Finanças Públicas. Bem-Estar e Redistribuição de Renda CAP. 15 STIGLITZ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Finanças Públicas. Bem-Estar e Redistribuição de Renda CAP. 15 STIGLITZ"

Transcrição

1 Finanças Públicas Bem-Estar e Redistribuição de Renda CAP. 15 STIGLITZ

2 1. BENEFÍCIOS DE BEM ESTAR Transferências em dinheiro (cash transfers): Programa que fornece dinheiro aos beneficiários Transferências condicionais: Benefício é obtido apenas pelos indivíduos que atendem certos requisitos, normalmente relacionados a educação e saúde Transferências em espécie (kind transfers) Programas que fornecem bens ou serviços, como remédio, cesta básica

3 1. BENEFÍCIOS DE BEM ESTAR Uma forma de pensar no investimento de serviços públicos é que $1 gasto em transferência em espécie pode gerar um impacto de $1 na renda do indivíduo Mas não é isso que acontece Transferência em espécie introduz ineficiência quando existem efeitos de substituição

4 1. BENEFÍCIOS DE BEM ESTAR Transferência em espécie Mesmo efeito que transferência em dinheiro Efeito diferente do que transferência em dinheiro (menor utilidade)

5 1. BENEFÍCIOS DE BEM ESTAR Transferência em dinheiro X transferência em espécie Transferência em dinheiro permite que o indivíduo consuma mais de todos os bens e serviços Transferência em espécie permite que ele consuma mais do serviços, talvez mais do que ele prefira inicialmente No Brasil (e na maioria dos países) gasta-se mais com benefícios em espécie do que com benefícios em dinheiro

6 1. BENEFÍCIOS DE BEM ESTAR Transferência em dinheiro X transferência em espécie: Custos administrativos para implementar e fiscalizar programas Razões para transferência em espécie Igualitarismo Diminui (Constituição) fraudes, focalizar melhor os recursos Beneficia público alvo do programa e indústria - fornecedora

7 2. REDISTRIBUIÇÃO DE RENDA Desigualdade e pobreza são conceitos diferentes mas relacionados Desigualdade está relacionada a pobreza relativa Pobreza é privação elevada do bem estar Indivíduos possuem recursos suficientes para as suas necessidades Na abordagem convencional, pobreza é vista em termos monetários

8 2. REDISTRIBUIÇÃO DE RENDA Pobreza poderia ser medida comparando renda ou consumo de indivíduos a partir de um ponto de corte Linha de pobreza Renda que garantiria um determinado padrão aceitável ou mínimo de existência Vulnerabilidade Risco de cair abaixo da linha de pobreza no future Afeta comportamento dos indivíduos

9 2. REDISTRIBUIÇÃO DE RENDA Desigualdade de renda Montante da renda dos pobres em relação a renda dos ricos Bem estar dos indivíduos depende da sua posição econômica, relativa a outros na sociedade Desigualdade analisa distribuição de atributos, como renda e ou consumo, entre toda população Medidas de bem estar tradicionais incluem renda ou consumo familiar (ou por membro da família)

10 2. REDISTRIBUIÇÃO DE RENDA Consumo pode ser um indicador mais suave do que renda no decorrer do ciclo de vida

11 2. REDISTRIBUIÇÃO DE RENDA Problemas para medir linha de pobreza: Cesta de bens considerados essenciais muda no decorrer do tempo Diferença no custo de vida entre regiões Renda disponível pode não representar todos os recursos do indivíduo (benefício monetário)

12 2. REDISTRIBUIÇÃO DE RENDA O que é mais relevante para definir uma política de redistribuição: pobreza absoluta ou pobreza relativa? (desigualdade) Para políticas públicas pobreza absoluta parece mais importante: se os pobres atingirem um nível mínimo de consumo que diferença faz quanto os ricos ganham a mais?

13 2. REDISTRIBUIÇÃO DE RENDA O que é mais relevante para definir uma política de redistribuição: pobreza absoluta ou pobreza relativa? (desigualdade) Porém desigualdade afeta bem-estar social Padrão de vida mínimo de uma sociedade depende do padrão dos demais (padrão de época)

14 3. LIMITAÇÕES DOS PROGRAMAS Governo não observa capacidade de ganho de cada indivíduo Beneficiários podem mudar de comportamento porque recebem o benefício ou para atender os critérios de elegibilidade do programa Ponto de corte: indivíduos participa ou não do programa de acordo com a faixa salarial Beneficiários do programa podem decidir não trabalhar dependendo do valor do benefício

15 3. LIMITAÇÕES DOS PROGRAMAS Incidência dos gastos do governo Impacto dos gastos do governo na distribuição da renda real Mais pobres podem não se beneficiar integralmente do subsídio Ex: Programa de casas populares preço relativo das casas sobe depois do subsídio

16 3. LIMITAÇÕES DOS PROGRAMAS Governo pode exigir contrapartida Governo deve focar alguns grupos (targeting): normalmente aqueles com baixa capacidade de ganho A distribuição de gastos ou acesso por estrato indica em que medida uma política atinge determinado público

17 3. LIMITAÇÕES DOS PROGRAMAS Focalização deve atender dois princípios: Focar os grupos com renda mais baixa Indivíduos não devem ser capazes de alterar comportamento para se tornarem elegíveis Governo tenta evitar: Acesso por pessoas que não deveriam estar no programa (vazamento dos benefícios) Falta de acesso de pessoas que deveriam receber benefício (ineficiência de alcance)

