Pesquisa. Ações Nacionais de Pesquisa



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Transcrição:

Pesquisa O câncer vem apresentando prevalência crescente na população brasileira. Exige, portanto, ações estratégicas no âmbito da atenção oncológica, que envolvem a busca de incentivo à pesquisa nas áreas da oncologia básica, translacional, clínica e epidemiológica, de acordo com as diretrizes traçadas na Política Nacional de Ciência e Tecnologia em Saúde. Como responsável pela implantação da Política Nacional de Atenção Oncológica, o INCA empreende esforços para o crescimento da pesquisa e da incorporação de novas tecnologias para o controle do câncer. Além do estímulo aos seus grupos de pesquisa, estabelece prioridades nacionais para o incentivo à pesquisa e promove a articulação de grupos de pesquisadores para a dinâmica do trabalho em rede. Ações Nacionais de Pesquisa Cerca de 40 pesquisadores de 14 instituições participaram, em abril de 2005, de um seminário para a definição de Prioridades no Incentivo à Pesquisa Oncológica. O evento deu suporte à abertura de edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) do Ministério da Saúde na área de oncologia. Foram destinados 2,7 milhões para 86 projetos. O estabelecimento de parcerias tem sido fundamental para o fortalecimento da pesquisa em oncologia no Brasil. Exemplo disso é o termo aditivo ao convênio assinado entre o INCA e a Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ para o desenvolvimento de 24 projetos de pesquisa na área do câncer, que contarão com aproximadamente R$ 4,7 milhões divididos em cinco redes de pesquisadores. Em foco, os cânceres onde a expertise dos pesquisadores permite maior avanço: câncer de mama, de colo do útero, colo-retal, câncer urológico (próstata, pênis e bexiga), leucemias e linfomas, na relação infecção e câncer e na prevenção de câncer de pulmão. Os projetos vão aumentar o parque tecnológico das duas instituições, promovendo o avanço do conhecimento científico em oncologia e também na formação de recursos humanos nesta área. O investimento será financiado pelo Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT) e Secretaria da Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde. A ação produz impacto no Sistema Único de Saúde, principalmente:na avaliação de ações já previamente estabelecidas na rede de atenção oncológica no estabelecimento de metodologias que possam contribuir para a prevenção e diagnóstico, com otimização da relação custo-efetividadena avaliação de métodos para melhora do tratamento e prognóstico do câncer, propiciando mais segurança e maior sobrevida aos pacientes. na modernização do parque tecnológico e na geração de conhecimento na fisiopatologia do câncer.

no aumento da capacidade de formação de pesquisadores com foco na investigação oncológica. Também nesse sentido, o Ministério da Saúde implantou em 2004 o Programa de Pesquisa para o SUS: gestão compartilhada em Saúde. O objetivo é estabelecer parcerias com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAP), incentivando, assim, a produção científica de acordo com a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde. Dentro dessa iniciativa, o INCA se uniu à Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro FAPERJ para a formação de uma Rede de Diagnóstico Molecular em Oncologia no Estado do Rio de Janeiro. Pesquisa no INCA As diretrizes de pesquisa do INCA envolvem a produção de conhecimento científico, a melhoria nos procedimentos diagnósticos e terapêuticos e a formação de pesquisadores para a atuação em todo o território nacional. Os pesquisadores estão organizados em programas científicos nas diferentes áreas do conhecimento: Aconselhamento Genético, Biologia Celular, Transplante de Medula Óssea, Saúde Coletiva, Farmacologia, Genética, Medicina Experimental, Onco-Hematologia e Pesquisa Clínica, totalizando 24 grupos de pesquisa cadastrados no CNPq. Os grupos também contam com bolsistas de estágios nas modalidades Iniciação Científica, Aperfeiçoamento, Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado. Linhas de pesquisa do INCA Linfócitos T e Hematopoese Inflamação e Câncer Pesquisa Clínica em Oncologia Estudos Translacionais em Oncologia Neoplasias Hematológicas e Transplante de Medula Óssea Biologia Molecular Aplicada ao Diagnóstico do Câncer Aconselhamento Genético Farmacologia Celular Farmacogenética Câncer Ambiental e Ocupacional Genética tumoral e análise de Grupo de estudo imunomolecular das hemopatias malignas e do transplante de medula óssea. Regulação Genética Grupo de Biologia Estrutural Estudos em controle do Tabaco Filogênese do Apoptose Estudo multidisciplinar e imunomolecular sobre incidência e patogênese das leucemias Grupo de estudo de epidemiologia imunomolecular das leucemias Sinalização e Reconhecimento de células apoptóticas Diagnóstico Molecular Epidemiologia do câncer e de comportamentos de risco Resistência às drogas nas neoplasias

