PET-Economia UnB 22 de Abril de 2015
Joel Waldfogel Formação e atuação Ph. D. 1990, Economics, Stanford University B.A. 1984, Economics, Brandeis University Atualmente é professor da Carlson School of Management
Joel Waldfogel Publicações Principais áreas de interesse: Organização industrial e Direito e Economia. Publicou mais de 50 artigos em revistas como a The American Economic Review, Journal of Political Economy, e RAND Journal of Economics.
Joel Waldfogel
A do Consumidor Revisando alguns conceitos Para modelar o comportamento dos consumidores de forma isolada, essa teoria assume que cada indivíduo possui uma restrição orçamentária e curvas de indiferença que representam seus níveis de satisfação.
A do Consumidor Revisando alguns conceitos O problema do consumidor é, portanto, maximizar a satisfação (dada pelas curvas de indiferença) respeitando a restrição orçamentária. Para dois bens, escrevemos: maxu(x 1, x 2 ) s.a.p 1 x 1 + p 2 x 2 = m
A do Consumidor Revisando alguns conceitos Graficamente, o problema do consumidor é representado da seguinte forma: Figura: Solução do Problema do Consumidor.
Observações iniciais Sobre o autor As escolhas não são feitas pelo consumidor final. 1 Os presentes podem ser incompatíveis com as preferêrencias do consumidor. 2 Consumidor em pior estado. Base de dados: questionários aplicados a estudantes de graduação da Yale University.
As consequências de se presentear Figura: Gift-giving and Deadweight Loss
As consequências de se presentear O ponto I descreve a posição inicial do indivíduo. $ x é o valor do presente 1 O ponto II será o alcançado se o presente for em dinheiro: eficiente 2 Ponto III será o alcançado se o presente não for em dinheiro: ineficiente cb é o peso morto.
As consequências de se presentear O tamanho do peso morto depende de dois fatores: 1 o quanto a pessoa que vai dar o presente é familiarizada com as preferências de quem vai receber o presente 2 o quanto a pessoa que vai receber o presente sabe sobre suas próprias preferências. Dois casos analisados com base na informação do receptor
Presentes em dinheiro e os desejos dos presenteadores Modelo simples de utilidade esperada para explicar o padrão observado de presentes em dinheiro 1 g é uma variável aleatória 2 Avaliação dos receptores: função de densidade Função de densidade com baixa média e variância alta: pouco conhecimento sobre as preferências do receptor.
Dois questionários Sobre o autor O primeiro questionário se referia ao máximo que os receptores tinham vontade de pagar pelos presentes. O segundo, por sua vez, apresenta o valor mínimo que os receptores aceitariam em vez dos presentes.
Quão grande é o peso morto? Figura: Quantidade média paga e valor dos presentes pelos receptores.
Observações Sobre o autor A relação entre o valor e o preço é essencialmente proporcional Podemos confirmar essa hipótese através da regressões e
Observações Sobre o autor Peso morto: entre 30% e 10% do valor efetivamente pago pelo presente.
Problema de validade externa Figura: Rendimento médio por preço de presente (Excluindo os presentes em dinheiro).
Determinantes do rendimento dos presentes e do presente-dinheiro O objetivo aqui é examinar o rendimento dos presentes e a tendência a dar dinheiro como presente Metodologia: analisar a relação entre quem dá e quem recebe o presente e a diferença de idade entre as duas pessoas
Determinantes do rendimento dos presentes e do presente-dinheiro Figura: Rendimento do presente e a tendência a dar presentes em dinheiro
Determinantes do rendimento dos presentes e do presente-dinheiro A fração dos presentes que é trocada é um indicativo do quanto os presentes estão de acordo com as preferências dos receptores. Presenteadores com baixo rendimento médio apresentam maior tendência a dar dinheiro como presente.
Modelos de regressão múltipla simples e o modelo probit Figura: Resultados sobre a proximidade e o peso morto e a tendência a dar dinheiro
Motivações econômicas Sobre o autor Por que as pessoas continuam dando presentes ao invés de dar dinheiro de fato em feriados como o Natal? Duas razões pelas quais isso acontece: 1 A primeira é que a pessoa que dá o presente pode derivar uma utilidade desse ato. 2 A segunda é que ainda existe um estigma sobre dar presentes em dinheiro.
Tio Sam versus Papai Noel Comparação entre a perda de peso morto no Natal com a que ocorre nos programas de transferência de renda do governo americano. Smolensky et al. (1997): quanto mais parecidos com dinheiro, menos peso morto se gerará.
Entre 30% e 10% do valor do presente é destruído ao se presentear. Em 1992, 38 bilhões de dólares foram gastos com presentes de datas comemorativas (Fonte: National Family Opinion). A perda de peso morto, portanto, estaria entre 4 e 13 bilhões de dólares.
Solnick e Hemenway List e Shogren Ruffle e Tykocinski publicado em 1996. Problema: Amostra não representativa. Estimaram um modelo que apontou um aumento de 214% no valor do presente.
Solnick e Hemenway List e Shogren Ruffle e Tykocinski publicado em 1998. Apontaram problemas com a metodologia nos dois artigos anteriores. O modelo estimado aqui apontou um aumento entre 121% e 135%.
Solnick e Hemenway List e Shogren Ruffle e Tykocinski publicado em 2000 Problema nas perguntas dos questionários.