Finanças Públicas. Seguro Social & Benefício Social CAP. 14 STIGLITZ

Finanças Públicas. Seguro Social & Benefício Social CAP. 14 STIGLITZ Finanças Públicas Seguro Social & Benefício Social CAP. 14 STIGLITZ 1. INTRODUÇÃO Seguro Social X Programas de Bem estar Principais tipos de Seguro Social: Seguridade Social (aposentadoria) Seguro Saúde

Leia mais

A Focalização das Transferências: Experiência e Lições Internacionais

A Focalização das Transferências: Experiência e Lições Internacionais A Focalização das Transferências: Experiência e Lições Internacionais Coady, Grosh e Hoddinott, Livro a ser lançado em breve, Banco Mundial Conferência Internacional sobre Transferências Condicionais de

Leia mais

Finanças Públicas. Provisionamento Público: SAÚDE CAP. 12 STIGLITZ

Finanças Públicas. Provisionamento Público: SAÚDE CAP. 12 STIGLITZ Finanças Públicas Provisionamento Público: SAÚDE CAP. 12 STIGLITZ 1. INTRODUÇÃO Saúde não é um bem público puro No contexto de economia do bem estar, governo pode intervir em determinador setor por duas

Leia mais

Auditoria no TCU. A contribuição das análises quantitativas. Outubro de 2008

Auditoria no TCU. A contribuição das análises quantitativas. Outubro de 2008 Auditoria no TCU A contribuição das análises quantitativas Outubro de 28 Como um Juiz/Magistrado Auditoria Conformidade de Como um auditor público De acordo com a Lei De acordo com as regras e regulamentos

Leia mais

Pobreza e Desigualdade de Renda

Pobreza e Desigualdade de Renda C H A P T E R 20 Pobreza e Desigualdade de Renda Economics P R I N C I P L E S O F N. Gregory Mankiw Tradução e adaptação dos slides de Ron Cronovich 2009 South-Western, a part of Cengage Learning, all

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T10

Economia e Finanças Públicas Aula T10 Economia e Finanças Públicas Aula T10 3.2 Receitas tributárias e eficiência 3.2.1 Impostos e ineficiência: a carga excedentária do imposto (conclusão) 3.2.2 Impostos que não geram ineficiências (impostos

Leia mais

Repartição dos rendimentos

Repartição dos rendimentos Repartição dos rendimentos Repartição primária do rendimento rendimentos primários Rendimentos primários e rendimentos secundários Os rendimentos do trabalho (salários) e do capital (juros, lucros e rendas)

Leia mais

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. 1 1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. Modelo de Resultados Potenciais e Aleatorização (Cap. 2 e 3

Leia mais

Efeitos dos Programas de Transferência Condicional de Renda sobre a Pobreza, o Consumo e a Nutrição Atuais

Efeitos dos Programas de Transferência Condicional de Renda sobre a Pobreza, o Consumo e a Nutrição Atuais Efeitos dos Programas de Transferência Condicional de Renda sobre a Pobreza, o Consumo e a Nutrição Atuais John A. Maluccio Segundo Workshop Internacional sobre Programas de Transferência Condicional de

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DE RECURSOS REFERENTE AO MÊS DE ABRIL/2016

POLÍTICAS PÚBLICAS: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DE RECURSOS REFERENTE AO MÊS DE ABRIL/2016 1 POLÍTICAS PÚBLICAS: PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DE RECURSOS REFERENTE AO MÊS DE ABRIL/2016 SANTOS, Eliane Silva dos 1 Eixo Temático: Política Pública do Meio Ambiente e Segurança Alimentar

Leia mais

INDICADORES SMART. Indicadores SMART

INDICADORES SMART. Indicadores SMART INDICADORES SMART 1 1. Introdução A identificação de Indicadores é de grande utilidade na medida em que evidencia como se vão alcançando os objetivos e os resultados no âmbito da execução de uma determinada

Leia mais

Resultados das candidaturas aprovadas no âmbito do Aviso

Resultados das candidaturas aprovadas no âmbito do Aviso Resultados das candidaturas aprovadas no âmbito do Aviso Projeto U-Bike Portugal Promoção de Bicicletas Elétricas e Convencionais nas Comunidades Académicas 16 de Setembro de 2016 1. Âmbito do Aviso 2.

Leia mais

Microeconomia II. Estratégias de Preço. Varian Cap: 25 Carlton Cap: 9 & 10

Microeconomia II. Estratégias de Preço. Varian Cap: 25 Carlton Cap: 9 & 10 Microeconomia II Estratégias de Preço Varian Cap: 25 Carlton Cap: 9 & 10 1. Discriminação de Preços Firmas em mercados competitivos são tomadoras de preço Firmas em mercados não competitivos podem discriminar

Leia mais

Seguro de Vida Universal

Seguro de Vida Universal http://www.switzerland-family-office.com/br/servicos-do-family-office/seguro-de-vida-universal.html Seguro de Vida Universal Um número crescente de famílias abastadas está contratando o seguro de vida

Leia mais

Brasil: Desafios para o Desenvolvimento Econômico e Social

Brasil: Desafios para o Desenvolvimento Econômico e Social 12º Semana de Tecnologia Metroferroviária UNIMETRO - AEAMESP Brasil: Desafios para o Desenvolvimento Econômico e Social Glauco Arbix Professor do Depto. de Sociologia Universidade de São Paulo - USP São

