FILOSOFIA GERAL DO DIREITO E ÉTICA

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Transcrição:

FILOSOFIA GERAL DO DIREITO E ÉTICA

TIPOS DE CONHECIMENTO O que é Valor EMPÍRICO CIENTÍFICO FILOSÓFICO TEOLÓGICO Esse tipo de conhecimento surge a partir da interação do ser humano com o ambiente que o rodeia. Valorativo, apoiando-se nas experiências pessoais. Engloba informações e fatos que foram comprovados, com base em análises e testes científicos. Factual, lida com fatos e ocorrências. É o conhecimento que surge das reflexões que o homem faz sobre as questões imateriais e subjetivas. Valorativo, pois lida com hipóteses que não podem ser observadas. Acredita que a fé religiosa possui a verdade absoluta e apresenta todas as explicações para os mistérios. Valorativo, apoiando-se nas doutrinas sagradas. Verificação É verificável. É verificável. Não é verificável. Não é verificável. Exatidão Falível e inexato. Falível e aproximadamente exato. Infalível e exato. Infalível e exato. Sistema Assistemático, pois é organizado com bases nas experiências de um sujeito, e não em um estudo para observar o fenômeno. Sistemático, pois é um saber ordenado logicamente. É sistemático, pois busca uma coerência com a realidade. Conhecimento sistemático do mundo.

MÉTODOS DA FILOSOFIA Sócrates Método Maiêutico Maiêutico Consiste em ajudar a descobrir a verdade por si só. A analogia obstétrica foi adotada por Platão para expressar um aspecto particular do ensino socrático.

Para o empirista, todo o conhecimento está baseado na experiência sensorial. Depende, portanto, em última instância, de, pelo menos, um dos nossos cinco sentidos.

CARACTERÍSTICAS DO EMPIRISMO A verdade está na percepção dos sentidos; Não existem ideias inatas, isto é, toda ideia foi adquirida pela percepção sensorial. Suponhamos, portanto, que a mente seja uma folha em branco, desprovida de caratceres, sem qualquer ideia. De que modo receberá as ideias? (...) Respondo: da experiência. É este o fundamento de todos os nossos conhecimentos; daí extraem a sua origem primeira. (Ensaio sobre o entendimento humano, Livro II, Cap. 1, sec. 19) John Locke John Locke

Para o racionalista, a verdade só pode ser conhecida mediante o trabalho lógico da mente, independentemente das percepções sensoriais.

CARACTERÍSTICAS DO RACIONALISMO A razão humana é o único instrumento capaz de conhecer a verdade; Os princípios lógicos fundamentais são inatos, ou seja, não dependem da experiência sensorial; A experiência sensorial é uma fonte permanente de erros; Ao nascermos, trazemos em nossa inteligência alguns princípios racionais e ideias verdadeiras. Rene Descartes

Você acha que os sentidos podem realmente enganar? A ilusão da grelha* de Hermann foi observada por Ludimar Hermann em 1870. Quando se olha um desenho com quadrados negros sobre um fundo branco, tem-se a impressão de que surgem manchas "fantasmas" nas intersecções das linhas. As manchas desaparecem quando se observa diretamente a intersecção.

Qual é VERDADEIRA imagem apresentada? Você vê uma jovem ou uma senhora de perfil?

Immanuel Kant A solução de Kant para o dilema Racionalismo X Empirismo Kant (1724-1804) foi um filósofo prussiano, considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, indiscutivelmente um dos pensadores mais influentes, afirma que todo conhecimento começa com a experiência, mas que a experiência sozinha não nos dá o conhecimento.

DIREITO SIGNIFICADO REAL CINCO ASPECTOS: I. O DIREITO COMO NORMA. II. O DIREITO COMO FACULDADE. III. O DIREITO COMO JUSTIÇA. IV. O DIREITO COMO CIÊNCIA. V. O DIREITO COMO FATO SOCIAL.

O DIREITO COMO NORMA LEI REGRA SOCIAL OBRIGATÓRIA ALGUNS DOUTRINADORES: HANS KELSEN CLÓVIS BEVILÁQUA

O DIREITO COMO FACULDADE LIBERDADE PARA LEGISLAR FACULDADE DE AGIR DIREITO SUBJETIVO PRINCIPAL DEFENSOR: KANT

O DIREITO COMO JUSTIÇA GARANTIDOR DA JUSTIÇA DIREITO - O QUE É DEVIDO POR JUSTIÇA ALGUNS DOUTRINADORES: KARL ENGISCH DEL VECCHIO

O DIREITO COMO CIÊNCIA OBJETO DE ESTUDO: ASPECTOS SOCIAIS QUE DÃO ORIGEM À NORMA CARACTERÍSTICAS: METODOLOGIA; RIGOR CIENTÍFICO

O DIREITO COMO FATO SOCIAL FENÔMENO DA VIDA COLETIVA ONDE HÁ SOCIEDADE, HÁ DIREITO UBI SOCIETAS, IBI JUS ALGUNS DOUTRINADORES: SILVIO DE SALVO VENOSA TOBIAS BARRETO

MÉTODOS DO RACIOCÍNIO CIENTÍFICO MÉTODO INDUTIVO - silogismo DO PARTICULAR PARA O GERAL MÉTODO DEDUTIVO - experimental ou científico DO GERAL PARA O PARTICULAR MÉTODO ANALÓGICO - dogmatismo COMPARAÇÃO DE SITUAÇÕES SEMELHANTES

A CIÊNCIA DOGMÁTICA DO DIREITO LINGUAGEM: DEVER-SER DOGMÁTICA = TECNOLOGIA FÓRMULAS PRONTAS PARA ANALISAR A NORMA E APLICÁ-LA AO CASO CONCRETO CRÍTICA: COMODISMO; APLICAÇÃO DA TÉCNICA SEM O DEVIDO RACIOCÍNIO; EXCESSO DE FORMALISMO.

MÉTODOS DA FILOSOFIA Sócrates Método Maiêutico Maiêutico Consiste em ajudar a descobrir a verdade por si só. A analogia obstétrica foi adotada por Platão para expressar um aspecto particular do ensino socrático.

MÉTODOS DISCURSIVOS MÉTODO ESPECIFICIDADE Parte do particular para o geral. INDUTIVO DO PARTICULAR PARA O GERAL Parte de um fenômeno para chegar a uma lei. Tem como base a lógica. premissas -> verdadeiras, conclusão -> provavelmente verdadeira informação não implícitas nas premissas Parte do geral para o particular. DEDUTIVO DO GERAL PARA O PARTICULAR Parte de posições dogmáticas. Tem como base a lógica. Pode levar a tautologia. premissas -> verdadeiras, conclusão -> verdadeira Informação implicitamente nas premissas

MÉTODO DEDUTIVO silogismo Parte do geral para o particular. Parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis. Conclusões puramente formais usando apenas a lógica. Todo homem é mortal. (premissa maior) Pedro é homem. (premissa menor) Logo, Pedro é mortal. (conclusão)

1) OCORRÊNCIA DO PROBLEMA O Pesquisador procura resolver um problema 2) FORMULAÇÃO DE UMA HIPÓTESE EXPLICATIVA O pesquisador observa e a partir dos dados empíricos disponíveis pode inventar uma hipótese que explique o caso observado assim como outros da mesma espécie. Como se formam os vermes? De forma espontânea? Etapas Os vermes são causados pelas moscas em contato com a carne. MÉTODO HIPOTÉTICO DEDUTIVO Cortei um pedaço de carne e dividi-o em duas partes, uma coloquei num frasco aberto e a outro num frasco fechado. As moscas foram atraídas pelo frasco aberto e em pouco tempo. Começaram a aparecer vermes. Contudo, nenhum verme surgiu no interior do fraco fechado. Se as moscas forem mantidas afastadas da carne. Não se desenvolve vermes nela. 3) DEDUÇÃO DE CONSEQUÊNCIAS A PARTIR DA HIPÓTESE O pesquisador transforma a hipótese na explicação do que se testa, deduzindo a partir dela determinadas consequências que a tornam mais especifica. contudo dada a sua generalização, a hipótese não pode ser confrontada diretamente com a experiência. 4) COMPROVAÇÃO DAS IMPLICAÇÕES O pesquisador testa a hipótese, examinando as consequências que dela deduziu para ver se são verdadeiras, podendo ser refutadas, caso estas não se cumpram, ou caso sejam confirmadas.

