Trabalho realizado por: Ana Carrilho nº3 Dalila Santos nº5

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Transcrição:

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MÉRTOLA ESCOLA EB 2,3/ES DE SÃO SEBASTIÃO ANO LETIVO 2012-2013 CURSO PROFISSIONAL DE TÉCCNICO DE APOIO PSICOSSOCIAL 2ºano Disciplina: Psicopatologia Geral Módulo 5 Semiologia Psíquica Trabalho realizado por: Ana Carrilho nº3 Dalila Santos nº5

Neste trabalho, iremos abordar temas como as alucinações e as suas classificações, dando exemplos de cada uma. Iremos explicar também a diferença entre alucinação e ilusão. Falaremos também das classificações das alucinações segundo a causa do seu aparecimento. Por fim será visualizado um pequeno vídeo do youtube com o testemunho de uma vitima de esquizofrenia que fala das suas alucinações antes do tratamento.

Noção de Alucinação Classificação das Alucinações

Denomina-se alucinação quando alguém ouve, cheira, saboreia ou sente fisicamente experiências que quem está próximo não pode confirmar através das suas funções cognitivas. A alucinação pode ser definida como uma percepção de um elemento que não existe na realidade o objeto alucinado existe apenas no sistema sensorial de quem o identifica. Alucinação Ilusão Já a ilusão é um erro de percepção de um elemento que, de facto, existe, mas é interpretado de forma errada. Na ilusão existe objeto enquanto que na alucinação os objetos percepcionados são, na realidade, inexistentes.

Na alucinação o sujeito crê ver um objeto inexistente Ilusão: O sujeito sedento, perdido no deserto, pode ter a ilusão de ver água, quando, na verdade há apenas um buraco no meio das dunas.

As alucinações merecem muita atenção, porque há transtornos que podem estar na sua origem, inclusivamente doenças crónicas. As alucinações podem ser provocadas por vários fatores, como o uso de medicamentos, a privação excessiva de sono, consumo de drogas, esquizofrenia, infecções que provoquem febre alta, etc.

2.1- Alucinações Auditivas 2.2- Alucinações Visuais 2.3- Alucinações olfativas e gustativas 2.4- Alucinações táteis 2.5- Alucinações Corporais (cenestésicas)

O sujeito ouve ruídos, sons, palavras, frases, murmúrios, vozes. Pode ouvir com nitidez ou apenas murmúrios vagos e distantes. Por vezes, a fonte do som situa-se fora do próprio corpo, noutras ocasiões localiza-se no próprio corpo ( como se eu tivesse engolido um homenzinho ). O conteúdo da alucinação pode não ser inteligível (compreensível) ou sê-lo apenas parcialmente. O doente pode, ocasionalmente, reconhecer quem fala, ouvir uma ou várias vozes que lhe falam diretamente, ou que acompanham as suas ações ou os seus pensamentos com comentários, distribuindo tarefas e ordens, inculcandolhe ideias, etc. Este tipo de audição de vozes é característico dos esquizofrénicos.

Por vezes as vozes alucinadas podem dar ordens ao paciente, que lhes obedece mesmo contra sua vontade. Esta situação, de obediência cega às ordens ditadas por vozes alucinadas, designa-se automatismo mental. Quando elas ditam antecipadamente as atitudes do paciente falamos em sonorização do pensamento, como se ele pensasse em voz alta ou como se alguma voz estivesse permanentemente a comentar todos os seus atos: " lá vai ele lavar as mãos", "lá vai ele ligar a televisão" e assim por diante.

São percepções visuais de objetos que não existem, mas tão claras e intensas que dificilmente são removíveis pela argumentação lógica. O objeto alucinado pode não ter uma forma específica: clarões, chamas, raios, sombras, etc., ou têm formas definidas, tais como pessoas, monstros, demónios, animais, santos, anjos, bruxas. Por exemplo, ver uma carruagem passar pela paciente e dela descer um príncipe. Neste caso falamos em alucinações oníricas como se decorressem num sonhar acordado.

No alcoólico delirante, por exemplo, as alucinações visuais têm uma temática predominantemente de bichos e animais peçonhentos (cobras, aranhas, percevejos, jacarés, lagartos) e, neste caso, damos o sugestivo nome de ZOOPSIAS (forma de alucinação em que o paciente crê ver animais), que provocam uma grande ansiedade e apreensão. Não é possível alucinar com alguma coisa que não faça parte do mundo psíquico do paciente.

Referem-se a sensações cutâneas. Frequentemente, não é possível distinguir estas alucinações, de acordo com a experiência, das alucinações corporais em geral. Os doentes experimentam, por exemplo, que são agarrados, dominados, soprados, queimados, beliscados, trespassados, que lhes fazem cócegas, os serram, os estrangulam, os cegam, etc. Tudo isto pode, ou não, ser acompanhado de dor. Inclui-se aqui ainda a sensação de ser tocado pelo calor ou pelo frio (alucinações térmicas) ou por humidade (alucinações hídricas).