Leia mais

Finanças Públicas. Seguridade Social CAP. 11 GIAMBIAGI

Finanças Públicas. Seguridade Social CAP. 11 GIAMBIAGI Finanças Públicas Seguridade Social CAP. 11 GIAMBIAGI 1. INTRODUÇÃO Em qualquer modalidade, idéia principal: Suavização do consumo Durante período produtivo, trabalhadores e empresas contribuem (tributos),

Leia mais

Guia para Identificar os Participantes do Prêmio do Comércio Justo sob a APS

Guia para Identificar os Participantes do Prêmio do Comércio Justo sob a APS Guia para Identificar os Participantes do Prêmio do Comércio Justo sob a APS Fair Trade USA Versão 1.0.0 A. Introdução Os "Participantes do Prêmio do Comércio Justo", ou "Participantes do Prêmio", são

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

Instrumentos Econômicos e Política Ambiental. Ronaldo Seroa da Motta Coordenador de Estudos de Meio Ambiente do IPEA Julho 2002

Instrumentos Econômicos e Política Ambiental. Ronaldo Seroa da Motta Coordenador de Estudos de Meio Ambiente do IPEA Julho 2002 Instrumentos Econômicos e Política Ambiental Ronaldo Seroa da Motta Coordenador de Estudos de Meio Ambiente do IPEA Julho 2002 seroa@ipea.gov.br Política Pública e Instrumentos Instrumento = atingir um

Leia mais

I. Do Bolsa Família à Renda Básica de Cidadania

I. Do Bolsa Família à Renda Básica de Cidadania I. Do Bolsa Família à Renda Básica de Cidadania O programa Bolsa Família constitui um dos principais instrumentos utilizados pelo governo do presidente Lula para cumprir a sua meta de até o final de seu

Leia mais

Quer fazer uma Avaliação de Impacto (AI)? Aspectos Operacionais

Quer fazer uma Avaliação de Impacto (AI)? Aspectos Operacionais Impact Evaluation Avaliando o impacto: Transformando promessas em evidências Paul Gertler Universidade da Califonia, Berkeley Human Development Human Network Development Network http://www.worldbank.org/hdchiefeconomist

Leia mais

Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique,

Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique, Quarta Avaliação Nacional da Pobreza e Bem-Estar em Moçambique, 2014-15 Ministério da Economia e Finanças Outubro 2016 Introdução O PARP 2011 2014 estabelece que A avaliação do PARP 2011 2014 [ ] será

Leia mais

Custo de Vida. Copyright 2004 South-Western

Custo de Vida. Copyright 2004 South-Western Custo de Vida 16 Custo de Vida Inflação é o aumento do nível de preços geral da economia. A taxa de inflação é a mudança percentual do nível de preço em relação ao período anterior. Índice de Preço ao

Leia mais

Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO. CAP. 2 Borjas

Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO. CAP. 2 Borjas Economia do Trabalho OFERTA DE TRABALHO CAP. 2 Borjas 1. INTRODUÇÃO Indivíduos procuram maximizar bem estar, consumindo bens e lazer Existe trade-off entre trabalho e lazer Indivíduos precisam de trabalho

Leia mais

Observatório Pedagógico. Carlos Farinha Rodrigues

Observatório Pedagógico. Carlos Farinha Rodrigues Observatório Pedagógico O Impacto das Políticas de Austeridade na Desigualdade e na Pobreza: Portugal 2010-2014 Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade de Lisboa carlosfr@iseg.utl.pt Objectivos: Contribuir

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E ERRADICAÇÃO DA POBREZA EM ANGOLA - DESAFIOS IMEDIATOS E DE LONGO PRAZO

DESENVOLVIMENTO E ERRADICAÇÃO DA POBREZA EM ANGOLA - DESAFIOS IMEDIATOS E DE LONGO PRAZO DESENVOLVIMENTO E ERRADICAÇÃO DA POBREZA EM ANGOLA - DESAFIOS IMEDIATOS E DE LONGO PRAZO CARLOS ROSADO DE CARVALHO crosado@sapo.ao CONFERÊNCIA INTERNACIONAL FESA A NGOLA FACE À ACTUAL ORDEM ECONÓMICO-

Leia mais

Concentração de renda

Concentração de renda economia Concentração de renda Nos últimos seis anos houve uma surpreendente redução da concentração de renda no Brasil. Contudo, as alternativas para a continuidade dessa redução não são favoráveis por

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2009 Desafios do Programa Habitacional Minha Casa Minha Vida Profa. Dra. Sílvia Maria Schor O déficit habitacional brasileiro é

Leia mais

1 Pay Back 2 Pay Back O período de recuperação é um critério de avaliação de projecto que atende apenas ao período de tempo que o projecto leva a recuperar o capital investido. Qualquer projecto de investimento

Leia mais

Mudança Social Carioca : O Legado Pré-Olímpico. Sumário Executivo

Mudança Social Carioca : O Legado Pré-Olímpico. Sumário Executivo Mudança Social Carioca 2009-2016: O Legado Pré-Olímpico Sumário Executivo O principal objetivo do projeto é medir a evolução das condições de vida da população carioca a partir do anúncio da Rio 2016.

Leia mais

Economia Pública. Cálculo Financeiro

Economia Pública. Cálculo Financeiro Economia Pública 1º Semestre 2010/11 Cálculo Financeiro Só se podem somar valores monetários que se reportem ao mesmo momento do tempo. Para isso deveremos actualizar todos os valores ou capitaliza-los

Leia mais

Políticas Públicas: discutindo modelos e alguns problemas de implementação 1

Políticas Públicas: discutindo modelos e alguns problemas de implementação 1 Políticas Públicas: discutindo modelos e alguns problemas de implementação 1 1 Sergio de Azevedo (UENF) * As políticas públicas podem ter diversos objetivos e diferentes características e formatos institucionais.

