ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Sistema Único de Saúde - SUS: Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8.080 de 1990 e outras normas Parte 11 Profª. Tatiane da Silva Campos
3) Iniciativa Privada na Saúde: 3.1- Saúde Complementar: rede privada que complementa a rede pública de saúde - âmbito do SUS. Art. 199, 1º, CF Art. 24 a 26, Lei 8.080/1990.
Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
Lei 8080/1990 Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem insuficiente para garantir a cobertura assistencial à população de uma determinada área, o SUS poderá recorrer aos serviços oferta dos pela iniciativa privada. formalizada mediante contrato ou convênio; Art. 25. entidades filantrópicas e sem fins lucrativos terão preferência para participar do SUS.
Art. 26. critérios e valores de remuneração = estabelecidos pela direção nacional do SUS, aprovados no Conselho Nacional de Saúde. 3.2- Saúde Suplementar: Planos de Saúde - Fora do SUS. Art. 20 a 23, Lei 8.080/1990. Lei 9.656/1998 (Lei de Planos e Seguros Privados de Saúde)
Lei 8.080/1990 Art. 20. serviços privados de assistência à saúde = atuação por iniciativa própria, de profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas de direito privado. Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Art. 22. prestação de serviços privados = princípios éticos e normas expedidas pelo órgão de direção do SUS quanto às condições para seu funcionamento.
Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos: (Lei nº 13.097, de 2015) doações de orgãos internacionais vinculados à ONU, cooperação técnica, financiamento e empréstimo; pessoas jurídicas: instalar, operacionalizar ou explorar qualquer serviço de saúde; serviços sem fim lucrativo para atendimento de empregados e dependentes;
Lei Nº 9.656, DE 3 DE JUNHO DE 1998 Art. 1 o definições: I - Plano Privado de Assistência à Saúde II - Operadora de Plano de Assistência à Saúde III - Carteira: conjunto de contratos 1 o subordinada às normas e à fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS
Art. 8 o requisitos para obter autorização de funcionamento: registro Conselhos Regionais; descrição dos serviços de saúde oferecidos; descrição de instalações e equipamentos; recursos humanos; área geográfica coberta. Art. 10. não se enquadra em cobertura assistencial médicoambulatorial e hospitalar (ex: tratamento clínico ou cirúrgico experimental; procedimentos estéticos; inseminação artificial;...)
Doação de órgãos e tecidos Constituição do Brasil em seu art. 199, 4º, veda todo tipo de comercialização de órgãos ou sangue; disporá sobre as condições e requisitos que facilitem a doação de órgãos e a coleta de sangue. Lei 10.205/2001 Lei 9.434/1997 Decreto 2.268/1997
LEI N o 10.205, DE 21 DE MARÇO DE 2001. Regulamenta o 4 o do art. 199 da CF, relativo à coleta, processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue, seus componentes e derivados, estabelece o ordenamento institucional indispensável à execução adequada dessas atividades, e dá outras providências.
Art. 1 º dispõe sobre a captação, proteção ao doador e ao receptor, coleta, processamento, estocagem, distribuição e transfusão do sangue, de seus componentes e derivados, vedada a compra, venda ou qualquer outro tipo de comercialização do sangue, componentes e hemoderivados, em todo o território nacional, seja por pessoas físicas ou jurídicas, em caráter eventual ou permanente, que estejam em desacordo com o ordenamento institucional.
LEI Nº 9.434, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1997. Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências. Art. 1º A disposição gratuita de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, em vida ou post mortem, para fins de transplante e tratamento, é permitida na forma desta Lei. Parágrafo único. Não compreende sangue, esperma e óvulo.
Art. 3º A retirada post mortem de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica, constatada e registrada por dois médicos não participantes das equipes de remoção e transplante, mediante a utilização de critérios clínicos e tecnológicos definidos por resolução do Conselho Federal de Medicina.
DECRETO Nº 2.268, DE 30 DE JUNHO DE 1997. Regulamenta a Lei nº 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fim de transplante e tratamento, e dá outras providências.