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Transcrição:

Relatório da Administração Às Associadas ao FGC, Junho / 2014 Missão Institucional Acontecimentos Relevantes Desempenho Financeiro O Fundo Garantidor de Créditos - FGC é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, integrante da Rede de Proteção Bancária, com a missão institucional de proteger depositantes e investidores no âmbito do sistema financeiro, até os limites estabelecidos pela regulamentação, contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e prevenção de crise bancária sistêmica. Tem por objetivo prestar garantia aos depositantes das instituições dele associadas, na hipótese de decretação de regime especial ou insolvência, ocorrência de situações especiais, mediante prévio entendimento entre o Banco Central do Brasil e o FGC, nos termos da Resolução n.º 4.312, de 20 de fevereiro de 2014, que alterou a Resolução n.º 4.222, de 23 de maio de 2013, do Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste semestre, no que se refere ao pagamento de garantias, nos limitamos à liquidação de valores remanescentes de Instituições que entraram em liquidação em períodos anteriores. Foi um semestre de consolidação da atual gestão, de refinamento de processos e controles e de diminuição do risco representado pelos DPGE s sem garantia (de R$ 25.516.628 Mil em 2013 para R$ 22.242.912 Mil em 2014) e de aumento das operações DPGE s com garantias (de R$1.031.740 Mil em 2013 para R$ 3.167.124 Mil em 2014). Receitas - As receitas, para custeio da garantia a ser prestada pelo Fundo Garantidor de Créditos - FGC, conforme determinado no seu estatuto social e disposições regulamentares, são provenientes de contribuições mensais ordinárias e das especiais relativas ao Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE, efetuadas por suas instituições associadas, do mercado financeiro nacional, incluídas as estatais, privadas e estrangeiras, e de tarifas da RECHEQUE - Reserva para Promoção da Estabilidade da Moeda e do Uso do Cheque. No 1º semestre de 2014, a contribuição ordinária apresentou média mensal de R$ 199.690 mil (R$ 170.953 mil, no 1º semestre de 2013) e a contribuição especial (DPGE), a média mensal de R$ 18.998 mil (R$ 20.134 mil, no 1º semestre de 2013). A arrecadação do valor das tarifas da RECHEQUE, as quais são cobradas pelo processamento das inclusões e exclusões de nomes no cadastro nacional de contas encerradas por devolução de cheques sem fundos, apresentou média mensal de R$ 4.796 mil (R$ 5.323 mil, no 1º semestre de 2013). As fontes das receitas totalizaram a média mensal de R$ 223.484 mil (R$ 196.410 mil, no 1º semestre de 2013), não consideradas as receitas financeiras. Receitas de Arrecadação - Média Mensal - (Em Milhares de Reais) 240.000 220.000 200.000 180.000 160.000 140.000 120.000 100.000 80.000 60.000 40.000 20.000-170.953 Contribuição Ordinária 199.690 20.134 18.998 Contribuição DPGE 196.410 5.323 4.796 Recheque Total 223.484 1º Semestre 2013 1º Semestre 2014 Despesas: Relativamente às despesas operacionais (pessoal, gerais e administrativas), o FGC apresentou gasto médio mensal de R$ 3.011 mil, equivalentes a 1,35% sobre a média mensal das receitas de arrecadação (R$ 2.594 mil, no 1º semestre de 2013, equivalentes a 1,32% sobre a mesma base). O crescimento das referidas despesas deveu-se principalmente à implementação dos processos operacionais necessários ao controle do limite e garantias do DPGE com alienação de recebíveis e ao incremento do quadro diretivo e operacional. Despesas X Total de Receitas de Arrecadação - Média Mensal - (Em Milhares de Reais) 250.000 196.410 223.484 200.000 150.000 100.000 50.000 2.594 3.011 1,32% 1,35% 1º Semestre 2013 1º Semestre 2014 - Despesas - Pessoal, Gerais e Administrativas Receitas de Arrecadação % Despesas / Receitas de Arrecadação Despesas X Receitas de Arrecadação e Financeiras: As despesas representaram 0,58% sobre o total das receitas (0,67%, no 1º semestre de 2013). Foram consideradas como receitas a média mensal das contribuições e da RECHEQUE, no valor de R$ 223.484 mil, (R$ 196.410 mil, no 1º semestre de 2013), acrescidas da média mensal das receitas financeiras na importância de R$ 296.895 mil (R$ 192.400 mil, no 1º