PROGRAMA DE HISTÓRIA DAS ARTES

Documentos relacionados
PROGRAMA DE HISTÓRIA DAS ARTES

PROGRAMA DE PSICOLOGIA DESPORTIVA 11ª Classe

PROGRAMA DE INFORMÁTICA

PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO 12ª Classe

PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO 7ª Classe

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO 9ª Classe

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA 11ª Classe

PROGRAMA DE FUTEBOL 10ª Classe

Projecto Anual com Escolas Ano lectivo 2010/2011

Curso de Formação Complementar. Apresentação

AERT - ESCOLA EB 2,3 DE RIO TINTO. Ano Letivo de 2015/2016 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE HISTÓRIA -3ºCICLO

PROGRAMA DE TEORIA E METODOLOGIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 12ª e 13ª classes

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DA GEOGRAFIA

PROGRAMA DE HISTÓRIA DE EDUCAÇÃO FÍSICA 12ª Classe

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE. Número de aulas semanais 4ª 2. Apresentação da Disciplina

a) Caracterização do Externato e meio envolvente; b) Concepção de educação e valores a defender;

PROGRAMA DE GINÁSTICA 11ª Classe

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Planificação Anual ANO LECTIVO / 2011 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS TEMA(S) / CONTEÚDOS AVALIAÇÃO CALENDARIZAÇÃO

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA 11ª Classe

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO RADIAL DE SÃO PAULO SÍNTESE DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO 1

Currículo Referência em Artes Visuais Ensino Médio

2º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO

PROPOSTA DE REVISÃO CURRICULAR DO ENSINO SECUNDÁRIO PARECER DA DIRECÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PROFESSORES DE HISTÓRIA

ÍNDICE PATRONATO DE SANTO ANTÓNIO INTRODUÇÃO... 2 I - OPÇÕES E PRIORIDADES... 3

Formação Pedagógica Inicial de Formadores

PROGRAMA DE GEOGRAFIA 10ª Classe. Formação de Professores do 1º Ciclo do Ensino Secundário

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

Matemática Aplicada às Ciências Sociais

PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO 12ª Classe

PLANEJAMENTO ANUAL 2014

Formadores (1º ano) Locais das oficinas. Data limite de inscrições

ÁREAS DE CONTEÚDO: O QUE SÃO? COMO SE DEFINEM?

RELATÓRIO. Pedagogia para a Autonomia na Aprendizagem da Língua Inglesa Um Projecto de Intervenção nos Cursos Profissionais do Ensino Secundário

2014/2015. História da Cultura e das Artes ESCOLA SECUNDÁRIA DE AMORA. Curso Profissional de Técnico de Turismo 2º Ano

Programa de Unidade Curricular

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO VISUAL E PLÁSTICA

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

1. DESIGNAÇÃO DA ACÇÃO DE FORMAÇÃO Oficina de Formação de Professores em Empreendedorismo

AVALIAÇÃO NAS DISCIPLINAS CURRICULARES

Plano Anual de Atividades Departamento de Ciências Humanas

PROJETO BRINQUEDOTECA: BRINCANDO E APRENDENDO

PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO 10ª e 11ª Classes

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular TECNOLOGIAS APLICADAS Ano Lectivo 2010/2011

Escola Artística de Soares dos Reis. Desenho 12º Ano A Planificação

Índice. Prefácio...9. Palavras Prévias...13

ANO LECTIVO PLANIFICAÇÃO ANUAL. Tema 1: A Terra: estudos e representações UNIDADE DIDÁCTICA: 1- Da paisagem aos mapas. A descrição da paisagem;

PROGRAMAS DE METODOLOGIA DE ENSINO DO PORTUGUÊS

AVALIAÇÃO EFECTUADA PELO COORDENADOR DE DEPARTAMENTO. A - Preparação e organização das actividades N A

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

Perfil de Competências Transversais e de Formação do Empreendedor

FUNDAÇÃO MINERVA CULTURA ENSINO E INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NOTA EXPLICATIVA

EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE NA GRAVIDEZ, PARTO E PUERPÉRIO

FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO 12ºL

Kit de Auto-Diagnóstico de Necessidades, Auto-Formação e Auto-Avaliação da Formação em Gestão

