IMPUGNAÇÃO AO EDITAL. Pregão Eletrônico n.º 2/2012 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC.



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Transcrição:

IMPUGNAÇÃO AO EDITAL Pregão Eletrônico n.º 2/2012 - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC. Impugnante: Vivo S/A A (o) Sr.(a) Pregoeiro (a) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC, VIVO S/A, inscrita no CNPJ Sob o nº 02.449.992/0155-10, com filial no SCS, Quadra 02, BL C, Loja 206 e 226, P / Pav. 1º ao 7º, Asa Sul, CEP 70.302-916, Brasília DF, vem, respeitosamente, perante V. Sa, apresentar IMPUGNAÇÃO AO EDITAL do PREGÃO ELETRÔNICO em epígrafe, com sustentação no 2. do artigo 41 da lei 8666/1993 - aplicável por força do artigo 9.º da lei federal n.º 10520/2002 - e artigo 18 do Decreto Federal n.º 5450/2005, pelos fundamentos demonstrados nesta peça. I - TEMPESTIVIDADE. Inicialmente, comprova-se a tempestividade desta impugnação, dado que a sessão pública eletrônica está prevista para 29/02/2012, tendo sido, portanto, cumprido o prazo pretérito de 2 (dois) dias úteis previsto no artigo 41, 2.º da lei 8666/1993 e artigo 18 do Decreto Federal n.º 5450/2005, bem como no item 14.1 do edital do Pregão em referência.

II - OBJETO DA LICITAÇÃO. O Pregão Eletrônico em referência tem por objetos: 1.1 - Contratação de empresa especializada na prestação de Serviço Móvel Pessoal - SMP, com fornecimento de 200 (duzentas) linhas telefônicas, para uso no sistema pós -pago, a serem habilitadas em 54 aparelhos digitais tipo 1 e 146 aparelhos digita is tipo 2, que serão fornecidos em regime de comodato, e de acordo com as especificações técnicas contidas neste Termo de Referência e no Anexo I, devendo o serviço oferecer as facilidades de roaming nacional e internacional, e de serviço de comunicação de dados via rede móvel digital para celulares; 1.2 - Contratação de empresa especializada na prestação de Serviço de Acesso a Internet Móvel de Banda Larga, com fornecimento de 60 (sessenta) linhas telefônicas com pacote de dados, habilitadas em modem, que serão fornecidos em regime de comodato, no sistema póspago, de acordo com as especificações técnicas e demais condições estabelecidas neste Termo de Referência e no Anexo II, devendo o serviço oferecer ainda as facilidades de roaming nacional e internacional. A presente impugnação apresenta questões pontuais que viciam o ato convocatório, quer por discreparem do rito estabelecido na lei 8666/1993 (com alterações posteriores) e na lei federal n.º 10520/2002, quer por restringirem a competitividade, condição esta essencial para a validade de qualquer procedimento licitatório. Pretende também apontar situações que devem ser esclarecidas, facilitando-se a compreensão de determinadas cláusulas e evitando-se interpretações equivocadas. Doze são os fundamentos que justificam a presente impugnação, conforme exposição a seguir. III - FUNDAMENTOS DA IMPUGNAÇÃO AO EDITAL. 1) ESPECIFICAÇÃO DOS MODEMS SOLICITADOS. IMPOSSIBILIDADE DE ATENDIMENTO DAS ESPECIFICAÇÕES EXIGIDAS POR PARTE DE TODAS AS OPERADORAS. O Anexo II - Características Mínimas do Aparelho para Acesso de Dados e Acessórios exige a entrega de modelo de modem com c) Dimensões: 6,9 x

