e (Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)) Dulcelene Bruzarosco Psicóloga/Terapeuta de Família e Casal.
Entre os gregos e romanos antigos, havia divergências quanto à maneira de ver e considerar as pessoas com deficiência. Em alguns lugares podiam ser mortas, em outros, eram afastados do convívio social. Idade Média: Visão antagônica ora crianças do bom Deus, ora como bobos da corte; ora privilegiadas (detentoras de poderes), ora sacrificadas.
Séc XIX inicia-se as tentativas educacionais. Séc XX utilização do critério psicométrico maior interesse pelo estudo cientifico da deficiência.
Passou por mais de 10 revisões de 1908 á 2002 Definição atual proposta pela AAMR (2002): Define-se a Deficiência Intelectual como uma deficiência caracterizada por limitações significativas tanto no funcionamento intelectual como no comportamento adaptativo, que abrange as habilidades praticas e sociais. Esta deficiência origina-se antes dos 18 anos de idade.
funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média As pessoas diagnosticadas como def. intelectuais deverão apresentar resultados de QI iguais ou inferiores a 70-75 pontos em testes de inteligência e os resultados devem levar em conta as diferenças culturais, linguísticas, sociais, familiares e educacionais e considerar as alterações motoras, sensoriais, e educacionais da pessoa avaliada
2. Oriundo do período de desenvolvimento. 3. limitações significativas no comportamento adaptativo, que abrange habilidades praticas e sociais
HABILIDADES ADAPTATIVAS Comunicação Cuidados Pessoais Atividades de Vida Diária Vida Social Autonomia Saúde Segurança Aprendizagens acadêmicas Ocupação de tempo livre (lazer) Trabalho.
Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas. As crianças com Deficiência Intelectual precisam de mais tempo para aprender a falar, caminhar e a aprender as competências necessárias para sua vida
Geralmente realizado por Equipe Multidisciplinar (psicólogo, médico e psicopedagogo). Estudo sistematizado do sujeito. Segundo a AAMR (2002) necessidade de considerar 05 dimensões para análise
ANÁLISE I. Habilidades Intelectuais II. III. IV. Comportamento Adaptativo Participação, Interações, Papéis Sociais Saúde V. Contextos
A Deficiência Intelectual trata-se de uma condição que envolve diversos fatores e o seu diagnóstico é estabelecido, segundo critérios e testes psicodiagnósticos específicos, que buscam evidenciar os aspectos médicos, psicológicos e sociais do indivíduo, procurando identificar os tipos de apoio necessários para o amplo desenvolvimento de suas potencialidades.
42% dos casos não é possível definir com clareza a etiologia (causa). Ao se pensar em etiologia da def. intelectual, até mesmo para se promover a prevenção ou reduzir sua incidência, encontram-se 04 grandes grupos de fatores causais, sendo estes cumulativos e interativos: biomédicos, sociais, comportamentais e educacionais.
Fatores biomédicos: (biológicos) Fatores Sociais: (extrema privação ambiental e à ausência de interação social e familiar) Fatores comportamentais: (maus-tratos, abusos e negligência. Tantos os aspectos emocionais como traumas crânio-encefálico podem estar envolvidos) Fatores educacionais: (associados ao não atendimento das exigências de apoio e suporte que certas pessoas necessitam para o seu desenvolvimento intelectual e das habilidades adaptativas).
Após uma avaliação inicial devem ser estudadas as potencialidades e as disfunções que a criança apresenta
TODAS AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL SÃO CAPAZES DE CRESCER, APRENDER E DESENVOLVER-SE. COM AJUDA ADEQUADA, TODAS PODERÃO VIVER DE FORMA SATISFATÓRIA A SUA VIDA ADULTA, SÓ PRECISAM DE OPORTUNIDADE.
Transtornos Específicos da Aprendizagem (TEA)
Rendimento na área acadêmica abaixo do esperado para idade. As manifestações se estendem para outras áreas da vida, porém somente naqueles aspectos que requerem a leitura, a escrita e o cálculo.
Aprendizagem é um processo que ocorre durante toda a vida. Exige de quem aprende o corpo, o psiquismo e os processos cognitivos que ocorrem dentro de um sistema social organizado.
Fatores Orgânicos: aspectos neurobiologicos, visão, audição, genéticos, entre outros. Fatores Específicos: Desenvolvimento da fala e linguagem, lateralidade cruzada, entre outros.
Fatores Emocionais: carência afetiva, ansiedade, insegurança, entre outros. Escutamos: Essa criança aprende porque é inteligente Não escutamos: essa criança aprende porque é amada, estimulada e apoiada por seus pais
Fatores ambientais: vinculo educador/aluno, questões culturais, classes saturadas, condições físicas adequadas, material apropriado, alimentação, relações familiares disfuncionais.
Distúrbio de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. A dislexia não é resultado de baixa inteligência. Condição genética Alterações no padrão neurológico.
Haverá sempre: Dificuldade com Linguagem e escrita Dificuldade em escrever Dificuldade com ortografia Lentidão na aprendizagem da leitura
Haverá muitas vezes: Disgrafia (letra feia) Discalculia Dificuldades com memória de curto prazo e com a organização. Dificuldade em seguir indicações de caminhos e em executar sequência de tarefas complexas. Dificuldade para compreender textos escritos. Confusão entre direita e esquerda
Dispersão Na escola observar: Mudanças de letras por outras de fonética similar Inversões: modificação das sequências das letras. Fraco desenvolvimento da coordenação motora fina. Dificuldade com quebra-cabeça Dificuldade para copiar da lousa e de livros Dificuldades em decorar sequência como meses do ano, tabuada, alfabeto. Bom desempenho em provas orais
Equipe multidisciplinar (fonoaudióloga. Psicóloga, psicopedagogo). Testes específicos Diagnostico por exclusão
DESATENÇÃO HIPERATIVIDADE IMPULSIVIDADE
Aumento dos encaminhamentos para serviços especializados. Aumento significativo da medicalização infantil.
Questões psíquicas (falta de amor, falta de espaço, solidão) transformadas em DOENÇA. Questões da contemporaneidade. Estou pensando na especificidade/diversidade do meu aluno? É difícil pra mim aceitar as diferenças?
Estamos Preparados? EDUCAR NA DIVERSIDADE
O aluno não é um ser ideal, abstrato. É uma pessoa concreta, com preocupações e, problemas, defeitos e qualidades. É um ser em formação, que precisa ser compreendido pelo cuidador e pelos demais profissionais da escola, a fim de que tenha condições de desenvolver-se de forma harmoniosa e equilibrada.
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