O Sr. Roberto Britto (PP/BA ), pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, venho a esta tribuna salientar o Lançamento do Programa Habitacional que começou ontem através da Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades, como tem sido noticiado em todos os meios de comunicação existentes. Por isso eu como Deputado Federal eleito pelo Estado da Bahia não poderia deixar de chamar atenção do povo Baiano, Sobre Tudo dos Dirigentes de Movimentos Sociais e das Empresas interessadas em apresentar projetos para o programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" que já podem, entregar as propostas nas superintendências regionais da Caixa Econômica Federal. O programa, lançado no fim do mês passado, começou oficialmente ontem, com gestão da Caixa.O cadastramento para pessoas físicas com renda mensal de zero a três salários mínimos será realizado pelos Estados e Municípios e as datas e os locais serão amplamente divulgados regionalmente. A Caixa lembrou que as inscrições são gratuitas. O candidato não pode ser detentor de financiamento ativo nas condições do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). O interessado também não pode ser proprietário, cessionário ou promitente comprador **
ou titular de direito de aquisição de outro imóvel residencial urbano ou rural, situado no atual local de domicílio. As pessoas interessadas em comprar uma casa com os benefícios podem fazer a simulação em um link especial no site do banco(www.caixa.gov.br).aos Estados e Municípios o termo de adesão ao Programa "Minha Casa, Minha Vida". Já está disponível. O banco também fornece o modelo de instrução de doação de terreno às prefeituras. O programa tem a meta de construir 1 milhão de casas. Serão priorizadas as cidades com mais de 100 mil habitantes e, eventualmente, com mais de 50 mil habitantes. O valor do imóvel irá variar de acordo com o porte do município. Para as famílias com renda de três a dez salários mínimos, os limites de valores de imóveis variam de R$ 80 mil a R$ 130 mil. Já para os que ganham de zero a três salários mínimos, os valores serão definidos pelo Ministério das Cidades. Serão, ao todo, 400 mil moradias para a faixa salarial de zero a três salários mínimos; 400 mil de três a seis salários mínimos e 200 mil unidades para a última faixa (de seis a 10). A previsão do governo é reduzir o déficit habitacional em 14%, que hoje está em 7,2 milhões de unidades. O investimento total estimado para o programa é da ordem de R$ 60 bilhões, sendo R$ 34 bilhões em subsídios. Em todos os casos, devem ser apresentados os documentos pessoais **
(carteira de identidade e CPF), comprovação de renda formal e informal. De zero a três salários mínimos, não haverá análise de risco de crédito e capacidade de pagamento. A Caixa estima Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, que vai investir no programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" R$ 15 bilhões, sendo R$ 4 bilhões para a faixa de zero a três salários mínimos, R$ 5,7 bilhões para três a seis salários mínimos, R$ 4 bilhões na faixa de seis a 10 salários mínimos e ainda R$ 1,2 bilhões para infraestrutura. Para 2010, a projeção do banco público é destinar outros R$ 30 bilhões e, em 2011, os outros R$ 15 bilhões. A Caixa informou que o Fundo Garantidor dos financiamentos habitacionais do programa habitacional contará com R$ 2 bilhões. O volume de recursos é maior que o previsto no lançamento do programa, feito no fim do mês passado, quando o governo estimou em R$ 1 bilhão os recursos do Fundo destinado a bancar a inadimplência dos mutuários durante o período de 12 a 36 meses, em casos de desemprego temporário. De acordo com a Caixa, o fundo cobrirá ainda sinistros como morte, invalidez permanente e danos físicos nos imóveis. O fundo é exclusivo para as 600 mil unidades do programa destinadas a famílias com renda de três a 10 salários mínimos. **
A Caixa ressaltou que, para ter acesso ao fundo, o mutuário deve ter pago pelo menos seis prestações do contrato e comprovar que está desempregado ou que perdeu parte de sua renda. A Caixa ainda informou ter reduzido em 75 dias o prazo máximo de análise para aprovação das propostas dos empreendimentos habitacionais. A simplificação do procedimento burocrático faz parte das ações do governo para por em prática as medidas do programa habitacional do governo federal. De acordo com a Caixa, o período de análise anteriormente levava cerca de 120 dias e agora levará no máximo 45 dias, dependendo da modalidade dentro do programa. A Caixa disse ainda ter flexibilizado o programa Construcard, que financia a compra de material de construção, com o aumento de prazos de pagamento (de 96 meses para 120 meses) e a dispensa da garantia. A contratação do Construcard, que usa recursos do FGTS, foi simplificada e permite a inclusão de até 15% dos custos de mão de obra no valor financiado. Por isso Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados estou cada vez mais convencido que o nosso país se encontra em boas mãos e que através da gestão do competentíssimo Ministro das Cidades Márcio Fortes, que é do meu partido, nós iremos ajudar o nosso país **
. Muito Obrigado!! **