RIISPOA Decreto 9.013, 29 de março de 2017

Documentos relacionados
RIISPOA. Decreto 9.013, 29 de março de 2017

LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1989

LEI Nº , DE DOE

ADRIANNE PAIXÃO II SEMINÁRIO PARA SECRETÁRIOS DE AGRICULTURA - PECNORDESTE

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE

Instrumentos de trabalho na visa. Prof. Ismar Araujo de Moraes Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFF Médico Veterinário S/SUBVISA-RIO

LEI Nº 05/2017 DE 30 DE MARÇO DE 2017

LEI Nº. 271, DE 08 DE ABRIL DE 2019

Reforma do Serviço de Inspeção Federal (SIF) José Luis Ravagnani Vargas Médico Veterinário Diretor do DIPOA

Câmara Municipal de Ouro Preto Cidade Patrimônio da Humanidade

I ENCONTRO ESTADUAL DE MÉDICOS VETERINÁRIOS DAS PREFEITURAS DO PARANÁ

LEI N DE 27 DE ABRIL DE 2011

RIO DO PIRES PREFEITURA

INTRODUÇÃO SITUAÇÃO NACIONAL DA PRODUÇÃO LEITEIRA. Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL

A CÂMARA MUNICIPAL DE GOIÂNIA APROVA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

ESTABELECIMENTO INDUSTRIAL DE PESCADO Produtos Frescos e Congelados

Estrutura e planejamento de controles oficiais

Fiscalização de Produtos para Alimentação Animal

PROGRAMA AUTO CONTROLE

LEI MUNICIPAL 1.053/2013. LUIZ MATEUS CENCI, Prefeito Municipal de União da Serra, Estado do Rio Grande do Sul.

LEI COMPLEMENTAR N. 108, DE 22 DE AGOSTO DE A Câmara Municipal de Ituiutaba decreta e eu sanciono a seguinte lei complementar:

LEI COMPLEMENTAR Nº 014, DE 23 DE ABRIL DE 2012.

Lei nº 5800 DE 10/01/2017

Critérios e procedimentos para a fabricação, fracionamento, importação e comercialização dos produtos isentos de registro

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA Departamento de Inspeção de Produtos de Origem

Novas Diretrizes na Inspeção de Produtos de Origem Animal - DIPOA. Andréa Figueiredo Procópio de Moura Superintendência Federal de Agricultura SFA-SP

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MAPA SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 111, DE 11 DE SETEMBRO DE 2017

LEGISLAÇÃO SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA/DAS Nº 23, DE 26 DE JULHO DE Instituí os procedimentos para o trânsito de matérias-primas e produtos de origem animal.

Ações para o fortalecimento da Segurança Alimentar S.I.F. / MAPA

PROGRAMAS DE AUTOCONTROLE (PAC) Ives Tavares Médico Veterinário Auditor Fiscal Federal Agropecuário DAE/DIPOA/SDA/MAPA

Diego Viedo Facin Médico Veterinário Fiscal Estadual Agropecuário Chefe da DIPOA

Luís Bernardo Delgado Bieber DIASQ/ANVISA

SERVIÇO DE INSPEÇÃO MUNICIPAL (SIM)

INSTRUÇÃO NORMATIVA N º 3, DE 14 DE MARÇO DE 2019

SERVIÇO DE INSPEÇÃO DO PARANÁ/PRODUTOS DE. Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal - GIPOA

RIISPOA Decreto 9.013, 29 de março de 2017

RIISPOA. Decreto 9.013, 29 de março de 2017

Índice: DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017

NORMA INTERNA N 02/DIPOA/SDA DE 09 DE MARÇO DE 2017

LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE

Entidades de Atendimento ao Idoso

DIREITO DO CONSUMIDOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE KENNEDY ESTADO DO ESPÍRITO SANTO LEI N , DE 15 DE AGOSTO DE 2017.

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

Informações!fornecidas!exclusivamente!à!Equipe!Trofitic!em!Janeiro!de!2018.! Reprodução!proibida.!

