7 de abril de 2015 Conselho da SEF

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Transcrição:

7 de abril de 2015 Conselho da SEF Expediente: 1. PUERHE - Programa Permanente de Uso Eficiente dos Recursos Hídricos e Energéticos da USP 2. Interação com as PUSPs. 3. Comunicação com a comunidade USP.

7 de abril de 2015 Conselho da SEF Pauta: 1. Plano de Metas da USP para 2015: Aprovação do plano de obras e análise da participação da SEF nas ações específicas para alcançar as metas. 2. Apresentação das emergências e urgências a serem atendidas pela SEF.

Plano de Metas 2015 Planos Diretores Sugestão preliminar para estudo de Conteúdo Mínimo na elaboração de Planos

PLANO DE METAS 2015 META 14.2. Desenvolver Plano diretor Urbano e Plano Diretor Ambiental dos diferentes campi SUGESTÃO PRELIMINAR PARA ESTUDO DE DIRETRIZES E CONTEÚDO MÍNIMO 1. Objetivo do documento Fixar diretrizes para uma norma/regulamentação de caráter geral que servirá de orientação e parâmetro para a elaboração de Planos Diretores na Universidade de São Paulo. 2. Referências legais e normativas CONSTITUIÇÃO FEDERAL ESTATUTO DAS CIDADES CONSTITUIÇÃO ESTADUAL LEI ESTADUAL Nº 4.056/1984 LEGISLAÇÃO MUNICIPAL (DE CADA MUNICÍPIO ONDE O CAMPUS ESTIVER INSERIDO) DEMAIS LEGISLAÇÕES PERTINENTES NBR 12267 - (CANCELADA, SEM SUBSTITUIÇÃO)

3. Definições 3.1. Plano Diretor Instrumento básico do processo de planejamento elaborado em conformidade com a legislação vigente e de acordo com parâmetros de plena sustentabilidade para orientar a implantação da política de desenvolvimento, de ordenação, de expansão e infraestrutura urbana dos Campi e Unidades da USP. O Plano Diretor, em consonância com as políticas de desenvolvimento estabelecidas para a Universidade, estabelece e organiza o crescimento, o funcionamento, o planejamento dos territórios da USP contribuindo para a orientação das prioridades e necessidades de investimento nestas áreas. 3.2. Função do Plano Diretor para Campus Universitário Assegurar as condições para o desenvolvimento e a plena realização das atividades relacionadas às missões e à produção da Universidade através de: infraestrutura, segurança, informação, qualidade ambiental e demais questões necessárias para o pleno desenvolvimento das atividades da Universidade;

4. Configuração do Plano Diretor O Plano Diretor é constituído de: Fundamentação, Diretrizes e Instrumentação. 4.1. Fundamentação É explicitada por objetivos, caracterização, diagnósticos e prognósticos, alternativas e critérios de avaliação. 4.1.1. Objetivos do Plano Diretor Orientar as ações da Reitoria, da Administração Central e dos Dirigentes da Universidade visando compatibilizar os interesses coletivos, garantindo de forma mais justa a distribuição de recursos, definindo as prioridades, no que se refere ao ordenamento do território e aos benefícios da urbanização e da infraestrutura para o desenvolvimento das atividades e funções da Universidade; 4.1.2. Caracterização Situação do campus quanto a: a. Situação no âmbito regional com relação a recursos disponíveis, limitações à sua utilização, restrições e incentivos que condicionem seu desenvolvimento; b. Legislação ao qual está submetido;

c. Meio físico que condicionem uso e ocupação do solo; d. Aspectos socioeconômicos; e. Dinâmica de uso e ocupação do solo (urbano e rural); f. Infraestrutura, equipamentos sociais e serviços urbanos existentes; g. Estrutura física e administrativa existente. 4.1.3. Diagnósticos e Prognósticos Os Diagnósticos e prognósticos são baseados na comparação das análises da caracterização com os objetivos estabelecidos, levantando os principais óbices ao desenvolvimento do campus e à plena realização das suas funções avaliando os principais recursos disponíveis para superá-los. 4.1.4. Alternativas Contemplam diferentes conjuntos de diretrizes para a consecução dos objetivos do Plano Diretor. 4.1.5. Critérios de Avaliação Referindo-se ao nível de atendimento dos objetivos, em face das prioridades de desenvolvimento e do seu custo financeiro e ambiental.

4.2. Diretrizes Devem abranger aspectos relativos ao tipo e intensidade do uso do solo, ao sistema viário e respectivos padrões, à infraestrutura e aos equipamentos sociais e serviços urbanos, tendo em vista o atendimento das funções para o pleno desenvolvimento das atividades da universidade. As diretrizes devem conter claramente os critérios de seu estabelecimento. As exigências de ordenação do campus incluem parâmetros para urbanização, zoneamento, parcelamento, uso e ocupação do solo para a utilização e para a preservação ambiental e de recursos naturais. 4.3. Instrumentação do Plano Diretor É constituída por documentos legais, técnicos, orçamentários, financeiros e administrativos, de forma a integrar os programas, orçamentos e investimentos dos campi com as suas diretrizes, viabilizando sua implantação.

5. Elementos Mínimos Os elementos mínimos do Plano Diretor são os seguintes: a) objetivos do Plano Diretor expressos num documento introdutório onde sejam claramente explicitados; b) caracterização do campus: - características geológico-geotécnicas, ambientais, topográficas e cadastrais de interesse para o uso e ocupação do solo; - principais condicionantes físicos, funcionais, ambientais, socioeconômicos e demográficos, sistema viário e infraestrutura urbana, bem como equipamentos sociais e serviços urbanos; c) diagnóstico e prognósticos elaborados quanto aos aspectos anteriormente mencionados; d) conjuntos de proposições de diretrizes alternativas para a consecução do ordenamento e desenvolvimento do campus;

5. Elementos Mínimos e) critérios adotados para avaliação das proposições alternativas apresentadas; f) diretrizes do Plano Diretor; g) Planos físicos, programas, planos setoriais, projetos e planos de ação necessários a implantação do plano; h) diretrizes orçamentárias, orçamentos anuais, vinculações e dotações; i) aparelhamento administrativo necessário. 6. Responsáveis pela elaboração de Planos Diretores GTs constituídos por representantes dos órgãos da Administração Central (SEF, SGA, SEG e Prefeituras de Campi).

Conselho da SEF Plano de Obras 2015 Abril de 2015

DEFINIÇÕES EMERGÊNCIA Situação crítica; momento perigoso; combinação inesperada de situações imprevistas que exigem ação imediata. URGÊNCIA Característica ou estado do que é urgente, iminente, imprescindível; circunstância que, por ser muito delicada, séria ou grave, possui prioridade em relação às demais e é necessário resolvê-la com rapidez. DIFERENÇA ENTRE EMERGÊNCIA E URGÊNCIA Ambas são muito perigosas. Na emergência o aparecimento é súbito, imprevisto e exige solução imediata. Na urgência não, mas há premência na necessidade da solução. ESTRATÉGIA Arte de aplicar com eficácia os recursos disponíveis ou de explorar as condições favoráveis de que porventura se desfrute, visando à consecução de objetivos específicos. *Conceitos definidos a partir de consulta aos dicionários de língua portuguesa Michaelis, Aurélio e Houaiss, do dicionário online de português (http://www.dicio.com.br/) e em http://www.significados.com.br na data de 06/04/2015.

PUSP-LQ Projeto para substituição dos sistemas de coleta, tratamento e lançamento de esgotos do campus Urgência 2.500.000,00

Abril de 2015