração tal que permite a entrada de uma pessoa e tem as seguintes características: Tem o espaço adequado e configuração para o colaborador entrar; e Tem acesso e saída limitados; e Não é desenhado para a ocupação contínua do colaborador (Por exemplo: Torres de refrigeração, tectos falsos com acesso por tampas, fossos com profundidade superior à altura de uma pessoa, climatizadores e condutas de ar, alguns sótãos, interiores de máquinas, caldeiras, etc.) Todos os espaços confinados deverão ser tratados como perigosos até determinação contrária. O processo de identificação de perigos deverá incluir, mas não limitar-se, ao seguinte: i. As características físicas, configuração e localização dos espaços confinados, incluindo: Riscos mecânicos Riscos físicos Riscos eléctricos ii. Riscos atmosféricos existentes ou potenciais, tais como: Atmosfera deficiente ou enriquecida com oxigénio Atmosfera inflamável ou explosiva Atmosfera tóxica Risco biológico iii. A identificação de riscos deve ser feita por pessoal qualificado. Cada risco deve ser examinado de acordo com: Página 4 de 5
Alcance da exposição ao risco Magnitude do risco Probabilidade de ocorrência Consequências do risco Potencial para alterar condições ou actividades Estratégias para gerir alterações de condições ou actividades Estratégias para o controlo do risco, e Impacto na necessidade de resposta de emergência CURIOSIDADES DO MUNDO CARRIER A primeira máquina de refrigeração centrífuga da Carrier esteve em exibição em 1964 no Museu Nacional da História e Tecnologia em Washington, D.C. Nessa altura, o museu tinha em exibição tecnologias Americanas novas e antigas. Mas a representação da Carrier ainda não tinha acontecido. Em 22 de Julho de 1964, tornou-se público. Nesta imagem de 1964, um pai e filho a aprender sobre o primeiro chiller centrífugo da Carrier, em exibição no Museu. Página 5 de 5