Demonstrações Financeiras. Fundo de Investimento Imobiliário Phorbis (Administrado por Corretora Geral de Valores e Câmbio Ltda.)



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Transcrição:

Demonstrações Financeiras Fundo de Investimento Imobiliário Phorbis (Administrado por Corretora Geral de Valores e Câmbio Ltda.) 31 de dezembro de 2011

Demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2011 Índice Relatório dos auditores independentes... 1 Demonstrações financeiras auditadas Balanços patrimoniais... 3 Demonstrações do resultado... 4 Demonstrações dos fluxos de caixa... 5 Notas explicativas às demonstrações financeiras... 6

Condomínio São Luiz Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1830 Torre I - 8º Andar - Itaim Bibi 04543-900 - São Paulo, SP, Brasil Tel: (5511) 2573-3000 Fax: (5511) 2573-5780 www.ey.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Quotistas e ao Administrador do Fundo de Investimento Imobiliário Phorbis (administrado por Corretora Geral de Valores e Câmbio Ltda.) Porto Alegre (RS) Examinamos as demonstrações financeiras do Fundo de Investimento Imobiliário Phorbis ( Fundo ), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011, e as respectivas demonstrações do resultado e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras A Administração do Fundo é responsável pela elaboração e adequada apresentação destas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos Fundos de Investimento Imobiliário e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre estas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Estas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores, e que a auditoria seja planejada e executada, com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independente se causada por fraude ou erro. Nesta avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeira do Fundo para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia destes controles internos do Fundo. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração do Fundo, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. 1 Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Fundo de Investimento Imobiliário Phorbis em 31 de dezembro de 2011, o desempenho das suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis aos Fundos de Investimento Imobiliário. Outros assuntos Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior O balanço patrimonial do Fundo em 31 de dezembro de 2010, e as respectivas demonstrações do resultado e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, apresentados para fins de comparação, foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram parecer de auditoria em 25 de março de 2011, sem modificações. Novas práticas contábeis aplicáveis aos Fundos de Investimento Imobiliário Em 29 de dezembro de 2011, a CVM editou a Instrução da CVM nº 516 que dispõe sobre as novas práticas contábeis a serem aplicadas na elaboração de demonstrações financeiras dos Fundos de Investimento Imobiliário, para os exercícios sociais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 4, a Administração esta avaliando os efeitos dessas alterações no Fundo e considera que o principal impacto está relacionado à avaliação da propriedade para investimentos a valor justo. São Paulo, 22 de junho de 2012. ERNST & YOUNG TERCO Auditores Independentes S.S. CRC 2SP-015.199/O-6 Emerson Fabri Contador CRC 1SP 236.656/O-6 Acyr de Oliveira Pereira Contador CRC 1SP-220.266/O-0 2

Balanços patrimoniais (Em milhares de Reais) Nota 2011 2010 Nota 2011 2010 Ativo Passivo Circulante 50.824 29.863 Circulante 2.947 106 Contas a pagar 23 20 Caixa e equivalentes de caixa 94 50 Obrigações fiscais 6 6 Adiantamento de clientes 75 40 Distribuição de resultados a pagar 40 40 Créditos 29.683 18.918 Obrigações por aquisição de imóveis 11 2.803 - Contas a receber 5 25.006 15.922 IRRF a compensar 782 185 Não circulante 7.476 - Outras contas a receber 6 202 108 Obrigações por aquisição de imóveis 11 7.475 - Despesas antecipadas 8 3.693 2.703 Provisão para demandas judiciais 1 - Aplicações imobiliárias 7 21.047 10.895 Patrimônio líquido 12 106.816 57.417 Imóveis para venda 21.047 10.895 Quotas integralizadas 27.149 18.021 Redução do patrimônio líquido (63) (63) Não circulante 66.415 27.660 Lucros acumulados 79.730 39.459 Contas a receber 5 3.552 - Investimentos 9 54.915 19.520 Imóveis para renda 10 7.948 8.140 Total do ativo 117.239 57.523 Total do passivo e do patrimônio líquido 117.239 57.523 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 3

