Data Aprovação: 02/06/2005 Data Desativação: Nº Créditos : 6 Carga Horária Total: Carga Horária Teórica: Carga Horária Prática: Carga Horária Teórica/Prátical: Carga Horária Seminário: Carga Horária Laboratório: 90 48 42 0 0 0 Programa: Educação Conteúdo: Módulo I Cultura Institucional Escolar: as raízes da questão 1.1 Educação, cultura e sociedade 1.2 A constituição humana: os determinantes histórico-culturais 1.3 Raízes históricas das políticas de exclusão na educação Módulo II A institucionalização da diferença: conseqüências de um ideário 2.1 Normalidade e diferença: as concepções presentes 2.2 As aptidões escolares e a hegemonia médica 2.3 Educação Especial e cotidiano escolar Módulo III Pedagogia Inclusiva: possibilidades de transformação? 3.1 Fundamentos de uma Pedagogia Inclusiva: superação das diferenças? 3.2 Construção de sistemas educacionais inclusivos: a questão político-social 3.3 Escola e Diversidade: novas bases organizacionais Módulo IV Pesquisas em Educação Inclusiva: as evidências empíricas da realidade 4.1 Aspectos teórico-metodológicos 4.2 Análise da realidade educacional brasileira
4.3 Análise comparativa: o Brasil no cenário mundial Ementa: Análise sistemática dos processos de exclusão social e suas implicações na constituição e desenvolvimento das políticas públicas educacionais e da cultura escolar. Análise dos fundamentos filosóficos, político-educacionais e teórico-metodológico que sustentam a idéia de uma Pedagogia Inclusiva como enfrentamento às determinações ideológicas do sistema educacional brasileiro. Análise da organização e estrutura escolar e do trabalho dos professores em relação ao currículo, programas e procedimentos de ensino num sistema educacional inclusivo. Bibliografia: Módulo I APPLE, M.W. Política Cultural e Educação. trad. Maria José do Amaral Ferreira. São Paulo: Cortez Editora, 2000. BUENO, S.F. Pedagogia sem sujeito: qualidade total e neoliberalismo na educação. São Paulo: Fapesp, 2003. DUARTE, N. Vygotsky e o "aprender a aprender" - crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria Vygotskyana. 2ª ed. Campinas: Editora Autores Associados, 2001. DUARTE, N. A anatomia do homem é a chave da anatomia do macaco: a dialética em Vygotsky e em Marx e a questão do saber objetivo na educação escolar. Educação & Sociedade - revista quadrimestral da Ciência da Educação. n0. 71, Ano XXI. Campinas: Unicamp, out.2001, p. 79-115 DUARTE, N. Educação escolar, teoria do cotidiano e escola de Vygotsky. Campinas: Autores Associados, 1996. GENTILI, P. e FRIGOTTO, G. (orgs.) A cidadania negada - políticas de exclusão na educação e no trabalho. São Paulo: Cortez editora, 2001. GIROUX, H.A. Os professores como intelectuais - rumo a uma pedagogia crítica da aprendizagem. trad. Daniel Bueno. Porto Alegre: Artemed Editora, 1997. GRAMSCI, A. Cadernos do Cárcere. Vol. 2. trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio e Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. LOPES, R. P. Pedagogia e Emancipação Humana. São Paulo: Editora Olho d água, 2000. PATTO, M.H.S. A produção do fracasso escolar - histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: T.A.Queiroz, 1996.