2,6 x 1,2 (comprimento x largura x espessura) e d) Compatível com Windows 2000, XP, Vista, Windows 7, MAC OS (10.4x / 10.5x / 10.6x) e Linux (Mandriva 2009, Fedora 7, Fedora 8, Ubuntu v7.1 e v8.04). Todavia, as características dos aparelhos não podem ser limitadoras. Isto porque o fornecimento de aparelhos é obrigação acessória, pois a principal é o fornecimento do serviço de transmissão de dados. Ora, eventualmente, os fabricantes podem não atender a todas as especificações de forma simultânea e tão específica, salvo se houvesse somente uma licitante e apenas um fabricante. Assim, por exemplo, pode ser que se atenda à memória interna, mas não às dimensões do equipamento, e assim por diante. Note-se que as dimensões exigidas (6,9 de comprimento x 2,6 de largura x 1,2 de espessura) são demasiada e injustificadamente pequenas. Ainda que existam modelos que as atendam, é certo que o padrão no mercado é ligeiramente maior para tais equipamentos, de modo que a imposição desses limites restringe a gama de equipamentos que poderiam ser oferecidos, o que influencia diretamente o preço e a competitividade. Quanto à compatibilidade, dada à enorme quantidade de distribuições diferentes baseadas no núcleo Linux, nem sempre há compatibilidade entre os modelos das principais marcas com algumas dessas versões de sistema operacional. Por exemplo, modelos da renomada marca ZTE não apresentam compatibilidade com a distribuição Linux Fedora 7, levando ao questionamento a respeito da estrita necessidade de compatibilidade com esse sistema. Incorre-se, portanto, na vedação art. 3º, 1º, inciso I, da Lei 8666/1993: Art. 3 o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 1 o É vedado aos agentes públicos:

I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo, inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato, ressalvado o disposto nos 5 o a 12 deste artigo e no art. 3 o da Lei n o 8.248, de 23 de outubro de 1991; - grifos de nossa autoria Assim, requer-se a flexibilização das especificações mínimas dos modems, de forma possibilitar que as empresas encontrem opções válidas e que atendam às reais necessidades da Administração, além de garantir a competitividade do certame, principalmente no que concerne às dimensões e à compatibilidade com o Linux Fedora 7. 2) ILEGALIDADE DA IMPOSIÇÃO UNILATERAL DE ALTERAÇÃO DOS PREÇOS PACTUADOS. Os itens 5.3 e 5.4 do Anexo III Minuta de Contrato dispõem: 5.3 - A Administração sempre deverá renegociar os preços contratados, podendo haver redução no preço dos mesmos, no caso do mercado apresentar preços mais vantajosos. 5.4 - No caso de se verificar que a condição prevista no parágrafo anterior não foi repassada à CONTRATANTE, fica esta com direito a abater a diferença respectiva mediante desconto do valor, quando do pagamento da próxima fatura. A previsão inova na ordem jurídica, criando hipótese não prevista em lei de alteração unilateral dos preços contratados. É sabido que o contrato administrativo está sempre vinculado às condições do instrumento convocatório e aos preços da proposta da licitante vencedora. Os preços contratados não estão condicionados às variações dos preços de mercado, sendo direito constitucionalmente garantido a manutenção do equilíbrio econômico financeiro (art. 37, inciso XXI da Constituição da República). Destarte, a Administração pode até mesmo rescindir o contrato unilateralmente, se entender que os preços praticados não atendem ao interesse público, desde que garantido o direito de defesa à contratada e que a rescisão seja

