ERGONOMIA O ERRO HUMANO. É qualquer variação do comportamento humano que ultrapassa uma faixa considerada normal ou aceitável de operação.
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- Rachel Canário Lameira
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1 ERGONOMIA AULA 13: Segurança a do Trabalho O ERRO HUMANO É qualquer variação do comportamento humano que ultrapassa uma faixa considerada normal ou aceitável de operação. Nem sempre ocorre devido ao FATOR HUMANO. É resultado das interações homem-máquina ou homem-ambiente. TIPOS DE ERROS HUMANOS ERROS DE PERCEPÇÃO - devidos aos órgãos dos sentidos - ERROS DE DECISÃO - devidos devidos à avaliações incorretas - ERROS DE AÇÃO - devidos à atos musculares - 1
2 CAUSAS FREQUENTES DE ERRO Falhas nos mostradores => ilegibilidade, erro de leitura, erro de interpretação, inversão... Deficiências para acompanhar e corrigir variações do comportamento da máquina ou ambiente. Ausência de motivação => monotonia, fadiga e stress Falhas nos controles => ativação involuntária, alcance difícil... FALHA OU SEJA, SÃO AS Falhas: QUALQUE TIPO DE ERRO HUMANO, DEFEITO MECANICO OU DEFICIENCIA AMBIENTAL QUE CONTRIBUI PARA A OCORRENCIA DE ACIDENTES QUE LEVAM AOS ACIDENTES. ARVORE DE FALHAS É A REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS INTERAÇÕES ENTRE AS DIVERSAS FALHAS QUE CONDUZEM A UM ACIDENTE. 2
3 PREVENÇÃO DE ERROS SUBSTITUIR O HOMEM PELA MÁQUINA QUANDO POSSÍVEL APERFEIÇOAMENTO DOS MOSTRADORES E CONTROLES PROMOVER A MOTIVAÇÃO UTILIZAR DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA NAS MÁQUINAS ESTABELECER BOAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS DEFINIÇÕES: INCIDENTE E ACIDENTE INCIDENTE É QUANDO OS ERROS E FALHAS ATINGEM OS OBJETOS E GERAM PREJUÍZOS MATERIAIS ACIDENTE É QUANDO OS ERROS E FALHAS ATINGEM O TRABALHADOR E SUA SAÚDE, PROVOCANDO ALGUM TIPO DE LESÃO. EFEITO DE UM ACIDENTE PREJUIZOS MATERIAIS DESPESAS COM TRATAMENTO MÉDICO INTERRUPÇÃO DA PRODUÇÃO DO TRABALHADOR INTERRUPÇÃO DA PRODUÇÃO DOS COLEGAS DIMINUIÇÃO DO ÂNIMO E MORAL V QUEDA NA PRODUTIVIDADE 3
4 FATORES QUE INFLUEM NOS ACIDENTES OS ACIDENTES RESULTAM DE INTERAÇÕES INADEQUADAS ENTRE HOMEM, A TAREFA E O AMBIENTE FATORES QUE INFLUEM NOS ACIDENTES OS ACIDENTES RESULTAM DE INTERAÇÕES INADEQUADAS ENTRE HOMEM, A TAREFA E O AMBIENTE MODELOS EXPLICATIVOS PARA A CAUSA DOS ACIDENTES: MODELO SEQUENCIAL = PRESSUPOE UMA CADEIA DE EVENTOS QUE LEVAM AO ACIDENTE EX: PERCEPÇÃO DO PERIGO, IDENTIFICAÇÃO DO PERIGO, DECISÃO,HABILIDADE DE EVITAR O PERIGO MODELO FATORIAL = PRESSUPOE UM CONJUNTO DE FATORES QUE INTERAGEM ENTRE SI, ENTRE ELES: TAREFA, MÁQUINAS, TRABALHADOR, PERSONALIDADE, SONOLÊNCIA, ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, AMBIENTE FÍSICO 4