PINO, A. As marcas do humano - às origens da constituição cultural da criança na perspectiva de Lev S. Vigotski. São Paulo: Cortez, 2005. Módulo II BECKER, H.S. Uma teoria da ação coletiva. trad. M.B.M.L Nunes. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. BOGDAN, R., TAYLOR, S. Os julgados, não os juízes: o ponto de vista do retardado mental. Vivência. p.20-27, 1986 BUENO, J.G.S. Educação Especial Brasileira: integração/segregação do aluno diferente. São Paulo: Educ, 1993. DE CARLO, M.M.R.P. Se essa casa fosse nossa... instituições e processos de imaginação na educação especial. São Paulo: Plexus, 2001. GENTILI, P., FRIGOTTO, G. A cidadania negada - políticas de exclusão na educação e no trabalho. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2001. GENTILI, P. (org.) Pedagogia da Exclusão - crítica ao neoliberalismo em educação. 11ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2004. KASSAR, M.C.M. Deficiência múltipla e educação no Brasil - discurso e silêncio na História de Sujeitos. Campinas: Autores Associados, 1999. MOYSÉS, M.A.A. A institucionalização invisível - crianças que não-aprendem-na-escola. Campinas: Mercado de Letras; São Paulo: Fapesp, 2001. OLIVEIRA, A.A.S. de. O conceito de deficiência em discussão: representações sociais de professores especializados. In: Revista Brasileira de Educação Especial. Vol. 10, n.1. Marília: Unesp-Marília- publicações, 2004. OMOTE, S. Deficiência e não-deficiência: recortes do mesmo tecido. Revista Brasileira de Educação Especial, v.1, n.2, p. 65-73, 1994. OMOTE, S. Perspectivas para conceituação de deficiências. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v.ii, n.4, p. 127-136, 1996. PADILHA, A.M.L. Práticas pedagógicas na Educação Especial - a capacidade de significar o mundo e a inserção cultural do deficiente mental. Campinas: Autores Associados, 2001. TOMASINI, M.E.A. Expatriação social e a segregação institucional da diferença: reflexões. In: BIANCHETTI, L., FREIRE, I.M. Um olhar sobre a diferença - interação, trabalho e cidadania. Campinas: Papirus, 1998.
VYGOTSKY, L.S. Fundamentals of Defectology. In: Collecteded Works. New York: Plenum Press, v.2, 1993. Módulo III ARANHA, M.S.F. Inclusão Social e Municipalização. In: MANZINI, E.J. Educação Especial temas atuais. Marília: Unesp: Marília-Publicações, 2000. ARANHA, M.S.F. Educação Inclusiva: transformação social ou retórica. In: OMOTE, S. (org.) Inclusão: intenção e realidade. Marília: Fundepe publicações, 2004 FERREIRA, J.R. A Nova LDB e as necessidades educativas especiais. Cadernos CEDES nº 46. Campinas: UNICAMP, set 1998. JANNUZZI, G.M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas: Autores Associados, 2004. GOES, M.C.R. e LAPLANE, A.L.F. (orgs.) Políticas e práticas de Educação Inclusiva.Campinas: Autores Associados, 2004. GONZÁLEZ, M.C.O. De las "necesidades educativas especiales" a la inclusión. Siglo Cero. Vol. 27 (2). Págs. 5-13, 1999. GONZÁLEZ, J.A.T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: ArtMed, 2002. MANTOAN, M.T.E.(org.) Pensando e fazendo educação de qualidade. São Paulo: Editora Moderna, 2001. MARQUEZINE, M.C. et. al. Inclusão. Londrina: eduel, 2003. MARQUEZINE, M.C; ALMEIDA, M.A.;TANAKA, E.D.O. (orgs.) Capacitação de professores e profissionais para Educação Especial e suas concepções sobre inclusão. Londrina: eduel, 2003. MAZZOTTA, J.S. Educação Especial no Brasil - história e políticas públicas. São Paulo: Cortez editora, 1996. OMOTE, S. Normalização, integração, inclusão...ponto de Vista:: revista do curso de Pedagogia - séries iniciais - Habilitação em Educação Especial - Universidade de Santa Catarina. V.1, n.1, 1999. OMOTE, S. (org.) Inclusão: intenção e realidade. Marília: Fundepe, 2004.
OLIVEIRA A.A.S; LEITE, L. P. Escola Inclusiva e as necessidades educativas especiais. In: MANZINI, E.J. Educação Especial: temas atuais. Marília: Unesp: Marília-Publicações, 2000. RODRIGUES, D.(org.) Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006. STAINBACK, S.; STAINBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. TISLTONE, C.; FLORIAN, L; ROSE, R. Promover a educação inclusiva. Lisboa-Portugal: Instituto Piaget, 1998. Módulo IV ARANHA, M.S.F. Efeitos da inserção de alunos com deficiência em salas inclusivas. Seminários Avançados sobre Inclusão. Marília, 2002 (mimeo). BAPTISTA, C.R. A integração dos alunos portadores de deficiência e o atual contexto educacional italiano: pressupostos e implicações. Disponível em: http//www.regra.com.br/educacao. Acesso em 21/08/2002. CARVALHO, M.B.W.B. A Educação Especial na política educacional do Maranhão. In: MARQUEZINE, M.C., ALMEIDA, M.A., TANAKA,E.D.O. Educação Especial: políticas públicas e concepções sobre deficiência. Londrina: UEL, 2003. FERREIRA, J.R. Políticas Públicas e a Universidade: uma avaliação dos 10 anos da Declaração de Salamanca. In: OMOTE, S. (org.) Inclusão: intenção e realidade. Marília: Fundepe publicações, 2004. MANTOAN, M.T.E.(org.) Caminhos Pedagógicos da Inclusão - como estamos implementando a educação (de qualidade) para todos nas escolas brasileiras. São Paulo: Memnon, 2001. MATOS, N.D., MENDES, E.G. Mapeamento das ações públicas relativas às pessoas portadoras de deficiência no Estado de Sergipe. In: MARQUEZINE, M.C., ALMEIDA, M.A., TANAKA,E.D.O. Educação Especial: políticas públicas e concepções sobre deficiência. Londrina: UEL, 2003. MARQUEZINE, M.C., ALMEIDA, M.A., OMOTE, S. (org.) Colóquios sobre pesquisa em Educação Especial. Londrina: UEL, 2003. OLIVEIRA, A.A.S. e POKER, R.B. Educação Inclusiva e municipalização: a experiência em Educação Especial de Paraguaçu Paulista. In: Revista Brasileira de Educação
Especial. v.10, n.1. Marília: ABPEE/FFC - Unesp publicações, 2004. SANTOS, M.P. A prática da educação para inclusão. In: MARQUEZINE, M.C., ALMEIDA, M.A., TANAKA, E.D.O., BUSTO, R.M.,SOUZA,S.R., MELETTI, S.M.F, FUJISAWA, D.S. (orgs.) Inclusão. Londrina: UEL, 2003. ZANATA, E.M. Avaliação do primeiro ano de implantação de um projeto de inclusão em uma escola do Ensino Fundamental da rede pública do Estado de São Paulo. In: MARQUEZINE, M.C., ALMEIDA, M.A., TANAKA, E.D.O., BUSTO, R.M.,SOUZA,S.R., MELETTI, S.M.F, FUJISAWA, D.S. (orgs.) Inclusão. Londrina: UEL, 2003. PERIÓDICOS American Journal of Mental Retardation Exceptional Children DOCUMENTOS BRASIL/ MEC/SEESP. Referenciais para a Construção de Sistemas Educacionais Inclusivos. Curso de Formação de Gestores e Educadores - Brasília: SEESP, 2003 (material preliminar) BRASIL/ MEC/SEESP. Programa Educação Inclusiva: direito à diversidade. - Brasília: SEESP, 2004. BRASIL. Constituição Federativa do Brasil. 1988. BRASIL. Ministério da Ação Social. Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Declaração de Salamanca e linhas de ação sobre necessidades educacionais especiais. Brasília: MAS/CORDE, 1994. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nova LDB (lei nº 9.394). Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1997. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: adaptações curriculares - estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1999. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular para a educação infantil: estratégias e orientações para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 2001 BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Conselho Nacional de Educação (CNE). Brasília, 2001.
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente: lei nº 8.069/90. Apresentado por Sírio Darlan. Rio de Janeiro, DP&A, 4ª ed., 2002. ONU. UNESCO. Declaração Mundial sobre Educação para Todos - Satisfação das Necessidades Básicas de Aprendizagem. Jomtien: Tailândia, 1990. Objetivos: SÃO PAULO. Conselho Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica no Estado de São Paulo. São Paulo: CEE, 2002. Compreender a lógica da exclusão social imposta pela sociedade capitalista e as conseqüências na constituição do ideário educacional e da cultura escolar. Analisar as raízes históricas dos processos de exclusão escolar e a institucionalização das diferenças. Analisar os fundamentos filosóficos, político-educacionais e teórico-metodológico que norteiam a educação inclusiva e as determinações legais no âmbito da sociedade brasileira. Debater sobre as ações político-administrativas e as ações intersetoriais na construção de uma escola inclusiva e as possibilidades de transformação das práticas pedagógicas excludentes. Favorecer condições para a reflexão sobre as adequações (organizativas, curriculares, didáticas e avaliativas) para atender as necessidades educacionais especiais Analisar as pesquisas na área de Educação Inclusiva e suas propostas teórico-metodológicas Critérios:?