UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA

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Transcrição:

DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA CHECK LIST CATETERISMO VESICAL: FEMININO/MASCULINO Elaborado pelas Enfermeiras Especialistas em Laboratório: Carla Roberta Monteiro, Eliane Vitoreli,Rosely da Silva Matos Liberatori, Simone Assis Nunes, Vanessa Miranda Gomes. 1.OBJETIVO: Realizar a passagem de uma sonda de látex ou de plástico através da uretra para o interior da bexiga. 2. POSSÍVEIS INDICAÇÕES PARA O PROCEDIMENTO: CATETERISMO URINÁRIO INTERMITENTE (cateterismo de alívio): Obter uma amostra de urina estéril; Aliviar a distensão vesical; Avaliar a urina residual após micção; Tratamento a longo prazo de pacientes com lesões da medula espinal, degeneração neuromuscular ou bexigas incompetentes; CATETERISMO URINÁRIO PERMANENTE (cateterismo de demora, que pode ser de curta ou longa duração): Manter a bexiga vazia (ex. reparo cirúrgico da bexiga, uretra e estruturas circunjacentes); Impedir a retenção urinária (ex. Obstrução do fluxo de urina por hiperplasia prostática, tumores pélvicos, efeitos colaterais de medicamentos); Permitir uma medição precisa da urina (ex. débito urinário em pacientes críticos); Controlar a incontinencia e evitar o vazamento de urina (ex. paciente com a integridade da pele prejudicada em região perineal ou sacral ou para conforto do paciente quando trocas de roupa de cama são demasiadamente dolorosas) Irrigar a bexiga para administrar medicamentos na bexiga ou irrigar o catéter, que pode estar bloqueado por coágulos ou sedimentos urinários; 3. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: 3.1 PREPARO DO EXECUTANTE Realizar a higienização simples das mãos 3.2 PREPARO DO MATERIAL Procedimento padrão (Anvisa, RDC42 de 25/10/2010); Seguir recomendações da CCIH referente aos EPIs necessários para a realização do procedimento, que são: óculos de proteção, máscara cirúrgica, avental e luvas de procedimento.

Separar os materiais necessários Sonda de Foley para o cateterismo/sondagem vesical de demora (SVD) ou Catéter Reto (sonda uretral) para o cateterismo/sondagem intermitente (SVA); Pacote de cateterismo urinário (cuba rim, pinça cheron, cúpula e algodão estéreis); Sistema fechado de coletor de urina estéril (usado somente na SVD); Luva estéril; Antisséptico PVPI tópico (se o paciente for alérgico a iodo utilizar cloroexidine degermante, neste caso também iremos precisar de 01 frasco de água destilada para realizar o enxágue do períneo); Tubo de lidocaína geléia a 2% preferencialmente lacrado; 02 seringas de 20 ml de bico na SVD masculina, 01 seringa de 20 ml de bico na SVD feminina e 01 seringa de 20 ml de bico na SVA masculino; 02 agulhas na SVD e apenas 01agulha na SVA; 02 ampolas de água destilada para a SVD (o volume de agua varia de acordo com a capacidade do balão da sonda); Fita adesiva porosa ou dispositivo específico de fixação para a SVD; Compressas de gaze esterilizadas; Algodão embebidas em álcool 70%; Material para higiene íntima; Foco luminoso se necessário; Biombo, se necessário. 3.3 PREPARO DO PACIENTE E DA FAMÍLIA Confirmar a identidade do paciente Explicar o procedimento ao paciente e família Posicionamento higienização íntima adequada Checar pulseira de identificação do paciente; Checar outros sistemas de identificação institucional; Orientar o paciente e os familiares quanto à indicação, importância e controle dos riscos; Esclarecer possíveis dúvidas; Promover a privacidade e posicionar o paciente; Decúbito dorsal, joelhos fletidos, pernas afastadas (cateterismo feminino); Decúbito dorsal, pernas esticadas e ligeiramente afastadas (cateterismo masculino); Orientar e supervisionar, ou proceder à realização de higiene íntima, realizando a higienização das mãos em seguida (Anvisa, RDC42 de 25/10/2010); 3.4.1 PROCEDIMENTO SONDAGEM VESICAL DE DEMORA MASCULINA/FEMININA Preparo do campo e material para inserção do cateter Abrir o pacote de cateterismo vesical entre as pernas do paciente no sentido diagonal; Abrir o restante do material sobre o campo Colocar solução antisséptica na cúpula; Calçar as luvas estéreis; Solicitar à outra pessoa que faça a desinfecção da ampola de água destilada, abra a mesma e ofereça para aspiração; Aspirar a água da ampola; Testar o balonete do cateter; Conectar o cateter à extensão do coletor; Solicitar à outra pessoa que realize a desinfecção do lacre do tubo de lidocaína geléia e perfure-o com a agulha estéril; Solicitar à outra pessoa que despeje a lidocaína geléia sobre a gaze (cateterismo feminino); Retirar o êmbolo da seringa e solicitar à outra pessoa que coloque aproximadamente 10 ml

de lidocaína geléia no corpo da seringa e em seguida recolocar o êmbolo no corpo(cateterismo masculino); Separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante, expondo o vestíbulo vaginal; Visualizar a área do meato uretral; Manter a mão na posição até a introdução da sonda; Fazer a antissepsia com as bolas de algodão montadas em pinça na seguinte ordem: antissepsia adequada da região íntima Introduzir o catéter no meato uretral fixação segura do cateter 1a e 2ª bola: meato urinário com movimento circular; 3a e 4ª bola: meato urinário até vagina; 5a bola: pequeno lábio (lado oposto do executante); 6a bola: pequeno lábio (lado do executante). Com a mão não dominante segure o pênis delicadamente e retráia o prepucio (se houver); Manter a mão segurando o pênis; Fazer antissepsia com bolas de algodão montadas em pinça na seguinte ordem: 1ª bola: Proceder à antissepsia do meato urinário com movimento circular; 2ª a 5ª bola: Proceder antissepsia da glande iniciando do meato urinário até a prega do prepúcio; 6ª bola: Proceder à antissepsia da prega do prepúcio com movimento circular; Segure a sonda na mão dominante e espalhe a lidocaína gel que está sobre a gaze na parte distal da sonda. Introduza a sonda no meato uretral até o aparecimento da urina, continue inserindo a sonda por mais 3 a 5cm. Mantenha o pênis perpendicular ao corpo e puxe-o para cima delicadamente; Injete aproximadamente 10ml de lidocaína gel no meato uretral; Introduzia a sonda até o aparecimento da urina, aproximadamente 20cm ou até a bifurcação da mesma ( Y ); Insufle o balonete; Tracione levemente a sonda até encontrar resistência; Fixe a sonda de acordo com a política institucional, deixando folga suficiente para não tracionar a bexiga. Obs: É comum realizarmos a fixação na face anterior da coxa para as mulheres e na região inguinal ou na suprapúbica nos homens; Posicionar a bolsa coletora no leito e manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga em suporte fixo; Manter o circuito do sistema coletor acima da perna; 3.4.2 PROCEDIMENTO SONDAGEM VESICAL DE ALÍVIO MASCULINA/FEMININA Preparo do campo e material para inserção do cateter Abrir o pacote de cateterismo vesical entre as pernas do paciente no sentido diagonal; Abrir o restante do material sobre o campo; Colocar solução antisséptica na cúpula; Calçar as luvas estéreis; Solicitar à outra pessoa que realize a desinfecção do lacre do tubo de lidocaína geléia e perfure-o ; Solicitar à outra pessoa que despeje a lidocaína geléia sobre a gaze (cateterismo feminino);

Retirar o êmbolo da seringa e solicitar à outra pessoa que coloque aproximadamente 10 ml de lidocaína geléia no corpo da seringa e em seguida recolocar o êmbolo no corpo(cateterismo masculino); Separar os pequenos lábios com o polegar e o indicador da mão não dominante, expondo o vestíbulo vaginal; Visualizar a área do meato uretral; Manter a mão na posição até a introdução da sonda; Fazer a antissepsia com as bolas de algodão montadas em pinça na seguinte ordem: antissepsia adequada da região íntima 1a e 2ª bola: meato urinário com movimento circular; 3a e 4ª bola: meato urinário até vagina; 5a bola: pequeno lábio (lado oposto do executante); 6a bola: pequeno lábio (lado do executante). Com a mão não dominante segure o pênis delicadamente e retráia o prepucio (se houver); Manter a mão segurando o pênis; Fazer antissepsia com bolas de algodão montadas em pinça na seguinte ordem: Prevenir o trauma uretral através do uso de lubrificante Introduzir o catéter no meato uretral e garantir a drenagem da urina 3.5 PÓS EXECUÇÃO Finalizar execução do procedimento 1ª bola: Proceder à antissepsia do meato urinário com movimento circular; 2ª a 5ª bola: Proceder antissepsia da glande iniciando do meato urinário até a prega do prepúcio; 6ª bola: Proceder à antissepsia da prega do prepúcio com movimento circular; Lubrificar generosamente de 2,5 a 5 cm do catéter (cateterismo feminino); Introduzir a lidocaína pelo meato urinário, mantendo o bico da seringa firmemente acoplado a ele até a introdução da sonda (cateterismo masculino); Posicione a cuba rim próximo ao períneo; Introduzir a sonda pelo meato uretral até o aparecimento da urina; Manter a sonda imóvel até o término da drenagem, se necessário fechar a sonda durante o procedimento para remover a urina da cuba rim; Quando não houver mais retorno de urina, retirar a sonda lenta e suavemente objetivando o esvaziamento completo da bexiga; Realizar limpeza do períneo; Recompor o paciente; Organizar o ambiente; Retirar as luvas e realizar higienização simples das mãos (Anvisa, RDC42 de 25/10/2010); Proceder ao registro de enfermagem o qual deverá conter: calibre do cateter, antisséptico utilizado, volume e características da urina drenada, região de fixação do cateter e em caso de intercorrência, registrar o ocorrido e respectiva conduta adotada. 4. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: Basso M. Medidas de prevenção de ITU relacionada ao uso de cateter urinário. In: Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar(APECIH). Prevenção de infecção do trato urinário (ITU) relacionada à assistência a saúde. 2ª ed. São Paulo; 2009. p.22-9.

Gagliardi EMDB, Fernandes AT, Cavalcante NJF. Infecção do trato urinário. In: Fernandes AT, Fernandes MOV, Ribeiro Filho N. Infecção hospitalar e suas interfaces na área da saúde. São Paulo: Atheneu, 2000. p.459-78. Gould CV, Umscheid CA, Agarwal RK, Kuntz G, Pegues A, Healthcare Infection Control Practices Advisory Committee. Guideline for prevention of catheter-associated urinary tract infections 2009. Infect Control Hosp Epidemiol. 2010; 31(4):319-26. Mozachi N, Souza VHS, Martins N, Américo KC, Jrowposki J, Nishimura SEF. Cateterismo vesical. In: Mozachi N. O hospital: manual do ambiente hospitalar. 2ª. Ed. Curitiba:Os autores, 2005. p. 211-4. Taylor C. Fundamentos de enfermagem. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. Eliminação urinária; p.1342-5. Perry P.Fundamentos de enfermagem.7 a ed. São Paulo: Elsevier,2009.Eliminaçã urinária;p.1152-65. Whiht L., Duncan G., Baumle W. Fundamentos de enfermagem básica. 3ªed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.