Prefeitura Municipal de Caeté Secretaria Municipal de Fazenda RELATÓRIO FINANCEIRO MENSAL



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Transcrição:

Prefeitura Municipal de Caeté Secretaria Municipal de Fazenda RELATÓRIO FINANCEIRO MENSAL AGOSTO 2011

1. RECEITA TRIBUTÁRIA A Receita Própria do município compõe-se de tributos de suas competências, definidos nos arts. 145 e 156 da Constituição Federal de 1988. São eles: Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU; Imposto Sobre Transmissão "Inter Vivos" - ITBI; Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS; Taxas; Receita de Contribuições; Dívida Ativa Tributária (visto que se refere a tributos não arrecadados de exercícios anteriores); Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza Retidos na Fonte - IRRF, segundo Instrução Normativa n.º 03/2002, do TCEMG. ANÁLISE O grande desafio dos novos gestores que atuam no setor público tem sido de adquirir ou mesmo desenvolver modernas ferramentas gerenciais, administrativas e estruturais que possibilitem captar, gerir, comprar bens e serviços, prestando contas desses recursos de forma mais organizada e eficiente, principalmente nos aspectos operacionais e administrativos. Diante deste novo cenário, nota-se a grande necessidade de avançar na obtenção de novos conhecimentos estratégicos, principalmente no campo da tecnologia de informação e comunicação para obter um bom planejamento, ordenação e organização dos serviços do governo, seja no âmbito municipal, estadual ou federal. Gerir bem administrativa e financeiramente nos dias atuais pode ser visto como um grande 2

diferencial para os gestores em quaisquer das esferas de governo. A cada dia, o progresso científico e tecnológico traz inovações que aperfeiçoam soluções e, ao mesmo tempo, colocam o gestor diante de novos desafios na busca de aperfeiçoar os recursos públicos colocados a sua disposição e que será aplicado no aprimoramento das ações de governo no que concerne a melhorias na saúde, educação, assistência social, desenvolvimento econômico entre outros. A gestão do município de Caeté vem trabalhando na busca para obtenção de uma maior eficiência na captação e alocação desses recursos, como pode ser observado, pois fechamos o mês de agosto atingindo o percentual de 79,37% do que foi previsto no ano, e enfatizamos que as expectativas de arrecadação permanecem favoráveis com a arrecadação dos recursos advindos de fonte própria. Os valores obtidos oriundos da receita própria arrecadados até o período chegou ao patamar de - R$ 5.074.487,97 sendo que: 32,99% correspondem ao ISS, 8,39% são valores arrecadados com as Taxas, 4,90% vieram do ITBI e 20,54% são relativos ao IPTU; além das Outras Receitas que obtiveram uma representatividade de 33,18%. Portanto, verifica-se que o município tem adotado diversas medidas que buscam melhorar a arrecadação e dar transparência na alocação e destinação desses recursos que serão revertidos em prol dos munícipes, atendendo também o disposto da Lei de Responsabilidade Fiscal. 1.1 IPTU IMPOSTO PREDIAL TERRITORIAL URBANO O Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) é um imposto brasileiro instituído pela Constituição Federal cuja incidência se dá sobre a propriedade urbana. Ou seja, o IPTU tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel localizada em zona urbana ou extensão urbana. 3

O IPTU é um exemplo de imposto que superou as expectativas, chegando ao patamar de 5,86% acima do que foi previsto para este ano, sendo também importante ressaltar que o mesmo tem uma representatividade de 20,54% do total da receita obtida com a arrecadação própria. Demonstrando em valores e analisando o acumulado até o mês de agosto este valor corresponde a R$ 197.803,48 A MAIOR acima do previsto. 1.2 ITBI - IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS INTER VIVOS" Imposto é um tributo (prestação pecuniária compulsória) desvinculado de qualquer atividade estatal específica. Apesar de ser denominado imposto sobre transmissão, a lei permite a cobrança tanto na cessão quanto na transmissão. (ver inciso III, art. 2 º da Lei 5492/88). IMPORTANTE: Para que se possa fazer o registro de um imóvel adquirido, é obrigatório que antes se pague o ITBI. O imposto é cobrado sobre transmissão/cessão de bens imóveis, ou seja, transações que envolvam imóveis. Embora dentro do montante total o ITBI não apresente uma boa representatividade apresentou em sua arrecadação um valor de R$ 51.799,20 A MAIOR que a meta prevista. A arrecadação deste imposto possui uma tendência positiva, como verificada no gráfico acima demonstrando a superação da arrecadação até o período, acima das expectativas. 4