MÉTODO INDUTIVO Regras do método indutivo a) Observação do fenômeno; b) Descoberta das relações entre eles; c) Generalização da Informação OBSERVAÇÃO HIPÓTESE EXPERIMENTAÇÃO GENERALIZAÇÃO CAUSAS E MANIFESTAÇÕES SEMELHANÇA, FATOS SEM OBSERVAÇÃO APROXIMAÇÃO E FATOS E FENÔMENOS A C B

A validade de nossos conhecimentos é garantida pela correção do raciocínio. São dois os modos de raciocínio: o indutivo e o dedutivo. Sobre isso, assinale a alternativa correta. a) O raciocínio indutivo é amplamente utilizado pelas ciências experimentais. b) O raciocínio indutivo parte de uma lei universal, considerada válida para um determinado conjunto, aplicando-a aos casos particulares desse conjunto. c) O raciocínio dedutivo parte de uma lei particular, considerada válida para um determinado conjunto, aplicando-a aos casos universais desse conjunto. d) O raciocínio dedutivo é uma argumentação na qual, a partir de dados singulares suficientemente enumerados, inferimos uma verdade universal. e) O raciocínio indutivo é o argumento cuja conclusão é inferida necessariamente de duas premissas.

MÉTODO INTUITIVO MÉTODO ESPECIFICIDADE TIPOS INTUITIVO Espontâneo. Direto. Acrítico. Intelectual inteligência Emocional Emoção Volitiva Vontade

MÉTODO FENOMENOLÓGICO Franz Brentano Compreender e interpretar os fenômenos que se apresentam à percepção. Husserl entendia a fenomenologia como estudo da experiência e da consciência Assume uma nova posição gnosiológica. Edmund Husserl DIFERENCIAÇÃO fenomenologia fenomenologia empírica transcendental Intencionalidade

Como Descartes, Husserl enxergava, na Filosofia, a capacidade de proporcionar à humanidade uma cultura que a guiasse e lhe servisse de luz no seu caminho vivencial; A Fenomenologia husserliana encontra-se no interior das rediscussões das concepções filosóficas positivistas realizadas na Alemanha nas últimas décadas do século vinte; Critica o dogmatismo positivista na concepção do conhecimento, a confiança religiosa que os positivistas nutriam pela ciência, atentando-se para o desenvolvimento das ciências positivistas, da matéria e das ciências histórico-sociais; Apesar de Husserl se voltar contra o logicismo, o psicologismo e o historicismo, não podemos compreender a Fenomenologia husserliana simplesmente tendo o seu fundamento na aparição de certas condições históricas, mas no captar de novo das motivações que a delimitaram enquanto atividade filosófica e que impuseram a esta atividade sua forma particular;

MÉTODO FENOMENOLÓGICO Qual é a sua intenção? Desembaraçar o conhecimento das vestes de ideias e das interpretações que dissimulam o objeto do pensamento, o que está em questão Imprimir um impulso novo à investigação filosófica em oposição ao espírito de sistema (Conforme Kant, sistema pode se compreendido como uma unidade de conhecimentos múltiplos sob uma única ideia).

Para Husserl, a consciência possui três sentidos: a) Conjunto de todas as vivências (unidade). b) Percepção interna das vivências psíquicas (ser consciente). c) Vivência intencional. Portanto, a consciência é: Uma corrente de experiências vividas, ou seja, as cogitata (imaginar, desejar, recordar, etc.), que se dão na percepção como absoluta e não mais como identidade das aparências que estão escondidas. O fluxo dos raios noéticos Percepção: Consciência-mundo

Portanto, toda consciência é consciência de alguma coisa, determinando-se como atividade constituída por atos (percepção, imaginação, volição, paixão, etc.) com as quais visa algo e não como substância, pois possui um modo de ser definido pela capacidade de transcender, quer dizer, de dirigir-se a outra coisa que não seja ela mesma. Com isto, Husserl distingue duas espécies de intencionalidade, a saber: a) Intencionalidade temática - Saber do objeto e saber do saber do objeto; b) Intencionalidade operante - Visada do objeto em ato, ainda não refletida. # Portando, como vimos, a concepção de intencionalidade merece uma especial atenção em se tratando de Fenomenologia! A Fenomenologia caracteriza-se como uma reabilitação do direito da consciência ao conhecimento de si própria e do mundo! - A consciência é orientada para as coisas - Ela está toda nessa orientação - Consciência é consciência de Idealista: A consciência está encerrada em suas representações - Elimina os preconceitos Fisiológico: A consciência não é senão um reflexo na superfície do mundo