Leia mais

Universidade Federal de Viçosa Diretoria de Tecnologia da Informação Divisão de Apoio ao Usuário. Processo de Cumprimento de Requisição

Universidade Federal de Viçosa Diretoria de Tecnologia da Informação Divisão de Apoio ao Usuário. Processo de Cumprimento de Requisição Universidade Federal de Viçosa Diretoria de Tecnologia da Informação Divisão de Apoio ao Usuário Processo de Cumprimento de Requisição Maio 2016 HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES Data Responsável Observações 20/06/2016

Leia mais

Bolsas erram foco e priorizam os "com-escola" Antônio de Gois, da Sucursal do Rio

Bolsas erram foco e priorizam os com-escola Antônio de Gois, da Sucursal do Rio Bolsas erram foco e priorizam os "com-escola" Antônio de Gois, da Sucursal do Rio Os programas sociais voltados para a educação -como o Bolsa-Família, do governo federal, e outros similares- concentram

Leia mais

UM PAÍS CHAMADO CLASSE MÉDIA A NOVA CLASSE MÉDIA E O MERCADO DE SEGUROS RENATO MEIRELLES

UM PAÍS CHAMADO CLASSE MÉDIA A NOVA CLASSE MÉDIA E O MERCADO DE SEGUROS RENATO MEIRELLES UM PAÍS CHAMADO CLASSE MÉDIA A NOVA CLASSE MÉDIA E O MERCADO DE SEGUROS RENATO MEIRELLES r e n a t o @ d a t a p o p u l a r. c o m. b r MAS ANTES DE TUDO, NÃO CUSTA LEMBRAR... 2 O QUE TODOS JÁ SABEM (OU

Leia mais

Desmistificando o debate fiscal

Desmistificando o debate fiscal 25 jul 2006 Nº 6 Desmistificando o debate fiscal O equívoco de confundir gasto social com custeio da máquina Por Secretaria de Assuntos Econômicos O resultado das necessidades de financiamento do setor

Leia mais

Introdução. à Macroeconomia. Mensuração do PIB

Introdução. à Macroeconomia. Mensuração do PIB Introdução à Macroeconomia Mensuração do PIB Microeconomia vs. Macroeconomia Microeconomia: O estudo de como famílias e empresas tomam decisões e de como interagem nos mercados. Macroeconomia: O estudo

Leia mais

Treinamento em Monitoria e Avaliação para o Governo de Moçambique 27 de fevereiro a 03 de março de 2017 Maputo. Aula 06

Treinamento em Monitoria e Avaliação para o Governo de Moçambique 27 de fevereiro a 03 de março de 2017 Maputo. Aula 06 Treinamento em Monitoria e Avaliação para o Governo de Moçambique 27 de fevereiro a 03 de março de 2017 Maputo Aula 06 PROGRAMA RENDA MELHOR: da formulação à avaliação Parte 2 Curso de Monitoria e Avaliação

Leia mais

Processos Mapeamento, Análise e Normatização. Métricas de mensuração dos processos. Métricas de Mensuração. Aula 03. Prof.

Processos Mapeamento, Análise e Normatização. Métricas de mensuração dos processos. Métricas de Mensuração. Aula 03. Prof. Processos Mapeamento, Análise e Normatização Métricas de mensuração dos processos Aula 03 Prof. Frank Pizo Métricas de Mensuração Mensurar: 1. Determinar a medida de; medir. 2. Determinar a extensão ou

Leia mais

PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DA LINHA DE BASE DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DA LINHA DE BASE DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DA LINHA DE BASE DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA Instituição Executora: Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional CEDEPLAR / UFMG Ministério

Leia mais

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Bolsa Família na ótica dos direitos humanos. Clóvis Roberto Zimmermann

Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Bolsa Família na ótica dos direitos humanos. Clóvis Roberto Zimmermann Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Bolsa Família na ótica dos direitos humanos Clóvis Roberto Zimmermann Políticas Sociais e os direitos Euzéby (2004) assim como Kaufmann (2003), Abramovich (2005)

Leia mais

5. Estrutura organizacional e centros de responsabilidade

5. Estrutura organizacional e centros de responsabilidade 69 Como organizar pessoas e outros recursos para concretizar os objetivos estratégicos e a missão? Estrutura organizacional 70 1 Objetivos da criação da estrutura organizacional Facilitar o fluxo de materiais

Leia mais

Administração e Economia para Engenharia

Administração e Economia para Engenharia Administração e Economia para Engenharia Aula 4.1: Introdução à macroeconomia Aula 4.2: Agentes, estruturas e parâmetros da macroeconomia 1 Seção 4.1 INTRODUÇÃO À MACROECONOMIA 2 Microeconomia Trata Da

Leia mais

Curso técnico Integrado de Administração

Curso técnico Integrado de Administração Curso técnico Integrado de Administração Inflação Inflação é a queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro. Porém, é popularmente usada para se referir ao aumento geral dos preços. Medir a

Leia mais

O Risco de Pobreza e a Privação Material das Pessoas Idosas « O Risco de Pobreza e a Privação Material das Pessoas Idosas

O Risco de Pobreza e a Privação Material das Pessoas Idosas « O Risco de Pobreza e a Privação Material das Pessoas Idosas O Risco de Pobreza e a Privação Material das Pessoas Idosas Cristina Gonçalves INE DES/CV (20.10.2010) O Risco de Pobreza e a Privação Material das Pessoas Idosas População idosa = pessoas com 65 ou mais

Leia mais

Brasil negativado, Brasil invertebrado

Brasil negativado, Brasil invertebrado Brasil negativado, Brasil invertebrado Reinaldo Gonçalves Professor titular Instituto de Economia UFRJ 1 Sumário I. Desenvolvimento econômico 1. Renda 2. Investimento 3. Inflação 4. Contas externas 5.

Leia mais

Definição da Classe Média no Brasil. São Paulo, junho de 2012.

Definição da Classe Média no Brasil. São Paulo, junho de 2012. Definição da Classe Média no Brasil São Paulo, junho de 2012. Evidência sobre o surgimento de uma Nova Classe Média Porcentagem de pobres (%) Evolução da pobreza - Brasil: 1999-2009 50 48 46 44 42 40 38

Leia mais

Afro-descendentes no Brasil: combate à pobreza e políticas de ação afirmativa como estratégias de superação das desigualdades de gênero e

Afro-descendentes no Brasil: combate à pobreza e políticas de ação afirmativa como estratégias de superação das desigualdades de gênero e Afro-descendentes no Brasil: combate à pobreza e políticas de ação afirmativa como estratégias de superação das desigualdades de gênero e étnico/raciais Debate nacional sobre a implantação das políticas

Leia mais

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO DE CLUBE FOLHA- TAREFA

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO DE CLUBE FOLHA- TAREFA PORTUGUÊS (PT) MEMORANDO DE ENTENDIMENTO DE CLUBE FOLHA- TAREFA Guia para implementação dos requisitos de qualificação Graças aos nossos subsídios, nós servimos a diferentes comunidades ao redor do mundo

Leia mais

Economia do Trabalho. Teoria da Produção doméstica. Teoria da Produção doméstica. Modelo de produção. doméstica

Economia do Trabalho. Teoria da Produção doméstica. Teoria da Produção doméstica. Modelo de produção. doméstica Economia do Trabalho Produção, Família e o Ciclo de Vida Oferta de Trabalho Aula 4 Teoria da Produção Teoria da Produção Existem interdependências nas decisões dos membros da família. Tempo em casa: atividades

Leia mais

Como é que avaliamos intervenções?

Como é que avaliamos intervenções? Como é que avaliamos intervenções? Quando não existe alocação aleatória a grupos de tratamento e de comparação Quando não se pode manipular o processo de seleção Caso geral Pessoas, agregados familiares,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Senhor Pedro Paulo)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Senhor Pedro Paulo) PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Senhor Pedro Paulo) Acrescenta os parágrafos 18, 19, 20, 21 e 22 ao artigo 2º da lei nº 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que cria o Programa Bolsa Família, visando possibilitar

Leia mais

Programa Bolsa Família Desenho, Instrumentos, Evolução Institucional e Impactos. Brasília, 2 de abril de 2014

Programa Bolsa Família Desenho, Instrumentos, Evolução Institucional e Impactos. Brasília, 2 de abril de 2014 Programa Bolsa Família Desenho, Instrumentos, Evolução Institucional e Impactos Brasília, 2 de abril de 2014 O que é? A quem se destina? Qual sua dimensão? Qual o desenho básico do programa? Que desafios

Leia mais

Nova taxa de juros dá transparência ao BNDES

Nova taxa de juros dá transparência ao BNDES FOLHA 22jul17 Opinião Nova taxa de juros dá transparência ao BNDES MARCOS LISBOA COLUNISTA DA FOLHA VINICIUS CARRASCO ESPECIAL PARA A FOLHA A medida provisória 777, que altera as regras para concessão

Leia mais

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI

Finanças Públicas. Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI Finanças Públicas Dinâmica da Dívida Pública CAP. 9 GIAMBIAGI 1. INTRODUÇÃO Implicações econômicas: Como a dívida afeta o funcionamento da economia? Quais as consequências de políticas fiscais passadas

Leia mais

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS SDR BLUMENAU

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS SDR BLUMENAU INDICADORES SOCIOECONÔMICOS SDR BLUMENAU Aspectos Econômicos ** Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina SEBRAE/SC. Santa Catarina em Números. Disponível em ,

Leia mais

Projecto de Lei n.º 620/X

Projecto de Lei n.º 620/X Grupo Parlamentar Projecto de Lei n.º 620/X Altera as Regras da Atribuição do Subsídio de Desemprego, introduzindo uma maior justiça social A crise económica e financeira mundial tem vindo a gerar recessão

Leia mais

Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Ministério da Saúde

Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Ministério da Saúde Situação Alimentar e Nutricional no Brasil e no Mundo - O rápido declínio da desnutrição infantil no Brasil e o papel das políticas públicas na redução das desigualdades Coordenação-Geral da Política de

Leia mais

A previdência social no Brasil: Uma visão econômica

A previdência social no Brasil: Uma visão econômica A previdência social no Brasil: 1923 2009 Uma visão econômica Darcy Francisco Carvalho dos Santos darcy@darcyfrancisco.com.br 6 de Outubro de 2009. Auditório MERCOSUL FIERGS. Porto Alegre - RS Lançamento:

Leia mais

MUNDO Sem POBREZA INICIATIVa Brasileira de Aprendizagem

MUNDO Sem POBREZA INICIATIVa Brasileira de Aprendizagem COMO SE DÁ A FOCALIZAÇÃO E A IDENTIFICAÇÃO DO PÚBLICO EM SITUAÇÃO DE POBREZA E DE EXTREMA POBREZA NO ÂMBITO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA (PBF)? MUNDO Sem POBREZA INICIATIVa Brasileira de Aprendizagem Um importante

Leia mais

Logística de Suprimentos

Logística de Suprimentos Paulo Cesar C. Rodrigues paulo.rodrigues@ifsp.edu.br Mestre em Engenharia de Produção Introdução No passado, muitas empresas consideraram os suprimentos como uma área da empresa que se limitava a enviar

Leia mais

POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES EM PORTUGAL. Professor Catedrático de Economia Vice Presidente do ISEG, Universidade Técnica de Lisboa

POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES EM PORTUGAL. Professor Catedrático de Economia Vice Presidente do ISEG, Universidade Técnica de Lisboa POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES EM PORTUGAL REAPN José António Pereirinha Professor Catedrático de Economia Vice Presidente do ISEG, Universidade Técnica de Lisboa 1 POBREZA, EXCLUSÃO E DESIGUALDADES

Leia mais

INOVAÇÃO NO MODELO DE NEGÓCIO

INOVAÇÃO NO MODELO DE NEGÓCIO INOVAÇÃO NO MODELO DE NEGÓCIO From Scalling Operation to Scalling knowledge Gabriel Silva O que é o Modelo de Negócio É um conjunto de suposições sobre como uma empresa irá funcionar para criar valor para

Leia mais

SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES PÚBLICAS

SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES PÚBLICAS SUBSÍDIOS E OUTROS APOIOS DAS ENTIDADES PÚBLICAS Ana Isabel Morais Professora Associada do ISEG CAP 14 junho 2017 Estrutura da apresentação 1. Introdução 2. Definição e tipologia dos subsídios das entidades

Leia mais

Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados

Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados 1. Introdução Analisar os conceitos de empresa, indústria e mercado Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados Economia de Empresas Profa. Michele Polline Veríssimo Incapacidade da teoria neoclássica em tratar

Leia mais

Parecer Atuarial dos Planos de Benefícios Unisys Brasil Ltda. e Unisys Tecnologia Ltda. de 31/12/2013 Unisys-Previ - Entidade de Previdência

Parecer Atuarial dos Planos de Benefícios Unisys Brasil Ltda. e Unisys Tecnologia Ltda. de 31/12/2013 Unisys-Previ - Entidade de Previdência Parecer Atuarial dos Planos de Benefícios Unisys Brasil Ltda. e Unisys Tecnologia Ltda. de Unisys-Previ - Entidade de Previdência Complementar 21 de fevereiro de 2014 CONTEÚDO 1. Introdução... 1 2. Perfil

Leia mais

Desigualdade e a Armadilha da Renda Média. Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV

Desigualdade e a Armadilha da Renda Média. Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV Desigualdade e a Armadilha da Renda Média Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV Introdução A desigualdade de renda sempre foi um problema no Brasil, sendo extremamente elevada. A partir de 1996, se

Leia mais

Os ricos e os Sentimentos Morais

Os ricos e os Sentimentos Morais FLAVIO COMIM 149 Os ricos e os Sentimentos Morais Flavio Comim * É difícil ficar indiferente à análise dos ricos no Brasil oferecida por Marcelo Medeiros. Isso acontece não somente porque ele demonstra,

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

O Impacto do Programa Bolsa Família nas Despesas com Saúde das Famílias - Uma Análise para Minas Gerais

O Impacto do Programa Bolsa Família nas Despesas com Saúde das Famílias - Uma Análise para Minas Gerais O Impacto do Programa Bolsa Família nas Despesas com Saúde das Famílias - Uma Análise para Minas Gerais Isabel C Martins Santos* Ana Maria Hermeto Camilo de Oliveira** Palavras - chaves: políticas públicas,

Leia mais

Microeconomia. Bibliografia. Arilton Teixeira Mankiw, cap. 21. Pindyck & Rubinfeld, caps. 3 e 4.

Microeconomia. Bibliografia. Arilton Teixeira Mankiw, cap. 21. Pindyck & Rubinfeld, caps. 3 e 4. Microeconomia Arilton Teieira arilton@fucape.br 2012 1 Bibliografia Mankiw, cap. 21. Pindck & Rubinfeld, caps. 3 e 4. 2 Mercados: Consumidores e Produtores P S(P, tech., insumos) P* D(P, renda, outros)

Leia mais

Dimensão e medição da pobreza extrema e a situação social e pobreza extrema no Rio Grande do Sul

Dimensão e medição da pobreza extrema e a situação social e pobreza extrema no Rio Grande do Sul Dimensão e medição da pobreza extrema e a situação social e pobreza extrema no Rio Grande do Sul Jorge Abrahão de Castro Diretor da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do IPEA Brasília, 26 de maio

Leia mais

PONTO POSITIVO/ NEGATIVO. 1 Sensibilização Processo de seleção de MBH ponto negativo Conselho não representativo

PONTO POSITIVO/ NEGATIVO. 1 Sensibilização Processo de seleção de MBH ponto negativo Conselho não representativo GRUPO FASE ETAPA PONTO POSITIVO/ NEGATIVO Especificação 1 Sensibilização Mapeamento de MBH Sistematizacão de trabalho 1 Sensibilização Mapeamento de MBH 1 Sensibilização Processo de seleção de MBH 1 Sensibilização