Na alucinação táctil crónica sentem-se sobre a pele ou sob esta, no interior do corpo, no intestino e nos órgãos genitais, sensações de formigueiro ou de perfuração.

Cenestesia é o conjunto das sensações internas do homem (térmicas, viscerais, circulatórias etc.). Quando existe uma perceção falsa dos órgãos internos ou do esquema corporal, falamos em alucinações cenestésicas. Nestes casos os pacientes sentem como se tivessem o fígado revirado, os pulmões esvaziados, os intestinos arrancados, o cérebro apodrecido, o coração rasgado, e assim por diante. São extraordinariamente variadas (deslizando para alucinações tácteis): por exemplo, a impressão de estar petrificado, seco, encolhido, vazio, oco, entupido, dourado por dentro, de pedra, etc. Nos esquizofrénicos, muitas destas alucinações assumem o carácter de serem executadas a partir do exterior, impostas (por exemplo, ser eletrificado, torturado sob hipnose, abusado sexualmente). Na melancolia e na hipocondria delirante, o enfraquecimento dos sentimentos vitais constituía base das vivências de destruição, de deterioração.

Podem-se observar acentuadas alucinações olfativas e alterações do sentido do paladar em tumores da área olfativa, e por vezes, também, durante os ataques epiléticos. Os doentes delirantes com temores de perseguição e de envenenamento podem sentir o cheiro de veneno ou julgar saboreá-lo. Alguns esquizofrénicos experimentam cheiros desagradáveis. Na melancolia grave com apagamento de sinais vitais e com medo de apodrecer, não é raro descobrir, através de um interrogatório sistemático, que o doente sente o cheiro de cadáver ou de putrefação. No delírio do seu próprio odor, o sintoma dominante é o mau cheiro exalado pelo doente.

Em determinadas situações sensoriais Nas doenças somáticas localizadas Em determinadas situações da vida Na epilepsia Na depressão endógena Na esquizofre nia

Trata-se, quase sempre, de alucinações elementares. Em traumatismos, ou outras doenças do globo ocular e das vias óticas, surgem alucinações óticas. Existem por vezes, alucinações acústicas em doenças do ouvido, mas trata-se, nestes casos, de um ouvir interior, de ruídos do ouvido. Em tumores da área olfativa ou do lobo temporal podem-se observar alucinações olfativas.

Sob isolamento sensorial (seja experimental, seja em condições naturais), bem como em sobrecargas de estímulos sensoriais podem surgir alucinações de natureza ótica e acústica.

Por exemplo, em celas de isolamento (situação em que se acrescenta o fator de isolamento sensorial). Tais alucinações durante o isolamento são amplamente determinadas pelo estado de humor. Deste modo, por exemplo, o medo determina sentimentos delirantes de perseguição, e as alucinações surgem como uma confirmação do delírio. O doente ouve segredar sobre si, como conjuram contra si, como combinam a sua execução, ou então ouve os passos dos seus carrascos, sente o cheiro a gás que é introduzido na sua cela para o envenenar ou julga sentir o sabor do veneno na sua comida.

Podem surgir vivências alucinatórias integradas em episódios psicomotores, por exemplo. Encontra-se sobretudo uma determinada audição de vozes e diversas alucinações cenestésicas, passando para segundo plano todas as outras vivências alucinatórias.

(cujas causas são fundamentalmente biológicas e não existe uma relação proporcional entre o momento depressivo e as eventuais vivências causadoras. Não se identificam causas externas ao sujeito, que a possam provocar. Os pacientes com Depressão Endógena ou, mais modernamente, com Depressão Maior, biológica ou constitucional, tendem a sentir-se melhor no período da tarde e sua doença costuma relacionar-se com as mudanças de estação, havendo um aumento de sintomas na primavera e outono. Esses casos podem ser hereditários). Em inquéritos sistemáticos junto de doentes hospitalizados não é raro encontrar alucinações olfativas: cheiro a cadáver, a putrefação. Alguns melancólicos veem, nas paredes, sombras fugazes que representam figuras, esqueletos, o diabo, a morte.

Vitima de esquizofrenia comenta as alucinações que sofria antes do seu tratamento; Célio Calazans pertence a uma família muito religiosa, tudo dava certo nas suas atividades como teatro, dança mas a sua vida mudou quando terminou com a sua namorada, tudo começou quando Célio passeava nas ruas e observava o nariz das outras pessoas achando uma coisa engraçada. Célio começou a ficar agressivo com a família, foi internado em Dezembro de 1991 mas não completou o tratamento todo por questões de se tratar de coisas espirituais. Em 1996 Célio voltou a ter alucinações achando que era Jesus Cristo e que tinha poderes sobre a Terra. As alucinações anteriores manifestavam-se por vozes (que não são reias) e que o obrigavam a fazer coisas. Célio vivia numa realidade paralela à realidade verdadeira. O facto de estar longe da família contribuiu para este problema de esquizofrenia. http://www.youtube.com/watch?v=5hcx1w5llha

A vida não tem cura, de tanto viver, se morre um dia