Linguagem. Norma Moreira Salgado Franco



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Transcrição:

Linguagem Norma Moreira Salgado Franco

Áreas Corticais da Linguagem 1º - Giro frontal inferior (porção opercular - área 44) e parte das porções triangular, orbitária e opercular. 2º - Córtex do lobo parietal inferior, compreendendo o córtex do giro marginal e o córtex do giro angular (áreas 40 e 39). 3º - Região posterior situado do giro temporal superior (área 22). 4º - Córtex da metade posterior do giro temporal médio, corresponde à metade posterior da área 21 e parte da área 37. OBS. : As áreas anteriores funcionam integradas com outras áreas corticais, salientando-se o córtex interpretativo de Penfield, situado na região anterior do giro temporal superior, correspondente a porção anterior da área 22 e parte da área 38. Fig. Retirada do Livro: DORETTO, D. Fisiopatologia Clínica do Sistema Nervoso. RJ: Atheneu, 1996.

Propedêutica da Linguagem de Expressão Verbal a) Linguagem espontânea - resume-se na conversação com o paciente, sem qualquer regra específica. b) Linguagem automática - solicita-se paciente que fale de algo que normalmente está enraizado em seu córtex, devido aprendizagem precoce e repetitiva. Ex. meses do ano, dias da semana. c) Linguagem provocada - mostra-se um objeto qualquer e pede-se ao paciente para denominá-lo de forma rápida. d) Linguagem elaborada prova de construção de frase com duas palavras.

Propedêutica da Linguagem de Compreensão Verbal a) Prova de designação Olha-se diretamente para o paciente, sem utilizar de gesto algum, solicita-se que o mesmo aponte os objetos da proximidade, cujo os nomes foram solicitados pelo aplicador. b) Prova da execução de ordens - determinamos ordem verbais. Ex. Mostre a língua.

Propedêutica da Linguagem de Expressão Escrita a) Escrita espontânea solicita-se ao paciente que escreva algo qualquer. Ex. O ambiente que está.; escrever o que ele mais gosta b) Escrita ditada - dita-se um texto qualquer. c) Escrita copiada apresenta-se palavras ou frases ao paciente e solicita-se que o mesmo as copie.

Propedêutica da Linguagem de Compreensão Escrita a) Leitura em voz alta escolhe-se um trecho e solicita se ao paciente a leitura em voz alta do mesmo, em seguida pede-se que ele faça um resumo do que acabou de ler. b) Execução de ordens escritas Solicita-se por escrito ordens, como,por exemplo, feche os olhos.

Quadro Clínico das Afasias I ) Quadro Clínico das Afasias da Linguagem de Expressão Verbal. a)perífrase - (falta da palavra) É comumente detectada através da linguagem provocada. Ex. Mostramos um copo e perguntamos Como é o nome disto? Ah, eu sei o que é...é...é...para beber. O paciente reconhece o objeto, mas faz um verdadeiro rodeio de palavras. b) Parafasia Verbal (troca por palavras semelhantes) * Parafasia Semântica (semântica - sentido da palavra) - há uma semelhança na conceituação do objeto. Ex. Mostramos a caneta e ele diz que é um lápis. * Parafasia Morfológica há semelhanças morfológicas.. Ex. Troca Carro por Barro.

c) Parafasia Fonêmica ou Literais (fonemas omitidos, repetidos ou substituidos) alteração na disposição dos fonemas. Ex. Em vez de falar automóvel,fala aumóvel ; médico/me- di- dico; bicicleta/biciteta;reumatismo/ reutamismo d) Persistência Verbal ou Intoxicação pela Palavra um palavra que surge sempre quando solicitamos a denominação de objetos diferentes. e) Abolição Total; Agramatismo (defeito de construção gramatical das frases) Pode-se resumir a uma única palavra ou o paciente fala de forma infantil. Ex. querer comer/ comer. f) Jargonafasia (logorréico, confusão de palavras) Emite palavras abundantemente, sem discurso, com muitas parafasias semânticas, morfológicas e fonêmicas. Pode surgir o neologismo - totalmente sem significado (para um lápis, logamentase, tipão, pinhão de caça...).

II ) Quadro Clínico das Afasias da Linguagem de Compreensão Verbal. a) Parcial b) Surdez verbal TRABALHO A SER REALIZADO EM SALA DE AULA

III ) Quadro Clínico das Afasias da Linguagem de Expressão Escrita. (Agrafias) a) Paragrafia verbal Paragrafia Semântica Ex.: escreve lapiseira/lápis Paragrafia Morfológica Ex.: escreve barro/carro b) Paragrafia fonêmica ou literal - Ex.: Omite, aumenta ou substitui fonemas ou palavras (biciteta-bicicleta) c) Persistência da escrita conhecida também como palavra intrusa d) Dissintaxias (distúrbios gramaticais) - diferente do agramatismo, não é uma redução econômica da linguagem, mas sim uma utilização defeituosa da organização gramatical: ex.: "o amigo onde passei as férias / eu passei férias com meu amigo OBS.: Os distúrbios são genericamente denominados de Agrafias (manifestam mais na escrita espontânea e ditada do que na copiada). A agrafia é exibida em ambas as mãos. Os distúrbios são análogos aos da afasia de expressão verbal.

