Associação Congregação de Santa Catarina: Estrutura de Governança Corporativa Dezembro/2014
Origem e Características Um rede social a serviço da Vida; Entidade filantrópica brasileira; Está presente em 7 estados e 17 municípios; Mantém 34 Casas (filiais); Gera 15.000 empregos diretos; Atua de forma autossustentada nas áreas da Saúde, Educação e Assistência Social. Obs.: Autossustentada significa que constituiu 5 Casas geradoras de recursos que permitem a sustentabilidade econômica e, por conseguinte, a sobrevivência das Casas deficitárias, em conformidade com a missão institucional.
Nossa história...
Regina adotou Santa Catarina de Alexandria como padroeira de sua Congregação.
Um carisma que fez surgir na realidade daquela época um jeito próprio de fazer o bem:
As Irmãs de Santa Catarina de Alexandria estão presentes em 13 países.
Origem no Brasil
E, do baú, expandiu-se para uma rede social a serviço da Vida Realiza, em média, 15 milhões de atendimentos por ano
Missão Perpetuar o legado de Madre Regina Protmann, mobilizando esforços para uma filantropia autossustentável nas áreas da saúde, educação e assistência social. Visão Ser referência de entidade filantrópica
Valores
NOSSA DIVERSIDADE Geografia e Porte Natureza dos Cuidados Tecnologia Recursos Financeiros Gestão de Pessoas
Nossa Complexidade... Alguns Exemplos Manutenção do equilíbrio dos indicadores filantrópicos e suas exigências legais; 96 acordos coletivos; 2.500 processos judiciais; Relacionamento com a comunidade (parceria com órgãos públicos e sociedade em geral); Atenção às questões socioambientais; Manter equipes trabalhando e engajadas, mesmo em áreas de risco.
Como administrar uma organização com diversidades tão complexas, e Assegurar a continuidade da obra de Madre Regina Protmann e nossa perpetuidade? 13
Fortalecendo o modelo de gestão da entidade e garantindo as boas práticas de governança corporativa Com alinhamento, entendimento, adoção, permeação a todos e observância, em todos os níveis, de MISSÃO, VISÃO E VALORES comuns a todas as operações da ACSC Alinhamento: Mesmo discurso Mesma orientação Com princípios, políticas e normas de governança e gestão implantadas, adotadas e seguidas 14
Evolução do nosso modelo de governança nos últimos 30 anos... Até anos 80: cada Casa liderada por uma Irmã, com apoio de leigos (colaboradores). Anos 90: Irmãs começaram a delegar lideranças a leigos. Anos 2000: formalizada uma Sede Administrativa e, a seguir, uma Superintendência, reportando-se a uma Diretora Geral e um Conselho de Administração formado por Irmãs. 2011: o modelo foi reformulado Administração Corporativa Conselho de Administração formado por Irmãs com a presença de 2 assessores externos. Hoje: amadurecimento do modelo
O modelo vigente possuía aspectos positivos... Assembléia Geral Envolvimento das Irmãs em aspectos estratégicos e operacionais relevantes Conselho Fiscal 3 Irmãs Comitê de TI Conselho de Administração Diretora Geral Colegiado de Superintendência Superintendente 5 Irmãs 1 Presidente 3 Irmãs Diretora Geral Superintendente Diretores Corporativos Comitê de Auditoria Comitê de Gestão de Pessoas Cultura da Congregação permeando pela ACSC até os níveis operacionais Obtenção de consenso de forma sinérgica Visão do todo pelos membros da gestão corporativa Diretorias Corporativas Casas Relativa agilidade ao processo decisório... mas apresentava dependência de personalidades, tornando a ACSC vulnerável a uma instabilidade de gestão no longo prazo
A nova estrutura de governança deveria preservar a cultura e valores da ACSC Harmonia entre o compromisso evangélico, a ciência e a técnica. Preservação dos valores religiosos, éticos, morais e humanos professados desde a fundação da Congregação há mais de quatro séculos. Maior autonomia para os leigos, porém com interação das Irmãs com as atividades das Casas. Preservar a cultura, modernizando o Processo de governança e gestão
Equilíbrio entre as duas governanças essenciais para a entidade Governança Religiosa Congregação das Irmãs de Santa Catarina Província de Madre Regina Direciona a ação da missão evangélica e apostólica. Define princípios. Orienta a adequada observância dos valores cristãos. Transmite os ensinamentos da Congregação das Irmãs de Santa Catarina. Governança Corporativa Associação Congregação Santa Catarina Assegura a adoção das boas práticas de governança na ACSC: o Transparência o Eqüidade o Prestação de contas o Responsabilidade corporativa Assegura a observância dos preceitos de Governança Religiosa em toda a ACSC
Modelo atual de Governança Corporativa O modelo de Governança tem como objetivo preservar o DNA da entidade (seus valores, princípios e funcionalidade), aumentando sua capacidade de gestão no aprimoramento das atividades das Casas, incrementando a confiabilidade dos resultados e reduzindo a vulnerabilidade da gestão.
A evolução... Migrou de Diretora Geral para Conselho de Administração; Instituída a posição de presidente desse Conselho e a presença de 2 assessores externos ( Conselheiros Independentes ); porém, sem poder decisório por força estatutária e aspectos legais; Extinção dos Colegiados de Superintendência e de Diretoria; Criação do Comitê Executivo participam: Presidente do Conselho, mais 2 Irmãs, Superintendente e 5 Diretores Corporativos; Demos início ao desenvolvimento de uma estrutura corporativa nos moldes de uma holding: - definição de políticas e diretrizes; - fortalecimento do processo de planejamento estratégico participativo; - revisão dos processos de gestão visando melhor controle das operações.
Alguns desafios... Aderência das Irmãs e Líderes de Casas ao modelo de governança; Maior autoridade à Administração Corporativa; Observância das Casas às políticas e diretrizes (sensação de perda de poder); Absorção de profissionais externos (estranhos ao ambiente das Irmãs) no Conselho de Administração; Emissão de políticas e diretrizes corporativas aplicáveis a todas as Casas; Processos de comunicação as mensagens corporativas tinham que ser igualmente entendidas pelos Líderes e sua equipes e Irmãs; Aceitação das Irmãs às mudanças em curso e à velocidade de implementação; Resistências de Líderes das Casas (executivos), gerando necessidades de interação continuada dos Gestores Corporativos com as Casas.
A situação atual Avaliação permanente do modelo e das práticas de Governança Corporativa; Fortalecimento do processo de sucessão Irmãs, Líderes de Casas e Líderes Corporativos; Modernização da gestão mantendo a simplicidade e frugalidade. Acreditamos, a exemplo de Madre Regina Protmann que...
Muito Obrigada. Ir. Lia Gregorine