5 MODELO FATORIAL FATOR TAREFA: DEVE-SE VERIFICAR A INCOMPATIBILIDADE ENTRE OS COMPORTAMENTOS HUMANOS E AS DEMANDAS DA TAREFA. ESTARÁ HAVENDO SOBRECARGAS PARA A EXECUÇÃO DOS TRABALHOS? TRABALHOS MENOS ESTRUTURADOS (CONSTR. CIVIL) TÊM MAIOR PROBABILIDADE DE FALHAS DEVIDOS À NATUREZA DAS TAREFAS (54%), CONTRA 25% DO AMBIENTE E APENAS 2% ERROS INDIVIDUAIS. MODELO FATORIAL TRABALHADOR: DEVE-SE VERIFICAR AS CAPACIDADES SENSORIAIS, HABILIDADES MOTORAS, CAPACIDADE DE DECISÃO E A EXPERIÊNCIA. NÃO EXISTEM DIFERENÇAS DE PERSONALIDADE, SEXO, IDADE E INTELECTO QUE SEJAM RESPONSÁVEIS POR UM MAIOR OU MENOS NÚMEROS DE ACIDENTES PERSONALIDADE: EXISTEM REALMENTE PESSOAS MAIS TENDENTES A SE ACIDENTAR, MAS ESTA NÃO É UMA CARACTERÍSTICA PERMANENTE, VARIANDO COM O TEMPO. PESSOAS AGRESSIVAS, ANTI-SOCIAIS, IMATURAS, INEXPERIENTES E COM PROBLEMAS DE SAÚDE SE ACIDENTAM COM MAIOR FREQUENCIA. 5
6 MODELO FATORIAL SONOLÊNCIA: É UM AVISO DO ORGANISMO QUE ESTÁ FATIGADO E QUE PRECISA DORMIR. É AGRAVADA PELA MONOTONIA DA TAREFA. ATINGE MAIS OS TRABALHADORES NOTURNOS (85% DELES). MOTORISTAS (64%) => 5% DE ACIDENTES ESTRUTURA ORGANIZACIONAL: A DEFINIÇÃO DAS TAREFAS E RESPONSABILIDADES DE CADA TRABALHADOR DEVE SER CLARA. EXISTE NA EMPRESA UM AMBIENTE DE FRANQUEZA E CLAREZA QUANTO AS QUESTÕES DE SEGURANÇA? PALESTRAS E DISCUSSÕES AJUDAM A ESTABELECER BOAS REGRAS DE CONDUTA SEGURA. MODELO FATORIAL MÁQUINAS E FERRAMENTAS: DEVE-SE VERIFICAR AS CARACTERÍSTICAS DAS MÁQUINAS USADAS NOS TRABALHOS. AS CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS SITUAM-SE DENTRO DOS LIMITES DE PERCEPÇÃO E CAPACIDADES HUMANAS? AMBIENTE FÍSICO: DEVE-SE VERIFICAR SE O AMBIENTE NÃO ESTÁ CAUSANDO STRESS NOS TRABALHADORES. EXISTEM RUIDOS, OFUSCAMENTOS, BONS NÍVEIS DE ILUMINAÇÃO, TEMPERATURA ADEQUADA? 6
7 SEGURANÇA NA INDÚSTRIA VISA DIMINUIR O NÚMERO DE ACIDENTES COM PERDAS E DANOS. SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE MÁQUINAS - PONTOS CRÍTICOS: 1. NA GERAÇÃO E TRANSMISSÃO DE MOVIMENTOS 2. NO PONTO DE OPERAÇÃO 3. EM OUTROS PONTOS MÓVEIS SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE MÁQUINAS - MEDIDAS DE SEGURANÇA: 1. ISOLAR A MÁQUINA QUANDO POSSÍVEL 2. ISOLAR A PARTE PERIGOSA DA MÁQUINA 3. PROTEGER AS PARTES PERIGOSAS DA MÁQUINA 4. INTERROMPER O FUNCIONAMENTO DA MÁQUINA EM EMERGÊNCIAS 5. AFASTAR O OPERADOR DA ZONA PERIGOSA 6. USO DE FERRAMENTAS ESPECIAIS PARA INSERÇÃO OU RETIRADA DE PEÇAS 7. USO DE E.P.I. SEGURANÇA NA INDÚSTRIA EXEMPLO DE DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA: 7
8 SEGURANÇA NA INDÚSTRIA OUTRAS MEDIDAS DE SEGURANÇA: 1. EVITAR DESNÍVEIS NO PISO 2. NÃO OBSTRUIR PASSAGENS COM OBJETOS 3. RETIRAR FIOS E CABOS DO PISO 4. NÃO UTILIZAR PISOS LISOS E ENCERADOS 5. LIMPAR IMEDIATAMENTE PISOS MOLHADOS OU SUJOS 6. MELHORAR A ILUMINAÇÃO PROGRAMA DE SEGURANÇA DO TRABALHO Ações necessárias: Fixação de objetivos Fixação de metas Definição da estrutura e organização do programa Envolvimento de todos os escalões Investigação dos acidentes Elaboração de registros, relatórios e análises 8
9 ACOMPANHAMENTO DA SEGURANÇA Coeficiente de frequencia número de acidentes para cada milhão de horas trabalhadas. CF = Num.Acid./Horas.Trab. X Coeficiente de gravidade perda de tempo em número de horas para cada milhão de horas trabalhadas. CG = Horas.Acid./Horas.Trab. X TREINAMENTO EM SEGURANÇA Visa preparar o trabalhador em como trabalhar com degurança e como agir em emergências. TIPOS: On-the-job training = trabalhador mais experiente ensina novato Aulas e cursos = com especialistas através de visitas, videos, etc. 9
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