semestre de 2013), totalizando R$ 520.380 mil (R$ 388.811 mil, no 1º semestre de 2013). Despesas X Receitas de Arrecadação e Financeiras - Média Mensal - (Em Milhares de Reais) 600.000 520.379 500.000 388.810 400.000 300.000 200.000 100.000 2.594 3.011 223.484 196.410 192.400 296.895 0,67% 0,58% 1º Semestre 2013 1º Semestre 2014 - Despesas - Pessoal, Gerais e Administrativas Receitas de Arrecadação Receitas Financeiras Total de Receitas % Despesas/Total de Receitas Garantia Prestada Recuperação de Garantia Prestada Neste exercício, houve dispêndio total de R$ 44.042 mil, sendo R$ 43.358 mil em garantias ordinárias e R$ 684 mil em garantias do DPGE. Instituições em regime especial cujos credores receberam o valor garantido no exercício: Oboé CFI S.A. E.L.E. - R$ 77 mil em garantia ordinária; Banco Morada S.A.- E.L.E. - R$ 5 mil em garantia ordinária; Banco Cruzeiro do Sul S.A. E.L.E. - R$ 35 mil em garantia ordinária; Banco Prosper S.A. - E.L.E. - R$ 95 mil em garantia ordinária; Banco BVA - E.L.E. - R$ 2.760 mil em garantia ordinária e R$ 684 mil em garantia do DPGE; Banco Rural S/A E.L.E. R$ 33.422 mil em garantia ordinária; Banco Bamerindus do Brasil S/A E.L.E. R$ 6.964 mil em garantia ordinária. Recuperado neste exercício o total de R$ 2.454 mil, do Banco Royal de Investimento S/A com falência decretada em 30 de junho de 2008. 1

Controle de Limite Operacional para Aplicação de Recursos Volumes do Sistema Controle de operações de assistência ou de suporte financeiro, incluindo operações de liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio de empresas por estas indicadas, inclusive com seus acionistas controladores, na aquisição de direitos creditórios de instituições financeiras e de sociedades de arrendamento mercantil, em títulos de renda fixa de emissão de instituições associadas desde que lastreados em direitos creditórios constituídos ou a constituir com os recursos das respectivas aplicações e em operações vinculadas na forma da Resolução n.º 2.921, de 17 de janeiro de 2002. Em Milhões de Reais Controle de Limite operacional 2014 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Patrimônio Social (100%) 34.449 35.032 35.505 35.789 36.304 36.925 Limite Operacional Total Patrimônio Social (75% ) 25.837 26.274 26.629 26.842 27.228 27.694 Total Limite Operacional 25.837 26.274 26.629 26.842 27.228 27.694 Total Operações Realizadas 13.463 13.537 13.619 13.661 13.517 13.427 Limite Operacional Total Disponível 12.374 12.737 13.010 13.181 13.711 14.267 Limite Operacional Individual (Condicionado ao Limite Operacional Total Disponível) Patrimônio Social (50% ) 17.225 17.516 17.753 17.895 18.152 18.463 Total Limite Individual 17.225 17.516 17.753 17.895 18.152 18.463 Operações Realizadas Aplicação Recursos Bancos 2.754 2.703 2.747 2.815 2.633 2.710 Financeiras 15 13 12 11 10 5 Instituição em situação especial 144 145 146 147 149 150 Total Aplicação de Recursos 2.913 2.861 2.905 2.973 2.792 2.866 Limite Individual Disponível (Apl. Rec.) 14.312 14.655 14.848 14.922 15.360 15.597 Operações Especiais Total Operações Especiais Limite Individual Disponível (Op. Esp.) 10.550 6.675 10.676 6.840 10.714 7.038 10.688 7.207 10.725 7.427 Apresentamos quadro estatístico comparativo da evolução de produtos e de créditos sujeitos a garantia do FGC. 10.562 7.901 Faixas (Valores em R$) De a 1.000,00 1.000.000,00 1.000.000,01 5.000.000,00 5.000.000,01 10.000.000,00 10.000.000,01 15.000.000,00 15.000.000,01 20.000.000,00 Total DPGE Valor Sujeito à Garantia DPGE Totais Gerais Total do Valor Sujeito à Garantia Total do Sistema Garantia até R$ 250mil Dez/2012 Dez/2013 Faixas Número % s/ Valores % s/ Número % s/ Valores % s/ (Valores em R$) de Clientes Total (R$ Milhões) Total de Clientes Total (R$ Milhões) Total De a 0,01 5.000,00 166.142.440 88,30% 73.201 5,32% 174.497.955 87,65% 77.495 4,87% 5.000,01 10.000,00 7.816.970 4,15% 55.350 4,02% 8.470.181 4,25% 60.102 3,78% 10.000,01 15.000,00 3.679.555 1,96% 44.866 3,26% 4.047.556 2,03% 49.411 3,11% 15.000,01 20.000,00 2.146.031 1,14% 37.106 2,70% 2.380.467 1,20% 41.207 2,59% 20.000,01 25.000,00 1.479.501 0,79% 32.985 2,40% 1.654.726 0,83% 36.923 2,32% 25.000,01 30.000,00 1.036.899 0,55% 28.355 2,06% 1.162.942 0,58% 31.838 2,00% 30.000,01 35.000,00 