1.3 ISSQN - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA O ISSQN é um imposto sobre o consumo dos serviços especificados na lista constante em Lei Complementar Federal, devidamente transcrita para o Código Tributário do Município de Caeté. Têm como fato gerador a prestação (por empresa ou profissional autônomo) de serviços descritos na lista de serviços da Lei Complementar nº 116 (de 31 de julho de 2003). Como regra geral, é recolhido ao município em que se encontra o estabelecimento do prestador. O recolhimento somente é feito ao município no qual o serviço foi prestado no caso de serviços caracterizados por sua realização no estabelecimento do cliente (tomador). O ISS apresentou em sua arrecadação com um valor de R$ 59.176,28 A MAIOR que a meta prevista. Sendo o imposto de maior representatividade dentro da receita própria, conforme observado no período analisado, continuando nos padrões da normalidade e com fortes tendências positivas de arrecadação. 1.4 TAXAS São tributos cobrados pelo município devido ao exercício do seu poder de polícia e a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível. Qualquer pessoa que necessita da permissão do município para alguma ação, ou sofre controle dos seus atos e fatos ou utiliza os serviços prestados pelo município deve pagar algum tipo de taxa. As taxas são aplicadas na manutenção dos serviços prestados e na fiscalização e controle das atividades permitidas. 5

Embora as taxas possuam uma representatividade de apenas 8,39% do montante total das receitas próprias arrecadadas no período, porém obtiveram um valor de R$ 53.232,62 A MAIOR que a meta prevista. Observa-se uma grande tendência positiva quanto a sua arrecadação devido aos serviços que sempre é prestado a população e empresários do município. 1.5 OUTRAS RECEITAS Entende-se por outras as receitas oriundas de Imposto de Renda Retido na Fonte IRRF - registra o valor total da arrecadação de imposto sobre a renda e qualquer natureza de competência do município, Receita de Contribuições registra o valor da contribuição para Expansão da Rede de iluminação Pública na Cidade, Receita Patrimonial registra o valor da receita patrimonial referente ao resultado financeiro (aplicação financeira), Outras Receitas Correntes Registra o valor de arrecadação de outras receitas correntes tais como multas, juros, restituições, indenizações, receita da dívida ativa e Receita de Serviços registra o valor da arrecadação originária da prestação de serviços tais como: serviços Transporte e serviços Administrativos. *Mesmo sendo classificado como Receita de Serviços O SAAE e a FEC neste relatório estão sendo tratados separadamente. 6

O montante do valor de outras receitas apresentou uma arrecadação de R$ 401.254,69 A MAIOR que a meta prevista. Embora isoladamente as receitas envolvidas não venham a ter muita relevância, dentro do contexto geral, elas já alcançam 33,18% da arrecadação própria, demonstrando a eficiência na arrecadação e gestão consciente desses recursos por parte do município. CONCLUSÃO Analisando a evolução da receita, verificamos que a arrecadação referente à receita própria do Município, não somente cumpriu a meta estabelecida para o período em análise, como obteve também um resultado acima das expectativas. É importante frisar que o desempenho da receita própria do município até o período, teve um aspecto positivo, inclusive o atendimento do disposto no art.13 da Lei Complementar 101/2000. 2. RECEITA DE TRANSFERÊNCIA FPM Fundo de Participação dos Municípios ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços IPVA Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores ITR Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural CFEM - Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais 7