IV ) Quadro Clínico das Afasias da Linguagem de Compreensão Escrita (Alexia). a) Alexia-agrafia (alexia afásica); paralexia Constata-se normalmente na prova de leitura de voz alta. Além do paciente não entender o que leu, lê uma palavra por outra. b) Alexia global (alexia literal e verbal) É a forma mais rara. Quando ocorre ausência no reconhecimento de letras e de palavras; nestes casos a escrita espontânea e a ditada estão conservadas, porém não conseguem ler o que escreveram.

Classificação das Afasias 1 ) Afasias Fluentes ou de Wernicke (afasias sensitivas de compreensão) Caracterizadas pelos pacientes falarem bastante não ocorrendo déficits da linguagem de expressão verbal. 2 ) Afasias Não-Fluentes ou de Broca (afasias motora de expressão) Caracterizadas pela redução da fala, isto é, déficit da linguagem de expressão verbal

1 ) Afasias Fluentes (Wernicke) Completa - caracteriza-se por um comprometimento acentuado em todas as formas de linguagem. a)expressão Verbal - paciente pode apresentar logorréia, parafasias verbais, semânticas,morfológicas e outras vezes destaca-se a presença de uma autêntica jargonafasia. b) Expressão Escrita - reproduz os distúrbios da expressão verbal (paragrafia verbal, paragrafia fonêmica, persistência da escrita e dissintaxia - chegando a uma jargonagrafia) c) CompreensãoVerbal - sempre comprometida, em graus variados e em formas mais severas o paciente entende apenas ordens extremamente simples. d) Compreensão Escrita - exibe dificuldade na compreensão de uma ordem escrita. Normalmente não a executa. Localização da Lesão: Região Posterior do Giro Superior e Médio (Área de Wernicke) e o Giro Supramarginal lesões têmporo-parietais no hemisfério esquerdo

Afasia de Wernicke Incompleta a)afasia de Condução - dificuldade de repetição de sílabas. Todos os fonemas de uma palavra são trocados surgindo neologismo. Por outro lado,a linguagem de compreensão verbal está preservada bem como a compreensão escrita (embora a leitura do texto em voz alta exteriorize as parafasias fonêmicas). Distúrbios da linguagem escrita são freqüentemente observados. Localização da Lesão: Fascículo arqueado que interconecta as áreas de Wernicke e de Broca. Em geral, decorre de lesão do giro supramarginal do lobo parietal.

b) Afasia Amnésica - é uma forma clínica bastante freqüente. Traduz-se por Perífrases. Assim ao entrevistar o paciente, a linguagem espontânea estará ocorrendo normalmente, porém, com intervalos curtos. Importante: este subtipo normalmente ocorre habitualmente no início de um processo lesional progressivo (tumor), situado em qualquer região cortical da linguagem. 2) Afasias Não-Fluentes a) Afasia Total - Abolição total de todas as formas de linguagem. Local da lesão: Abrange todo o córtex da linguagem. b) Afasia de Broca - É marcante o déficit da linguagem oral. O paciente utiliza apenas frases curtas e agramáticas; dificuldades na evocação de palavras e persistência verbal são freqüentes. Os distúrbios da linguagem de expressão escrita são leves e discretos. Eventualmente ocorrem trocas de letras. Local da lesão: Área de Broca, podendo ultrapassar os limites dessa área, tanto no sentido anterior como no posterior.

Afasias Isoladas Embora raras, as lesões podem exteriorizar-se clinicamente por afasia pura. a)afemia: lesão na área 44 (Broca). Alguns autores chamam de anartria cortical (por causa do distúrbio de articulação da palavra) b) Surdez Verbal: para alguns autores ela é apenas teórica, sendo uma fase de regressão de uma afasia inicial bem mais ampla. Corresponde à área 42 de Brodmann. c) Alexia: é uma afasia pura de existência comprovada. A linguagem de expressão escrita e verbal é preservada, porém o paciente é incapaz de ler o que escreveu corretamente.

Outros Tipos de Afasias (todas com evoluções mais favoráveis) a)afasia Talâmica ou subcortical: diminuição da linguagem de expressão, não acompanhada de agramatismo ou persistência verbal. b)afasia na Infância: Crianças, acima de 5 anos de idade, submetidas à hemisferectomia esquerda, apresentam afasia diferente dos adultos. c) Afasia Cruzada: é a afasia em canhotos que apresentam lesões esquerdas.

ETIOLOGIA DAS AFASIAS 1 - AVE (transitórios ou não) 2 - Processos expansivos do lobo temporal esquerdo 3 - T. C. E. (como hematomas intracerebrais, no lobo temporal esquerdo) 4 - Abcessos temporais esquerdos 5 - Demências TRABALHO EM SALA DE AULA