INTRODUÇÃO. Portaria SDA nº 297, de 22/06/1998:

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

RESOLUÇÃO N 10, DE 22 DE MAIO DE 2003

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Parte 10. Profª. Tatiane da Silva Campos

PROJETO DE LEI Nº,DE 2007 (Do Sr. Deputado Valdir Colatto)


Orientações sobre os procedimentos a serem adotados pela Inspeção Federal quanto ao desembarque de matérias-primas da pesca extrativa.

Dispõe sobre a Licença Sanitária de Estabelecimento Agroindustrial Rural de Pequeno Porte no Estado.

Serviço de Inspeção Federal em Santa Catarina

Aspectos Legais para Registro de Cervejarias. Vitor Campos de Oliveira Fiscal Federal Agropecuário

11/03/2011. Médico Veterinário UFERSA (2001) Dr. Ciências Veterinárias UECE (2006) Professor do Departamentos de Ciências Animais da UFERSA.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA SECRETARIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTO ANIMAL PORTARIA 5, DE 07 DE MARÇO DE 1983

Laboratórios de autocontrole X Redes metrológicas X Serviço de Inspeção Federal. Rui Eduardo Saldanha Vargas Porto Alegre/RS

Prefeitura Municipal de Coronel João Sá publica:

Aline Pinheiro Borges Coordenadora de Vigilância de Alimentos

LEI Nº DE 09 DE NOVEMBRO DE 2016

LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS (VIGILÂNCIA SANITÁRIA)

Art. 3º Compete à Agencia de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará:

Resolução nº 55 de 17/03/2005 / ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária (D.O.U. 21/03/2005)

Lei 6.433/77, Artigo 10, Inciso XIX. Lei 6.433/77, TÍTULO I - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES - Art São infrações sanitárias, Inciso IV.

/ MAPA. EM n o. Brasília, de janeiro de Excelentíssima Senhora Presidente da República,

PORTARIA ADERR Nº 1.431, DE

CRIMES AMBIENTAIS. Lei Nº de 12/02/1998

PORTARIA SEAGRI Nº 58, DE

Data de Vigência: 01/08/2016

Título/Tema: Aplicação da Norma Interna nº 02/2015/DIPOA/SDA e seu uso como ferramenta de gestão

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Doutoranda: Carolina de Gouveia Mendes

RESOLUÇÃO Nº... DE... DE O Conselho Federal de Farmácia (CFF), no uso de suas atribuições legais e regimentais e,

Prof. Jean Berg Alves da Silva

CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO AUDITOR FISCAL FEDERAL AGROPECUÁRIO MÉDICO VETERINÁRIO CRONOGRAMA DE AULAS

Vigilância Sanitária - ANVISA

Capítulo I. Das Disposições Gerais

Professor doutor Ricardo Moreira Calil. Visão holística sobre Alimentos artesanais

DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que

Esplanada dos Ministerios, Bloco D, DIPES/DIPOA/SDA/MAPA, Sala-446-A, CEP , Brasilia-D.F., BRAZIL / 2778 FAX

Impactos do uso de Produtos Veterinários e de Alimentos para Animais na produção de alimentos seguros

Portaria SES-RS Nº 66 DE 26/01/2017 Publicado no DOE em 31 jan 2017

CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE COLCHÕES E COLCHONETES DE ESPUMA

DECRETO Nº , DE 18 DE NOVEMBRO DE (DO de 19/11/1994)

Conselho Federal de Farmácia

Art. 2º Fica revogada a Instrução Normativa nº 8, de 16 de janeiro de Art. 3º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

LEI Nº , DE 8 DE NOVEMBRO DE 2000

PAC. Programas de Autocontrole

PRINCIPAIS NORMATIVOS PERTINENTES AO SISTEMA CONFEA/CREA S. Leis, decretos, resoluções, atos do CREA/PB.

NORMA INTERNA DIPOA/SDA No 01, DE 08 DE MARÇO DE 2017

à Alimentação Animal

Plataforma de Gestão Agropecuária

Regulação do Sector Alimentar em Cabo Verde - Responsabilidades e Impactos da Nova Legislação

DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO E DA APLICAÇÃO DO CERTIFICADO SANITÁRIO NACIONAL OU DA GUIA DE TRÂNSITO

III SEMINÁRIO PRO TESTE DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Alimentos: o consumidor está seguro?