Análise São as transferências constitucionais recebidas pelo município através de outras esferas de governo que representam uma importante fonte de recursos que serão revertidas em prol dos munícipes. Esses valores arrecadados pela União são repassados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instrumento adotado pelo Governo Federal utilizado para amenizar as desigualdades regionais. As receitas de transferências obtiveram um percentual de 77,91% da receita prevista para o ano, que constitui um aspecto positivo possibilitando a administração desenvolver os programas e ações municipais. 2.1 FPM FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS O Fundo de Participação dos Municípios é uma transferência constitucional (CF, Art. 159, I, b), composto de 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados. A distribuição dos recursos aos Municípios é feita de acordo o número de habitantes. São fixadas faixas populacionais, cabendo a cada uma delas um coeficiente individual. O mínimo é de 0,6 para Municípios com até 10.188 habitantes, e, o máximo é 4,0 para aqueles acima 156 mil. Os critérios atualmente utilizados para o cálculo dos coeficientes de participação dos Municípios estão baseados na Lei n.º. 5.172/66 (Código Tributário Nacional) e no Decreto-Lei N.º 1.881/81. No caso de Caeté o coeficiente é de 1.8, pois segundo dados oficiais do IBGE através do censo 2010 há 40.224 habitantes em nosso Município. A transferência do FPM apresentou no período em sua arrecadação um valor de R$ 1.989.035,06 A MAIOR que a meta prevista. 8

2.2 ICMS IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS ICMS é a sigla que identifica o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação. É um imposto que cada um dos Estados e o Distrito Federal podem instituir como determina a Constituição Federal de 1988. Em Minas Gerais, a distribuição dos 25% da receita total arrecadada com ICMS é assim distribuída: a) Três quartos (75%) são distribuídos na produção do índice de VAF(Valor Adicionado Fiscal), conforme artigo 3º da Lei Complementar Federal nº 62/90; b) Até um quarto (25%) são distribuídos de acordo com critérios indicados na Lei estadual nº 13.803 de 27/12/2000. A transferência do ICMS apresentou no período uma arrecadação no valor de R$ 504.559,31 A MAIOR que a meta prevista. 2.3 IPVA IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES É um imposto estadual, ou seja, somente os Estados e o Distrito Federal têm competência para instituí-lo (Art.155, III da Constituição Federal). Do total arrecadado por cada veículo, 50% é destinado ao governo estadual, enquanto que os outros 50% são destinados ao município onde o veículo foi emplacado. 9

O IPVA tem como fato gerador a propriedade do veículo automotor (automóveis, motocicletas etc). Os contribuintes do imposto são os proprietários de veículos automotores. A função do IPVA é exclusivamente fiscal. Os repasses referentes à IPVA devem ser efetivados diariamente pela Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais, creditando-se 50% da receita para o município de licenciamento dos respectivos veículos. Os valores efetivamente repassados aos municípios são divulgados pela SEF/MG, mensalmente no DOE/MG A transferência do IPVA apresentou no período uma arrecadação no valor de R$ 141.499,44 A MAIOR que a meta prevista. A arrecadação do o IPVA manteve-se dentro das expectativas de repasses destinados ao município. 2.4 ITR IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL O Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural ITR é de apuração anual, e tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, localizado fora da zona urbana do município, em 1º de janeiro de cada ano. O ITR incide inclusive sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária, enquanto não transferida à propriedade, exceto se houver imissão prévia na posse. Considera-se imóvel rural a área contínua, formada de uma ou mais parcelas de terras, localizada na zona rural do município. O imóvel que pertencer a mais de um município é enquadrado no município onde se localiza a sua sede. Se esta não existir, é enquadrado no município onde se localiza a maior parte do imóvel. 10