805.051 0,43% 26.033 1,89% 930.750 0,47% 30.100 1,89% 35.000,01 40.000,00 607.396 0,32% 22.708 1,65% 690.916 0,35% 25.858 1,62% 40.000,01 45.000,00 504.833 0,27% 21.388 1,55% 584.519 0,29% 24.784 1,56% 45.000,01 50.000,00 407.676 0,22% 19.331 1,40% 467.356 0,23% 22.183 1,39% 50.000,01 60.000,00 647.213 0,34% 35.325 2,57% 753.899 0,38% 41.180 2,59% 60.000,01 70.000,00 453.290 0,24% 29.320 2,13% 532.686 0,27% 34.480 2,17% 70.000,01 80.000,00 340.534 0,18% 25.447 1,85% 398.270 0,20% 29.791 1,87% 80.000,01 90.000,00 265.042 0,14% 22.462 1,63% 312.089 0,16% 26.472 1,66% 90.000,01 100.000,00 210.711 0,11% 19.977 1,45% 248.805 0,12% 23.608 1,48% 100.000,01 150.000,00 648.083 0,34% 78.348 5,69% 779.747 0,39% 94.252 5,92% 150.000,01 200.000,00 296.544 0,16% 51.036 3,71% 358.170 0,18% 61.693 3,88% 200.000,01 250.000,00 172.323 0,09% 38.332 2,78% 210.948 0,11% 46.930 2,95% Subtotal até R$ 250.000,00 187.660.092 99,73% 661.570 48,06% 198.481.982 99,69% 758.307 47,65% Subtotal acima de R$ 250.000,00 501.891 0,27% 714.876 51,94% 608.549 0,31% 833.242 52,35% Totais Ordinárias 188.161.983 100,00% 1.376.446 100,00% 199.090.531 100,00% 1.591.549 100,00% Valor Sujeito à Garantia 787.043 910.444 Ordinária Dez/2012 Número % s/ Valores % s/ de Clientes Total (R$ Milhões) Total 2.920 33,69% 1.286 4,65% 4.000 46,15% 9.495 34,31% 1.020 11,77% 6.894 24,91% 472 5,45% 5.676 20,51% 255 2,94% 4.324 15,63% 8.667 100,00% 27.675 100,00% 27.675 188.170.650 100,00% 1.404.121 100,00% 814.718 Depósitos a Prazo com Garantia Especial do FGC - DPGE Dez/2013 Número % s/ Valores % s/ de Clientes Total (R$ Milhões) Total 3.079 33,30% 1.382 5,15% 4.502 48,68% 9.362 34,88% 978 10,58% 6.365 23,71% 415 4,49% 5.032 18,75% 273 2,95% 4.701 17,51% 9.247 100,00% 26.843 100,00% 26.843 199.099.778 100,00% 1.618.392 100,00% 937.287 A garantia de R$250mil por CPF/CNPJ por instituição/conglomerado financeiro atinge 99,69% dos clientes/depositantes do sistema em 100% de seus depósitos e/ou investimentos. Em números absolutos são 198,5 milhões de clientes para um total garantido de R$ 758,3 bilhões (47,65% dos depósitos). Os clientes com saldo superior a R$ 250 mil por instituição/conglomerado são 0,31% do total da base de depositantes, incluídos os institucionais. Para o que exceder o limite garantido há a opção do DPGE, modalidade que cobre até R$ 20 milhões por CNPJ/CPF por instituição/conglomerado. Neste caso o valor da garantia prestada monta R$ 26,8 bilhões. Dez/2012 % do Total Dez/2013 % do Total (Dez-13/Dez-12) Poupança 496.658 35,37% 599.351 37,03% 20,68% Depósitos a Vista 194.726 13,87% 201.686 12,46% 3,57% Depósitos a Prazo 615.780 43,85% 563.428 34,82% (8,50%) D.P.G.E. 27.675 1,97% 26.843 1,66% (3,00%) Depósitos Investimentos 7 0,00% 0 0,00% (100,00%) Letras de Câmbio 3.321 0,24% 2.987 0,19% (10,05%) Letras de Crédito do Agronegócio 0 0,00% 83.405 5,15% 100,00% Letras de Crédito Imobiliário 62.383 4,44% 96.664 5,97% 54,95% Letras Hipotecárias 1.630 0,12% 1.522 0,09% (6.63%) Letras Imobiliárias 230 0,02% 60 0,00% (73,95%) Operações Compromissadas 0 0,00% 40.396 2,50% 100,00% Depósitos Não Mov.p/Cheque 1.711 0,12% 2.050 0,13% 19,79% Total 1.404.121 100,00% 1.618.392 100,00% 15,26% Fonte: DIFIS/DESIG/DIACI/CORAC(BACEN) e CETIP Agradecimentos Comparativo por Produto (R$ Milhões) Expressamos nossos agradecimentos às autoridades reguladoras, às instituições associadas e ao mercado em geral pelo suporte às atividades do FGC, bem como para seu bom desempenho e cumprimento da missão institucional. 2

Demonstrações Financeiras Em 30 de Junho de 2014 e 2013 Em Milhares de Reais Balanços Patrimoniais Ativo Passivo 2014 2013 2014 2013 Circulante Bancos conta-movimento 1.351 15.936 Circulante Fornecedores 2.976 2.195 Aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários (Nota 4) 16.860.101 15.026.749 Adiantamentos voluntários de contribuição (Nota 9) - 358.295 Contribuições a receber (Nota 6) 206.307 95.489 Salários e encargos sociais 337 288 Outros títulos e créditos a receber (nota 8) 203.217 96.942 Outros credores 5.995-17.270.976 15.235.116 9.308 360.778 Não circulante Não circulante Aplicações financeiras e títulos e Outras Pagamentos obrigações por conta valores mobiliários (Nota 4) 13.699.311 11.030.522 Títulos e créditos