justificável ainda que considerados os custos de um novo procedimento licitatório, mas é impossível a imposição unilateral de redução de preços. Deve ser, portanto, retirada a previsão de imposição unilateral de preços do texto do instrumento convocatório, posto que é manifestamente abusiva e ilegal. 3) IMPOSSIBILIDADE DE COTAÇÃO DO SERVIÇO DE INTRAGRUPO ZERO EM MINUTOS. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÃO QUANTO AO MODO DE AFERIÇÃO DO SERVIÇO. As planilhas presentes no Anexo II Planilha de Estimativa e de Composição de Preços e Planilha de Formação de Preços reservam espaço para a aferição dos valores referentes ao serviço de intra-=grupo zero. Contudo, houve um equívoco ao realizar tal cotação em minutos, haja vista que o serviço de intragrupo constitui um conjunto de ligações ilimitadas e não tarifadas para números dentro de um mesmo grupo. O modo correto de cotação do serviço se dá por unidades de serviço, em número compatível ao de linhas, não havendo que se falar em minutos ou em perfil de tráfego. Nesse sentido, requer-se sejam alteradas as planilhas presentes no edital para que passem a cotar as unidades por ano do serviço intragrupo zero, que é o modo correto de aferição nesse caso, de acordo com o número de linhas que possuirá tal serviço. 4) DESCONTO LINEAR INDICADO NA PLANILHA INTEGRANTE DO EDITAL. As planilhas presentes no Anexo II Planilha de Estimativa e de Composição de Preços e Planilha de Formação de Preços reservam espaço para indicação de percentuais de descontos.

Conforme se pode inferir das planilhas, há previsão de indicação específica de desconto para cada item a ser cotado (espaço para cotação por linha), podendo, conforme previsão da alínea e.1 do item 4.1 do edital, o percentual ser único para todos os itens ou diferente conforme grupos de subitens. Vale ressaltar que o mais comum nas licitações é a inserção não de percentual de desconto em relação a valores prefixados, mas apenas e tão-somente da oferta de preços unitários que, multiplicados pelo tráfego estimado, resultam em uma somatória final, objeto da planilha, que constitui o valor global para efeito de disputa. De fato, a colocação de percentual de desconto apenas dificulta a percepção do valor global objeto da disputa, notadamente porque, no caso concreto, a operadora pode ofertar valores unitários para cada tipo de ligação, habilitação, assinatura ou outro serviço. Eventual desconto já poderá ser dado diretamente no momento da cotação do preço unitário, situação esta que faz carecer de sentido o desconto (linear ou não) colocado na planilha de preços. Desta forma, requer sejam alteradas as planilhas para que seja retirada a coluna de percentual de desconto, formatando-se a disputa apenas pelo preço global resultante diretamente da oferta de cada licitante. 5) ESCLARECIMENTO QUANTO À PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DE DADOS EM ROAMING NACIONAL E INTERNACIONAL. O item 3.5 do Anexo I Termo de Referência preleciona: Os dispositivos de comunicação de dados deverão obrigatoriamente estar habilitados e aptos para funcionamento em todo Território Nacional (automaticamente), e internacional, quando demandado pelo gestor do contrato, designado pela CONT RATANTE, devidamente cadastrado no sistema da CONTRATADA. grifos de nossa autoria

Quanto ao serviço de dados (tanto nos modems, como nos smartphones), existem peculiaridades no que tange à prestação do serviço em roaming nacional e em roaming internacional. Neste ponto, é importante esclarecer que, conforme explicitado no item 01 desta peça, em território nacional, nos pacotes Vivo Internet Brasil, existe a possibilidade de contratação de planos de franquia limitada ou ilimitada. Assim sendo, no plano ilimitado, após o consumo da franquia, haverá redução de velocidade. Caso o contratante não queira ter a sua velocidade reduzida e continuar trafegando pela internet com a franquia contratada, deverá adquirir o plano limitado, em que ele terá a opção de contratar o serviço na modalidade de cobrança avulsa, pelo qual pagará pelos Megabytes (MB) excedentes utilizados até o final do ciclo vigente. Nesta senda, a utilização do plano ilimitado levará a uma diminuição da velocidade após o consumo, enquanto que no plano limitado haverá a cobrança da utilização excedente à franquia contratada de acordo com os megabytes consumidos além da franquia. Destarte, com o advento dos pacotes Vivo Internet Brasil, todos os pacotes para pen modems atualmente são com franquias de 2GB, 4GB e 8GB, devendo o cliente, independente do plano ilimitado ou limitado, indicar o pacote de franquia que atende o seu interesse. Lado outro, o pacote de dados contratado pelo cliente da Vivo é para consumo de dados dentro da rede Vivo e não em roaming com a utilização da rede de outras operadoras. Desta maneira, se o cliente estiver em uma localidade fora de sua área, e sem cobertura da Vivo (Brasil), ele poderá usar a rede de outra operadora, mas o tráfego realizado OffNet não será descontado do pacote contratado, sendo cobrado à parte, além da franquia contratada, ainda que o plano contratado seja o ilimitado sem cobrança de excedente.