Faço saber que a Assembleia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

A MESA DIRETORA DA CÂMARA DE VEREADORES DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE, ESTADO DE PERNAMBUCO

Transcrição:

RIISPOA Decreto 9.013, 29 de março de 2017 Porto Alegres-RS, Maio/2017

RIISPOA Título I Das Disposições Preliminares e do Âmbito de Atuação Título II Da Classificação Geral Título III - Do Registro e Relacionamento de Estabelecimentos Titulo IV Das Condições Gerais dos Estabelecimentos Título V Da Inspeção Industrial e Sanitária Título VI Dos Padrões de Identidade e Qualidade Título VII Do Registro de Produtos, Embalagem, Rotulagem e Carimbos de Inspeção Título VIII Da Análise Laboratorial Título IX Da Reinspeção Industrial e Sanitária Título X - Do Trânsito e da Certificação Sanitária de POA Título XI Das Responsabilidades, Das Medidas Cautelares, Das Infrações, Das Penalidades e do Processo Administrativo Título XII Das Disposições Finais e Transitórias

TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E ÂMBITO DE ATUAÇÃO Trata do âmbito de aplicação do Regulamento e detalha os estabelecimentos e produtos de origem animal sujeitos à inspeção e fiscalização pelo DIPOA. Incluiu os estabelecimentos com equivalência reconhecida pelo SISBI

TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E ÂMBITO DE ATUAÇÃO Inseridas algumas definições de terminologias empregadas no Regulamento: animais exóticos, animais silvestres, espécies de caça análises fiscais e periciais, análises de autocontrole Rastreabilidade, equivalência programas de autocontroles Execução dos procedimentos do SIF realizado em caráter permanente apenas nos estabelecimentos de abate das espécies de açougue e caça e passa a ser periódica nas demais categorias.

TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E ÂMBITO DE ATUAÇÃO Na abrangência da inspeção, foram complementadas verificações já realizadas mas definidas em documentos infra-legais, como: o bem-estar animal rastreabilidade dos animais, MP, insumos e ingredientes o controle de resíduos e contaminantes verificação dos programas de autocontrole certificação sanitária classificação de produtos e derivados hábitos higiênicos dos funcionários informações inerentes à produção primária com implicações na saúde animal e na saúde pública ou que façam parte de acordos internacionais com os países importadores

TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E ÂMBITO DE ATUAÇÃO Prevê a possibilidade de alteração dos procedimentos de inspeção e de fiscalização mediante a aplicação da análise de risco A inspeção e a fiscalização, previstas neste Decreto, são de atribuição do Auditor Fiscal Federal Agropecuário com formação em Medicina Veterinária, do Agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal e dos demais cargos efetivos de atividades técnicas de fiscalização agropecuária, respeitadas as devidas competências.

TITULO II - DA CLASSIFICAÇÃO GERAL O Título II é composto por sete Capítulos e foi modificado para atualizar a classificação dos estabelecimentos que estão sujeitos à inspeção prevista no Regulamento. I Dos Estabelecimentos de Carnes e Derivados II - Dos Estabelecimentos de Pescado e Derivados III - Dos Estabelecimentos de Ovos e Derivados IV - Dos Estabelecimentos de Leite e Derivados V - Dos Estabelecimentos de Produtos de Abelhas e Derivados VI - Dos Estabelecimentos de Armazenagem VII - Dos Estabelecimentos de Produtos Não Comestíveis

TÍTULO III DO REGISTRO E RELACIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS Composto por dois Capítulos e trata das exigências e procedimentos para o registro e relacionamento de estabelecimentos I Do Registro e Relacionamento II Da Transferência Todo estabelecimento que realiza o comércio interestadual ou internacional de produtos de origem animal deve estar registrado no DIPOA Relacionamento: apenas as Casas Atacadistas

TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO O Título IV é composto por três Capítulos e abrange as condições dos estabelecimentos quanto às exigências gerais e específicas das instalações e equipamentos em relação ao tipo de material utilizado, infra-estrutura, dimensionamento, disposição, fluxo operacional, higienização e operacionalização consoante o preconizado pelas boas práticas de fabricação. CAPÍTULO I Das Instalações e Equipamentos CAPÍTULO II Das Condições de Higiene CAPÍTULO III Das Obrigações dos Estabelecimentos

TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO Capítulo II - Das Condições de Higiene Estabelece o cumprimento de práticas higiênicas a serem aplicadas nos estabelecimentos Os responsáveis pelos estabelecimentos deverão assegurar que todas as etapas de fabricação dos produtos de origem animal sejam realizadas de forma higiênica, a fim de se obter produtos que atendam aos padrões de qualidade, que não apresentem risco à saúde, à segurança e ao interesse do consumidor.

TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO Capítulo III - Das Obrigações dos Estabelecimentos Estabelece o cumprimento de elaboração, implantação, manutenção, monitoria e verificação dos seus próprios programas de autocontrole Contendo registros sistematizados e auditáveis que comprovem o atendimento aos requisitos higienicossanitarios e tecnológicos estabelecidos neste Decreto e em normas complementares.

TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO Capítulo III - Das Obrigações dos Estabelecimentos Os estabelecimentos devem possuir responsável técnico na condução dos trabalhos de natureza higienico-sanitaria. O SIF devera ser comunicado sobre eventuais substituições destes profissionais.

TÍTULO IV DAS CONDIÇÕES GERAIS DO ESTABELECIMENTO Capítulo III - Das Obrigações dos Estabelecimentos Art.73. Os responsáveis pelos estabelecimentos ficam obrigados a: RIISPOA 2017.pdf

TITULO V DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA O Título V é composto por quatro Capítulos e aborda os procedimentos de inspeção industrial e sanitária a serem aplicados aos produtos de origem animal de que trata o Regulamento. Capítulo I - Da Inspeção Industrial e Sanitária de Carnes e derivados Capítulo II - Da Inspeção Industrial e Sanitária de Ovos e seus derivados Capítulo III - Da Inspeção Industrial e Sanitária de Leite e derivados Capítulo IV - Da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Abelhas e derivados

TÍTULO VI DOS PADRÕES DE IDENTIDADE E QUALIDADE CAPÍTULO I - Dos Aspectos Gerais CAPÍTULO II - Dos Padrões de Identidade e Qualidade de Carnes e derivados. CAPÍTULO III - Dos Padrões de Identidade e Qualidade de Pescado e derivados. CAPÍTULO IV - Dos Padrões de Identidade e Qualidade de Ovos e seus derivados CAPÍTULO V - Dos Padrões de Identidade e Qualidade de Leite e derivados. CAPÍTULO VI - Dos Padrões de Identidade e Qualidade de Produtos de Abelhas e derivados.

TITULO VII - DO REGISTRO DE PRODUTOS O Título VII é composto por quatro Capítulos e trata dos procedimentos de registro dos produtos inspecionados pelo SIF, seja para mercado interno ou internacional (importação ou exportação). CAPÍTULO I Do registro de produtos CAPÍTULO II Da embalagem CAPÏTULO III Da rotulagem CAPÍTULO IV Dos carimbos de inspeção

TÍTULO VIII DA ANÁLISE LABORATORIAL Trata dos procedimentos de colheita, armazenagem e remessa de amostras para a realização de análises laboratoriais de produtos de origem animal elaborados em estabelecimentos inspecionados pelo SIF. Foram suprimidas as listas indicativas dos testes físicoquímicos e microbiológicos a serem realizados.

TÍTULO IX DA REINSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA A redação foi atualizada realocando artigos que eram pertinentes a outros Títulos. Definida a abrangência da reinspeção ( o que verificar) Foi facultado o aproveitamento condicional de matérias-primas e produtos em outro estabelecimento sob Inspeção Federal, desde que haja efetivo controle de sua rastreabilidade e comprovação do recebimento pelo estabelecimento e verificado pelo Serviço de Inspeção no destino.