a de terceiros (Nota 14.a) 76.946 68.265 receber - FCVS (Nota 7) 960.537 1.097.573 Outros títulos e Obrigações contratuais (Nota 11) 282.203 282.131 Provisões para 276.854 276.854 créditos a receber (Nota 8) 5.645.507 4.863.974 contingências (Nota 10) 20.305.355 16.992.069 Instrumentos financeiros derivativos 6.494 - Imobilizado 762 853 (nota 5) 642.497 627.250 Intangível 185 123 Patrimônio social Superávit acumulado 36.925.473 31.240.133 36.925.473 31.240.133 Total do ativo 37.577.278 32.228.161 Total do passivo 37.577.278 32.228.161 Demonstrações do Superávit/(Déficit) e das Mutações do Patrimônio Social Demonstrações dos Fluxos de Caixa Método Indireto 2014 2013 Demonstração das receitas e despesas Receitas (despesas) de arrecadações Contribuições mensais 1.198.140 1.025.717 Contribuições mensais DPGE 110.485 120.804 Contribuições DPGE com alienação 3.505 Contribuições da RECHEQUE 28.778 31.941 Despesas com serviços de arrecadação (1.439) (1.597) Receita líquida de arrecadação 1.339.469 1.176.865 Receitas (despesas) operacionais Recuperação de garantias de créditos sub-rogados (Nota 12.a) 2.454 539.210 Com garantias de créditos sub-rogados (Nota 12.a) (44.042) (278.358) Gerais e administrativas (Nota 12.b) (13.968) (11.593) Com pessoal (Nota 12.b) (4.098) (3.968) Outras receitas operacionais 8.016 1.013 Outras despesas operacionais (1.328) (6.028) Aprovisionamentos e ajustes patrimoniais (Nota 12.c) (155.059) (2.840.418) Despesas financeiras (Nota 12.d) (21.338) (23.008) Receitas financeiras (Nota 12.e) 1.781.372 1.154.402 2014 2013 Fluxos de caixa das atividades operacionais Superávit/(déficit) do semestre 2.761.262 (291.886) Ajuste do superávit/(déficit) do semestre 155.150 514.524 Depreciação e amortização 91 100 Aprovisionamentos e ajustes patrimoniais 70.794 76.410 Ajuste valor justo títulos e valores mobiliários 84.265 438.014 Variações nos ativos e passivos (Aumento) em contribuição a receber (10.598) (231) (Aumento)/redução em aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários (931.218) 1.816.071 (Aumento) em títulos e créditos a receber - FCVS (85.226) (35.096) (Aumento) em outros títulos e créditos a receber (659.699) (114.154) Aumento em fornecedores 124 473 Aumento em salários e encargos sociais 68 114 (Redução) em provisão para pagamentos DPGE - ( 116.062) (Redução) em adiantamentos voluntários de contribuição - (537.441) Aumento em outros Credores 5.995 - Redução/(aumento) em pagamentos por 1.552.009 (1.468.748) conta de terceiros (1.483) 8.472 Despesas não operacionais (130.216) (3) Aumento/(redução) obrigações contratuais 8.997 (8.930) Aumento em Operações de SWAP 6.494 - Disponibilidades líquidas geradas pelas atividades operacionais 1.527.063 1.235.854 Fluxos de caixa das Superávit/déficit do semestre 2.761.262 Demonstração das mutações do patrimônio social (291.886) atividades de investimentos Aquisição imobilizado (118) (49) Saldo inicial do semestre 34.164.211 31.532.019 Disponibilidades líquidas aplicadas Superávit/(déficit) do semestre 2.761.262 (291.886) Saldo final 36.925.473 31.240.133 Demonstrações do Superávit/(déficit) Abrangente 2014 2013 Superávit/(déficit) do semestre 2.761.262 (291.886) Outros resultados abrangentes - - Resultado abrangente total 2.761.262 (291.886) nas atividades de investimento (118) (49) Aumento/(redução) em caixa e equivalente de caixa 1.526.945 1.235.805 Modificações em caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalente de caixa no início do semestre 15.334.506 13.806.880 Caixa e equivalente de caixa no final do semestre 16.862.451 15.042.685 Aumento/(redução) em caixa e equivalente de caixa 1.526.945 1.235.805 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 3

Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Semestres Findos em 30 de Junho de 2014 e 2013 1 Contexto Operacional Em Milhares de Reais O Fundo Garantidor de Créditos - FGC é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado, regida pelos termos da Resolução n.º 4.222, de 23 de maio de 2013 do Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelas disposições legais e regulamentares, isenta do imposto de renda e da contribuição social sobre o superávit social, conforme disposto no art. 4.º da Lei n.º 9.710/98, tendo por finalidade: (i) Proteger depositantes e investidores no âmbito do sistema financeiro, até os limites estabelecidos pela regulamentação; (ii) Contribuir para a manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional; (iii) Contribuir para prevenção de crise bancária sistêmica. São instituições associadas ao FGC a Caixa Econômica Federal, os bancos múltiplos, bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de desenvolvimento, as sociedades de crédito, financiamento e investimento, as sociedades de crédito imobiliário, as companhias hipotecárias e as associações de poupança e empréstimo, em funcionamento no País, que: a. Recebam depósitos a vista, em contas de poupança ou depósitos a prazo; b. Realizem aceite em letras de câmbio; c. Captem recursos mediante a emissão e a colocação de letras imobiliárias, de letras hipotecárias, de letras de crédito imobiliário ou de letras de crédito do agronegócio; d. Captem recursos por meio de operações compromissadas, tendo como objeto títulos emitidos após 8 de março de 2012, por empresa ligada. O FGC tem por objeto prestar garantia de créditos contra as instituições associadas, nas seguintes hipóteses: a. Decretação da intervenção ou da liquidação extrajudicial de instituição associada; b. Reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência de instituição associada que, nos termos da legislação em vigor, não estiver sujeita aos regimes referidos no item (a). O FGC, por efetuar o pagamento de dívidas de instituições associadas, tem o direito de reembolsar-se do que pagou, nos termos do art. 346, inciso III, do Código Civil. Integra também o objeto do FGC, consideradas as finalidades indicadas nos itens ii) e iii) acima, a contratação de operações de assistência ou de suporte financeiro, incluindo operações de liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio de empresas por estas indicadas, inclusive com seus acionistas controladores. Essas operações poderão ser contratadas, entre outros, com o objetivo de promover a transferência de controle acionário, a transformação, a incorporação, a fusão, a cisão ou outras formas de reorganização societária legalmente admitidas de interesse das instituições associadas. As citadas operações ficarão sujeitas às seguintes disposições: (i) Não poderão exceder ao valor projetado para os créditos garantidos de responsabilidade de cada associada ou associadas de um mesmo conglomerado, na hipótese de ocorrência dos eventos do paragrafo anterior. (ii) Observarão os seguintes limites em relação ao patrimônio líquido do FGC, considerando o valor das antecipações de contribuições devidas pelas associadas, constantes do balancete mensal ou do balanço do semestre do FGC: (a) Até 25% (vinte e cinco por cento) para o conjunto das operações realizadas com cada instituição associada ou com todas as instituições associadas de um mesmo conglomerado financeiro; e (b) Até 50% (cinquenta por cento) para o conjunto das operações. Diante de situação conjuntural adversa, reconhecida pelo Banco Central do Brasil, e no resguardo da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional, o limite, descrito acima, poderá ser excepcionalmente ultrapassado e os encargos poderão ser fixados em bases inferiores aos de mercado. Observados os critérios, os limites, os requisitos de diversificação, o formato operacional e as cláusulas contratuais estabelecidas pelo Conselho de Administração, o FGC poderá aplicar recursos até o limite global de 50% (cinquenta por cento) de seu patrimônio líquido, acrescido das obrigações passivas decorrentes da antecipação de contribuições ordinárias pelas instituições associadas, constantes do balancete mensal ou do balanço do semestre do FGC: (i) Na aquisição de direitos creditórios de instituições financeiras ou de sociedades de arrendamento mercantil; (ii) Em títulos de renda fixa de emissão de instituições associadas, desde que lastreados em direitos creditórios constituídos ou a constituir com os recursos das respectivas aplicações; (iii) Em operações vinculadas na forma da Resolução n.º 2.921, de 17 de janeiro de 2002. O FGC poderá alienar os ativos adquiridos em decorrência das operações do parágrafo anterior. Ressalvadas as hipóteses previstas no seu estatuto, é vedado ao FGC aplicar recursos na aquisição de bens imóveis, ou em títulos de renda variável, exceto quando recebidos em liquidação de créditos de sua titularidade, após o que devem ser alienados. 4 4

