GUIA DE COMBATE AO DESPERDÍCIO

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Transcrição:

1 GUIA DE COMBATE AO DESPERDÍCIO

GUIA DE COMBATE AO DESPERDÍCIO A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, EPE ULSNA reconhece que a sustentabilidade é um problema nos cuidados de saúde, pelo que urge racionalizar os gastos. Consciente das suas responsabilidades na promoção da melhoria contínua da eficácia e eficiência do seu desempenho, a ULSNA reúne neste Guia de Combate ao Desperdício um quadro normativo de boas práticas e recomendações aplicáveis à actividade do sector da saúde. Pretende-se, assim, promover um sentido de responsabilidade em relação à redução de desperdício, definindo linhas de orientação de carácter normativo, traduzidas num conjunto de medidas práticas, as quais visam melhorar comportamentos, procedimentos, atitudes e promover o desenvolvimento sustentável. Num esforço conjunto, os Serviços deverão adoptar, concomitantemente, uma postura proactiva e adequar a sua actividade de modo a combater o desperdício.

ÍNDICE ENQUADRAMENTO LEGAL 4 OBJECTIVO DO GUIA 4 ÁREAS ENVOLVIDAS 4 SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO, LOGÍSTICA E HOTELARIA 5 MEDICAMENTOS 6 MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA 7 SERVIÇO DE INSTALAÇÕES, TRANSPORTES E EQUIPAMENTOS 8 SERVIÇO DE SISTEMAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO 9 ALIMENTAÇÃO 10 COMISSÃO DE CONTROLO DE INFECÇÃO 11 MONITORIZAÇÃO 12 PÁG. 3/12

ENQUADRAMENTO LEGAL O Guia de Combate ao desperdício tem por base legal o Despacho Conjunto nº 10760/2010, de 22 de Junho, dos Ministérios das Finanças e da Administração Pública e da Saúde, e estabelece para todos os hospitais, centros hospitalares ou unidades locais de saúde integrados no sector empresarial do Estado e no sector administrativo, o dever de, sem prejuízo da sua autonomia de gestão, prosseguirem a sua missão num quadro de racionalidade empresarial, optimização permanente dos seus níveis de eficiência, qualidade do serviço prestado e respeito por elevados padrões de qualidade e segurança. Está igualmente fundamentado num contexto restritivo, definido pelo Memorando de Entendimento sobre as condicionalidades de política económica, de 17 de Maio de 2011, que preconiza, para a saúde, Aumentar a eficiência e a eficácia do sistema nacional de saúde, induzindo uma utilização mais racional dos serviços e controlo de despesas; gerar poupanças adicionais na área dos medicamentos para reduzir a despesa pública com medicamentos e gerar poupanças adicionais nos custos operacionais dos hospitais. OBJECTIVO DO GUIA O Guia de Combate ao Desperdício tem como objectivo definir e implementar um quadro normativo de boas práticas que tornarão possível a redução de custos na generalidade das componentes de despesa, motivando os profissionais para os benefícios da sua adopção. ÁREAS ENVOLVIDAS Algumas áreas da Unidade Local de Saúde, onde se estima que a implementação do Guia poderá, numa primeira fase, ter um maior impacto ao nível de ganhos de eficiência, serão envolvidas neste plano de redução de desperdício, nomeadamente: Serviço de Aprovisionamento, Logística e Hotelaria; Medicamentos; Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica; Serviço de Instalações, Transportes e Equipamentos; Serviço de Sistemas e Tecnologias da Informação; Alimentação; Comissão de Controlo de Infecção. PÁG. 4/12

SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO, LOGÍSTICA E HOTELARIA MEDIDAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEIS Implementar armazéns avançados em alguns Serviços com maior quantidade de stocks. Maior controlo dos consumos e redução do nível de stocks SALH Até final do ano de 2012 Implementar sistemas de leitura óptica de entrada e saída do armazém e registos de consumo. Diminuição do erro e redução do tempo das tarefas CA/SALH Aguarda aprovação Proceder a uma revisão do mestre de artigos, minimizando a aquisição do mesmo artigo em vários códigos. Permite reduzir o n.º de procedimentos de compra, concentrar mais as aquisições e melhorar a gestão de stocks SALH Até final do ano de 2012 Dar continuidade ao processo de níveis de stocks dos armazéns avançados minimizando o risco de deterioração e inutilização. Maior controlo dos consumos e redução do nível de stocks SALH Até final do ano de 2012 Estabelecer a devolução obrigatória ao armazém, de material que não esteja a ser consumido nos serviços há mais de seis meses. Maior controlo dos consumos e redução do nível de stocks SALH Junho de 2012 Escoar o material existente em armazém antes da introdução de novo material. Diminuição da inutilização de artigos SALH Imediato PÁG. 5/12

MEDICAMENTOS MEDIDAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEIS A Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), já tem conhecimento das recomendações emanadas, no sentido de uma maior consciencialização e responsabilidade na criação do Guia Fármaco- Terapêutico, bem como continuidade da implementação de guidelines em várias áreas terapêuticas. É também uma preocupação da CFT a racionalização da terapêutica, mantendo-se actualizada no que respeita à informação sobre prescrição e utilização de medicamentos em ambiente hospitalar. Racionalização da prescrição da terapêutica e harmonização da terapêutica através de protocolos terapêuticos CFT e constante avaliação dos diferentes níveis de prescrição A aprovação técnica pela CFT de novos medicamentos de uso exclusivo hospitalar já é baseada em estudos de custo-efectividade, conforme avaliação prévia económica do medicamento pelo Infarmed. Terapêuticas baseadas em custo/efectividade CFT É exigida uma justificação médica para os medicamentos que não constam do Formulário Hospitalar Nacional de Medicamentos FHNM, onde se encontram aqueles de maior impacto financeiro. Terapêuticas baseadas em custo/efectividade CFT Stop-orders para a prescrição de antibióticos, havendo necessidade de alargar aos analgésicos. Racionalização da prescrição da terapêutica CFT Stop-orders para a prescrição de analgésicos. Racionalização da prescrição da terapêutica CFT Obrigatoriedade da devolução à Farmácia da medicação, distribuída de forma individualizada, que não tenha sido administrada aos doentes. Combate ao desperdício Enfermeiros A medicação dispensada pela Farmácia Hospitalar aos doentes em ambulatório, nomeadamente insuficientes renais crónicos, HIV, hepatite C, oncológicos orais é cedida para um mês, no sentido de uma maior vigilância pelos Serviços, da adesão à terapêutica pelo doente e um maior controlo no combate ao desperdício de medicação não administrada pelo doente e consequentemente maior controlo nos custos. Controlo no combate ao desperdício; Adesão à terapêutica; Controlo dos custos; Já existe distribuição individualizada de medicamentos em vários serviços dos dois hospitais, estando previsto o alargamento aos restantes assim que houver os recursos necessários. Validação da terapêutica; Controlo dos custos; Aguarda-se recrutamento de e Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Periodicamente os técnicos de farmácia, deslocam-se aos serviços de internamento para rever os stocks predefinidos. Controlo de stocks; Controlo de custos; Técnicos Diagnóstico Terapêutica Alargar a implementação dos sistemas de distribuição de medicamentos, nomeadamente, distribuição de dose unitária, reposição por níveis, automatização da Farmácia com a instalação do Kardex e dos Pyxis. Controlo de stocks; Controlo de custos; Enfermeiros Setembro de 2012 Periodicamente o SALH em conjunto com a Farmácia promovem a elaboração de procedimentos para aquisição de medicamentos conforme previsto no CCP com vista a redução de custos. Controlo de custos SAL e Farmácia PÁG. 6/12

MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA MEDIDAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEIS A internalização dos MCDT s prescritos pelos Cuidados de Saúde Primários permite o aumento do grau de integração da prestação de cuidados, possibilitando uma tramitação da informação clínica mais fluida entre os diferentes níveis. A internalização permitiu igualmente o aumento da eficiência da Instituição, através da redução de custos com subcontratos. Com a internalização de MCDT s foi implementada a tramitação electrónica dos resultados dos MCDT s realizados nas Unidades Hospitalares para os Cuidados de Saúde Primários, sendo assim possível uma redução do desperdício através de uma redução significativa na prescrição dos mesmos, em que parte se deve à eliminação da duplicação das prescrições, na medida em que os médicos da ULSNA, Hospitalares e de Cuidados Primários têm acesso ao histórico de MCDT s que os utentes realizaram. Redução no número de exames prescritos pelos CSP e redução dos custos com subcontratos Serviços MCDT e STI A ULSNA procedeu à abertura de um concurso para a realização de análises clínicas, para as quais não detém capacidade técnica para a sua realização, centralizando assim os pedidos ao exterior nos serviços de Patologia Clínica e em um único prestador, indo-se agora proceder ao alargamento deste procedimento a outras especialidades, o que se traduzirá numa maior racionalidade nos pedidos ao exterior. Redução de 30% dos custos com subcontratos SALH A ULSNA prevê no decorrer do ano de 2012 a implementação de armazéns avançados nos serviços de Patologia Clínica, permitindo um maior controlo dos consumos dos serviços, através de obtenção de informação de forma atempada e fidedigna, prevendo-se alcançar uma redução de custos com este procedimento. Redução dos custos com produtos farmacêuticos e materiais Serviços de Patologia Clínica e SALH PÁG. 7/12

SERVIÇO DE INSTALAÇÕES, TRANSPORTES E EQUIPAMENTOS MEDIDAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEIS Dar continuidade à implementação do Programa Máximo, tanto para a gestão de transportes (já iniciado) como para a gestão de reparações e manutenções, com integração entre o SITE e os restantes serviços da ULSNA, com o objectivo de melhorar os tempos de resposta do SITE face às solicitações dos serviços e de melhorar o fluxo de trabalho. Rapidez de resposta às solicitações em 50% SITE/Todos os Serviços da ULSNA Conclusão em Eliminar o papel na solicitação de pedido de transportes (já aplicado) e na manifestação das avarias pelos serviços, se houver a ligação informática entre o Programa Máximo e o Programa SGICM (Aplicação de stocks do Aprovisionamento) e aquisição de PDA s para os Técnicos da Manutenção, previsto aquando da aquisição do programa, mas que implica alguns custos. Eliminação do uso de papel em 95% CA/SITE/SALH Registo on-line do histórico de avarias tanto dos veículos como dos equipamentos, permitindo um registo sistemático das ocorrências por serviço, veículos e por equipamento (sendo um apoio à avaliação da razoabilidade da reparação e dos valores de reparação orçamentados). Redução de custo em 15% SITE/Centros de Saúde Registo de todas as incidências associadas aos diferentes Contractos de Manutenção celebrados entre a ULSNA e os prestadores de serviços (actualmente em revisão e actualização), para uma optimização da gestão dos contractos (celebração, negociação, reavaliação, etc ). Redução do uso de papel em 25% SITE Reavaliar a capacidade instalada em termos da equipa interna de manutenção, no sentido de optimizar o seu aproveitamento. Melhoria na gestão dos recursos existentes SITE Registo do histórico de quilómetros e consumos dos veículos, permitindo um registo sistemático e efectuar avaliações. Redução de consumos em 15% SITE/Centros de Saúde Criar e publicitar listas com os planos de manutenção preventiva (datas acordadas) dos equipamentos, de forma a evitar custos agravados com a manutenção correctiva. Redução de custos em manutenções correctivas em 5% SITE Registo dos pedidos de abate e transferência, possibilitando um melhor controlo dos equipamentos, facilitando a actualização do Inventário, implicando a necessidade de se reforçar a utilização do Programa por parte de todos os Serviços da ULSNA. Maior gestão e redução de sucata em 15% CA/SITE/Todos os Serviços da ULSNA Promover a eficiência energética das instalações através de medidas para redução dos consumos de energia (ex. colocação de sensores de comutação de luz em áreas pouco movimentadas ou a partir de horas de menor movimento de pessoas, avaliação do isolamento de portas e janelas, substituição de lâmpadas normais por outras mais eficientes), de contractos de parceria e de verificação e monotorização. Redução de consumo de energia em 25% CA/SITE/SALH Promover registos de consumos de água e energia eléctrica, promovendo de forma activa a adopção de comportamentos que visem a redução desses consumos. Redução de consumos em 15% CA/SITE/SALH PÁG. 8/12

