Defending the One Percent
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- Leila Carmona da Conceição
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1 PET-Economia UnB 26 de maio de 2014
2 N. Gregory Mankiw Nicholas Gregory Mankiw Estudou economia em Princeton University e no MIT Professor de macroeconomia, microeconomia, estatística e introdução à economia Sua área de pesquisa inclui reajustes de preços, comportamento do consumidor, os mercados financeiros, a poĺıtica monetária e fiscal, e crescimento econômico Já publicou na American Economic Review, Journal of Political Economy, Quarterly Journal of Economics, Journal of Economic Perspectives
3 N. Gregory Mankiw Nicholas Gregory Mankiw
4 Era uma vez... Sociedade perfeitamente igualitária; Oferta e demanda de diferentes trabalhos em equiĺıbrio de forma que todos tinham a mesma renda; Ninguém se preocupa com a diferença entre ricos e pobres; Governo oferece bens públicos.
5 Um dia... Um empresário tem a ideia de um novo produto; Quando o produto entra no mercado, todos querem comprar; O empresário fica muito mais rico que as outras pessoas; E como deve proceder o governo com as poĺıticas públicas?
6 EUA Na década de 1970, a renda média cresceu, mas não foi uniforme em toda distribuição de renda; As rendas do topo, o 1%, cresceu muito mais que a média; A percela da renda do 1% aumentou de 7,7%, em 1973, para 17,4%,em 2010; E o 0,01%, aumentou sua participação da renda de 0,5% em 1973 para 3,3% em 2010, com renda anual maior que 5,9 milhões.
7 Causas do aumento da desigualdade por ineficiência Critério de Pareto; Critério de Kaldor-Hicks;
8 Causas do aumento da desigualdade por ineficiência Joseph Stiglitz afirma que o rent-seeking é o principal responsável pelos rendimentos crescentes dos ricos; Claudia Goldin e Lawrence Katz argumentam que com o progresso tecnológico a demanda por mão de obra qualificada aumenta.
9 Igualdade de Oportunidade Objetivo social; A falta de investimento em educação se mostra igualmente desigual e ineficiente; Stiglitz propõe que as oportunidades não deveriam estar correlacionadas com as de seus pais; Mesmo em um mundo de igualdade, poderia haver desigualdade devido à genética.
10 Renda familiar explicada por Sacerdote (2007) 33% é explicado pela herança genética; 11% expicado pelo ambiente familiar; 56% inclui fatores não relacionados à família.
11 Experiência de vida Autor As oportunidades educacionais dos 1% não são muito diferentes das oportunidades da classe média; E crianças pobres, não recebem o mesmo investimento em capital humano; Portanto, o crescimento da renda dos 1% não se dá pela diferença de oportunidade.
12 Igualdade vs. Eficiência Governo com o objetivo de maximizar a utilidade da sociedade; Transferir recursos de pessoas com alta produtividade e baixa utilidade marginal, para aqueles com menor produtividade e maior utilidade marginal; Governo observa a renda e não a produtividade.
13 Consequência Autor Se há uma grande redistribuição de renda, os mais produtivos começaram a agir como os de menor produtividade; A redistribuição ótima depende de como o trabalho responde a incentivos: Oferta de trabalho inelástica Oferta de trabalho pequena O trabalho responde substancialmente à incentivos
14 Problemas desse quadro Assume que todos tem mesma preferência; Apenas diferem quanto a produtividade; A renda difere, em parte, devido à preferência dos agentes em relação ao consumo, lazer e trabalho.
15 Problemático Autor Parece estender a tomada de decisão individual a nível social; Não tem como comparar utilidades de indivíduos; Redistribuição de renda são realizados a nível nacional.
16 Redistribuição no Utilitarismo Deve considerar as características correlacionadas com a produtividade, a fim de ter um sistema fiscal com menores distorções; Se fosse possível atuar diretamente sobre a produtividade: Indivíduos mais produtivos iria consumir o mesmo que os todos outros
17 Argumentos da Esquerda O sistema fiscal é ultrapassado/desigual; As rendas dos mais ricos não traz contribuições à sociedade; Rendimentos mais elevados deve-se também à infraestrutura que o governo oferece.
18 Motivos para não acreditar Analisando com mais cuidado, o sistema tributário tem-se mostrado altamente progressivo; Primeiro, a renda dos mais ricos é sua produtividade marginal. Segundo, a maioria dos muito ricos trazem substanciais contribuições econômicas, sem ser preciso se aproveitarem de imprefeições de mercado; Mais de 20% da renda em impostos dos mais ricos, não são suficientes para compensar os benefícios providos pela infraesturtura?
19 Era uma vez... Autor Um contrato: Se alguém precisasse de um rim, o indíviduo doaria; Em troca, teria a garantia de se caso ele precisasse de um rim, ele iria receber. O indivíduo tem direito sobre seus órgãos e, dependendo da seriedade da poĺıtica, poderia renunciar a doação.
20 Conclusão de Mankiw Autor O mesmo não seria justo com o caso do trabalho? É função do governo promover o bem público, e a luta contra a pobreza pode ser vista como um bem público; Não seria justo aplicar taxas confiscatórias, com a finalidade de redistribuir.
21 Corak A capacidade privada para investir em crianças ficou muito mais polarizada nos EUA, ao mesmo tempo em que os gastos públicos não estão compensando essa mudança
22 Krugman Pode ser que todos esses gastos sejam desperdiçados - mas eu duvido. Nós nos tornamos uma sociedade mais desigual, e também uma sociedade com oportunidades mais desiguais
23 OCDE Os EUA é um dos três países da organização que destinam em média menos dinheiro para os estudantes em situação desvantajosa do que para outros estudantes Além disso, os melhores professores raramente trabalham nas escolas com mais problemas, o oposto do que ocorre em países com sistemas educacionais de alto desempenho
24 Colin Gordon Ele vê a disparada dos ganhos dos mais ricos como um fenômeno que ganhou força a partir do fim dos anos 1980, liderado por fatores como a crescente desregulamentação financeira e a perda de controle sobre o pagamento dos executivos; Hoje, o 1% mais rico fica com pouco menos de 18% da renda do país, percentual que era um pouco superior a 12,5% em 1989; De 1947 a 1979, o pagamento dos trabalhadores na produção teve aumento real de 97,5%; de 1979 a 2012, houve queda de 1,4%.
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