Análise quantitativa dos atendimentos eletivos e de emergência a pacientes esquizofrênicos realizados pelo SUS no período de 2012 a 2014

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1 2.Coautora Estudante de Medicina, Faculdade UniEvangélica, Introdução A esquizofrenia é uma psicose crônica e idiopática de personalidade total que afeta a zona central do eu e toda a sua estrutura vivencial. Aproximadamente 1% da população é acometida por essa doença de origem multifatorial (SILVA, 2006). Esta é uma doença sem cura, mas cujo tratamento medicamentoso e psicoterápico pode amenizar os sintomas, como delírios, alucinações, transtornos de pensamento e fala e melhorar consideravelmente o estado de muitos pacientes (SILVA, 2006). Objetivos Quantificar casos de atendimentos eletivos e de emergência a pacientes esquizofrênicos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no período de 2012 a Metodologia Estudo quantitativo observacional com delineamento transversal. Considerou-se o total de

2 2.Coautora Estudante de Medicina, Faculdade UniEvangélica, Metodologia atendimentos esquizofrênicos realizados no Brasil no período de 2012 a Os dados utilizados foram de origem secundária, extraídos no DATASUS do Ministério da Saúde. Foi realizada, posteriormente, estatística descritiva, utilizando técnica de recolha, organização e sintetização dos dados numéricos obtidos. Resultados No foram realizados pelo SUS atendimentos a esquizofrênicos. Deste total, (18%) foram atendimentos eletivos e (82%) foram atendimentos de urgência. Observou-se um número muito maior de atendimentos de urgência do que de atendimentos eletivos.

3 No de atendimentos Análise quantitativa dos atendimentos 2.Coautora Estudante de Medicina, Faculdade UniEvangélica, Resultados Atendimentos a esquizofrênicos no SUS Esquizofrenia, transtornos esquizofrênicos e delirantes Eletivo De urgência

4 Não há dúvidas de que o tratamento farmacológico com antipsicóticos são eficazes para o controle da esquizofrenia (NICOLO et al., 2011). Entretanto, esta é uma doença de difícil adesão ao tratamento medicamentoso devido a diversos fatores, como: falta de acesso econômico aos medicamentos, efeitos colaterais dos medicamentos, ausência dos sintomas em algumas fases da doença, dificuldade para se lembrar de tomar o fármaco, falta de conhecimento sobre a doença e negação desta (ZAGO, 2009). A não adesão ao tratamento está associada a pior prognóstico no decorrer da esquizofrenia, maior probabilidade de recaídas e aumento no consumo de recursos no setor de saúde (NICOLO et al., 2011). Oliveira et al. (2003) também afirma que a adesão ao tratamento diminui o número de hospitalizações. Desta forma, pode-se concluir que devido ao alto índice de não adesão ao tratamento, em torno de 50% a 60% (NICOLO et al., 2011), há o agravamento desta doença em alguns pacientes, com pior prognóstico e crises constantes, o que exige muitas vezes do setor público de saúde, atendimentos de urgência. Sendo que os eletivos, aqueles Análise quantitativa dos atendimentos 2.Coautora Estudante de Medicina, Faculdade UniEvangélica, Conclusão

5 2.Coautora Estudante de Medicina, Faculdade UniEvangélica, Conclusão de rotina realizados pelos pacientes adeptos ao tratamento, acabam por serem realizados em menor quantidade. Referências Bibliográficas ZAGO, A.C. Adesão ao tratamento medicamentoso dos usuários dos CAPS em Pelotas, RS, com transtornos de humor e esquizofrenia. Disponível em: ADES%C3O%20AO%20TRATAMENTO%20MEDICAMENTO SO%20-%20Ana%20Carolina%20Zago.pdf NICOLINO et al. Esquizofrenia: adesão ao tratamento e crenças sobre o transtorno e terapêutica medicamentosa. Revista da Escola de Enfermagem, USP 2011; 45(3): SILVA, R.C.B. Esquizofrenia: uma revisão. Disponível em: Protocolo de Saúde Mental de Londrina. Disponível em: le/viewfile/11878/pdf.