O FGC poderá aplicar recursos até o limite global de 75% (setenta e cinco por cento) de seu Patrimônio Líquido, acrescido das obrigações passivas decorrentes da antecipação de contribuições ordinárias pelas instituições associadas, constantes do balancete mensal ou balanço do exercício do FGC. A seguir, apresentamos a aplicação de recursos do patrimônio social junto às associadas, que, de acordo com a sua estrutura, podem estar classificados sob a rubrica de outros títulos e créditos a receber e/ou como títulos e valores mobiliários: Descrição R$ mil (A) - Patrimônio social 36.925.473 (B) - 75% do Patrimônio social - (A) 27.694.105 (C) - Adiantamento voluntário de contribuição 0 (D) = (B) + (C) 27.694.105 Valores atrelados às operações Aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários 13.265.623 Outros títulos e créditos a receber 5.828.322 Operações de liquidez imediata (4.282.421) (E) - Total 14.811.524 (F) - Utilização do Patrimônio social - (F = E/D) 53% O FGC garante o valor máximo de duzentos e cinquenta mil reais por pessoa, física ou jurídica, contra uma instituição ou contra todas as instituições de um mesmo conglomerado financeiro. Os créditos titulados por associações, condomínios, cooperativas, grupos ou administradoras de consórcio, entidades de previdência complementar, sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e demais sociedades e associações sem personalidade jurídica e entidades assemelhadas fazem jus à mesma garantia. A Resolução n.º 4.222, que dispõe sobre o estatuto e o regulamento do FGC, redisciplinou as normas que dispõem sobre a captação de depósitos a prazo, com garantia especial proporcionada pelo FGC, caracterizando-se dois produtos distintos: o DPGE sem alienação fiduciária, com prazo mínimo de captação de doze meses e prazo máximo de vinte e quatro meses, com cronograma decrescente de limites para captação até o zeramento em 2016, e o Depósito a Prazo com Garantia Especial do FGC com alienação fiduciária de recebíveis de operações de crédito e de arrendamento mercantil originados pela instituição emitente, com prazo mínimo de captação de seis meses e prazo máximo de trinta e seis meses. Os recebíveis entregues em alienação fiduciária devem ser cadastrados em Sistemas de registro e de liquidação financeira de ativos. O FGC garantirá o DPGE sem alienação fiduciária e o DPGE com alienação fiduciária, até o valor máximo de vinte milhões de reais por CPF/CNPJ por instituição/conglomerado. As captações dessa nova modalidade de DPGE com alienação fiduciária de recebíveis iniciaram-se em dezembro de 2012. Os recursos para custeio da garantia a ser prestada pelo FGC, conforme determinado no seu estatuto social e disposições regulamentares, são provenientes de: Contribuições ordinárias e especiais das instituições associadas, tomando-se por base os saldos no último dia de cada mês das contas e dos instrumentos correspondentes às obrigações objeto de garantia pelas instituições associadas; Taxas de serviços decorrentes da emissão de cheques sem provisão de fundos; Recuperações de direitos creditórios nos quais o FGC houver se sub-rogado, em virtude de pagamento de dívidas de instituições associadas relativas a créditos garantidos; Resultado líquido dos serviços prestados pelo FGC e rendimentos de aplicação de seus recursos; Remuneração e encargos correspondentes ao recebimento dos valores devidos em função da realização das operações de liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio de empresas por estas indicadas, inclusive com seus acionistas controladores; Receitas de outras origens. O percentual de contribuição ordinária das instituições associadas ao FGC é fixado pelo Conselho de Administração, mediante solicitação específica, devidamente fundamentada, apresentada ao Banco Central do Brasil, para exame e submissão à prévia autorização do CMN. O CMN autorizou o Conselho de Administração do FGC a fixar a contribuição mensal em 0,0125%, a contribuição especial mensal em 0,0833% ao mês das instituições associadas que optarem por captar DPGE e a contribuição de 0,02497% ao mês para as instituições que optarem pelo DPGE com garantia de alienação fiduciária de recebíveis. 