Gestão de Resíduos e Empreendedorismo nas Escolas. - Ano Lectivo 2010/2011 -

ESTÁGIO DE INTEGRAÇÃO À VIDA PROFISSIONAL II 4.º ANO - ANO LECTIVO 2008/2009

ESCOLA EB 2.3/S Dr. Isidoro de Sousa PLANO DE ACTIVIDADES BIBLIOTECA ESCOLAR / CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS ANO LECTIVO 2006 / 2007

CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 PERÍODO: II

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. ( ) ENED Plano de Acção

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR GEOGRAFIA

PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA

CIRCULAR. Assunto: Avaliação na Educação Pré- Escolar

GABINETE DA MINISTRA DESPACHO

PLANO DE CURSO. Pré-requisito: Professor: Argemiro Ribeiro de Souza Filho Titulação: Doutor em História Social pela USP

Componente de Formação Técnica. Disciplina de

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MIRANDELA Critérios de Avaliação Matemática A 10º Ano Matemática Ano Letivo 2014/2015

II EDIÇÃO DO CONCURSO GESTÃO DE IDEIAS PARA ECONOMIZAR

Metas de Aprendizagem Pré-escolar Expressões. Introdução

SOCIOLOGIA OBJECTO E MÉTODO

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular HISTÓRIA DA ARTE MODERNA Ano Lectivo 2011/2012

8. A Qualidade na Produção Vídeo/Áudio

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADA I + II/RELATÓRIO Ano Lectivo 2011/2012

PROGRAMA DE METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR O QUE SABEMOS

LEARNING MENTOR. Leonardo da Vinci DE/09/LLP-LdV/TOI/ Perfil do Learning Mentor. Módulos da acção de formação

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita

OBJETIVOS 3º TRIMESTRE ENSINO MÉDIO

1.3. Planejamento: concepções

COLÉGIO DE SANTA DOROTEIA LISBOA ANO LETIVO 2015/2016 DEPARTAMENTO DE ARTES VISUAIS. 1º Período 18 de Setembro a 17 de Dezembro [Aulas previstas: 89]

PROGRAMA DO INTERNATO MÉDICO DE SAÚDE PÚBLICA

ARTES AVALIAÇÃO. Aula AVALIAÇÃO

Bacharelado em Humanidades

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

Ensaio sobre o Conceito de Paisagem

TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO 9º ANO

PROJETO INTELECTUAL INTERDISCIPLINAR HISTÓRIA E GEOGRAFIA 7º ANO A ESCRAVIDÃO EM UBERABA: PASSADO E PRESENTE

FUNDAMENTOS DE UMA EDUCAÇÃO CIENTÍFICA

REGULAMENTO MUNICIPAL DA MEIA MARATONA FOTOGRÁFICA DE SETÚBAL

Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

Critérios Gerais de Avaliação

Como Elaborar Um Projeto de Pesquisa

CURSO PROFISSIONAL TÉCNICO DE DESIGN GRÁFICO. Planificação anual

POR ALENTEJO PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO ALENTEJO

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

PROGRAMA DE INFORMÁTICA

Transcrição:

PROGRAMA DE HISTÓRIA DAS ARTES 10ª Classe 2º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO GERAL Área de Artes Visuais

Ficha Técnica Título Programa de História das Artes - 10ª Classe Editora Editora Moderna, S.A. Pré-impressão, Impressão e Acabamento GestGráfica, S.A. Ano / Edição / Tiragem / N.º de Exemplares 2013 / 2.ª Edição / 1.ª Tiragem / 2.000 Ex. E-mail: geral@editoramoderna.com 2013 EDITORA MODERNA Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da editora, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial, de acordo com o estipulado no código dos direitos de autor.

ÍNDICE Introdução Geral à Disciplina no 2º Ciclo do Ensino Secundário Geral ---- 4 Objectivos Gerais da Disciplina no 2º Ciclo do Ensino Secundário Geral -- 5 Objectivos Gerais da Disciplina na 10ª Classe --------------------------------- 6 Conteúdos Programáticos ------------------------------------------------------ 7 Sugestões de Abordagem Metodológica -------------------------------------- 10 Avaliação ----------------------------------------------------------------------- 12 Bibliografia --------------------------------------------------------------------- 13 3