No entanto, caso o serviço seja utilizado em roaming internacional, a forma de cobrança será distinta, sendo tarifado o consumo e a cobrança baseada nos MB trafegados, sendo que os modems funcionarão apenas nos países em que a Vivo tem acordo de roaming. Destarte, a cobrança dos megabytes utilizados em excedente ao contratado será feita com valores diferenciados no que tange ao serviço de roaming nacional e ao serviço de roaming internacional de dados. Nesta oportunidade, é importante destacar que as informações sobre o país visitado, bem como compatibilidade dos equipamentos, pode ser consultada no site www.vivo.com.br/vivonomundo. Assim sendo, mister se faz esclarecer que não é possível manter a tarifação ilimitada em roaming internacional, sendo tal serviço cobrado em reais de acordo com o consumo, além da franquia cobrada para tráfego nacional. Neste contexto, devem ser formatadas as planilhas formadoras de preços do edital para que a estimativa de tráfego de serviço de dados seja adequada à realidade de tarifação para a utilização em território nacional, de acordo com o pacote contratado com alteração da velocidade após o consumo da franquia, sem cobrança de adicional (plano ilimitado), desde que utilizado na área de cobertura da operadora, ou com a permanência da velocidade contratada com cobrança dos MB consumidos após a franquia (plano limitado) - e, no caso de os serviços de dados serem utilizados em roaming internacional a cobrança será efetuada em reais por meio de cálculo por MB consumido, independente da franquia. 6) AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE DA CONTRATADA PELA ASSISTÊNCIA TÉCNICA AOS EQUIPAMENTOS. O item 7.24 do Anexo I Termo de Referência, bem como o item 2.24 do Anexo III Minuta, determina a obrigação da contratada de Substituir qualquer

aparelho móvel, inclusive modem, que apresentar defeito desde que não constatado uso indevido do equipamento. Tal situação atua em descompasso com o regime de prestação do serviço, considerando que os aparelhos são apenas e tão-somente meio para que possa se efetivar os serviços de telefonia móvel e internet móvel, equipamento este cujo funcionamento regular é de responsabilidade direta do fabricante. Assim, nos termos do artigo 12 do Código de Defesa do Consumidor (Lei Federal n.º 8078/1990), quem responde pelos problemas inerentes ao equipamento é o fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador. Neste sentido, é incorreta a previsão editalícia que, de imediato, tenta compelir a operadora a resolver problema não diretamente relacionado aos serviços de telefonia móvel e internet móvel propriamente ditos. De fato, o aparelho celular e o modem são apenas meios para o exercício dos serviços contratados, sendo a fabricação realizada por outras empresas diferentes da prestadora do serviço em referência. Assim, em caso de defeito, a ritualística correta é o envio dos equipamentos para a assistência técnica do fabricante detectar eventual problema, bem como realizar um laudo técnico. A partir desta informação, verificar-se-á se qual a origem do problema, sendo, somente após tal análise prévia, determinado se a troca seria ou não responsabilidade da operadora. Destarte, é fundamental mencionar que a garantia, concedida pela Assistência Técnica do fabricante, não abrange os defeitos ocasionados pela utilização incorreta dos equipamentos, tampouco pela quebra dos mesmos. Neste contexto, não é possível imputar à operadora a obrigação de iniciativa de manutenção ou substituição dos equipamentos, dado que a