2 Apresentação das Demonstrações Financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis CPC. Estas demonstrações financeiras estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional do FGC. Estimativas e premissas, consideradas prudentes pela Administração, foram utilizadas na preparação dessas demonstrações, incluindo a mensuração do valor justo de títulos e créditos; a provisão para créditos de liquidação duvidosa dos créditos junto ao Fundo de Compensação de Variações Salariais - FCVS, às Sociedades de Crédito Imobiliário Repassadoras e às instituições financeiras em regime de liquidação extrajudicial; e a provisão para contingências oriundas, principalmente, de contratos com coobrigação. Essas premissas e estimativas são revistas periodicamente pela Administração. O FGC utiliza-se de investimentos em Quotas de Fundos de Investimentos Exclusivos como extensão das suas operações, as quais são apresentadas detalhadamente na Nota 4c. A Diretoria Executiva do FGC aprovou em 25 de agosto de 2014 a conclusão das Demonstrações Financeiras. 5

3 Principais Práticas Contábeis a) Apuração do superávit/(deficit) O superávit/(déficit) é apurado pelo regime de competência, sendo as contribuições ordinárias reconhecidas quando do conhecimento de seus valores, que ocorre mensalmente até o dia 25 de cada mês. Os créditos baixados a prejuízo e registrados em contas de compensação voltam, quando de sua renegociação, a ser registrados em contas patrimoniais, mantendo a sua respectiva provisão. O reconhecimento em resultado ocorre quando do efetivo recebimento e/ou quando da habilitação na Caixa Econômica Federal dos créditos junto ao FCVS recebidos em dação de pagamento. b) Caixa e equivalentes de caixa Incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, com vencimento igual ou inferior a noventa dias considerada a data de aquisição, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. c) Instrumentos financeiros Classificação e mensuração As práticas contábeis adotadas pelo FGC permitem que instrumentos financeiros sejam classificados sob as seguintes categorias: (i) Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado; (ii) empréstimos e recebíveis; (iii) mantidos até o vencimento; e (iv) disponíveis para venda. A classificação depende da origem dos instrumentos ou da finalidade para a qual os instrumentos financeiros são adquiridos. A classificação dos instrumentos financeiros é efetuada no reconhecimento inicial da operação. (i) Ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado (trading) São mensurados ao valor justo por serem gerenciados pelo FGC desta forma. Os ativos dessa categoria são classificados no ativo circulante. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados a valor justo por meio do resultado são reconhecidos como superávit/ (déficit) do semestre. (ii) Empréstimos e recebíveis Incluem-se nesta categoria os recebíveis que são ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Estão incluídos no ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço (estes são classificados no ativo não circulante). São contabilizados pelo custo amortizado usando o método da taxa de juros efetiva. (iii) Ativos financeiros mantidos até o vencimento Estes ativos financeiros são adquiridos com a intenção e capacidade financeira para sua manutenção em carteira até o vencimento. São avaliados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao superávit/(déficit) do semestre. (iv) Ativos financeiros disponíveis para venda São designados nessa categoria os instrumentos financeiros que não são classificados em nenhuma outra categoria. Eles são incluídos em ativos não circulantes, a menos que a Administração pretenda alienar o investimento em até 12 meses após a data do balanço. Os ativos financeiros disponíveis para venda são contabilizados pelo valor justo. Os juros de títulos disponíveis para venda, calculados com o uso do método da taxa de juros efetiva, são reconhecidos na demonstração do superávit/(déficit) como receitas financeiras. A parcela correspondente à variação no valor justo é lançada contra patrimônio, na