TÍTULO X DO TRÂNSITO E CERTIFICAÇÃO SANITÁRIA Certificação de POA: Define que CSI devem ser assinados por AFFA-MV Ao solicitar a emissão de CSI o estabelecimento deverá comprovar que o produto a ser certificado atende aos requisitos do país importador, quando houver Mantém obrigatoriedade de Certificação Sanitária para produtos destinados ao aproveitamento condicional ou condenação com comprovação do recebimento no destino (aprov. condicional) e comprovação de inutilização (condenação)

TÍTULO XI DAS RESPONSABILIDADES, DAS MEDIDAS CAUTELARES, DAS INFRAÇÕES, DAS PENALIDADES E DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS O Título XI é composto por quatro Capítulos e sofreu alterações significativas visando uniformização, transparência das ações fiscais e dos procedimentos administrativos, diminuindo a discricionariedade I Das Responsabilidades e das Medidas Cautelares II Das Infrações III - Das Penalidades IV Do processo administrativo

TÍTULO XI DAS RESPONSABILIDADES, DAS MEDIDAS CAUTELARES, DAS INFRAÇÕES, DAS PENALIDADES E DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS Responsabilidades e Medidas Cautelares define as pessoas físicas ou jurídicas que serão responsabilizadas pela infração às disposições do Decreto abrangendo também as infrações cometidas por quaisquer empregados ou prepostos Medidas cautelares previstas para evidências ou suspeita de risco à saúde pública ou fraude: - apreensão do produto - suspensão provisória do processo ou etapas de fabricação coleta de amostras para análises laboratoriais

TÍTULO XI DAS RESPONSABILIDADES, DAS MEDIDAS CAUTELARES, DAS INFRAÇÕES, DAS PENALIDADES E DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS Infrações e Penalidades as infrações às disposições do Decreto foram listadas e classificadas em leves, moderadas, graves e gravíssimas para imposição da penalidade de multa, levando em consideração situações agravantes e atenuantes Leves: de 10 a 20% do valor máximo multa (50 a 100 mil reais) Moderadas: 20 a 40% do valor máximo multa (100 a 200 mil reais) Graves: 40 a 80% do valor máximo multa (200 a 400 mil reais) Gravíssimas: 80 a 100% do valor máximo multa (400 a 500 mil reais)

TÍTULO XI DAS RESPONSABILIDADES, DAS MEDIDAS CAUTELARES, DAS INFRAÇÕES, DAS PENALIDADES E DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS Infrações e Penalidades Sanções isoladas ou cumulativas: Advertência : infrator primário E ausência de dolo Multa Apreensão ou condenação de MP e produtos, quando não apresentarem condições sanitárias adequadas ou forem adulteradas (definidas no Art. 513) Suspensão das atividades quando há risco ou ameaça de natureza higiênico sanitária (definidas no Art. 514) ou quando houver embaraço à ação fiscal (definidas no Art. 515) Interdição total ou parcial do estabelecimento quando se tratar de fraudador habitual (definidas no Art. 518) ou quando houve inexistência de condições higiênico-sanitárias adequadas (definidas no Art. 516) ; Cassação do registro (definidas no Art. 519)

TÍTULO XI DAS RESPONSABILIDADES, DAS MEDIDAS CAUTELARES, DAS INFRAÇÕES, DAS PENALIDADES E DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS Define as situações em que os produtos são considerados impróprios para o consumo e aquelas em que eles são considerados fraudados (adulterados ou falsificados) Elenca as situações que são consideradas agravantes e atenuantes para fins de aplicação da penalidade Descreve o rito administrativo de autuação, prazos para recursos, indica as instâncias para recursos, sendo o Diretor do DIPOA a segunda e última instância Prevê divulgação dos produtos e estabelecimentos que incorrerem em adulteração ou falsificação comprovados em processos com trânsito em julgado no âmbito administrativo

TÍTULO XII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS O Titulo XII propõe a criação de comitês técnicoscientíficos para tratar de assuntos inerentes à inspeção Adoção de ações complementares de inspeção em casos de suspeita ou existência de doenças exóticas, surtos ou quaisquer situações que possam comprometer a saúde pública e a saúde animal. Foi determinado prazo de 1 ano para os estabelecimentos já registrados ou relacionados no Ministério da Agricultura se adequarem ao Decreto.

Norma Interna DIPOA/SDA N 01, de 08 de marco de 2017. NORMA INTERNA Nº 01.docx