10ª CLASSE INTRODUÇÃO GeraL à Disciplina no 2º Ciclo do Ensino Secundário Geral O programa de História da Arte tema duração de três anos e destina-se a ser executado nas 10ª, 11ª e 12ª classes da Área Artística do 2º ciclo do Ensino Secundário. A disciplina tem carácter obrigatório e integra a área temática da Formação Específica, pressupondo um horário semanal de duas horas na 10º classe e de três horas na 11ª e na 12ª classes. Utilizaram-se como principal quadro de referência para este programa os enunciados de objectivos e perfis terminais da Área Artística do 2º ciclo do Ensino Secundário Geral, sob os quais se fundamentam as opções técnico-científicas e formativas/pedagógico-didácticas deste programa. A saber: Fornecer uma base de dados geral e ampla sobre a evolução das produções artísticas nas sociedades em que os alunos geográfica e culturalmente se inserem: a sociedade africana e ocidental, num plano mais vasto; a sociedade angolana, de modo mais directo; Perspectivar formas de enquadramento e de comparação dessa evolução com outros modelos a nível mundial. E fazê-lo, sobretudo, através das metodologias adaptadas; Permitir a aquisição de capacidades e competências específicas deste curso e da disciplina (ver, adiante, objectivos gerais das classes deste programa); Desenvolver um posicionamento consciente, crítico e responsável perante fenómenos artísticos culturais; Contribuir para a formação pessoal desenvolvendo a imaginação, a criatividade, o sentido estético e o espírito crítico. Foi em função destes propósitos que se optou por uma estrutura programática flexível e diversificada para os três anos da disciplina, permitindo uma articulação vertical elaborada no sentido do desenvolvimento progressivo dos conhecimentos e das capacidades específicas dos alunos e da sua autonomia na construção da aprendizagem. 4

PROGRAMA DE HISTÓRIA DAS ARTES Objectivos Gerais DA DISCIPLINA no 2º Ciclo do Ensino Secundário Geral Desenvolver as capacidades de percepção, interpretação e crítica das produções artísticas. Promover a compreensão dos fenómenos estéticos na sua dimensão pessoal, social e histórica. Desenvolver a imaginação e a sensibilidade estética. Proporcionar a aquisição de atitudes de inovação e de intervenção fundamentada e responsável em relação aos fenómenos estéticos. Valorizar o património artístico das sociedades como testemunho e expressão do sentido universal da humanidade. 5

10ª CLASSE Objectivos Gerais DA DISCIPLINA NA 10ª CLASSE Conhecer os critérios para definir e avaliar diferentes acepções do conceito de Arte. Conhecer e aplicar terminologias técnicas aplicáveis à pintura, à escultura, à arquitectura e ao design. Compreender o contributo das produções artísticas de cada época para a evolução da Arte através da história e na actualidade. Relacionar os conceitos de Arte e História. Descobrir o(s) significado(s) da arte no contexto cultural das sociedades. Melhorar a capacidade de análise, leitura e interpretação da obra de arte. Desenvolver o crescimento da autonomia pessoal do aluno tendo em vista a sua capacidade de intervir de modo responsável e crítico no meio. Desenvolver valores estéticos pessoais. Revelar curiosidade e interesse pelos fenómenos artísticos. Frequentar locais de encontro com a Arte (museus, galerias, entre outros). Valorizar as expressões artísticas independentemente de adesões ou gostos pessoais. 6

PROGRAMA DE HISTÓRIA DAS ARTES Unidade 1 - Introdução. CONTEÚDOS programáticos Subunidade 1 - Introdução à disciplina: sensibilização para a problemática da Arte e da História da Arte. 1.1. Iniciação ao conceito de Arte. 1.1.1. A essência da Arte. 1.1.2. As diferentes formas de Arte. 1.2. O significado da Arte como manifestação intrínseca ao Homem. 1.2.1. A necessidade da Arte. 1.2.2. Os criadores/produtores: Artistas e Artesãos. 1.3. Reflexão sobre a interacção Arte/Homem/Sociedade. 1.3.1. Encontros e desencontros entre a Arte e a História: os ritmos e os ciclos artísticos. Unidade 2 - Sociedades Primitivas Subunidade 1 - A arte nas sociedades primitivas. 2.1. O género de vida nas sociedades primitivas de ontem e de hoje. 2.2. Características globais de.p rodução artística do período Pré-Histórico. 2.3. O primeiro grande período da criação artística. Principais manifestações: talha, modelação e pintura mural rupestre. 2.3.1. A produção artística do paleolítico: pintura, escultura e Arte Móvel. 2.3.2. Características gerais das produções artísticas do Neolítico. O Megalitismo como primeira forma de arquitectura; A pintura e a escultura. 2.3.3. Os primeiros grafismos e o desenvolvimento da linguagem artística. 2.3.4. A semelhança na temática e tratamento formal, assim como na função da pintura rupestre, de zonas como Europa, África e Ásia. 2.3.5. O despertar das Artes Artesanais. 2.4. A função e o sentido da Arte no modo de vida primitivo. 7