Demonstrações do resultado Exercícios findos em (Em milhares de Reais, exceto lucro por quotas) Nota 2011 2010 Receita de locação de imóveis 5.097 4.464 Custo dos imóveis locados (1.131) (1.294) Receita de unidades vendidas 34.621 27.388 Custo das unidades vendidas (1.437) (1.061) Lucro bruto 37.150 29.497 Despesas/(receitas) operacionais Taxa de administração 14 (268) (239) Despesas administrativas 15 (1.086) (810) Despesas com IPTU (2.070) (2.666) Dividendos recebidos 16 1.893 108 Receitas financeiras 17 2.117 2.050 Outras receitas 18 2.535 - Lucro líquido 40.271 27.940 Quantidade de quotas 27.149 18.021 Lucro líquido por quota - R$ 1.483,33 1.550,41 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em (Em milhares de Reais) 2011 2010 Fluxo de caixa das atividades operacionais Recebimento de clientes - Aluguéis 4.981 4.435 Recebimento de clientes - Venda de imóveis 24.670 22.055 Pagamento de aplicações imobiliárias para venda (1.312) (2.717) Juros recebidos de aplicações financeiras 752 684 Recebimento de lucros e dividendos 1.515 - Pagamento de taxa de administração (268) (260) Pagamento a fornecedores de materiais e serviços (2.130) (1.901) Pagamento de outros gastos operacionais (3.231) (3.949) Pagamento de despesas financeiras (2) (7) Recebimento de receitas financeiras comerciais 1.269 1.177 Caixa líquido das atividades operacionais 26.244 19.517 Fluxo de caixa das atividades de investimento Investimentos - Ações e quotas (35.395) (19.520) Pagamento de custos de bens vendidos 67 (292) Caixa líquido das atividades de investimento (35.328) (19.812) Fluxo de caixa líquido das atividades financiamentos Integralização de quotas 9.128 352 Distribuição de rendimentos - (63) Fluxo de caixa líquido das atividades financiamentos 9.128 289 Diminuição líquida de caixa e equivalentes de caixa 44 (6) Caixa líquido das atividades operacionais no início do exercício 50 56 Caixa líquido das atividades operacionais no final do exercício 94 50 Reconciliação do lucro líquido do exercício com o fluxo de caixa das atividades operacionais 2011 2010 Lucro líquido do exercício 40.271 27.940 Depreciações 117 101 Custo dos imóveis de vendas vendidos 1.437 1.061 Variação de imóveis para venda (11.590) (2.717) Variação de contas ativas e passivas relacionadas com receitas (13.283) (5.659) Variação de contas ativas e passivas relacionadas com despesas 9.292 (1.209) 26.244 19.517 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Notas explicativas às demonstrações financeiras 1. Contexto operacional 1.1. Operação O Fundo de Investimento Imobiliário Phorbis foi constituído no dia 24 de outubro de 2008, conforme Instrumento Particular de Constituição de Fundo de Investimento Imobiliário, por meio da Rio Bravo Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., sob a forma de condomínio fechado, com prazo indeterminado de duração, nos termos da Lei nº 8.668, de 25 de junho de 1993, e a Instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nº 205, de 14 de janeiro de 1994. Seu funcionamento foi autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) conforme Ofício/CVM/SER/GER-2 nº 6.941/2008, em 09 de dezembro de 2008, e suas operações iniciaram-se efetivamente no mês de agosto de 2009. Nos termos da ata de Assembleia Geral Extraordinária de quotistas firmada em 30/04/2009, a Administração do Fundo foi transferida para a Corretora Geral de Valores e Câmbio Ltda., e a Rio Bravo Investimentos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. passou a ser responsável pela gestão financeira. O Fundo tem como objetivo a aquisição e/ou venda de imóveis residenciais, comerciais e industriais, livres e desembaraçados de quaisquer ônus e gravames, notadamente, terrenos, lotes, edifícios comerciais, plantas industriais e centros de distribuição e logística ( Imóveis ou, individualmente, Imóvel ), e a realização de investimentos na construção e urbanização de loteamentos comerciais e/ou residenciais em imóveis de sua propriedade. No exercício de 2010, o Fundo adquiriu participações na empresa Bauen Urbanização e Construções Ltda. e na empresa Bauen 154 Construções Ltda. No exercício de 2011 adquiriu participação na empresa BCV Construções Ltda. e adquiriu quotas do Fundo de Investimento Imobiliário Hermes. Os investimentos realizados pelo Fundo, em empresas do ramo imobiliário e em quotas de fundos de investimento imobiliário, têm como objetivo sua participação nos resultados das investidas, cujos objetos são loteamento e urbanização de áreas destinadas à construção de imóveis para locação e/ou venda e estão representados pelo seu custo de aquisição. 6

2. Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a Fundo de Investimento Imobiliário, requeridas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010. Tais práticas levam em consideração as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), especificamente aplicáveis a fundo de investimento imobiliário, consubstanciadas nas Instruções CVM nº 206/94 e 472/08. Estas normas requerem somente o preparo do balanço patrimonial, das demonstrações de resultado e dos fluxos de caixa, não sendo requerido o preparo de demonstrações das mutações do patrimônio líquido, que estão sendo apresentadas em nota explicativa para atender aos administradores e aos quotistas. 3. Descrição das principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras 3.1. Caixa e equivalentes de caixa Incluem caixa e saldos positivos em conta movimento com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado. 3.2. Imóveis para renda Os imóveis para renda são demonstrados pelos custos de aquisição e/ou construção ajustado pela depreciação calculada pelo método linear, com base na vida útil remanescente do bem. 3.3. Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor do Fundo e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando o Fundo possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando é provável que sua realização ou liquidação ocorrerá nos próximos 12 meses, caso contrário, são demonstrados como não circulantes. 7

3. Descrição das principais práticas contábeis aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras--continuação 3.4. Apuração do resultado O resultado das operações (receitas, custo e despesas) é apurado em conformidade com o regime contábil de competência dos exercícios. A receita de aluguéis de imóveis é reconhecida apenas quando seu valor puder ser mensurado de forma confiável e todos os riscos e benefícios decorrentes dos contratos são transferidos às contrapartes. 3.5. Avaliação do valor recuperável de ativos (teste de impairment ) A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar se há eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para perdas, ajustando o valor contábil líquido do ativo ao seu valor recuperável. 3.6. Estimativas contábeis As demonstrações financeiras incluem estimativas e premissas, como a mensuração de provisões para perdas com recebíveis, estimativas de valor justo de determinados instrumentos financeiros, provisões para passivos contingentes, estimativas da vida útil de determinados ativos não financeiros e outras similares. Os resultados efetivos podem ser diferentes destas estimativas e premissas. 3.7. Moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras A moeda funcional do Fundo é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações financeiras. 3.8. Intangível Os direitos sobre intangíveis são reconhecidos pelo valor do custo de aquisição. 3.9. Lucro por quota O lucro por quota é calculado considerando-se o número de cotas em circulação nas datas de encerramento dos exercícios. 8

4. Novas práticas contábeis aplicadas aos Fundos de Investimento Imobiliário Em 29 de dezembro de 2011, a CVM editou a Instrução nº 516, que revogou a Instrução nº 206 de 14 de janeiro de 2004, que dispõe sobre as novas práticas contábeis a serem aplicados na elaboração de demonstrações financeiras dos Fundos de Investimento Imobiliário para os exercícios sociais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012, adicionalmente esclarece que, não havendo disposição em contrário nessa instrução, deverão ser adotadas as mesmas práticas contábeis das companhias abertas. Apresentamos, a seguir, as principais alterações mencionadas na referida instrução: Imóveis para renda Investimentos em instrumentos financeiros Operações de cessões de recebíveis imobiliários Custos de colocação/distribuição de quotas Apresentação das demonstrações financeiras Não mais registrados pelo custo de aquisição reduzido pela depreciação acumulada e apresentados no grupo de ativo permanente. Serão avaliados a valor justo e apresentados em rubrica de Propriedade para investimentos no ativo não circulante. Serão classificados com os mesmos critérios definidos para as companhias abertas, em ativos financeiros pelo valor justo por meio de resultado, investimentos mantidos até o vencimento ou empréstimo e recebíveis. Passam a considerar a transferência ou não dos direitos contratuais de receber os fluxos de caixa dos recebíveis cedidos, a retenção de riscos e benefícios da propriedade dos recebíveis e o controle sobre os mesmos para a sua adequada classificação contábil, como receita ou passivo financeiro. Os custos devem ser registrados de forma destacada, em conta redutora de patrimônio líquido. Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Passa a ser componente das demonstrações financeiras. Demonstração do resultado - Deve segregar os resultados auferidos com a atividade imobiliária dos demais. Divulgações - Novos requerimentos de divulgações foram adicionados na elaboração das notas explicativas. A instrução CVM esclarece que não será requerida a representação das demonstrações financeiras de 2011, consoante às novas práticas contábeis. Assim, a apresentação do primeiro período não será comparativo com o período anterior. Os efeitos dessas mudanças sobre o saldo de abertura de 2012 serão reconhecidos diretamente no patrimônio líquido do Fundo como Ajustes de implantação das novas práticas contábeis. A administradora está avaliando os efeitos dessas alterações no Fundo e considera que os principais impactos deverão ser decorrentes das mudanças nas práticas contábeis relacionado aos investimentos em imóveis para renda, bem como em relação às divulgações adicionais. 9

5. Contas a receber O saldo das contas a receber, composto de valores a receber oriundos das locações e vendas, pode ser assim demonstrado: 2011 2010 Aluguéis a receber 540 389 Promitentes compradores de imóveis - Índices (a) 2.502 - Promitentes compradores de imóveis 25.516 15.533 28.558 15.922 Circulante 25.006 15.922 Não circulante 3.552 - (a) Refere-se à venda de Índice Potencial Construtivo do Município de Porto Alegre/RS de propriedade do Fundo. 6. Outras contas a receber Os valores que compõem esta conta estão assim representados em 31 de dezembro de 2011: 2011 2010 Bauen Urbanização e Construções Ltda. (a) 108 108 Espaço & Eventos Ltda. 85 Outras contas 9 202 108 (a) Valor referente à distribuição de resultados da empresa Bauen Urbanização para repasse ao Fundo. 10

7. Aplicações imobiliárias - Imóveis para venda Os investimentos imobiliários do Fundo são representados em 31 de dezembro de 2011 por lotes e terrenos localizados no Estado do Rio Grande do Sul, na Cidade de Porto Alegre, conforme relacionados a seguir. O valor contábil a custo de aquisição dos referidos empreendimentos está assim representado: 2011 Valor de mercado 2010 Terrenos das quadras B, C e H, localizado no Loteamento Jardim Bucovina, na Rua Senador Tarso Dutra, 425 Porto Alegre RS 12.712 49.380 1.920 Salas 1.401, 1.402, 1.403, 1.405, 1.408, 1.409 e 1.410 no Condomínio FK Convenience Offices, na Rua Antonio Carlos Berta, 475 Porto Alegre RS 101 2.328 101 Terrenos das quadras A, B, C, D, F e G, do Loteamento Parque Empresarial Condor, na Avenida das Indústrias, 1.587 Porto Alegre RS 5.613 40.593 5.613 Loteamento Chácara das Pedras, na Avenida Dr. Nilo Peçanha, 3.238 Porto Alegre RS 603 24.423 627 Casa nº 08 Condomínio Residencial Vila Gardena, na Rua Osório T. de Oliveira Freitas, 120 e casas 10, 19, 20 e 21, Condomínio Piccola Citta, na Rua Lobélia, nº 100 Porto Alegre RS 495 8.016 95 Terreno Lote 1 da quadra K Loteamento Germânia na Avenida Ferdinand Kisslinger, 555 Porto Alegre RS 46 1.669 792 Terreno na Avenida dos Estados, 1.713 Porto Alegre RS 655 11.385 655 Terreno na Rua Myrim, 444 Porto Alegre RS 93 - - Obra Quadra G - Lotes 01, 02, 03 e 04, no Jardim Bucovina, na Rua Senador Tarso Dutra, s/n Porto Alegre RS - - 1.092 Condomínio Las Piedras, 3 apartamentos na Torre 01 - Agata, 1 apartamento na Torre 02 - Jade e 20 box de estacionamento, na Rua João Caetano, esquina com a Rua Libélia Porto Alegre RS 729 - - 21.047 137.794 10.895 O valor de mercado dos referidos imóveis para venda está suportado por laudo de avaliação técnico datado de maio de 2012, realizado pela Empresa Brasileira de Engenharia Econômica Ltda., levando em consideração o método comparativo de mercado. 8. Despesas antecipadas Refere-se a despesas de IPTU do exercício de 2012, pagas antecipadamente no exercício de 2011 correspondentes a todos os imóveis do Fundo, que serão apropriadas ao resultado quando de sua competência. 2011 2010 IPTU a apropriar 3.693 2.703 3.693 2.703 11

9. Investimentos O Fundo realizou investimentos em quotas de participação de empresas cujas atividades preponderantes são permitidas aos FII, estando avaliados a custo, nos termos dos itens II e III do artigo 45 da Instrução CVM nº 472/08. Em 31 de dezembro de 2011, a composição desses investimentos era a seguinte: Participação Patrimônio líquido Quotas 2011 2010 Bauen Urbanização e Construções Ltda. (a) 99,80% 15.841 14.970 14.970 14.970 Bauen 154 Construções Ltda. (b) 99,80% 20.834 19.960 19.960 4.550 Fundo de Investimento Imobiliário Hermes (c) 68,26% 46.269 37.076 8.235 - BCV Construções Ltda. (d) 99,80% 11.175 24.950 11.750-54.915 19.520 (a) A Sociedade tem por objeto e é constituída com o propósito específico de loteamento e urbanização do Loteamento Parque Empresarial Condor, localizado na Avenida das Indústrias, nº 1.395, Porto Alegre - RS. (b) A Sociedade tem por objeto e é constituída com o propósito específico de promover a construção de empreendimento comercial nos terrenos localizados na Avenida Doutor Nilo Peçanha, nº 3.238, Avenida Doutor Nilo Peçanha, nº 1.500 e Avenida Veríssimo do Amaral, nº 1.500, Porto Alegre - RS. (c) Aquisição de 68,26% das quotas do Fundo de Investimento Imobiliário Hermes, cujo objetivo é captar recursos para investimentos em incorporações, construções e empreendimentos imobiliários, com finalidade comercial, podendo comprar, vender, revender ou locar imóveis comerciais e/ou residenciais situados no Estado do Rio Grande do Sul. d) A Sociedade tem por objeto e é constituído com o propósito específico de promover a construção de empreendimentos comerciais nos terrenos localizados na Av. Senador Tarso Dutra, nº 425. 12

10. Imóveis para renda Custo 2011 2010 Valor de Depreciação Valor mercado Valor acumulada contábil (*) contábil Porto Alegre RS Terreno situado na Av. Ceres, nº 90 15-15 1.082 15 Porto Alegre RS Terreno situado na Av. Cristiano Fischer, nº 1.950 238-238 3.078 238 Porto Alegre RS Terreno situado na Av. dos Estados, nº 1.763 493-493 5.928 493 Terreno situado na Av. Nilo Peçanha - Quadra 153, Porto Alegre RS Lote 1 a 12 120-120 5.974 132 Porto Alegre RS Edificações terreno situado na Av. Nilo Peçanha nº 3.228 Lote 1 a 15- Quadra 154 1.994 (84) 1.910 2.743 1.963 Porto Alegre RS Edificações terreno situado na Av. Nilo Peçanha nº 3.238 Lote 6 a 16 Quadra 154 815 (69) 746 5.679 717 Porto Alegre RS Terreno Lote A situado na Av. Senador Tarso Dutra, nº 135 255-255 6.152 255 Porto Alegre RS Pavilhão situado na Av. Severo Dúllius, nº 1.995 3.020 (73) 2.947 31.160 3.020 Porto Alegre RS Terreno situado na Av. Severo Dúllius, nº 895 207-207 1.349 207 Terreno situado na Av. Senador Tarso Dutra, 425 Porto Alegre RS Quadra H Lote 1 458 (1) 457 4.819 435 Porto Alegre RS Terreno situado na Av. Senador Tarso Dutra, 425 Quadra J Lote 01 147-147 5.850 147 Porto Alegre RS Terreno situado na Av. Senador Tarso Dutra, 425 Quadra J Lote 04 10-10 371 10 Porto Alegre RS Terreno situado na Av. Senador Tarso Dutra, Quadra J, Lote B 107-107 3.646 107 Porto Alegre RS Terreno Av. Nilo Peçanha, 3.238, Matrícula 136.418 66-66 - 66 Porto Alegre RS Obra Terreno Av. Nilo Peçanha, 3.238, Matrícula 136.418 118 (8) 110-212 Porto Alegre RS Sala 1.404 no Ed JK Av. Túlio Rose, 221 14 (1) 13 243 14 Porto Alegre RS Sala 1.406 no Ed JK Av. Túlio Rose, 221 13 (1) 12 243 13 Porto Alegre RS Sala 1.407, Ed, JK Av. Túlio Rose, 221 13 (1) 12 206 13 Porto Alegre RS Móveis e equipamentos 96 (13) 83-83 8.199 (251) 7.948 78.523 8.140 (*) O valor de mercado apresentado está suportado por laudo de avaliação técnico datado de maio de 2012, realizado pela Empresa Brasileira de Engenharia Econômica Ltda., levando em consideração o método comparativo de mercado. 11. Obrigações por aquisição de imóveis Representa o saldo a pagar relacionado à Escritura Pública de Compra e Venda com Reserva de Fração celebrada em 21 de dezembro de 2011, Matrículas 102.300, 102.301, 102.302 e 102.303, em Porto Alegre/RS. Em 31 de dezembro, o saldo a pagar, atualizáveis pela variação do INCC-M da Fundação Getúlio Vargas: 2011 Obrigação por aquisição de imóveis 10.278 10.278 Circulante 2.803 Não circulante 7.475 13