SERVIÇO DE SISTEMAS E TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO MEDIDAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEIS Outsourcing total do parque de impressão através de concurso público. Redução de 25% dos custos directos com impressão CA/SSTI/SALH Depende de aprovação superior e procedimento administrativo de aquisição Procedimento de concurso para comunicações de voz (fixa e móvel) e dados. Redução de 15% do custo com comunicações CA/SSTI/SALH Depende de aprovação superior e procedimento administrativo de aquisição Alargamento do VOIP às extensões de saúde com RIS. Eliminação da assinatura das linha analógica das ES CA/SSTI Redução dos consumos energéticos através do desenvolvimento de scrip para forçar o shutdown dos PC s. Redução de 90.000 Kwatts/ano SSTI Outubro de 2012 PÁG. 9/12

ALIMENTAÇÃO MEDIDAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEIS Desenvolver estratégias que evitem o fornecimento de alimentação que não venha a ser consumida pelos utentes (altas, realização de MCDT, intervenções cirúrgicas). Reduzir a zero o fornecimento dessas refeições. A requisição ser feita online com excepção das alterações de dietas prescritas e pedidos de refeição de utentes entrados fora do horário autorizado no sistema. SND Implementar um sistema online para requisição de refeições para os utentes. Adequar as ementas aos hábitos alimentares da população servida. SND Instituir planos de ementas com o objectivo de reduzir o custo médio das refeições, sem comprometer a qualidade e quantidade da alimentação produzida e distribuída; O plano de ementas está definido para 5 semanas, rotativas, sendo a qualidade avaliada pelo Serviço de Nutrição e Dietética; a quantidade definida em Caderno de Encargos. Fornecimento de água aos Utentes internados SND Limitar o fornecimento de água engarrafada aos critérios de indicação clínica; O fornecimento de água engarrafada está contratualizado na refeição do pequeno-almoço, sendo diariamente fornecida uma garrafa de litro e meio a cada doente internado. Sinalizar as refeições não consumidas de forma a tentar adequar estas ao gosto dos utentes, com o objectivo de reduzir o desperdício SND/SALH Analisar e monitorizar o desperdício de alimentos; Está para breve a implementação na ULSNA, EPE do sistema Quantificação de Desperdícios Alimentares em Refeições Hospitalares, de acordo com uma proposta apresentada pela empresa prestadora de serviços de alimentação. SND PÁG. 10/12

COMISSÃO DE CONTROLO DE INFECÇÃO MEDIDAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEIS Realização em regime de formação no serviço de sessão sobre triagem de resíduos hospitalares, sessões para as quais nos disponibilizamos, e que sugerimos se dê indicação aos serviços de serem obrigatoriamente realizadas durante o presente ano. Formação em serviço sobre triagem de RH Gestores de resíduos hospitalares em colaboração com os gestores dos serviços clínicos. (formações já iniciadas) Atendendo ao disposto na portaria nº 247/2000 de 8 de Maio regulamento arquivístico para os hospitais nomeadamente o disposto nos artigos 8º e 9º, se proceda à aquisição de destruidora de papel de elevado rendimento de forma a podermos internamente, destruir a documentação com dados pessoais. Libertar espaço ocupado com documentação passível de ser destruída segundo o normativo legal CA/SALH/gestores dos serviços PÁG. 11/12

MONITORIZAÇÃO A responsabilidade da implementação e execução das orientações previstas no Guia de Combate ao Desperdício compete aos responsáveis dos serviços, na parte respectiva. Estes devem, igualmente, aferir de forma periódica a adequabilidade e eficácia das mesmas, visando o seu aperfeiçoamento, bem como a implementação de modelos de monitorização e avaliação no combate ao desperdício, contemplando o cumprimento de objectivos concretos e quantificáveis. Semestralmente, os responsáveis dos serviços reportam ao Conselho de Administração sobre o cumprimento das medidas implementadas, identificando eventuais necessidades de actualização ou introdução de novas medidas. PÁG. 12/12