10ª CLASSE 2.4. A Arte Pré-Histórica em África e Angola. 2.5. As artes visuais primitivas e a renovação da linguagem artística no século XX. Unidade 3 - Mediterrâneo Antigo Subunidade 1 - A bacia do Mediterrâneo antigo. 3.1. Características globais das grandes civilizações históricas no limiar da revolução urbana. 3.1.1. Localização, no espaço e no tempo, dos principais focos civilizacionais deste período e suas especificidades. 3.2. O significado religioso e político da Arte no Mediterrâneo Antigo. 3.2.1. As funções da arquitectura. O sentido da imortalidade no Egipto; O carácter urbano na Mesopotâmia e em Creta. 3.2.2. A pintura e a escultura. Do hieratismo e da lei da frontalidade à variedade de formas e de temas. 3.2.3. A função decorativa e simbólica do objecto: As artes da cerâmica, do vidro, da ourivesaria. 3.3. A concepção narrativa da Arte, da Antiguidade até aos nossos dias. Unidade 4 - O Mediterrâneo Clássico Subunidade 1 - O Humanismo e o racionalismo na Arte e na cultura grega, do período arcaico ao helenístico. 4.1.1. Localização espaço-temporal do mundo grego. 4.1.2. Importância do legado histórico e cultural da civilização grega. 4.1.3. O templo: a harmonia das ordens arquitectónicas. 4.1.4. A evolução da escultura: do hieratismo ao realismo. 4.1.5. A cerâmica. 4.2. Roma: pragmatismo e ordem. 4.2.1. O mundo romano no espaço e no tempo. 8

PROGRAMA DE HISTÓRIA DAS ARTES 4.2.2. Continuidade e inovação: Na arquitectura; Na escultura; Na pintura - dos frescos aos mosaicos; No vidro, na cerâmica e nos metais. Evolução técnica e estética do cinema: o som e a cor. 4.3. Idealismo e realismo nas representações artísticas do passado e do presente no Mediterrâneo Clássico. Unidade 5 - A Cristandade Subunidade 1 - A cristandade no Oriente e no Ocidente. 5.1. A Europa depois de Roma: principais características políticas, económicas e culturais. O papel do cristianismo. 5.2. A permanência clássica na arte bizantina. 5.3. As artes paleocristãs e a influência islâmica. 5.4. O Românico na Europa Ocidental. 5.4.1. Características gerais e especificidades regionais na arquitectura, na escultura e na pintura. 5.4.2. A importância da iluminura como documento e manifestação artística. Fases do seu desenvolvimento e elementos estilísticos que aí intervêm. A transição para a pintura de cavalete. 5.5. O Gótico: a arte como expressão do eclodir do mundo urbano e de renovação doutrinal do final da Idade Média. 5.5.1. Características gerais e especificidades regionais na arquitetura, na pintura, escultura, no visual e nas outras artes. 5.6. O simbolismo na arte medieval e a linguagem do fantástico nas artes moderna e contemporânea. 9

10ª CLASSE SUGESTÕES DE ABORDAGEM METODOLÓGICA De carácter geral A correcta consecução dos objectivos propostos por este programa depende essencialmente da maneira como, no terreno, ele for concretizado. Será, pois, determinante para o seu bom êxito o tratamento pedagógico/didáctico que lhe derem os professores que o vão aplicar. Esta convicção leva-nos a explanar algumas linhas metodológicas que consideramos básicas e necessárias para o cumprimento total do programa nas suas duas vertentes essenciais: a da formação cientifico-tecnológica, específica; e da formação pessoal e social, comum a todos os programas. Assim, consideramos como metodologia básica do programa uma metodologia centrada no aluno, que lhe proporcione uma progressiva autonomia no seu processo de aprendizagem. Isso significa que, através de métodos semi-directivos e activos, o professor deverá conceber e planificar as aulas como esboço de trabalho efectivo para os alunos, onde os diversos saberes e experiências adquiridos por um e outros se reconstroem e organizam em novos saberes e competências, sob sua orientação e tutela pedagógico/didáctica. A função do professor será, então, de uma crescente responsabilidade. Cabe-lhe: 1) Fazer chegar aos alunos, através da simples exposição didáctica ou da documentação de trabalho que criteriosamente para eles seleccionou, a informação científica actualizada, necessária à formação dos saberes científicos; 2) Planificar e executar estratégias e actividades diversificadas e pertinentes, adequadas à construção dos saberes e também ao desenvolvimento da capacidade, da competência e dos valores pretendidos; 3) Utilizar métodos pedagógicos e didácticos ajustados, quer à consecução das estratégias e actividades propostas, quer à transmissão dos saberes; 4) Assumir uma relação pedagógica aberta e interpessoal, baseada no respeito mútuo e na tolerância. 10