responsabilidade relativamente ao conserto é exclusivamente do fabricante, conforme exposto nestas razões, devendo ser alterado o edital neste aspecto. 7) ESCLARECIMENTOS QUANTO AO SERVIÇO DE VOZ EM ROAMING INTERNACIONAL. O edital expressamente menciona a possibilidade de utilização dos serviços fora do território brasileiro. Nesse sentido, é ver o disposto no item 1.1 do edital, itens 1.1, 3.1 e 7.21 do Anexo I Termo de Referência e item 1.1 e 2.21 do Anexo III Minuta de Contrato. No que tange ao roaming internacional, insta esclarecer que a cobrança do tráfego em território nacional difere da cobrança em território internacional, inclusive pelo fato de que o roaming internacional é tarifado por meio da moeda dólar. De toda forma, para que os serviços de SMP possam ser prestados em roaming internacional, o órgão deve informar uma porcentagem do valor do contrato que terá em reserva para gastar com o serviço de ligações internacionais, uma vez que a cobrança da tarifação do roaming muda dependendo do país visitado de onde serão recebidas as ligações. Assim, é necessário estimar uma porcentagem do valor contratual, visto que não há como prever o valor das ligações, em virtude da variação do dólar, além de que a cobrança é feita pela operadora de LD utilizada. Esta medida visa garantir que a Contratante obtenha melhor preço dependendo da promoção da operadora internacional visitada. Neste contexto, considerada a pretensão do contratante em relação à prestação dos serviços em roaming internacional, deve ser incluída nas planilhas a cotação do tráfego internacional, com a previsão de porcentagem do valor contratual reservado para os gastos com o serviço de ligações internacionais, adicionalmente aos demais itens lá indicados.

Ademais, imprescindível o detalhamento dos países onde os serviços serão utilizados, tendo em vista que, repisa-se, a tarifação varia de acordo com o país visitado. Esta medida visa garantir que a contratante obtenha melhor preço dependendo da promoção da operadora internacional visitada. 8) PRAZO PARA TROCA DE SERIAL, BLOQUEIO E PERMUTA DE NÚMERO EXCESSIVAMENTE EXÍGUO. NECESSIDADE DE DILAÇÃO. O item 7.20 do Anexo I Termo de Referência e o item 2.20 do Anexo III Minuta de Contrato determinam dentre as obrigações da contratada: Providenciar, no prazo de até 03 (três) horas, os serviços referentes à troca de serial, bloqueio e permuta de número, sem qualquer ônus extra para o contratante; - grifos de nossa autoria. Contudo, o prazo máximo de apenas 03 (três) horas é flagrantemente exíguo para que qualquer operadora possa efetivar tais solicitações. Evidente que os serviços requisitados necessitam de diligências e dependem de atuações técnicas, razão pela qual exigem, de qualquer prestadora do serviço, um maior prazo para a sua concretização. Nesse sentido, requer-se um prazo de 48 (quarenta e oito) horas para que se proceda à troca de serial, bloqueio e permuta de números, tempo este usualmente praticado no mercado. 9) TRANSFERÊNCIA DE AGENDA ENTRE APARELHOS. ATUAÇÃO NECESSÁRIA DO USUÁRIO. Os itens 3.13 e 7.30 do Anexo I Termo de Referência e item 2.30 do Anexo III Minuta de Contrato mencionam a necessidade de transferência de agenda.