Leia mais

NOTAS PARA A INTERVENCÃO NO ENCERRAMENTO DA CONFERÊNCIA DO MOZEFO NO DIA 4 DE DEZEMBRO 2015, MAPUTO, MOCAMBIQUE

NOTAS PARA A INTERVENCÃO NO ENCERRAMENTO DA CONFERÊNCIA DO MOZEFO NO DIA 4 DE DEZEMBRO 2015, MAPUTO, MOCAMBIQUE NOTAS PARA A INTERVENCÃO NO ENCERRAMENTO DA CONFERÊNCIA DO MOZEFO Finn Tarp NO DIA 4 DE DEZEMBRO 2015, MAPUTO, MOCAMBIQUE 1. Introdução Vossas excelências, caros colegas e amigos de Moçambique. É uma grande

Leia mais

IMPACTOS DA EDUCAÇÃO NA POBREZA E NA PRIVAÇÃO MATERIAL DAS FAMÍLIAS EM PORTUGAL, 2010

IMPACTOS DA EDUCAÇÃO NA POBREZA E NA PRIVAÇÃO MATERIAL DAS FAMÍLIAS EM PORTUGAL, 2010 DISSERTAÇÃO MESTRADO EM ECONOMIA E POLÍTICAS PÚBLICAS IMPACTOS DA EDUCAÇÃO NA POBREZA E NA PRIVAÇÃO MATERIAL DAS FAMÍLIAS EM PORTUGAL, 2010 Por: SUSANA PAULA P. F. NEVES INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA

Leia mais

Contas de 2015 Centro Social e Paroquial de Perosinho

Contas de 2015 Centro Social e Paroquial de Perosinho Contas de 2015 Centro Social e Paroquial de Perosinho Balanço Centro Social e Paroquial de Perosinho Centro Social e Paroquial de Perosinho Balanço Período findo em 31 de Dezembro de 2015 Rendimentos e

Leia mais

Políticas de emprego e renda

Políticas de emprego e renda Políticas de emprego e renda - Como gerar e sustentar ocupações? Produção Depende de condições históricas e institucionais 1- Políticas macroeconômicas e de desenvolvimento: prioridades 2- Paradigma técnico-produtivo:

Leia mais

Economia da Saúde. Pedro Pita Barros

Economia da Saúde. Pedro Pita Barros Economia da Saúde Pedro Pita Barros Economia da saúde é um tema demasiado amplo Vamos tratar apenas de um aspecto importante, mas apenas um: Sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde O que

Leia mais

Introdução ao Controle de Estoques

Introdução ao Controle de Estoques Este conteúdo faz parte da série: Estoques Ver 5 posts dessa série Introdução ao Controle de Estoques Independentemente do ramo da empresa, todo empreendedor deve atentar-se a algumas atividades administrativas

Leia mais

Concursos de Principais alterações face a João Carreira

Concursos de Principais alterações face a João Carreira Concursos de 2014 Principais alterações face a 2013 João Carreira Que novos concursos são lançados hoje? São lançados 6 concursos: 2 Concursos de 2014: Principais alterações face a 2013 TIPOLOGIAS DE PROJETO:

Leia mais

Balanço Patrimonial. Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas até o final do próximo exercício social.

Balanço Patrimonial. Circulante Compreende obrigações exigíveis que serão liquidadas até o final do próximo exercício social. Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras Professor: Roberto César Balanço Patrimonial ATIVO Circulante Compreende contas que estão constantemente em giro - em movimento, sua conversão em dinheiro

Leia mais

DUAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES

DUAS DEFINIÇÕES IMPORTANTES Você está trabalhando, construindo sua vida e de sua família. Tudo vai bem. Mas... Você já começou a pensar na sua aposentadoria? Quando se aposentar, você receberá o benefício do INSS, mas ele será suficiente?

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 20 PARTE III: CONSUMO BIBLIOGRAFIA DA PARTE III: Krugman & Wells, cap. 10 e 11 Varian, cap. 2,4,5,6 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells, cap.10

Leia mais

A PREVIDÊNCIA E OS QUÍMICOS DO ABC. Santo André, 16 de setembro de 2016

A PREVIDÊNCIA E OS QUÍMICOS DO ABC. Santo André, 16 de setembro de 2016 A PREVIDÊNCIA E OS QUÍMICOS DO ABC Santo André, 16 de setembro de 2016 O QUE É A PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL? É um direito, segundo o artigo 6º da nossa Constituição Federal, direito conquistado e ampliado

Leia mais

AVALIAÇÃO DO IMPACTO

AVALIAÇÃO DO IMPACTO MEDIÇÃO DOS RESULTADOS E AVALIAÇÃO DO IMPACTO Christopher Blattman Universidade Yale Exemplo 1: Transferências de dinheiro para a formação profissional dos jovens no período pós-conflito no Uganda Estas

Leia mais

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas.