PROGRAMA DE HISTÓRIA DAS ARTES Deste modo, e atendendo à especificidade das aulas desta disciplina, propõemse aulas activas em que os alunos sejam confrontados com tarefas diversificadas e motivadoras que, através do trabalho individual e de grupo, lhes permitam: O contacto directo com as fontes da Historia da Arte em visitas a estações arqueológicas, museus, galerias e outras manifestações artísticas; O manuseamento de diversos materiais pedagógicos/didácticos, como a imagem em gravura, o slide, a fotografia ou o vídeo, os mapas e cronologias, os testes historiográficos e as críticas de arte; A experimentação e aquisição progressiva de métodos de análise, interpretação e crítica das diversas obras de arte; A organização correcta dos dados obtidos através da prática de exercícios de consulta bibliográfica e da síntese pessoal; O confronto de opiniões na prática constante do diálogo múltiplo; O constante relacionamento entre os saberes teóricos e práticos numa perspectiva transdisciplinar. Enfim, uma metodologia que dê ao aluno a real dimensão e complexidade dos fenómenos artísticos, temática em que o trinómio indivíduo-sociedadenatureza se interliga de forma inseparável, mas que lhe proporcione também o correcto desenvolvimento de capacidades e competências, e o ajude na sua construção pessoal. Na abordagem específica dos temas programáticos, salientamos a necessidade de incluir genéricas contextualizações civilizacionais e culturais que favoreçam a compreensão da interdependência entre Arte e História. É importante também que, estimulando o raciocínio crítico e a compreensão do aluno, se estabeleçam constantes relações analógicas, bem como perspectivas, que construam a ligação entre o passado e o presente. Atenção: Ao planificar as aulas para o desenvolvimento das diferentes unidades/ subunidades do programa, consultar o manual História das Artes 10ª Classe, da consultoria Científica e Pedagógica de Jorge Gumbe. 11

10ª CLASSE AVALIAÇÃO De acordo com as sugestões metodológicas propostas e os objectivos enunciados, sugerimos uma avaliação eminentemente formativa e à base de critérios, orientada no sentido da verificação do progressivo desenvolvimento das capacidades e competências dos alunos. Deste modo, o professor deverá pôr em prática estratégias, técnicas e instrumentos de hetero e auto-avaliação, diversificados e frequentes, permitindo um contínuo feedback do processo de ensino/aprendizagem. Nos vários momentos de avaliação, consignados nos documentos oficiais, a classificação a atribuir deve reflectir os seguintes critérios: Utilização de um vocabulário técnico; Aquisição dos conhecimentos básicos para cada unidade didáctica, com ênfase naquelas que o programa dá maior destaque; Desenvolvimento de competências e capacidades mínimas para a disciplina; Assumpção de competências e valores significativos para este nível educacional e para o curso artístico. 12

PROGRAMA DE HISTÓRIA DAS ARTES BIBLIOGRAFIA BENEVOLO, Leonardo - História da Arquitectura Moderna, 5ª edição ampliada, Gustavo Gili, Barcelona, 1982. DROSTE, Magdalena - Bauhaus, 1919-1933, Benedikrtascheu, Colónia, 1994. JANSON, H. W. - História da Arte, 2ª edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1982. SHORT, Robert - Dada & Surrealism, Laurence King, Londres, 1994. MENNA, Filiberto - A Linha Analítica da Arte Moderna, Barcelona, 1977. DORFLES, Gillo - Tendências da Arte de Hoje, Arcádia, Lisboa, 1964. ARGAN, G. C. - Arte e Crítica de Arte, Lisboa, Ed. Estampa. ARGAN, G. C. - L Art Moderne, Lisboa, Ed. Estampa. HUNTER, S. - Arte do Séc. XX. 13