genomas Parcerias Todos os programas buscam promover o intercâmbio com instituições no Brasil e no exterior. Somente em 2005 os grupos de pesquisa do INCA captaram R$ 6,17 milhões em auxílios para pesquisa. Em junho de 2006, a Financiadora de Estudos e Projetos, FINEP, aprovou um projeto com o custo de R$ 1,2 milhões para implantação de um Programa de Oncovirologia no INCA. CONVÊNIOS COM INSTITUIÇÕES DE PESQUISA NACIONAIS UFRJ ICB Depto Bioquímica Médica e Farmacologia Instituto de Microbiologia FIOCRUZ UERJ - Instituto de Biologia USP - Departamento de Parasitologia UFRGS UFMG INCOR Instituto Ludwig PADCT CAPES COFECUB IARC (INSERM) INTERNACIONAIS International Agency for Cancer Research Lyon - France Universidade Livre de Amsterdã - Holanda University of Toronto -Canada St. Jude s Hospital Memphis EUA NCI - Laboratory of Genomic Diversity Bethesda EUA Harvard Medical School Boston EUA National Jewish Med. Res. Center Denver EUA Max-Plank Institute Göttinger - Alemanha Institute of Cancer Research London - UK Johns Hopkins University Importância da Pesquisa Clínica Desde 2005, o INCA faz parte da Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino. A Rede conta com 14 unidades credenciadas pelos Ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia em todo o Brasil. Coube ao instituto coordenar projetos interinstitucionais na área da oncologia, além de contribuir para a formação de profissionais qualificados em pesquisa clínica. Resultado disso foi a formação da primeira turma de enfermeiras em pesquisa clínica, em junho de 2006. Na área da pesquisa clínica, há estudos observacionais, moleculares e prognósticos em desenvolvimento, além de 29 ensaios clínicos em andamento. Banco Nacional de Tumores e DNA O Banco Nacional de Tumores e DNA (BNT) foi implantado com o financiamento de US$ 4 milhões da Swiss Bridge Foundation e do FINEP.

Inaugurado em 2005, o BNT armazena amostras dos cânceres mais prevalentes na população brasileira, dando suporte aos estudos moleculares e genéticos de tumores sólidos. Essa abordagem é especialmente importante devido à diversidade genética da população brasileira, cujo diagnóstico molecular oncológico, com vistas à conduta terapêutica, não pode se basear em dados de países estrangeiros, com perfil genético diverso do nosso. O BNT é o primeiro banco público de tumores. Os pesquisadores podem submeter projetos de pesquisa e solicitar amostras armazenadas. A prioridade é coletar pequenas porções de cânceres de mama, colo uterino, pulmão, estômago e colo-retal. O DNA e o RNA dos fragmentos, doados por termo de consentimento, são isolados e armazenados em freezers, onde são mantidos entre 80 e 140 graus negativos de temperatura. Uma equipe do BNT acompanha a cirurgia para que a amostra seja imediatamente armazenada nas condições ideais. O Banco conta ainda com um sistema computadorizado contendo informações sobre os doadores das amostras e uma unidade de Bioinformática para análise dos dados. As amostras tumorais estão sendo coletadas nas unidades hospitalares do INCA, a princípio, mas o projeto prevê a formação de uma Rede Nacional. Há um projeto piloto sendo devolvido em Rio Preto/SP, e a próxima meta é fazer a coleta nas regiões Norte (Pará) e Nordeste (Bahia). Pós-graduação Stricto Sensu em Oncologica A formação de profissionais para servir às necessidades brasileiras é outra prioridade do governo federal em relação à Pesquisa. O INCA cumpre a sua parte atuando nessa área, por meio da especialização de pesquisadores, onde, além das áreas de tratamento e prevenção do câncer, também é reconhecido por sua excelência. Recentemente, o instituto implantou os cursos de mestrado e doutorado, reforçando ainda mais seu papel de coordenador da política de controle, pesquisa, prevenção, assistência e formação em câncer no Brasil. O INCA é a primeira instituição, no Rio de Janeiro, e a segunda no Brasil, a oferecer pós-graduação em oncologia. Em 2004, foi aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior, CAPES, do Ministério de Educação e Cultura, o curso de Pós-graduação stricto sensu do INCA, em nível Mestrado e Doutorado. A pós-graduação do INCA recebeu da CAPES nota 5, numa escala que varia de 3 a 7. É uma avaliação que pode ser considerada excelente para um curso que está iniciando. A qualidade dos orientadores e da infra-estrutura necessária para a realização de trabalhos científicos foram decisivos para o processo de aprovação. Os cursos envolvem 46 docentes e pretendem formar pesquisadores e novos docentes qualificados para produzir e transmitir conhecimento em atenção em

câncer e promover a formação de profissionais qualificados para o desenvolvimento da pesquisa em saúde, segundo as prioridades e agendas dos Ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia.