PROPOSTA DE PLANO PEDAGÓGICO PARA O BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO



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Transcrição:

PROPOSTA DE PLANO PEDAGÓGICO PARA O BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Alexandre Cidral 1, Denise Bandeira da Silva 2, Avanilde Kemczinski 1, Guilherme Liberali 2, Aline França de Abreu 3 1 Departamento de Informática Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) Caixa Postal 246 89.201-972 Joinville RS Brazil 2 Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) Av. Unisinos, 950 93.022-0000 São Leopoldo RS Brazil 3 Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Caixa Postal 476 88.010-970 Florianópolis SC Brazil cidral.joi@zaz.com.br, {bandeira,liberali}@exatas.unisinos.br {avanilde,aline}@eps.ufsc.br Abstract. This paper presents a pedagogical plan for an undergraduate degree program in Information Systems. The pedagogical plan describes the philosophical concepts, profile of the professional, career opportunities, objectives of the course, curricula grid, summaries of courses, metodological and evaluation conceptions, profile of the faculty and infrastructure. This proposal was based upon the abilities and capabilities that a student should develop during the program, according with both the document Diretrizes Curriculares e Indicadores de Qualidade para Cursos da Área de computação e Informática" and the experience of the authors. The pedagogical plan is focused on preparing professionals to work and develop the Information Systems field, understanding and combining the power of IT and strategic management. Resumo. Este artigo apresenta um plano pedagógico para o Bacharelado em Sistemas de Informação. O plano pedagógico descreve as concepções filosóficas, perfil do egresso, área de atuação, objetivos do curso, grade curricular, ementas das disciplinas, concepção metodológica, concepção de avaliação, perfil do corpo docente e infra-estrutura. A proposta foi elaborada a partir da discussão sobre as competências do egresso com base nas Diretrizes Curriculares e Indicadores de Qualidade para Cursos da Área de Computação e Informática e na experiência em ensino-pesquisa-extensão dos docentes envolvidos. O plano pedagógico desenvolvido visa preparar profissionais que atuem na área de Sistemas de Informação, dentro da perspectiva do alinhamento entre as necessidades organizacionais e a tecnologia da informação.

1. Concepções orientadoras A Universidade é uma instituição educacional estratégica capaz de sistematizar e produzir conhecimentos que respondam às exigências de seu entorno, desafiada pela função prospectiva e antecipatória de preparar recursos humanos competentes para intervirem no desenvolvimento social. A partir desta perspectiva, o conhecimento é fruto de um processo contínuo de construção que reflete as próprias contradições da sociedade, exigindo uma abordagem crítica capaz de propor seu emprego na contínua melhoria da vida social. A Educação deve então preparar cidadãos conscientes de seu papel social e profissional, no sentido de contribuir para um avanço tecnológico e científico calcado em valores humanísticos e éticos. No caso específico deste plano pedagógico, o objetivo é propor a formação de um cidadão que atue profissionalmente na pesquisa e na concepção, projeto e implantação de sistemas de informação. Um sistema de informação pode ser definido como "... um conjunto de componentes inter-relacionados para coleta (ou recuperação), processamento, armazenamento, e distribuição da informação para suporte à tomada de decisão e controle em uma organização. Além de dar suporte ao processo decisório, à coordenação e ao controle, sistemas de informação podem também auxiliar gerentes e trabalhadores a analisar problemas, visualizar situações complexas, e criar novos produtos. (Laudon e Laudon, 1998, p. 7). Com o avanço da tecnologia da informação, os recursos de hardware e software passaram a ser um importante componente dos chamados sistemas de informação baseados em computador. O uso deste tipo de sistema de informação está pautado na melhoria da capacidade de processamento, qualidade da informação oferecida e relação custo-benefício proporcionada pelo emprego das ferramentas disponibilizadas pela informática e pelas telecomunicações. Neste sentido, o objetivo da tecnologia da informação é dotar os sistemas de informação de maior efetividade. Entretanto, a efetividade dos sistemas de informação baseados em computador só é alcançada a partir de uma visão integrada dos cinco elementos que os compõem: hardware, software, dados, pessoas e procedimentos (Yourdon, 1992, p. 20). O primeiro elemento é o conjunto de equipamentos empregados na entrada, armazenamento, processamento e distribuição da informação, e incluem desde computadores até sistemas de telecomunicação via satélite. O segundo elemento, o software, é composto pelas instruções lógicas desenvolvidas para que o hardware possa realizar a manipulação dos dados, como é o caso de aplicações individuais, departamentais ou sistemas de gestão empresarial. O terceiro componente engloba representações de fatos físicos ou de previsões de eventos, que estão armazenadas no hardware de forma a permitir o seu processamento pelo software, incluindo, por exemplo, apontamentos de baixas de estoque ou estimativas de desempenho da equipe de vendas. As pessoas constituem o quarto elemento de um sistema de informação e podem ser classificadas em dois grupos: os profissionais de tecnologia da informação e os usuários. Os profissionais de tecnologia da informação são responsáveis pelo desenvolvimento, implantação e manutenção do sistema de informação. Os usuários são indivíduos que usufruem das atividades oferecidas pelo sistema, obtendo informações significativas e úteis para a organização. O comprometimento dos usuários é fundamental na

implementação dos sistemas de informação, na medida que os sistemas existem para atender as demandas individuais, grupais e organizacionais. Além disso, é preciso considerar que os sistemas de informação fazem parte de um contexto organizacional onde os usuários desempenham diferentes papéis, de acordo com uma hierarquia que estrutura níveis de autoridade e responsabilidade. Esta estrutura que distribui e diferencia funções, configura procedimentos operacionais que constituem o quinto elemento dos sistemas de informação, como é o caso da forma com que os lançamentos contábeis devem ser realizados ou os procedimentos adotados para a seleção de fornecedores. Estes procedimentos operacionais padrão (Laudon e Laudon, 1998, p. 12) definem regras formais ou informais de realização de tarefas e correspondem a scripts a serem desempenhados pelos diversos tipos de usuários. Estes scripts podem ser agrupados permitindo a classificação dos usuários (Laudon e Laudon, 1998, p. 12) em trabalhadores de conhecimento (engenheiros, cientistas, etc), trabalhadores de dados (secretárias, almoxarifes, etc) e trabalhadores de serviço ou produção (operários, montadores, vendedores, etc). Além dos usuários diretamente envolvidos em atividades de desenvolvimento, produção, e comercialização de produtos e serviços, é possível identificar os usuários gerenciais dos sistemas de informação (Laudon e Laudon, 1998, p. 12). Os usuários do nível gerencial usufruem direta ou indiretamente das atividades e dados proporcionados pelo sistema, e influem nos requisitos que o sistema deve atender e nas restrições orçamentárias e operacionais em que o sistema deverá ser implementado. Desta forma, sistemas de informação são componentes complexos, que podem ser descritos em termos de suas dimensões organizacional, gerencial e tecnológica, e exigem uma abordagem multidisciplinar no que diz respeito a sua otimização e a resolução dos problemas que lhes são pertinentes. Segundo Laudon e Laudon (1998, p. 13), historicamente os estudos de sistemas de informação podem ser classificados de acordo com a abordagem adotada pelos pesquisadores. A abordagem técnica se beneficia das contribuições da ciência da computação, pesquisa operacional e ciências administrativas. Já a abordagem comportamental está calcada nos estudos realizados sob a perspectiva da sociologia, psicologia e ciência política. Para Laudon e Laudon (1998, p. 14), a compreensão e a solução dos problemas relacionados aos sistemas de informação só podem ser alcançadas a partir de uma perspectiva que integre estas abordagens, na medida que raramente os problemas são exclusivamente técnicos ou comportamentais. Assim, a abordagem sociotécnica dos sistemas de informação (Laudon e Laudon, 1998, p. 14) é a perspectiva teórica adotada neste projeto, na medida que a tecnologia deve estar alinhada às necessidades organizacionais, o que exige o gerenciamento da implementação de um sistema de informação em termos de todos os seus componentes (hardware, software, dados, pessoas e procedimentos) e dentro de uma concepção capaz de integrar as dimensões organizacional, gerencial e tecnológica. Para alcançar este propósito, o Bacharelado em Sistemas de Informação deve oferecer ao estudante um referencial teórico e uma instrumentação que permitam a aplicação do conhecimento mediante a articulação teórico-prática, a fim de que o egresso destes cursos possa intervir ativamente no âmbito das organizações. Assim, o currículo do Bacharelado em Sistemas de Informação deve estar estruturado de modo a:

- conciliar a visão da instituição de ensino superior que o promove, as aspirações dos corpos docente e discente e as necessidades da comunidade em que o curso se insere; - aumentar as oportunidades de educação permanente com a aplicação da ciência e o uso da tecnologia da informação; - educar para a reflexão sobre as implicações do seu trabalho, instrumentalizando o acadêmico para a solução de problemas organizacionais através de Sistemas de Informação; - formar profissionais habilitados para atuar em diferentes formas de trabalho decorrentes da dinâmica evolutiva da sociedade atual. Em síntese, o ensino de Sistemas de Informação deve estar comprometido com o desenvolvimento de competências que possibilitem ao estudante e ao futuro profissional abordar de forma sistêmica os problemas organizacionais e propor soluções tecnológicas alinhadas às necessidades das organizações, levando em conta os níveis individual, grupal e organizacional e as dimensões organizacional, gerencial e tecnológica. 2. Perfil Profissiográfico 2.1 Caracterização das áreas de atuação em Sistemas de Informação As organizações contemporâneas têm na tecnologia da informação um elemento estratégico, na medida que as soluções tecnológicas automatizam processos organizacionais e são fonte de vantagens competitivas através da análise de cenários, apoio ao processo decisório e definição e implementação de novas estratégias organizacionais. Assim, cresce a preocupação com a coleta, armazenamento, processamento e transmissão da informação na medida que a disponibilidade da informação certa, no momento certo, para o tomador de decisão certo, é requisito fundamental para a melhoria contínua da qualidade e competitividade organizacionais, o que implica em considerar a crescente relevância dos sistemas de informação baseados em computador. A partir da importância dos sistemas de informação e das Diretrizes Curriculares para Cursos na área de Computação e Informática, é possível identificar duas grandes áreas de atuação dos egressos do Bacharelado em Sistemas de Informação: 2.1.1 Inovação, planejamento e gerenciamento da informação e da infra-estrutura necessária (humanos, financeiros e tecnológicos) alinhados aos objetivos organizacionais. Esta área de atuação corresponde à definição da estratégia de tecnologia da informação levando em conta seu alinhamento com a estratégia de negócios da organização. Este alinhamento tem desdobramentos no âmbito dos processos e infra-estrutura organizacional e tecnológica e objetiva proporcionar vantagens competitivas para a organização. Neste sentido, o profissional de Sistemas de Informação atuará prioritariamente na prospecção de novas tecnologias da informação e no suporte e/ou gestão da incorporação destas tecnologias às estratégias, planejamento e práticas organizacionais.

2.1.2 Desenvolvimento e evolução de sistemas de informação e infra-estrutura de informação para uso em processos organizacionais, departamentais e/ou individuais. Esta área corresponde à implementação das estratégias de tecnologia da informação alinhadas às estratégias de negócio, implicando na concretização nos níveis tático e operacional das soluções necessárias à inovação e flexibilidade organizacionais. Nesta área o profissional de sistemas de informação atuará prioritariamente no desenvolvimento, implantação e gestão da infra-estrutura de tecnologia da informação no âmbito organizacional, departamental e/ou individual de acordo com o alinhamento estratégico entre negócios e tecnologia da informação e dentro de uma perspectiva de melhoria contínua dos processos e produtos organizacionais. Com o intuito de possibilitar esta atuação profissional, o egresso do Bacharelado em Sistemas de Informação deve dispor de um rol de competências descrito a seguir. 2.2 Competências necessárias ao desempenho das funções do profissional de Sistemas de Informação O desempenho das atividades inerentes as duas grandes áreas de atuação em sistemas de informação exige uma ação profissional fundamentada no conhecimento teórico-prático aprofundado da aplicação das soluções tecnológicas oferecidas pela ciência da computação a problemas existentes nas unidades de negócio de uma empresa. Inicialmente esta exigência implica em uma capacitação profissional que integre conhecimentos técnico-científicos de ciência da computação; sistemas de informação; administração e das áreas de negócio (marketing, produção, finanças, recursos humanos e contabilidade). Além disso, a capacitação deve incluir o desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal, comunicação e trabalho em equipe, na medida que são características cada vez mais importantes na atuação profissional. Assim, o profissional de sistemas de informação deve dispor de uma sólida formação conceitual (conhecimento explícito) aliada a uma capacidade de aplicação destes conhecimentos científicos em sua área de atuação (conhecimento tácito) de forma a agregar valor econômico à organização e valor social ao indivíduo (Fleury e Fleury, 2000). Neste sentido, as competências (conhecimento explícito + conhecimento tácito) do profissional de sistemas de informação podem ser agrupadas em (Quadro 1): - competências tecnológicas e de gestão; - competências humanas. 2.2.1 Competências tecnológicas e de gestão O profissional de sistemas de informação deve ser capaz de: a) compreender a dinâmica empresarial decorrente de mercados mais exigentes e conscientes de seus direitos e das novas necessidades sociais, ambientais e econômicas; b) participar do desenvolvimento e implantação de novos modelos de competitividade e produtividade nas organizações; c) diagnosticar e mapear, com base científica, problemas e pontos de melhoria nas organizações, propondo alternativas de soluções baseadas em sistemas de informações; d) planejar e gerenciar os sistemas de informações de forma a alinhá-los aos objetivos estratégicos de negócio das organizações;

e) modelar, especificar, implementar, implantar e validar sistemas de informações; f) auxiliar os profissionais das outras áreas a compreenderem a forma com que sistemas de informação podem contribuir para as áreas de negócio; g) participar do acompanhamento e monitoramento da implementação da estratégia da organização, identificando as possíveis mudanças que podem surgir pela evolução da tecnologia. 2.2.2 Competências humanas O profissional de sistemas de informação deve ter as seguintes competências: a) ser criativo e inovador na proposição de soluções para os problemas e oportunidades identificados nas organizações; b) expressar idéias de forma clara, empregando técnicas de comunicação apropriadas para cada situação; c) participar e conduzir processos de negociação para o alcance de objetivos; d) participar e criar grupos com intuito de alcançar objetivos; e) ter uma visão contextualizada da área de sistemas de informação em termos políticos, sociais e econômicos; f) identificar oportunidades de negócio e criar e gerenciar empreendimentos para a concretização dessas oportunidades; g) atuar social e profissionalmente de forma ética.

Área de Sistemas de Informação Sistemas de Informação podem ser definidos como uma combinação de recursos humanos e computacionais que interrelacionam a coleta, o armazenamento, a recuperação, a distribuição e o uso de dados com o objetivo de eficiência gerencial (planejamento, controle, comunicação e tomada de decisão), nas organizações. Adicionalmente, os sistemas de informação podem também ajudar os gerentes e os usuários a analisar problemas, criar novos produtos e serviços e visualizar questões complexas. Sub-área de atuação 1 Sub-área de atuação 2 Inovação, planejamento e gerenciamento da informação e da infra-estrutura necessária (humanos, financeiros e tecnológicos) alinhados aos objetivos organizacionais. Desenvolvimento e evolução de sistemas de informação e infra-estrutura de informação para uso em processos organizacionais, departamentais e/ou individuais. Competências Tecnológicas e de gestão Humanas a) compreender a dinâmica empresarial a) ser criativo e inovador na proposição de decorrente de mercados mais exigentes e conscientes de seus direitos e das novas soluções para os problemas e oportunidades identificados nas organizações; necessidades sociais, ambientais e b) expressar idéias de forma clara, empregando econômicas; técnicas de comunicação apropriadas para b) participar do desenvolvimento e cada situação; implantação de novos modelos de c) participar e conduzir processos de competitividade e produtividade nas negociação para o alcance de objetivos; organizações; d) participar e criar grupos com intuito de c) diagnosticar e mapear, com base alcançar objetivos; científica, problemas e pontos de melhoria e) ter uma visão contextualizada da área de nas organizações, propondo alternativas de soluções baseadas em sistemas de informações; Sistemas de Informação em termos políticos, sociais e econômicos; f) identificar oportunidades de negócio e criar d) planejar e gerenciar os sistemas de e gerenciar empreendimentos para a informações de forma a alinhá-los aos concretização dessas oportunidades; objetivos estratégicos de negócio das g) atuar social e profissionalmente de forma organizações; ética. e) modelar, especificar, implementar, implantar e validar sistemas de informações; f) auxiliar os profissionais das outras áreas a compreenderem a forma com que Sistemas de Informação podem contribuir para as áreas de negócio; g) participar do acompanhamento e monitoramento da implementação da estratégia da organização, identificando as possíveis mudanças que podem surgir pela evolução da tecnologia. Quadro 1 - Áreas de atuação e competências do profissional de Sistemas de Informação

2.3 Campos de atuação O profissional de sistemas de informação poderá atuar no mercado de trabalho: a) como colaborador integrante dos quadros funcionais ou diretivos das organizações; b) prestando serviços como consultor ou assessor na área de sistemas de informação; c) empreendendo seu próprio negócio. Por outro lado, o Bacharel em Sistemas de Informação poderá continuar sua formação acadêmica em cursos de Pós-Graduação lato-sensu e/ou stricto-sensu, com o intuito de especializar-se profissionalmente ou ingressar na carreira docente e/ou de pesquisa. 3. Objetivos do curso 3.1 Geral Viabilizar a formação de cidadãos capazes de responder aos desafios da sociedade em contínua transformação e que atuem profissionalmente na área de sistemas de informação, com ênfase na tecnologia da informação e suas aplicações. 3.2 Específicos 1) Constituir-se em um espaço de integração entre o meio acadêmico e a sociedade na área de sistemas de informação; 2) contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico na área de sistemas de informação; 3) atender às necessidades regionais e nacionais em termos de formação de recursos humanos na área de sistemas de informação; 4) Propiciar aos acadêmicos: a) formação humanística com o objetivo de desenvolver o pensamento crítico e reflexivo a respeito dos aspectos éticos, políticos, sociais, e econômicos relacionados à área de sistemas de informação; b) formação básica em matemática com o objetivo de melhorar a capacidade de raciocínio lógico abstrato e criar uma base teórica para o desenvolvimento de outras disciplinas; c) formação básica em administração contemplando a aspectos organizacionais e os princípios gerais da administração (planejamento, liderança, organização, controle e tomada de decisão) com o objetivo de desenvolver competência gerencial para promover o alinhamento da tecnologia da informação aos objetivos organizacionais; d) formação básica em ciência da computação com o objetivo de criar fundamentação teórica para o desenvolvimento de soluções computacionais para problemas organizacionais; e) formação básica em sistemas de informação com o objetivo de criar fundamentação teórica para o desenvolvimento de sistemas de informação possibilitando a geração de soluções que atendam as necessidades organizacionais; f) formação tecnológica com o objetivo de desenvolver e aplicar a tecnologia da informação nas áreas de negócio da organização;

g) formação complementar com o objetivo de permitir a compreensão da necessidade e importância dos sistemas de informação para as organizações contemporâneas e sua relação com as áreas de negócio. 5) Permitir que o futuro profissional possa contribuir para o alinhamento entre a tecnologia da informação e os objetivos organizacionais através de uma proposta metodológica de integração dos diversos conteúdos que compõem o currículo de sistemas de informação.

4. Grade curricular 4.1 Distribuição por semestre Enquad. N. Seq. Denominação da disciplina Créditos Carga Prérequisitos Caráter Diretrizes horária Primero Semestre 3.1.1.1 01 Programação I 04 60 - O 3.1.1.1 02 Laboratório de Programação I 04 60 - O 3.1.2 03 Matemática Discreta 04 60 - O 3.1.2 04 Cálculo Diferencial e Integral I 04 60 - O 3.1.2 05 Lógica 04 60 - O 3.1.5 06 Teoria Geral da Administração 04 60 - O Segundo Semestre 3.1.1.1 07 Programação II 04 60 01 O 3.1.1.1 08 Laboratório de Programação II 04 60 01 O 3.1.1.3 09 Arquitetura de Computadores 04 60 03 O 3.1.2 10 Cálculo Diferencial e Integral II 04 60 04 O 3.3 11 Introdução à Contabilidade 04 60 06 O 3.1.5 12 Teoria Geral dos Sistemas 04 60 - O Terceiro Semestre 3.1.1.1 13 Estrutura de Dados 04 60 07 O 3.1.1.1 14 Laboratório de Estruturas de Dados 04 60 07 O 3.1.1.1 15 Paradigmas de Programação 04 60 07 O 3.1.2 16 Probabilidade e Estatística I 04 60 10 O 3.3 17 Fundamentos de Custos e Gestão Financeira 04 60 06, 11 O 3.1.5 18 Análise organizacional e de processos 04 60 06 O Quarto Semestre 3.1.1.1 19 Programação III 04 60 07 O

3.1.1.1 20 Laboratório de Programação III 04 60 07 O 3.1.1.2 21 Análise de Algoritmos 04 60 13 O 3.1.2 22 Probabilidade e Estatística II 04 60 16 O 3.2.3 23 Fundamentos de Banco de Dados I 04 60 03,13 O 3.2.3 24 Laboratório de Banco de Dados 04 60 03,13 O Quinto Semestre 3.2.1 25 Sistemas Operacionais 04 60 09,13 O 3.2.4 26 Gerência de Projetos 04 60 - O 3.2.4 27 Introdução à Engenharia de Software 04 60 19 O 3.1.2 28 Pesquisa Operacional 04 60 22 O 3.2.3 29 Fundamentos de Banco de Dados II 04 60 23 O 3.1.5 30 Fundamentos de Sistemas de Informação 04 60 06, 12 O Sexto Semestre 3.2.1 31 Redes de Computadores 04 60 25 O 3.2.2 32 Introdução a Compiladores 04 60 19 O 3.2.4 33 Requisitos de Software 04 60 26, 27, 29 O 3.2.5 34 Fundamentos de Interface Homem-Máquina 04 60 19 O 3.1.5 35 Fundamentos de Estratégia Competitiva 04 60 06, 30 O 3.3 36 Fundamentos de Marketing 04 60 06, 18 O Sétimo Semestre 3.2.1 37 Gerência de Redes 04 60 31 O 3.3 38 Fundamentos de Operações e Logística 04 60 06, 18 O 3.2.4 39 Projeto de Software 04 60 33 O 3.1.5 40 Gestão da Informação 04 60 30, 35 O 3.1.5 41 Sistemas de Informações Gerenciais 04 60 30 O 3.4 42 Comportamento Organizacional 04 60 06 O Oitavo Semestre 3.3 43 Administração de Operações e Sistemas de Informação 04 60 38 O 3.4 44 Ética Profissional 04 60 - O

3.1.5 45 Gestão da Tecnologia da Informação 04 60 40, 35 O 3.1.5 46 Sistemas de Apoio a Decisão 04 60 28, 29, 30 O 3.5 47 Trabalho de Conclusão de Curso 04 60 - O 48 Eletiva 04 60 - E Nono Semestre 3.4 49 Empreendedorismo 04 60 - O 3.2.4 50 Gestão da Qualidade de Software 04 60 39 O 3.1.5 51 Segurança e Auditoria de Sistemas de Informação 04 60 45 O 3.5 52 Trabalho de Conclusão de Curso 04 60 47 O 3.5 53 Fundamentos de Gestão de Pessoas 04 60 42, 18 O 54 Eletiva 04 60 - E 4.2 Distribuição por áreas Áreas Matérias Disciplinas Horas,/Caráter Totais 3.1.1.1 Programação Programação I 60/O Laboratório de Programação I 60/O Programação II 60/O Laboratório de Programação II 60/O Estruturas de Dados 60/O Laboratório de Estruturas de Dados 60/O 3.1.1 Ciência da Programação III 60/O computação Laboratório de Programação III 60/O Paradigmas de Programação 60/O 3.1.1.2 Computação e Algoritmos Análise de Algoritmos 60/O 3.1.1.3 Arquitetura de Arquitetura de Computadores 60/O Computadores Matemática Discreta 60/O

3.1 Área de formação básica 3.2 Área de formação tecnológica 3.1.2 Matemática 3.1.5 Sistemas de Informação 3.2.1 Sistemas operacionais, Redes de computadores e Sistemas Distribuídos Lógica 60/O Cálculo Diferencial e Integral I 60/O Cálculo Diferencial e Integral II 60/O Probabilidade e Estatística I 60/O Probabilidade e Estatística II 60/O Pesquisa Operacional 60/O Teoria Geral dos Sistemas 60/O Fundamentos de Sistemas de Informação 60/O Gestão da Informação 60/O Gestão da Tecnologia da Informação 60/O Segurança e Auditoria de Sistemas de 60/O Informação Sistemas de Apoio à Decisão 60/O Sistemas de Informações Gerenciais 60/O Teoria Geral de Administração 60/O Fundamentos de Estratégia Competitiva 60/O Análise Organizacional e de Processos 60/O Sistemas Operacionais 60/O Redes de computadores 60/O Gerência de Redes 60/O Sistemas Distribuídos 60/E 3.2.2 Compiladores Introdução a Compiladores 60/O Fundamentos de Banco de Dados I 60/O 3.2.3 Banco de Dados 3.2.4 Engenharia de Software Laboratório de Banco de Dados I 60/O Fundamentos de Banco de Dados II 60/O Introdução à Engenharia de Software 60/O Gerência de Projetos 60/O Requisitos de Software 60/O 1680/O

Projeto de Software 60/O Gestão da Qualidade de Software 60/O 3.2.5 Sistemas Multimídia, Interface Fundamentos de Interface Homem-Máquina 60/O homem-máquina e Realidade Virtual Fundamentos de Sistemas Multimídia 60/E 3.2.6 Inteligência Artificial Introdução à inteligência artificial 60/E 3.3 Área de formação complementar 3.4 Área de formação humanística 3.5 Formação suplementar Introdução à Contabilidade 60/O Fundamentos de Custos e Gestão Financeira 60/O Fundamentos de Marketing 60/O Fundamentos de Gestão de Pessoas 60/O Fundamentos de Operações e Logística 60/O Administração de Operações e SI 60/O Introdução à Economia 60/E Sociologia das Organizações 60/E Comportamento Organizacional 60/O Ética Profissional 60/O Empreendedorismo 60/O Trabalho de Conclusão de Curso 120/O Estágio 120/E Inglês Instrumental 60/E Redação Técnica 60/E 780/O: 180/E 360/O 180/O: 120/E 120/O: 240/E Total Geral do Curso 3120/O : 540/E

5. Ementas 5.1 Área de formação básica 5.1.1 Ciência da Computação 5.1.1.1 Programação Nome da disciplina: Programação I (60haula) Noções de lógica e os conceitos de algoritmo e estruturas de dados. O computador como máquina programável e sua estrutura básica. Os conceitos de linguagem de programação e programa de computador. O processo de desenvolvimento de algoritmos e programas de computador. Metodologias, técnicas e ferramentas de desenvolvimento de algoritmos e programas de computador. Elementos básicos da construção de algoritmos e programas de computador: dados e tipos primitivos de dados; constantes, variáveis, funções pré-definidas e expressões; comandos de entrada, saída e atribuição; estruturas seqüencial, seletiva e repetitiva de controle de programação. A disciplina deve capacitar o aluno a analisar problemas e projetar, implementar e validar soluções para os mesmos, através do uso de metodologias, técnicas e ferramentas de programação que envolvam os elementos básicos da construção de algoritmos e programas de computador. Pré-requisito: não há Co-requisito: Laboratório de Programação I A disciplina deve ser desenvolvida de forma integrada a Laboratório de Programação I. A critério da instituição, as duas disciplinas podem ser fundidas em uma única. Fernandes A. L. B. e Botini, J., Construção de algoritmos, Rio de Janeiro, Senac Nacional, 1998. Wirth, N., Algoritmos e Estruturas de Dados, Rio de Janeiro, Prentice-Hall, 1989. Ziviani, N., Projeto de Algoritmos, Pioneira, 1996 Forbellone, A. L. V. e Eberspächer, H. F., Lógica de Programação, São Paulo, Makron Books, 1993 Guimarães, A. M., Algoritmos e estruturas de dados, Rio de Janeiro, LTC, 1994. Oliveira, A. B. O. e Boratti, I. C., Introdução à programação, Florianópolis, Bookstore, 1999. Nome da disciplina: Laboratório de Programação I (60haula) Implementação de algoritmos que empreguem elementos básicos da construção de 16

programas através do uso de uma linguagem de programação do paradigma imperativo. A disciplina deve capacitar o aluno no uso de uma linguagem de programação como ferramenta de programação na implementação de soluções que envolvam os elementos básicos da construção de algoritmos e programas de computador, conforme abordado na disciplina Programação I. Pré-requisito: Não há Co-requisito: Programação I Idealmente as aulas deveriam contemplar um aluno por máquina, entretanto é admissível o compartilhamento de um equipamento por dupla de alunos no mesmo horário de aulas. Explicitar junto aos alunos a necessidade de dedicação extraclasse como forma de melhorar o desempenho na lógica de programação e na proficiência nas linguagens de programação adotadas. Sugere-se a adoção de uma linguagem de programação fortemente tipada e de fácil aprendizagem para iniciantes, como por exemplo Pascal. Fernandes A. L. B. e Botini, J., Construção de algoritmos, Rio de Janeiro, Senac Nacional, 1998. Wirth, N., Algoritmos e Estruturas de Dados, Rio de Janeiro, Prentice-Hall, 1989. Ziviani, N., Projeto de Algoritmos, Pioneira, 1996 Forbellone, A. L. V. e Eberspächer, H. F., Lógica de Programação, São Paulo, Makron Books, 1993 Guimarães, A. M., Algoritmos e estruturas de dados, Rio de Janeiro, LTC, 1994. Oliveira, A. B. O. e Boratti, I. C., Introdução à programação, Florianópolis, Bookstore, 1999. Nome da disciplina: Programação II (60haula) O conceito de abstração de dados e os tipos estruturados de dados: vetores, matrizes e registros. Metodologias de modularização de algoritmos e os conceitos de módulo, escopo de variáveis, passagem de parâmetros e recursividade. Manipulação de arquivos sequenciais e indexados. Metodologias, técnicas e ferramentas de teste de programas. A disciplina deve capacitar o aluno a analisar problemas e projetar, implementar e validar soluções para os mesmos, através do uso de metodologias, técnicas e ferramentas de programação que envolvam os tipos de dados estruturados, modularização e manipulação de arquivos. Pré-requisito: Programação I e Laboratório de Programação I Co-requisito: Laboratório de Programação II 17

A disciplina deve ser desenvolvida de forma integrada a Laboratório de Programação II. A critério da instituição, as duas disciplinas podem ser fundidas em uma única. Fernandes A. L. B. e Botini, J., Construção de algoritmos, Rio de Janeiro, Senac Nacional, 1998. Wirth, N., Algoritmos e Estruturas de Dados, Rio de Janeiro, Prentice-Hall, 1989. Ziviani, N., Projeto de Algoritmos, Pioneira, 1996 Forbellone, A. L. V. e Eberspächer, H. F., Lógica de Programação, São Paulo, Makron Books, 1993 Guimarães, A. M., Algoritmos e estruturas de dados, Rio de Janeiro, LTC, 1994. Oliveira, A. B. O. e Boratti, I. C., Introdução à programação, Florianópolis, Bookstore, 1999. Nome da disciplina: Laboratório de Programação II (60h) Implementação de algoritmos que empreguem tipos estruturados de dados, modularização e manipulação de arquivos através do uso de uma linguagem de programação do paradigma imperativo. A disciplina deve capacitar o aluno no uso de uma linguagem de programação como ferramenta de programação na implementação de soluções que envolvam os tipos de dados estruturados, modularização e manipulação de arquivos, conforme abordado na disciplina Programação II. Pré-requisito: Programação I e Laboratório de Programação I Co-requisito: Programação II Idealmente as aulas deveriam contemplar um aluno por máquina, entretanto é admissível o compartilhamento de um equipamento por dupla de alunos no mesmo horário de aulas. Explicitar junto aos alunos a necessidade de dedicação extraclasse como forma de melhorar o desempenho na lógica de programação e na proficiência nas linguagens de programação adotadas. Sugere-se a adoção de uma linguagem de programação fortemente tipada e de fácil aprendizagem para iniciantes, como por exemplo Pascal. Fernandes A. L. B. e Botini, J., Construção de algoritmos, Rio de Janeiro, Senac Nacional, 1998. Wirth, N., Algoritmos e Estruturas de Dados, Rio de Janeiro, Prentice-Hall, 1989. Ziviani, N., Projeto de Algoritmos, Pioneira, 1996 Forbellone, A. L. V. e Eberspächer, H. F., Lógica de Programação, São Paulo, Makron Books, 1993 18

Guimarães, A. M., Algoritmos e estruturas de dados, Rio de Janeiro, LTC, 1994. Oliveira, A. B. O. e Boratti, I. C., Introdução à programação, Florianópolis, Bookstore, 1999. Nome da disciplina: Programação III Metodologia de programação orientada a objetos: objetos, métodos, propriedades, encapsulamento, classes, hierarquização, herança, polimorfismo, comunicação, mensagens, associação. Programação visual e orientada a eventos. A disciplina deve capacitar o aluno a analisar problemas e projetar, implementar e validar soluções para os mesmos, através do uso de metodologias, técnicas e ferramentas de programação que envolvam programação orientada a objetos, programação orientada a eventos e programação visual. Pré-requisito: Programação II, Laboratório de Programação II Co-requisito: Laboratório de Programação III IUso do Laboratório: A disciplina deve ser desenvolvida de forma integrada a Laboratório de Programação III. A critério da instituição, as duas disciplinas podem ser fundidas em uma única. Arnow, D. M.; Weiss, G., Introduction to Programming using Java, Reading, Addison-Wesley, 1998. Perry, G., Programação Orientada para Objeto com Turbo C++, Rio de Janeiro, Berkeley, 1994. Satir, G. e Brown, D., Técnicas de Programação em C++, Rio de Janeiro, Infobook. Campione, M. e Walrath, K., The Java Tutorial, Reading, Addison-Wesley, 1998. Cornell, G. e Strain, T., Delphi, São Paulo, Makron Books do Brasil, 1996. Damasceno J. A., Aprendendo Java, São Paulo, Érica, 1996. Nome da disciplina: Laboratório de programação III (60h) Implementação de algoritmos que empreguem programação orientada a objetos através do uso de ambiente de programação que contemple programação orientada a objetos, programação orientada a eventos e programação visual. A disciplina deve capacitar o aluno no uso de uma linguagem de programação como ferramenta de programação na implementação de soluções que envolvam programação orientada objetos, programação orientada a eventos e programação visual, conforme abordado na disciplina Programação III. Pré-requisito: Programação II, Laboratório de Programação II Co-requisito: Programação III 19

Idealmente as aulas práticas deveriam contemplar um aluno por máquina, entretanto pode-se admitir o compartilhamento de um equipamento por dupla de alunos no mesmo horário de aulas. Explicitar junto aos alunos a necessidade de dedicação extraclasse como forma de melhorar o desempenho na lógica de programação e na proficiência nas linguagens de programação adotadas. Sugere-se a adoção de uma linguagem de programação orientada a objetos (C++, Java) e/ou ambiente integrado de desenvolvimento que contemple programação orientada a objetos, programação orientada a eventos e programação visual (JDK, Delphi, Visual C etc). Arnow, D. M.; Weiss, G., Introduction to Programming using Java, Reading, Addison-Wesley, 1998. Perry, G., Programação Orientada para Objeto com Turbo C++, Rio de Janeiro, Berkeley, 1994. Satir, G. e Brown, D., Técnicas de Programação em C++, Rio de Janeiro, Infobook. Campione, M. e Walrath, K., The Java Tutorial, Reading, Addison-Wesley, 1998. Cornell, G. e Strain, T., Delphi, São Paulo, Makron Books do Brasil, 1996. Damasceno J. A., Aprendendo Java, São Paulo, Érica, 1996. Nome da disciplina: Estruturas de Dados (60h) Listas lineares e suas generalizações: listas ordenadas, listas encadeadas, pilhas e filas. Aplicações de listas. Árvores e suas generalizações: árvores binárias, árvores de busca, árvores balanceadas, árvores B e B+. Aplicações de árvores. Variáveis dinâmicas e ponteiros. Métodos de classificação: seleção, troca, distribuição, inserção, intercalação e cálculo de endereços. Métodos de pesquisa: seqüencial, binária, hashing, árvores de pesquisa, árvores binárias de pesquisa, árvores AVL, árvores Patrícia, B-Trees. A disciplina deve capacitar o aluno a analisar problemas e projetar, implementar e validar soluções para os mesmos, através do uso de metodologias, técnicas e ferramentas de programação que envolvam as estruturas de dados e os métodos de classificação e pesquisa mais adequadas. Pré-requisito: Programação II, Laboratório de Programação II Co-requisito: Laboratório de Estruturas de Dados A disciplina deve ser desenvolvida de forma integrada a Laboratório de Estruturas de Dados. A critério da instituição, as disciplinas Estruturas de Dados e Laboratório de Estruturas de Dados podem ser fundidas em uma única. Explicitar junto aos alunos a necessidade de dedicação extraclasse como forma de melhorar o desempenho na lógica de programação e na proficiência nas linguagens de programação adotadas. 20

Azeredo, P. A., Métodos de Classificação de Dados e Análise de suas Complexidades, Rio de Janeiro, Campus, 1996. Pereira, S. L., Estruturas de Dados Fundamentais, São Paulo, Érica, 1996. Santos, C. S. e Azeredo, P. A., Tabelas: Organização e Pesquisa, Porto Alegre, UFRGS, 2000. Veloso, P. et al., Estruturas de Dados, Rio de Janeiro, Campus, 1986. Knuth, D. E., The Art of Computer Programming: Sorting and Searching, vol 3, EUA, Addison Wesley, 1973. Knuth, D. E., The Art of Computer Programming, vol. 1., EUA, Addison-Wesley, 1968. Szwarcfiter, J., Grafos e Algoritmos Computacionais, Rio de Janeiro, Campus, 1988. Nome da disciplina: Laboratório de Estruturas de Dados (60h) Implementação de algoritmos que empreguem listas lineares, árvores, e métodos de classificação e métodos de pesquisa nestas estruturas. A disciplina deve capacitar o aluno no uso de uma linguagem de programação como ferramenta de programação na implementação de soluções que envolvam estruturas de dados, métodos de classificação e métodos de pesquisa mais adequados para cada situação, conforme abordado nas disciplinas Estrutura de Dados. Pré-requisito: Programação II, Laboratório de Programação II Co-requisito: Estruturas de Dados Explicitar junto aos alunos a necessidade de dedicação extraclasse como forma de melhorar o desempenho na lógica de programação e na proficiência nas linguagens de programação adotadas. Idealmente as aulas práticas deveriam contemplar um aluno por máquina, entretanto pode-se admitir o compartilhamento de um equipamento por dupla de alunos no mesmo horário de aulas. Sugere-se a adoção de uma linguagem de programação como C. Azeredo, P. A., Métodos de Classificação de Dados e Análise de suas Complexidades, Rio de Janeiro, Campus, 1996. Pereira, S. L., Estruturas de Dados Fundamentais, São Paulo, Érica, 1996. Santos, C. S. e Azeredo, P. A., Tabelas: Organização e Pesquisa, Porto Alegre, UFRGS, 2000. Veloso, P. et al., Estruturas de Dados, Rio de Janeiro, Campus, 1986. Knuth, D. E., The Art of Computer Programming: Sorting and Searching, vol 3, EUA, Addison Wesley, 1973. Knuth, D. E., The Art of Computer Programming, vol. 1., EUA, Addison-Wesley, 1968. 21

Szwarcfiter, J., Grafos e Algoritmos Computacionais, Rio de Janeiro, Campus, 1988. Nome da disciplina: Paradigmas de programação Características e tipos de aplicações dos diferentes paradigmas de linguagens de programação: imperativo, orientado a objetos, funcional e lógico. A disciplina deve capacitar o aluno a caracterizar os diferentes paradigmas de programação em termos de seus conceitos e os tipos de aplicações para as quais melhor se adaptam. Pré-requisito: Programação II Co-requisito: Não há Explicitar junto aos alunos a necessidade de dedicação extraclasse como forma de melhorar o desempenho na lógica de programação e na proficiência nas linguagens de programação adotadas. Sugere-se a adoção de linguagens de programação dos paradigmas abordados. Ghezzi, C. e Jazayeri, M., Programming Languages Concepts, 3. ed., EUA, John Wiley, 1997. Sebesta, R. W., Concepts of Programming Languages, EUA, Addison-Wesley, 1996 Dershem, H. L. e Jipping, M. J., Programming Languages: Structures and Models, California, Wadsworth Publishing Company, 1990. 5.1.1.2 Computação e Algoritmos Nome da disciplina: Análise de algoritmos (60haula) Complexidade de algoritmos: projeto e análise de algoritmos; crescimento assintótico de funções; limites superior e inferior; cálculo de complexidade de algoritmos associados a estruturas de dados elementares; cálculo de algoritmos iterativos; cálculo da complexidade de algoritmos recursivos e sua expressão através de equações recorrentes; estruturas com acesso direto: tabelas hash; cálculo das complexidades associadas. B-tree: operações básicas; cálculo das complexidades associadas. Limites da computação: algoritmos polinomiais e não polinomiais; problemas NP e problemas NP-completos. A disciplina deve capacitar o aluno a estudar os principais algoritmos para manipulação de estruturas de dados utilizadas para o armazenamento de informações. A disciplina também deve capacitar o aluno a avaliar os algoritmos sob o ponto de vista da sua complexidade computacional. Pré-requisito: Estruturas de Dados. 22

Co-requisito: Não há. O uso de laboratório é indicado, na medida em que trabalhos práticos devem ser propostos para os alunos. Sugere-se a utilização de linguagens de programação dos paradigmas imperativo e orientado a objetos para a realização das atividades práticas. Explicitar junto aos alunos a necessidade de dedicação extraclasse. Cormen, T. et al. Introduction to Algorithms, Cambridge, MIT Press, 1996 Aho, A.V.,Ullman,J.D.Data Structures and Algorithm, EUA, Prentice-Hall, 1985 Shaffer, C. A. A Practical Introduction do Data Structures and Algorithm Analysis, EUA, Prentice-Hall, 1995 Aho, A..V.,Ullman,J.D. Foundations of Computer Science (Principles of Computer Science Series), EUA, W. H. Freeman & Co, 1995. Swarcfiter, J.L., Markenson, L. Estruturas de Dados e seus algoritmos, LTC, 1994. Swarcfiter, J.L. Markenson, L. Grafos e algoritmos computacionais, Editora Campus, 1984. Kingston, J. H. Algorithms and Data Structures (Design, Correctness, Analysis), EUA, Addison-Wesley,1998 5.1.1.3 Arquitetura de Computadores Nome da disciplina: Arquitetura de Computadores (60haula) Representação de dados: sistemas de numeração, aritmética binária e decimal, representação de números em ponto fixo e ponto flutuante, representação de caracteres. Conceitos de álgebra booleana, elementos básicos de hardware e estudo da organização, fluxo de dados e execução de instruções em uma máquina simples. Elementos da arquitetura e organização de computadores: organização básica da UCP e variações; sistemas de entrada e saída; estruturas de memória. Linguagem de máquina. Modos de endereçamento, formatos de instrução, conjunto de registradores, interrupções, DMA. Introdução a arquiteturas para processamento paralelo. A disciplina deve capacitar o aluno a reconhecer e analisar os componentes da arquitetura de computadores; realizar estudo comparativo de processadores em uso no mercado; ter noções básicas de arquiteturas paralelas de computadores. Pré-requisito: Matemática Discreta. Co-requisito: Não há. É recomendável dispor de um laboratório simples de hardware para que i aluno tenha contato com os principais componentes dos microcomputadores atuais. Bartee, T.C. Fundamentos de Computadores Digitais, Rio de Janeiro, Ed. Guanabara Dois, 1980. 23

Henessy, J. L.; Patterson, D.A., Organização e Projeto de Computadores, Rio de Janeiro, LTC, 2000. Brey, Barry B. The Intel Microprocessors 8086/8088,80186/80188, 80286, 80386, 80486, Pentium, and Pentium Pro Processor: Architechure, Programming, and Interfacing, EUA, Prentice Hall, 1999. Norton, P. Linguagem Assembly para IBM PC, São Paulo, Campus, 1997. Cragon, H. G. Computer Architecture and Implementation, Cambridge, Cambridge University Press, 1999. Patterson, D. A.; Hennessy, J. L.; Goldberg, D. Computer Architecture: A Quantitative Approach, New York, Morgan Kaufmann, 1999. Tanenbaum, A. Structured Computer Organization, New Jersey, Prentice Hall, 1998. 5.1.2 Matemática Nome da disciplina: Matemática Discreta (60h) Conjuntos. Álgebra dos conjuntos. Relações. Funções. Estruturas algébricas. Reticulados. Álgebra Boolena. Teoria dos Grafos. A disciplina deve capacitar o aluno a aplicar os fundamentos da matemática do discreto na solução de problemas. Pré-requisito: Não há Co-requisito: Não há Pode-se empregar softwares matemáticos na ilustração e desenvolvimento da parte algorítmica do conteúdo. Entretanto, é necessário integrar o uso das ferramentas ao domínio dos conceitos como forma de evitar apenas a automatização da realização de exercícios propostos. Alencar Filho, E., Iniciação à lógica matemática, São Paulo, Nobel, 1982. Alencar Filho, E., Teoria elementar dos conjuntos, São Paulo, Nobel, 1986. Ayres Jr, F., Álgebra moderna, São Paulo, Mc Graw-Hill, 1973. Dean, R., Elementos de álgebra abstrata, Rio de Janeiro, LTC, S/d. Domingos H. e Iezzi, G., Álgebra moderna, São Paulo, Atual, 1979. Gavrilov, G. P. e Sapzhenko, A. A., Problemas de matemática discreta, Rússia, Mir, 1977. Gersting, J., Fundamentos matemáticos para a Ciência da Computação, Rio de Janeiro, LTC, 1992. Monteiro, L. H. J., Elementos de álgebra, Rio de Janeiro, LTC, 1969. Rabuske, M. A., Introdução à teoria dos grafos, Florianópolis : UFSC, 1992. Dorfman, L. e Holin, F., Applied modern algebra, EUA, Mcmillan, 1978. Monteiro, L. H., Iniciação às estruturas algébricas, São Paulo, GEM, 1969. 24

Nome da disciplina: Lógica (60h) Lógica sentencial e de Primeira ordem. Sistemas dedutivos naturais e axiomáticos. Completeza, consistência e coerência. Formalização de problemas. Formalização de programas e sistemas de computação simples.. A disciplina deve capacitar o aluno a aplicar os fundamentos da lógica na solução de problemas. Pré-requisito: Não há Co-requisito: Não há Pode-se empregar softwares matemáticos na ilustração e desenvolvimento da parte algorítmica do conteúdo. Entretanto, é necessário integrar o uso das ferramentas ao domínio dos conceitos como forma de evitar apenas a automatização da realização de exercícios propostos. Alencar Filho, E., Iniciação à lógica matemática, São Paulo, Nobel, 1982. Alencar Filho, E., Teoria elementar dos conjuntos, São Paulo, Nobel, 1986. Ayres Jr, F., Álgebra moderna, São Paulo, Mc Graw-Hill, 1973. Dean, R., Elementos de álgebra abstrata, Rio de Janeiro, LTC, S/d. Domingos H. e Iezzi, G., Álgebra moderna, São Paulo, Atual, 1979. Gavrilov, G. P. e Sapzhenko, A. A., Problemas de matemática discreta, Rússia, Mir, 1977. Gersting, J., Fundamentos matemáticos para a Ciência da Computação, Rio de Janeiro, LTC, 1992. Monteiro, L. H. J., Elementos de álgebra, Rio de Janeiro, LTC, 1969. Rabuske, M. A., Introdução à teoria dos grafos, Florianópolis : UFSC, 1992. Dorfman, L. e Holin, F., Applied modern algebra, EUA, Mcmillan, 1978. Monteiro, L. H., Iniciação às estruturas algébricas, São Paulo, GEM, 1969. Nome da disciplina: Cálculo Diferencial e Integral I (60h) Números reais. Funções. Limites. Continuidade. Derivação. A disciplina deve capacitar o aluno a aplicar os fundamentos da matemática do contínuo na solução de problemas. Pré-requisito: Não há Co-requisito: Não há Pode-se empregar softwares matemáticos na ilustração e desenvolvimento da parte algorítmica do conteúdo. Entretanto, é necessário integrar o uso das ferramentas ao domínio dos conceitos como forma de evitar apenas a automatização da realização de 25

exercícios propostos. Anton, H., Cálculo um novo horizonte, Porto Alegre, Bookman, 2000. Ávila,G. S. S., Cálculo I: diferencial e integral, 2. ed., Rio de Janeiro, LTC, 1979. Ávila,G. S. S., Cálculo II: diferencial e integral, 2.ed., Rio de Janeiro, LTC, 1979. Leithold, L., O cálculo com geometria analítica, São Paulo, Harbra, 1976. Simmons, G. F., Cálculo com geometria analítica, vol. 1 e 2, São Paulo, McGraw- Hill, 1987. Chiang, A., Matemática para economistas, São Paulo, McGraw-Hill, 1982. Leithold, L., Matemática aplicada à economia e administração, São Paulo, Harbra, 1988. Piskunov, N., Differential and integral calculus, Moscou, Mir, 1977. Spiegel, M. R., Manual de fórmulas e tabelas matemáticas, São Paulo, McGraw-Hill, 1979. Swokowski, E. W., Cálculo com geometria analítica, vol. 1 e 2, São Paulo, McGraw- Hill, 1983. Nome da disciplina: Cálculo Diferencial e Integral II (60h) Integração. Seqüências e séries. Equações diferenciais ordinárias. A disciplina deve capacitar o aluno a aplicar os fundamentos da matemática do contínuo na solução de problemas. Pré-requisito: Cálculo Diferencial e Integral I Co-requisito: Não há Pode-se empregar softwares matemáticos na ilustração e desenvolvimento da parte algorítmica do conteúdo. Entretanto, é necessário integrar o uso das ferramentas ao domínio dos conceitos como forma de evitar apenas a automatização da realização de exercícios propostos. Anton, H., Cálculo um novo horizonte, Porto Alegre, Bookman, 2000. Ávila,G. S. S., Cálculo I: diferencial e integral, 2. ed., Rio de Janeiro, LTC, 1979. Ávila,G. S. S., Cálculo II: diferencial e integral, 2.ed., Rio de Janeiro, LTC, 1979. Leithold, L., O cálculo com geometria analítica, São Paulo, Harbra, 1976. Simmons, G. F., Cálculo com geometria analítica, vol. 1 e 2, São Paulo, McGraw- Hill, 1987. Chiang, A., Matemática para economistas, São Paulo, McGraw-Hill, 1982. Leithold, L., Matemática aplicada à economia e administração, São Paulo, Harbra, 1988. Piskunov, N., Differential and integral calculus, Moscou, Mir, 1977. Spiegel, M. R., Manual de fórmulas e tabelas matemáticas, São Paulo, McGraw-Hill, 1979. Swokowski, E. W., Cálculo com geometria analítica, vol. 1 e 2, São Paulo, McGraw- 26