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas. Tal como havia inscrito no seu programa, o XVII Governo Constitucional, pelo decreto-lei n.º 232/2005, de 29 de Dezembro, instituiu uma prestação extraordinária de combate à pobreza dos idosos que designou

Leia mais

Finanças Pessoais 1º passo para a Cultura de Bolso. Sejam bem-vindos! Aleksander Avalca

Finanças Pessoais 1º passo para a Cultura de Bolso. Sejam bem-vindos! Aleksander Avalca Finanças Pessoais 1º passo para a Cultura de Bolso Sejam bem-vindos! Aleksander Avalca Algumas estatísticas 2011 maior nível de inadimplência nos últimos 9 anos Algumas estatísticas 2011 maior nível de

Leia mais

Avaliação do Plano Plurianual

Avaliação do Plano Plurianual Avaliação do Plano Plurianual Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos Belo Horizonte, 24 e 25 de novembro de 2008 Quarta Reunião da Rede de Monitoramento e Avaliação da América Latina e

Leia mais

Tradução da 6a. edição norte-americana

Tradução da 6a. edição norte-americana N. Gregory Mankiw Introdução à Economia Tradução da 6a. edição norte-americana 20 Desigualdade de renda e pobreza 2013 Cengage Learning. All Rights Reserved. May not be copied, scanned, or duplicated,

Leia mais

EXAME COLÉGIO DE ESPECIALIDADE DE CONTABILIDADE PÚBLICA

EXAME COLÉGIO DE ESPECIALIDADE DE CONTABILIDADE PÚBLICA EXAME COLÉGIO DE ESPECIALIDADE DE CONTABILIDADE PÚBLICA Nota: A prova é constituída por três partes Parte 1: Cotação: 8 valores (4* 2 valores por questão) Questão 1 Desenvolva o tema: Formas de registo

Leia mais

O PODER DA RENDA RESIDUAL. João Viana. Viver ou Juntar Dinheiro? Porquê não fazer as duas coisas? Como fazer o dinheiro trabalhar pra você?

O PODER DA RENDA RESIDUAL. João Viana. Viver ou Juntar Dinheiro? Porquê não fazer as duas coisas? Como fazer o dinheiro trabalhar pra você? O PODER DA RENDA RESIDUAL João Viana Viver ou Juntar Dinheiro? Porquê não fazer as duas coisas? Como fazer o dinheiro trabalhar pra você? Conteúdo 3 4 6 7 8 9 10 11 12 13 Tipos de Investimentos Renda RESIDUAL

Leia mais

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES POR O caminho para obtenção do green card EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES Todas as pessoas conhecem clientes, amigos ou parentes que possuem o desejo de se mudar para os Estados Unidos, especialmente

Leia mais

Estudo de Mercado sobre Distribuição e Logística em Angola

Estudo de Mercado sobre Distribuição e Logística em Angola Estudo de Mercado sobre Distribuição e Logística em Angola 1.População e Território 2.Modelo de Desenvolvimento 3.O Desafio da Diversificação 4.O Papel da Logística 5.A Rede de Distribuição 6.O Novo Quadro

Leia mais

Perguntas a Serem Respondidas. 21. Teoria da Escolha do Consumidor. A Restrição Orçamentária. Oprtunidades do Consumidor

Perguntas a Serem Respondidas. 21. Teoria da Escolha do Consumidor. A Restrição Orçamentária. Oprtunidades do Consumidor 21. Teoria da Escolha do onsumidor Perguntas a Serem Respondidas Todas as curvas de demanda têm inclinação negativa? omo os salários afetam a oferta de mão-deobra? omo as taxasde jurosafetama poupança

Leia mais

Sistema Monetário e Inflação. Copyright 2004 South-Western

Sistema Monetário e Inflação. Copyright 2004 South-Western Sistema Monetário e Inflação 29 Moeda Moeda é o conjunto de ativos na econoima que as pessoas usam regularmente para trocar por bens e serviços. Funções da Moeda A moeda tem três funções na economia: Meio

Leia mais

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, L 337/46 REGULAMENTO DELEGADO (UE) N. o 1255/2014 DA COMISSÃO de 17 de julho de 2014 que completa o Regulamento (UE) n. o 223/2014 do Parlamento Europeu e do Conselho relativo ao Fundo de Auxílio Europeu

Leia mais

Economia dos Recursos Naturais. Agentes e Circuito Económico

Economia dos Recursos Naturais. Agentes e Circuito Económico Economia dos Recursos Naturais Agentes e Circuito Económico Agentes Económicos numa economia simplificada Famílias Empresas Engloba as famílias enquanto unidades de consumo e de fornecimento de trabalho

Leia mais

RECURSOS HUMANOS POLÍTICA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO

RECURSOS HUMANOS POLÍTICA DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO Jan.205. OBJETIVO Este documento tem como objetivo definir conceitos, critérios e responsabilidades para os seguintes Programas de Desenvolvimento da Ipsos: Treinamentos Técnicos, Treinamentos Comportamentais,

Leia mais

Código de Boas Práticas de Impacto REPORTE EXECUTIVO

Código de Boas Práticas de Impacto REPORTE EXECUTIVO Nota Prévia O Código de Boas Práticas de foi produzido pelo NCVO, membro do Inspiring Impact. O Inspiring Impact é um programa que visa alterar até 2022 a forma como o setor voluntário no Reino Unido se

Leia mais

Evolução Recente das Contas Públicas no Brasil e Impactos sobre os Municípios. - Prof. Claudio Burian Wanderley-

Evolução Recente das Contas Públicas no Brasil e Impactos sobre os Municípios. - Prof. Claudio Burian Wanderley- Evolução Recente das Contas Públicas no Brasil e Impactos sobre os Municípios - Prof. Claudio Burian Wanderley- Questão relevante para entender o caso brasileiro: Teorema do eleitor mediano. Países democráticos

Leia mais