O contribuinte do ITR entrega, obrigatoriamente, em cada ano, o Documento de Informação e Apuração do ITR - DIAT, correspondente a cada imóvel, observadas data e condições fixadas pela Secretaria da Receita Federal. A transferência do ITR ultrapassou a meta prevista para o período, ficando sua arrecadação R$ 14.256,77 A MAIOR que o estimado. O aumento considerável na arrecadação do ITR deve-se a assinatura de convênio do Município com a Receita Federal para recebimento integral destes recursos. 2.5 CFEM- COMPENSAÇÃO FINANCEIRA PELA EXPLORAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS A Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) foi estabelecida pelo 1º do art. 20 da Constituição Federal, sendo devida aos Estados, Distrito Federal, Municípios e aos órgãos da administração da União (DNPM, IBAMA e MCT), como forma de participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos e de outros recursos minerais em seu respectivo território. Os valores arrecadados com a CFEM são distribuídos aos Municípios, aos Estados e à União, em cotas de 65%, 23% e 12%, respectivamente. A CFEM é calculada sobre o valor do faturamento líquido, quando o produto mineral for vendido. Entende-se por faturamento líquido o valor de venda do produto mineral, deduzindo-se os tributos, as despesas com transporte e seguro que incidem no ato da comercialização. E, ainda quando não ocorre a venda porque o produto foi consumido, transformado ou utilizado pelo próprio minerador, o valor da CFEM é baseado na soma das despesas diretas e indiretas ocorridas até o momento da utilização do produto mineral. As alíquotas são aplicadas sobre o faturamento líquido ou sobre a soma das despesas diretas e indiretas e variam de acordo com a substância mineral explorada: 3% minério de alumínio, manganês, sal-gema e potássio 2% ferro, fertilizante, carvão, demais substâncias 11

1% ouro 0,2% pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis, carbonetos e metais nobres O CFEM apresentou no período uma arrecadação no valor R$ 117.646,98 A MAIOR que a meta prevista. Podemos observar que O CFEM encontra-se em ascensão, esse acréscimo é devido à transferência dos valores arrecadados pelas empresas que fazem exploração dos recursos minerais no Município. ANÁLISE Em relação à estimativa inicial, das seguintes receitas: Receita % Arrecadado Valor (R$) FPM 121,47 11.253.008,23 ICMS 115,63 3.732.366,68 IPVA 109,54 1.624.835,56 ITR 236,99 24.664,11 CEFEM 548,30 143.889,60 Podemos observar no quadro acima que as transferências superam os valores previstos para o mês de AGOSTO de 2011. 12

3. RECEITA X DESPESA No Cronograma de Desembolso indica-se a previsão mensal de recebimento dos recursos e, conseqüentemente, o início da efetivação das despesas. É uma determinação legal exigida através do art. 8º. Da Lei complementar 101/00. É importante acompanhar a evolução da despesa liquidada e compará-la com a receita arrecadada para não ultrapassar os limites previstos no cronograma de desembolso. Para entender os próximos gráficos, a legenda informa que a meta descrita refere-se à previsão de arrecadação pelo Cronograma de Desembolso. O valor arrecadado corresponde à receita efetivamente arrecadada no mês e a despesa aos valores liquidados no mês. A seguir, demonstraremos o comportamento da Receita X Despesa por fontes para melhor compreensão e acompanhamento e controle das metas de arrecadação e despesa. São elas: Fonte 01 Recursos Próprios Fonte 02 Recurso União Fonte 03 Recurso Estado Fonte 05 Recurso QESE - Quota Estadual do Salário Educação Fonte 06 Recurso FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação 3.1 RECEITA X DESPESA - FONTE 01 Entende-se por Fonte 1 todas as receitas e despesas próprias sem vinculação ou destinação específica. 13

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* Valores com uma casa antes da vírgula, considera-se reais; Valor com três casas antes da vírgula considera-se milhares; Valor com quatro casas antes da vírgula considera-se milhões ANÁLISE Observando o comportamento da arrecadação dos recursos oriundos de fonte própria, estas atenderam as expectativas previstas até o mês de agosto/2011. Dentro do contexto global o resultado é considerado positivo, visto que o montante total da despesa liquidada esteve 66,98% abaixo do que foi efetivamente arrecadado, demonstrando um equilíbrio orçamentário entre a Receita e a Despesa. Ao analisarmos individualmente cada secretaria, verificamos que as mesmas estão com o orçamento equilibrado no que se refere a recursos obtidos de fonte própria. 3.2 RECEITA X DESPESA FONTE 02 RECURSO UNIÃO As receitas descritas como Fonte 02 são oriundas de repasses do Governo Federal. As receitas e despesas são vinculadas, ou seja, possuem destinação certa não podendo ser utilizados para outros fins, inclusive tendo o Município que prestar contas dos gastos aos órgãos competentes. 16

