Contabilidade Financeira II. Gestão; Finanças e Contabilidade 2011/2012. Exame - 1ª época 29/Maio/2012. Resolução

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Transcrição:

Nº ordem: Sala: Contabilidade Financeira II Gestão; Finanças e Contabilidade 2011/2012 Exame - 1ª época 29/Maio/2012 Resolução Grupo Cotação Classificação I II III IV Total 4,5 valores 5,5 valores 6,0 valores 4,0 valores 20,0 valores Equipa de Contabilidade Financeira II. Proibida a reprodução sem autorização expressa dos autores. Página 1 de 11

Alínea 1. Tópicos de resposta: Resolução do Grupo I Enquadramento: Preparação: perspectiva do preparador da informação financeira. Divulgação: perspectiva do utilizador + stakeholders + paradigma da utilidade Informação financeira: informação sobre posição financeira, desempenho e alterações da posição financeira da empresa Estrutura conceptual: É um sistema hierárquico e coerente de conceitos, objectivos e princípios inter-relacionadas que descrevem a natureza, função e limites da informação financeira. Assenta em dois pressupostos básicos (regime do acréscimo e continuidade) e tem como referência o paradigma da utilidade. Importância (foco/essência da resposta): É importante porque: (a) Orienta/ajuda os preparadores na aplicação das normas; facilita/ajuda o tratamento contabilístico das transacções/informação financeira, já que permite dispor de um quadro de referência subordinado aos objectivos dessa mesma informação (perspectiva do preparador); (b) Ajuda os utilizadores a interpretarem a informação financeira, porque a aumenta a sua própria capacidade de compreensão e promove a comparabilidade (perspectiva do utilizador); (c) Ajuda os utilizadores a formar opinião (perspectiva do utilizador). (d) Reforça a confiança dos utilizadores na informação financeira, devido ao aumento da fiabilidade, relevância, transparência, etc. (perspectiva do utilizador); (e) Etc. Alínea 2. Tópicos de resposta: Acréscimos de gastos: Enquadramento: Gastos que ocorrem no período N (porque o consumo é em N) mas cuja despesa/pagamento só ocorre em N+1. Valor do gasto é = Uma estimativa. Não existe documentação vinculativa (em N). Faz-se o reconhecimento nas DF no período em que ocorre (v.g., 31/Dez./N). Devido ao método das partidas dobradas, os acréscimos de gastos originam o reconhecimento de um passivo no balanço (Outras contas a pagar credores por acréscimos de gastos). Foco/Essência da resposta: Consumo em N ---» Reconhecimento de gasto em N ---» Afecta RLP de N ---» Pagtº/Despesa em N+1. Acréscimo de gastos ---» Credores por acréscimos de gastos/outras contas a pagar --» Passivo. Reconhecimento como gasto e passivo. Decorre da aplicação do regime do acréscimo. Equipa de Contabilidade Financeira II. Proibida a reprodução sem autorização expressa dos autores. Página 2 de 11

Passivos contingentes: Enquadramento: Uma obrigação presente + que provavelmente (probabilidade > 50%) irá requerer uma saída de recursos no futuro + mas em que não pode ser feita uma estimativa suficientemente fiável da quantia da obrigação OU: Uma obrigação possível de ocorrer (i.e., a obrigação pode existir ou pode vir a existir no futuro mas ainda não se tem a confirmação de que existe; não é presente) Foco/Essência da resposta: Obrigação possível ou c/ baixa probabilidade ocorrer; não são passivo; não são reconhecidas nas DF. Divulgação obrigatória no anexo excepto se a probabilidade de ocorrência for muito remota. Associado à aplicação do requisito da prudência, associado à característica da fiabilidade. Diferenças essenciais (foco/essência da resposta): 1ª. Probabilidade de ocorrência: os acréscimos de gastos já correram (são certos; 100% certeza), enquanto os passivos contingentes ainda não ocorreram e têm uma probabilidade de ocorrência futura < 50% (ocorrência possível; incertos). 2ª. Reconhecimento contabilístico: os acréscimos de gastos são reconhecidos nas DF/contabilidade, enquanto os passivos contingentes não o são (são divulgados no anexo). 3ª. Os acréscimos de gastos são um gasto que originam um passivo, enquanto os passivos contingentes não são passivo. 4ª. Acréscimo de gastos decorre da aplicação do regime do acréscimo e os passivos contingentes da aplicação do requisito da prudência, associado à característica da fiabilidade. Alínea 3. Tópicos de resposta: Enquadramento: A imagem verdadeira e apropriada está expressa nas DF, v.g., no Balanço. Revalorização de activos: só de activos não correntes/investimentos, v.g., AFT, AI e PI. Situação de uma empresa: financeira; económica/desempenho; monetária/tesouraria/alterações da posição financeira. Explicitação: Os investimentos são reconhecidos inicialmente pelo método do custo/preço de custo/custo de aquisição/valor de aquisição/custo de produção que, após a mensuração inicial/primeira aplicação, «passa a ser» um custo histórico. Como os activos de investimento não têm (na generalidade) preços constantes, à medida que nos afastamos temporalmente do momento inicial (v.g., momento de aquisição, produção, construção), a realidade deixa de coincidir com a contabilidade, o que nos pode levar a efectuar uma revalorização (acto de reajustar para mais o activo em causa) de modo a que o valor contabilístico seja mais aproximado do valor real (valor de mercado/justo valor). Foco/Essência da resposta: Com a revalorização: (a) estamos a ajustar o valor contabilístico ao valor de mercado/justo valor, o que nos permite obter uma imagem «mais actual», logo tendencialmente mais verdadeira e apropriada dos activos de uma empresa e (b) a aumentar o capital próprio, o que pode melhorar a imagem; este excedente de revalorização está, inicialmente, «não realizado», realizando-se posteriormente. Mas, existem alguns aspectos a salientar: (1º) os métodos e critérios seguidos têm de ser aplicados de forma rigorosa e ética; sem manipulações; (2º) mensuração com fiabilidade; (3º) a revalorização deve ser feita regularmente e (4º) a revalorização pode «melhorar a imagem» mas não melhora a situação monetária/financeira real imediata dado que não envolve qualquer entrada de dinheiro; é um valor «não realizado». Equipa de Contabilidade Financeira II. Proibida a reprodução sem autorização expressa dos autores. Página 3 de 11

Questão 1 Pedido 1 Resolução do Grupo II Oper. Descrição Débito Crédito Valor Aquisição de um estabelecimento: Goodwill 441-5.000 AFT 43X - 155.000 Mercadorias 321-30.000 Clientes 2111-50.000 Caixa e D.O. 111/121-15.000 Fornecedores - 2211 55.000 Financiamentos obtidos - 2511 60.000 Outros credores - 278 35.000 Valor pago - 121 105.000 Pedido 2 Balanço Rubrica Valor Rubrica Valor Activo Capital próprio Activos Intangíveis 5.000 Capital 120.000 Activos fixos tangíveis 155.000 Passivo Inventários 30.000 Fornecedores 55.000 Clientes 50.000 Financiamentos obtidos 60.000 Caixa e depósitos bancários 30.000 Outros credores 35.000 Total do passivo 150.000 Total do activo 270.000 Total do cap. próprio e passivo 270.000 Equipa de Contabilidade Financeira II. Proibida a reprodução sem autorização expressa dos autores. Página 4 de 11

Questão 2 Balanço (extracto) Rubrica Valor Activo Activos fixos tangíveis 21.875,00 25.000 3.125 Caixa e depósitos bancários -4.332,36 2.166,18 x 2 Estado - IVA 722,06 361,03 x 2 Diferimentos 154,63 463,90 / 3 Total do activo 18.419,33 Capital próprio Resultado líquido -3.434,27 Passivo Financiamentos obtidos 21.853,60 25.000 1.805,15 1.341,25 Total capital próprio e passivo 18.419,33 DRN (extracto) Rubrica Valor Gastos de depreciação -3.125,00 Resultado operacional -3.125,00 Juros e gastos similares suportados -309,27 (463,90/3) x 2 Resultado antes de impostos -3.434,27 Imposto sobre o rendimento 0 Resultado líquido -3.434,27 Equipa de Contabilidade Financeira II. Proibida a reprodução sem autorização expressa dos autores. Página 5 de 11

Questão 3 Pedido 1 Oper. Explicitação da operação 1 Transf. do RLP N-1 para resultados transitados 2 Aumento do capital para 1.500.000 com realização de 50% do capital e com p.emissão 3 Alienação das acções próprias por 110.000 4 Revalorização de um equipamento fabril 5 Prestações acessórias de capital Pedido 2 Oper. Descrição Débito Crédito Valor 1 Transf. do RLP de N-1 561 818 20.000 2 Aumento do capital: Subscrição 261-625.000 Valor nominal - 5111 500.000 Prémio de emissão - 541 125.000 Realização de 50% 121 261 375.000 Transferência do capital realizado 5111 5112 250.000 3 Alienação das acções próprias 121-110.000 Valor nominal - 521 100.000 Prémio - 522 10.000 Transferência de saldo 522 599 30.000 Disponibilização das reservas livres 551 552 80.000 4 Revalorização de equipamento fabril 433 589 121.428,6 589 438 36.428,6 5 Prestações acessórias de capital 111/121 531 100.000 Equipa de Contabilidade Financeira II. Proibida a reprodução sem autorização expressa dos autores. Página 6 de 11

Pedido 1 Resolução do Grupo III Oper. Descrição Débito Crédito Valor 1 Pagamento honorários 6224-5.000 IVA dedutível 2432-1.000 Retenção de IRS - 242 1.000 Valor pago - 121 5.000 2 Processamento de férias e subs. férias 2722-18.000 Retenção de IRS - 242 2.700 Retenção da TSU - 245 1.980 Valor líquido de retenções - 2312 13.320 TSU a cargo da empresa 2722 245 4.140 3 Aquisição de linha de produção 433-40.000 IVA dedutível 2432-8.000 Valor pago - 121 48.000 Recebimento de subsídio 111/121 593 20.000 4 Depreciações do período *** 642 438 49.183 Imputação do subsídio 593 7883 2.000 5 Obtenção de empréstimo 121 2511 50.000 Acréscimo de gastos - juros 6911 2722 500 6, 7 e 8 Informações 9 Transferência de compras 321 311 1.840.317 Transferência de abatimentos em compras 317/8 321 54.351 Transferência de regularizações invent. 382 321 4.547 CMVMC 611 321 1.806.450 10 Informações *** Cálculo das depreciações: 451.834+40.000=491.834x0,1=49.183 Equipa de Contabilidade Financeira II. Proibida a reprodução sem autorização expressa dos autores. Página 7 de 11

Pedido 2: Balanço em ACTIVO 31 DEZ N Observações Activo não corrente Activos fixos tangíveis 210.730 Goodwill Activos intangíveis 0 Participações financeiras método da equivalência patrimonial Participações financeiras outros métodos Accionistas/sócios Outros activos financeiros Activo corrente Inventários 80.000 Clientes 175.482 Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos 14.965 Accionistas/sócios 10.000 Outras contas a receber 9.330 Diferimentos 2.099 Caixa e depósitos bancários 31.913 Total do activo 534.519 CAPITAL PROPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado 220.000 Acções (quotas) próprias Outros instrumentos de capital próprio Prémios de emissão Reservas legais Outras reservas 23.664 Excedentes de revalorização 234.000 Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros Outras variações no capital próprio 18.000 Resultado líquido do período -363.877 Total do capital próprio 132.037 Passivo Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos 40.000 Outras contas a pagar Passivo corrente Fornecedores 210.586 Adiantamentos de clientes 15.000 Estado e outros entes públicos 113.085 Accionistas/sócios Financiamentos obtidos 10.000 Outras contas a pagar 14.061 Diferimentos Total do passivo 402.482 Total do capital próprio e do passivo 534.519 Equipa de Contabilidade Financeira II. Proibida a reprodução sem autorização expressa dos autores. Página 8 de 11