12. Patrimônio líquido a) Quotas integralizadas O Fundo emitiu na sua 1ª emissão 36.000 (trinta e seis mil) quotas com valor unitário de R$1.000 (um mil Reais) cada, na sua 2ª emissão foram emitidas 3.021 (três mil e vinte e uma) quotas com valor unitário de R$1.000 (um mil Reais) cada, e em sua 3ª emissão foram emitidas 1.148 (um mil cento e quarenta e oito) quotas com valor unitário de R$1.000 (um mil Reais) cada, das quais 27.149 (vinte e sete mil, cento e quarenta e nove) quotas foram integralizadas até a data de 31 de dezembro de 2011. A movimentação do patrimônio líquido está assim demonstrada: Quotas Redução do patrimônio Lucros integralizadas líquido acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2009 17.669-11.569 29.238 Quotas integralizadas 352-352 Lucro Líquido do exercício 27.940 27.940 Amortização de quotas (63) - (63) Resultado distribuído no exercício (50) (50) Saldos em 31 de dezembro de 2010 18.021 (63) 39.459 57.417 Quotas integralizadas 9.128 9.128 Lucro líquido do exercício 40.271 40.271 Saldos em 31 de dezembro de 2011 27.149 (63) 79.730 106.816 13. Política de distribuição de resultados A política de distribuição de rendimentos está de acordo com as disposições da Lei nº 9.779/99, em que o Fundo deve efetuar a distribuição em bases semestrais de, no mínimo, 95% dos lucros apurados segundo o regime de caixa (não auditado). Os rendimentos e ganhos de capital auferidos pelos quotistas estão sujeitos à incidência do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) à alíquota de 20%. Exceção para os cotistas, pessoas físicas, que detenham até 10% das quotas de Fundo Imobiliário listado em bolsa e que tenha no mínimo 50 quotistas (Lei nº 11.033/04). Não houve distribuição de resultado em virtude da política de investimentos do Fundo em participações em empresas do ramo imobiliário. Em 31 de dezembro de 2011, os valores investidos foram os seguintes: 2011 2010 Resultado em regime de caixa 26.244 19.517 Valor a distribuir - 95% 24.931 18.541 Limite para distribuição 24.931 18.541 Valores investidos em participações (35.395) (19.520) (10.464) (979) 14