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* Valores com uma casa antes da vírgula, considera-se reais; Valor com três casas antes da vírgula considera-se milhares; Valor com quatro casas antes da vírgula considera-se milhões ANÁLISE Os recursos advindos de repasse do Governo Federal ficaram em apenas em 57,56% do total previsto para serem arrecadados até o mês. Vale enfatizar que esses recursos independem de uma ação por parte da prefeitura, já que são oriundos de repasses realizados pela união, não sendo possivel determinar se esses valores serão de fato repassados. No que se refere aos gastos realizados, embora a receita não tenha se concretizado dentro dos esperados para o período, a prefeitura manteve a despesa equilibrada e comprometeu em apenas 69,75% do total da receita efetivamente arrecadada. Com isso evidencia-se o respeito ao equilíbrio orçamentário por parte das Secretarias nessa fonte de recursos. Porém, ao analisarmos as Secretarias individualmente, verificamos que o Fundo de Habitação, Fundo de Assistência Social realizaram gastos superiores aos fixados no Cronograma de Desembolso como podemos observar no gráfico acima. 3.3 RECEITA X DESPESA FONTE 03 RECURSO ESTADO As receitas descritas como Fonte 03 são oriundas de repasses do Governo Estadual. As receitas e despesas são vinculadas, ou seja, possuem destinação certa não podendo ser utilizados para outros fins, inclusive tendo o Município que prestar contas dos gastos aos órgãos competentes. 18

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* valores considerados em milhares ANÁLISE É importante notar que esses recursos são repassados pelo Governo Estadual e possuem destino certo e vinculados a determinada despesa, não podendo ser utilizados para outros fins. Porém, mais uma vez enfatizamos que os recursos obtidos também através desta fonte podem não se concretizar e independem de ação por parte do município já que se referem a repasses. Conforme Podemos observar a apuração desta receita ainda não alcançou o esperado para o período, ficando com um percentual de 53,00%, já total da despesa liquidada ultrapassou o valor de receita arrecadada em 200,28%, não conseguindo um equilíbrio entre as contas. Porém, ao analisarmos as Secretarias individualmente, verificamos que o Fundo de Assistência Social, Esporte e Lazer, Educação, Saúde e Obras realizaram gastos superiores aos fixados no Cronograma de Desembolso, contudo devemos ressaltar que os valores transferidos foram inferiores aos previstos para os tais gastos no ano. 3.4 RECEITA X DESPESA FONTE 05 QESE Os recursos da verba QESE provêm de uma contribuição obrigatória, feita pelas empresas empregadoras, da ordem de 2,5% sobre a folha de pagamentos. Essa contribuição obrigatória é depositada pelas empresas junto ao INSS, que é o recolhedor deste tributo. O INSS repassa tais recursos para o Tesouro nacional que fica com 1/3 do total e destina os 2/3 restantes aos estados da Federação. Pela lei, pelo menos 50% da QESE que fica com os estados teria que ser destinada proporcionalmente aos municípios de cada 20

estado, segundo o número de alunos matriculados. Esta verba é destinada única e exclusivamente a gastos municipais e estaduais com o ensino fundamental (1a a 8a série), exceto despesa com pagamento de pessoal. Porém a grande característica é a sua flexibilidade de uso, já que a única obrigatoriedade de aplicação da verba QESE é com o transporte de alunos. O restante pode ser aplicado em qualquer item voltado para a melhoria do ensino fundamental. E dentre os possíveis usos da verba QESE está o gasto com alimentação escolar aos alunos de 1ª a 8ª série. * valores considerados em milhares ANÁLISE Observamos repasse ainda não atingiu a meta prevista para o período, sendo que a receita apurada correspondeu apenas 86,86% do estimado, mas contudo, o valor da despesa liquidada superou em 1,44% do que foi efetivamente arrecadado, demonstrando um desequilibrio orçamentário 21