Pedido 3: DRN em Vendas e serviços prestados 2.044.285,00 Subsídios à exploração Variação nos inventários da produção Trabalhos para a própria entidade Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -1.806.450,00 Fornecimentos e serviços externos -548.864,00 Gastos com o pessoal -150.585,00 Ajustamentos de inventários (perdas / reversões) Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões) Provisões (aumentos / reduções) Outras imparidades (perdas / reversões) Aumentos / reduções de justo valor RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS PERÍODO Outros rendimentos e ganhos 170.928,00 Outros gastos e perdas -14.114,00 Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos -304.800,00 Gastos / reversões de depreciação e de amortização -49.183,00 N Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) -353.983,00 Juros e rendimentos similares obtidos 612,00 Juros e gastos similares suportados -10.506,00 Resultado antes de impostos -363.877,00 Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período -363.877,00 Pedido 4: Extracto da DFC em Operação Impacto na Actividade e Rubrica da DFC Valor (Nº e descrição) DFC (S/N) 1 Pagamento honorários S Operacional Outros pagamentos 5.000 2 Processamento férias N 3 Investimento em AFT S Investimento Pagamentos AFT 48.000 Recebimento subsídio S Financiamento Recebimentos Out.Oper. 20.000 4 - Depreciações N 5 Financiamento obtido S Financiamento Recebimentos financ. Obt. 50.000 6 - Informações 7 - Informações 8 - Informações 9 Regularização inventários N 10 - Informações Equipa de Contabilidade Financeira II. Proibida a reprodução sem autorização expressa dos autores. Página 9 de 11

Questão 1 Pedido 1 Resolução do Grupo IV Oper. Descrição Débito Crédito Valor 1 Reconhecimento de provisão para garantia a clientes Cálculo: Prov. Período 672 Provisões 292 3.600.000 (1.200.000 x 30% x 5,0) + (1.200.000 x 10% x 15,0) = 1.800.000 + 1.800.000 = 3.600.000 u.m. Pedido 2 Justificação do tratamento contabilístico A empresa ao conceder a garantia quando vende os produtos assume a responsabilidade, perante os clientes, de cumprir o estipulado na garantia. Essa responsabilidade é uma obrigação presente, cuja natureza está claramente definida e à data do balanço é de ocorrência provável ou certa, mas incerta quanto ao seu valor ou data de ocorrência. Esta responsabilidade/obrigação é um passivo de tempestividade ou quantia incerta. A empresa irá incorrer em encargos futuros (prováveis). Estamos, assim, perante uma provisão, como estipulado na NCRF 21 Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes. Decorre da aplicação do requisito da prudência, associado à característica da fiabilidade. Questão 2 Pedido 1 Oper. Descrição Débito Crédito Valor 1 Aquisição de participação financeira Inv. financ./41.2 DO/12.1 700.000 % partic. = 420.000/1.400.000 = 30% GW = 700.000 30% x 1.400.000 = 280.000 2 Quota-parte nos dividendos DO/12.1 Inv. financ./41.2 30.000 3 Quota-parte na variação no capital próprio (exc. revalor.) Inv. financ./41.2 Ajust. AF/57.13 45.000 4 Lucros imputáveis aos 30% (quota-parte) Inv. financ./41.2 Rendim./78.5 90.000 Equipa de Contabilidade Financeira II. Proibida a reprodução sem autorização expressa dos autores. Página 10 de 11

Pedido 2 Saldo da conta Investimentos (apresente os cálculos) Saldo conta 41.2 = Saldo devedor = 805.000 Débitos: 700.000 + 45.000 + 90.000 Créditos: 30.000 Questão 3 Tópicos de resolução: Concordo. O capital próprio pode realizado ou não realizado. Exemplos ilustrativos: Capital social: no Balanço está apenas o realizado. Prémio de emissão: está sempre realizado, porque é obrigatório realizar 100% de imediato. OICP (prestações suplementares/acessórias): idem Capital social. Cobertura de prejuízos: idem Capital social. Excedentes de revalorização podem estar realizados (rubrica RT) ou não realizados (rubrica Excedentes de revalorização) Ajustamentos em activos financeiros (aplicação do MEP): podem estar não realizados. RLP: podem compreender valores não realizados, como por exemplo os Ganhos por aumentos de justo valor (via conta 77) ou as Perdas por reduções de justo valor (via conta 66). Equipa de Contabilidade Financeira II. Proibida a reprodução sem autorização expressa dos autores. Página 11 de 11