14. Taxa de administração e encargos A taxa de administração vigente é de R$23 mensais, (R$20 mensais em 2010) paga todo dia 05 de cada mês subsequente ao de competência e, é reajustada anualmente pela variação do Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), com base no índice acumulado em 1º de agosto de cada ano. As despesas com custódia de quotas, auditoria das demonstrações financeiras, controladoria, publicações legais, laudos de avaliações e demais despesas administrativas do Fundo, são debitadas diretamente na conta corrente do Fundo, não sendo deduzidas da taxa de administração devida à instituição administradora. A taxa de administração líquida do exercício findo em 31 de dezembro de 2011 totalizou R$268, representando 0,25% do patrimônio líquido médio (R$239 em 2010, representando 0,41% do patrimônio líquido médio). Não ocorreram despesas com consultor de investimento imobiliário no decorrer dos exercícios findos em. 15. Despesas administrativas As despesas administrativas estão assim compostas: 2011 2010 Despesas comerciais (849) (601) Despesas gerais (27) (96) Serviços de terceiros (210) (113) (1.086) (810) 16. Lucros e dividendos recebidos No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o Fundo recebeu o valor R$1.893 (R$108 em 2010) referentes à distribuição de rendimentos do Fundo de Investimento Imobiliário Hermes. 15

17. Receitas financeiras Em, as receitas financeiras estavam representadas da seguinte forma: 2011 2010 Rendimentos de aplicações financeiras 970 873 Variação monetária ativa 1.144 1.162 Outras receitas financeiras 3 15 2.117 2.050 18. Outras receitas Em 19 de julho de 2011 o Fundo recebeu do quotista Condor Empreendimentos Imobiliários S/A, a título de integralização de quotas os direitos sobre 28.098.926 m² de Índices construtivos. Em setembro de 2011 o Fundo efetuou a venda de parte desses índices construtivos, conforme demonstramos abaixo: 2011 Receita de índices construtivos 2.535 Custo índices construtivos (55) Resultado venda índices construtivos 2.480 19. Seguros O Fundo possui seguros contratados com as empresas relacionadas a seguir, considerados suficientes para a cobertura de seus ativos e dos seus riscos operacionais. As apólices estão assim, representadas: Apólice Tókio Marine Seguradora - Rua: Veríssimo do Amaral, nº 50 Descrição Limite máximo de indenização (*) R$ - Prêmio líquido Incêndio, explosão, raio, implosão e fumaça 1.600 10% dos prejuízos, com mínimo 1 Vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, impacto de veículos e queda de aeronaves 200 10% dos prejuízos, com mínimo 1 Danos elétricos 100 10% dos prejuízos, com mínimo 1 Quebra de vidros, espelhos e mármores 50 10% dos prejuízos, com mínimo 0,5 Aluguel, perda ou pagamento em decorrência de incêndio 156 2 (*) Vigência de 18/11/2011 a 18/11/2012. 16

19. Seguros--Continuação Apólice Yasuda Seguros S/A - Avenida Dr. Nilo Peçanha, nº 3.000 Descrição Limite máximo de indenização (*) R$ - Prêmio líquido Incêndio, explosão, raio, implosão e fumaça 10.000 1 Aluguel, perda ou pagamento em decorrência de incêndio 936 1 (*) Vigência de 29/08/2011 a 29/08/2012. Apólice Chubb Seguros S/A - Avenida Severo Dullius, nº 1.995 Descrição Limite máximo de indenização (*) R$ - Prêmio líquido Incêndio - SEC Empresarial 3.680 13 Eventos Artísticos, Esportivos, Similares 500 3 RCG/E. Comerciais 1.000 3 (*) Vigência de 18/06/2011 a 18/06/2012. Apólice Allianz Soluções em Seguros - Avenida Severo Dullius, nº 1.995/2 Descrição Limite máximo de indenização (*) R$ - Prêmio líquido Incêndio, raio, explosão, fumaça, queda de aeronave 300 137 Perda, pagamento de aluguel 30. 13 Vendaval, ciclone e tornado 150. 693 Responsabilidade civil operações 120 - (*) Vigência de 08/04/2011 a 08/04/2012. As premissas e riscos adotados na contratação desses seguros não fazem parte do escopo da auditoria. 20. Contrato de prestação de serviço de auditoria Em atendimento à Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, informamos que o Fundo, para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011, contratou a Ernst & Young Terco Auditores Independentes S.S. somente para a prestação de serviços de auditoria das demonstrações financeiras, não tendo a referida empresa prestado qualquer outro tipo de serviço ao Fundo. 17