3.5 RECEITA X DESPESA FONTE 06 FUNDEB O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) atende toda a educação básica, da creche ao ensino médio. O Fundeb está em vigor desde janeiro de 2007 e se estenderá até 2020. A complementação do dinheiro aplicado pela União é direcionada às regiões nas quais o investimento por aluno seja inferior ao valor mínimo fixado para cada ano. Ou seja, o Fundeb tem como principal objetivo promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação. A destinação dos investimentos é feita de acordo com o número de alunos da educação básica, com base em dados do censo escolar do ano anterior. O acompanhamento e o controle social sobre a distribuição, a transferência e a aplicação dos recursos do programa são feitos em escalas federal, estadual e municipal por conselhos criados especificamente para esse fim. Mais da metade do dinheiro (60%) destina-se à remuneração de professores. O restante é aplicado em outras despesas de manutenção e desenvolvimento da Educação Básica. * valores considerados em milhões 22

ANÁLISE A transferência dos recursos do FUNDEB ultrapassou em 3,99% o total previsto até o mês, porém ao analisarmos a Receita em confronto com os gastos realizados, a despesa liquidada ultrapassou em 1,44% a receita arrecadada. RECEITA X DESPESA TOTAIS ANÁLISE O gráfico acima está representando o valor total das despesas e receitas do Poder Executivo. A total receita arrecadada superou em 3,94% da meta prevista para o período em análise, sendo que a despesa representou 75,60% da receita arrecadada, demonstrando um equilíbrio orçamentário da despesa em confronto com a receita. 23

4.0 AUTARQUIA E FUNDAÇÕES 4.1 SAAE SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO Ao longo de seus primeiros anos o SAAE foi administrado pela Fundação SESP e em seguida, pela FUNASA, por convênio assinado entre o município e estes órgãos. Criada em forma de Autarquia Municipal no ano de 1978, pela Lei Municipal 1254 de 28 de abril de 1978. O controle externo do SAAE é feito pela Câmara Municipal com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, quanto à legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e razoabilidade de seus atos administrativos, bem como a Legitimidade e economicidade da aplicação de suas rendas. ANÁLISE Verificando a Receita X Despesa da SAAE, observamos que a receita arrecadada ainda não atingiu o previsto no cronograma, sendo que a arrecadação efetiva foi 7,33% a menor que o estimado. Observa-se, portanto um resultado abaixo do esperado, visto que o montante da despesa liquidada está 4,02% a maior que o valor receita arrecadada, demonstrando que o SAAE ainda não alcançou o equilíbrio orçamentário. 24

4.2 FEC FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CAETÉ A Fundação Educacional de Caeté (FEC), instituída pela Lei Municipal n 1.459 de 28.03.85, passa a ser uma Entidade Pública de Direito Privado, observadas a Emenda Constitucional n 19, de 04 de junho de 1998 e a Lei Orgânica Municipal. O controle externo da FEC é feito pela Câmara Municipal com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, quanto à legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e razoabilidade de seus atos administrativos, bem como a legitimidade e economicidade da aplicação de suas rendas. ANÁLISE Ao verificarmos a receita arrecadada com os gastos realizados pela FEC, verificamos que a receita efetivamente arrecadada obteve uma representatividade de 74,19% da meta prevista no mês, já a despesa liquidada obteve um percentual de 29,75% acima da receita realizada. A fundação ainda não atingiu resultado o um resultado satisfatório, visto que o montante da despesa liquidada supera o valor receita arrecadada, demonstrando um desequilíbrio orçamentário entre a Receita x Despesa. Ressaltamos que a receita arrecadada da FEC é proveniente das Receitas de Serviços arrecadados por ela e das transferências interfinanceiras repassadas pelo município mensalmente no valor de R$12.920,00. 25

4.3 FCCC FUNDAÇÃO CASA DE CULTURA DE CAETÉ A Fundação Casa de Cultura Caeté (FCCC), instituída pela Lei Municipal n 1.308 de 24.06.80, passa a ser uma Entidade Pública de Direito Privado, observadas a Emenda Constitucional n 19, de 04 de junho de 1998 e a Lei Orgânica Municipal. O controle externo da FCCC é feito pela Câmara Municipal com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, quanto à legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e razoabilidade de seus atos administrativos, bem como a legitimidade e economicidade da aplicação de suas rendas. ANÁLISE A receita arrecadada da FCCC é proveniente dos rendimentos de aplicações e das transferências interfinanceiras repassadas pelo município mensalmente no valor de R$12.196,92. 26

5. APLICAÇÃO NA EDUCAÇÃO 25% (ACUMULADO ATÉ AGOSTO/2011) IMPOSTOS+ TRANSF CORRENTES EMPENHADO MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 20.398.272,07 5.099.568,02 5.547.139,67 27,19 LIQUIDADA IMPOSTOS+ TRANSF MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) CORRENTES 20.398.272,07 5.099.568,02 5.187.655,31 25,43 PAGA IMPOSTOS+ TRANSF MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) CORRENTES 20.398.272,07 5.099.568,02 5.140.117,87 25,20 ANÁLISE Verificamos, portanto, que no mês de agosto, os valores gastos com Educação com relação aos valores empenhados atingiram um percentual de 27,19%, valores liquidados 25,43% e pagos com 25,20% ainda em desconformidade com o Demonstrativo da Aplicação na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino. 27

6. FUNDEB 60% (ACUMULADO ATÉ AGOSTO/2011) EMPENHADO TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 5.210.506,56 3.126.303,94 3.257.826,29 62,52 LIQUIDADA TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 5.210.506,56 3.126.303,94 3.257.826,29 62,52 PAGA TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 5.210.506,56 3.126.303,94 3.257.826,29 62,52 ANÁLISE Na aplicação dos recursos destinados ao FUNDEB, correspondente ao mês de agosto/2011, no que se refere aos gastos com a remuneração dos profissionais do magistério, foi cumprido o mínimo exigido de 60,00 % (sessenta por cento) em lei, ficando com uma representatividade de 62,52% nos valores empenhados e liquidados e pagos, na remuneração dos profissionais do magistério em efetivo exercício de suas atividades na educação básica. 28

7. GASTO COM SAÚDE 15% (ACUMULADO ATÉ AGOSTO/2011) EMPENHADO TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 20.398.272,07 3.059.740,81 3.991.640,11 19,57 LIQUIDADA TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 20.398.272,07 3.059.740,815 3.605.731,85 17,68 PAGA TRANSFERÊNCIAS MÍNIMO LEGAL APLICAÇÃO (R$) APLICAÇÃO (%) 20.398.272,07 3.059.740,81 3.533.036,40 17,32 ANÁLISE Verificamos que no mês em análise, o gasto mínimo exigido em Lei com os valores destinados para saúde, atingiu o percentual conforme Demonstrativo de Gastos com Saúde. No que se refere à aplicação dos recursos mínimos destinados ao financiamento das Ações e Serviços Públicos de Saúde analisa-se as despesas realizadas, estão de acordo com as receitas resultantes de impostos e transferências. 29

8. GASTOS COM PESSOAL 54% (AGOSTO/2010 A AGOSTO/ 2011) PREFEITURA RECEITA CORRENTE LÍQUIDA LIMITE LEGAL TOTAL FOLHA PERCENTUAL (R$) LIQUIDADA (%) 44.809.208,33 24.196.972,50 22.875.431,66 51,05 ANÁLISE Em relação aos gastos com pessoal, verifica-se que os valores no mês ficaram com percentual de 51,05% permanecendo dentro do limite legal estabelecido pelo LRF, ou seja, gasto com pessoal não excedeu o limite de 54% da receita corrente líquida. Para efeitos dos cálculos das despesas com pessoal considera-se, o somando-se das RCL e das despesas realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, conforme estabelecido na Lei Complementar nº. 101/00 no art.18, 1º. 30