Nesse sentido, importante esclarecer que tal serviço não pode ter a iniciativa da prestadora de serviço de SMP - Serviço Móvel Pessoal -, dependendo, à evidência, de uma atuação do usuário. Assim, não há automaticidade na transferência da agenda, havendo dependência direta de uma atuação do usuário para que tal serviço possa ser realizado, cabendo somente ao contratante a responsabilidade por essa transferência. Tal responsabilidade do usuário, ainda, é a condição mais razoável, dado que não pode haver intromissão da operadora no preenchimento da agenda, que pode - e deve - ser exclusivamente manipulada pelo usuário, e jamais por iniciativa da operadora. Deve, portanto, ser afastada qualquer responsabilidade da contratada pela agenda, inclusive em relação à exigência de disponibilização de transferência de agenda entre aparelhos, dado que tal ação somente pode ser efetivada pelo usuário. 10) DATA DE ENTREGA DA NOTA FISCAL/FATURA. REDUÇÃO DO PRAZO MÍNIMO PREVISTO NO EDITAL. ESCLARECIMENTO QUANTO À REMESSA EM ARQUIVO ELETRÔNICO. O item 9.1 do Anexo I Termo de Referência assim determina: A Nota Fiscal/Fatura dos serviços prestados deverá ser remetida, tanto em papel quanto em arquivo eletrônico, com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis antes do seu vencimento, podendo ser prorrogado por mais 15 (quinze) dias quando necessário, para que o Gestor do Contrato possa realizar sua verificação e, não havendo problemas, o aceite. Entretanto, tal prazo mínimo é muito grande para os serviços de telecomunicações, dado que a emissão das notas fiscais possui regência pela ANATEL, que admite a entrega das faturas com menor antecedência em relação ao

prazo de pagamento, conforme disposição contida no artigo 44 da regulamentação contida na Resolução da ANATEL n.º 477, de 07.08.2007: Art. 44. A entrega do documento de cobrança ao Usuário, constituído de demonstrativos e faturas dos serviços prestados, deve ocorrer pelo menos 5 (cinco) dias antes do seu vencimento. - grifos de nossa autoria Frisa-se que a licitação para serviços de telecomunicações, dentre os quais os de telefonia celular, possuem regência pela ANATEL, cuja normatização vincula o modo e os critérios da prestação do serviço, estando as operadoras adstritas a tal regramento. As faturas são documentos padronizados, emitidas em modelos que respeitam a regência estabelecida pela ANATEL, sendo que a média dos faturamentos é realizada com o prazo de 05 (cinco) dias antes do vencimento, pelas diretrizes da agência reguladora e conforme operações do mercado. Neste contexto, requer-se seja alterado tal prazo mínimo de faturamento, devendo ser reduzido para 05 (cinco) dias antes da data do pagamento, conforme a média de mercado para a emissão das faturas relativamente ao serviço objeto da licitação. Ademais, quanto à necessidade de que as faturas sejam remetidas tanto em papel como em arquivo eletrônico, é importante questionar se é possível que o arquivo eletrônico seja substituído por consulta via WEB. Evita-se, assim, prejuízo ao meio ambiente com a impressão de papéis que podem perfeitamente ser disponibilizados por meio eletrônico, atendendo, de qualquer modo, à pretensão administrativa. Ademais, ainda que seja de direito do usuário o recebimento da fatura, além da visualização via web, é imprescindível que este escolha a forma como deseja receber as faturas, se por meio impresso ou em CD, não sendo possível o recebimento de duas vias.

Deste modo, o edital deve ser alterado para que seja obrigatório apenas o envio de uma cópia da fatura, devendo ser esclarecido o meio pelo qual a contratada deverá efetuar mensalmente o envio das faturas/nota fiscal. 11) PRAZO EXÍGUO PARA ENTREGA DOS EQUIPAMENTOS E INÍCIO DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. Em relação aos aparelhos, verifica-se, ainda, que o prazo de início da prestação dos serviços (o que inclui a entrega dos aparelhos) é de apenas 7 (sete) dias úteis após a assinatura do contrato (item 7.35 do Anexo I Termo de Referência e item 2.35 do Anexo III Minuta de Contrato). Todavia, tal prazo é INSUFICIENTE para que os aparelhos celulares e modems possam ser entregues por qualquer operadora. A exiguidade do prazo pode ser verificada pelo simples fato de que a entrega dos equipamentos - ainda que em disponibilidade imediata - depende de um prazo razoável para cumprimento dos rituais internos da operadora, tais como: solicitação junto ao fornecedor, expedição da ordem de entrega, verificação do estoque, emissão da nota fiscal do produto, frete, dentre outros. Neste contexto, o prazo de apenas 7 (sete) dias é bastante curto para a efetivação da entrega. Ressalta-se que os equipamentos não são produzidos pela operadora, sendo obtidos junto aos respectivos fabricantes e, ainda que haja uma compra constante, sempre há sujeição a questões mercadológicas que não permitem seja assumido o compromisso de entrega no exíguo prazo indicado no edital. Assim, o prejuízo para a Administração em se manter este curto prazo de entrega dos aparelhos é imenso, dado que inviabilizaria a participação das concorrentes, em função de não ser possível cumprir o lapso de tempo indicado no edital. Sob outro prisma, o aumento deste prazo de entrega não acarretará qualquer ônus à Administração, sugerindo-se o prazo de 10 (dez) dias úteis,

suficiente para suprir a necessidade administrativa e adequada à possibilidade de cumprimento por parte da futura contratada. Vale ressaltar que o não cumprimento do prazo de entrega dos aparelhos induz a aplicação das penalidades contratuais, situação esta que determinaria a opção da operadora por sequer participar da licitação, com restrição da competitividade em função deste fato. Tal restrição à competitividade é absolutamente ilegal, com ferimento direto ao artigo 3.º, 1.º, inciso I da lei 8666/93, já transcrito anteriormente. 12) PRAZO EXÍGUO PARA ASSINATURA DO CONTRATO. Em relação ao contrato, verifica-se uma previsão de assinatura em apenas 05 (cinco) dias úteis, conforme previsão do item 9.2 do edital, sob pena de decair do direito à contratação. Todavia, tal prazo é exageradamente exíguo para que o contrato possa ser assinado por qualquer operadora. A exiguidade do prazo pode ser verificada pelo simples fato de que o trâmite interno de uma grande empresa com o é também em relação ao MDIC, depende de um prazo razoável para cumprimento dos rituais internos de assinatura dos responsáveis legais, até mesmo a presença física dos mesmos na empresa. Assim, o prejuízo para a Administração em se manter este curto prazo de assinatura do contrato é imenso, dado que inviabilizaria a participação das concorrentes, em função de não ser possível cumprir o lapso de tempo indicado no edital. Sob outro prisma, o aumento deste prazo de assinatura não acarretará qualquer ônus à Administração, sugerindo-se o prazo de 10 (dez) dias úteis, suficiente para que a contratação possa ser efetivada em prazo adequado à necessidade administrativa e permitindo que haja um tempo razoável para a assinatura do termo de contrato respectivo.

Vale ressaltar que o não cumprimento do prazo de assinatura do ajuste induz a aplicação das penalidades contratuais, inclusive bastante drásticas, conforme acima exposto, situação esta que determinaria a opção da operadora por sequer participar da licitação, com restrição da competitividade em função deste fato. IV - REQUERIMENTOS. Em síntese, requer sejam analisados os pontos detalhados nesta impugnação, com a correção necessária do ato convocatório para que se afaste qualquer antijuridicidade que macule todo o procedimento que se iniciará. Tendo em vista que a sessão pública eletrônica está designada para 29/02/2012, requer, ainda, seja conferido efeito suspensivo a esta impugnação, adiando-se a referida sessão para data posterior à solução dos problemas ora apontados. Caso contrário, há o iminente risco de todo o ritual do artigo 4.º da lei 10520/2002 ser considerado inválido, considerados os equívocos no edital ora apontados, com desperdício da atividade ocorrida na sessão pública, incluindo avaliação das propostas e dos documentos de habilitação. Requer, caso não corrigido o edital nos pontos ora invocados, seja mantida a irresignação da ora impugnante, para posterior juízo de anulação por parte da autoridade competente para tanto. Pelo que PEDE DEFERIMENTO, Brasília/DF, 17 de fevereiro de 2012. VIVO S/A