conta ajustes de avaliação patrimonial, sendo realizada contra resultado quando da sua liquidação ou por perda considerada permanente. Valor justo Os valores justos dos instrumentos financeiros com cotação pública são baseados nos preços atuais de negociação. Para os ativos financeiros sem mercado ativo ou cotação pública, o FGC apura o valor justo através de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem: (a) o uso de operações recentes contratadas com terceiros; (b) a referência a outros instrumentos que são substancialmente similares; e (c) a análise de fluxos de caixa descontados; tais técnicas fazem o maior uso possível de informações geradas pelo mercado. Caso haja evidência objetiva de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos financeiros está registrado por valor superior ao seu valor recuperável, é constituída uma provisão para ajuste a valor justo, que é calculada com base no diferencial das taxas de juros dos créditos e naquelas negociadas no mercado, para ativos com características semelhantes em relação aos seus riscos. O ajuste a valor presente dos créditos junto ao FCVS é calculado tomando-se por base o valor líquido desses ativos na data do balanço, compreendido pelo valor total dos créditos a receber menos as obrigações que poderão ser liquidadas mediante entrega destes Produtos. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma: Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos. Nível 2: inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Os títulos públicos estão classificados no Nível 1, enquanto que os demais ativos e passivos financeiros estão classificados no Nível 2. Não há ativos e passivos financeiros classificados no Nível 3. d) Provisão para créditos de liquidação duvidosa As provisões para créditos de liquidação duvidosa foram constituídas a partir das informações disponíveis na data do balanço, sendo que a administração julga como suficiente para cobrir as perdas prováveis, tomando-se por base as seguintes diretrizes: Provisão para créditos junto ao FCVS - Constituída à razão de 100% (cem por cento) do valor dos créditos junto ao FCVS ainda não homologados pela Caixa Econômica Federal, Administradora do FCVS, já considerados os efeitos do Decreto n.º 97.222/88 combinado com a Lei n.º 10.150/00; Provisão para créditos junto às Sociedades de Crédito Imobiliário Repassadoras Constituída com base na perda esperada para recebimento desses créditos, em razão da capacidade de pagamento dos devedores; 6

Provisão para perdas em contratos e cédulas hipotecárias - Constituída com base em informações obtidas dos Agentes, considerando, individualmente, o nível de atraso de parcelas e os saldos sem cobertura do FCVS; e Títulos de crédito adquiridos junto a Instituições Financeiras - Constituída respeitando os parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 2.682/99, e respectiva classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo); e) Imobilizado e intangível Demonstrados ao valor de custo. As depreciações e amortizações são calculadas pelo método linear a taxas anuais, que levam em consideração a vida útil dos bens. f) Passivos circulante e não circulante São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, incluindo, quando aplicável, os encargos e as variações monetárias incorridos. g) Provisão para contingências Os ativos contingentes são reconhecidos somente quando há evidências que propiciem garantia sobre sua realização e para os quais não cabem mais recursos. Os passivos contingentes, judiciais e legais, são classificados pela administração, com base nas informações de seus assessores jurídicos, em possível, provável ou remoto, sendo as provisões constituídas sobre aqueles que possam ser mensurados e estão classificados com probabilidade de perda provável, os passivos contingentes, judiciais e legais, classificados com probabilidade de perda possível são divulgados e os de perda remota não são divulgados. h) Outros ativos circulantes e não circulantes São apresentados pelo valor líquido de realização. 4 Aplicações Financeiras e Títulos e Valores Mobiliários a. Composição das aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários As aplicações financeiras e os títulos e valores mobiliários são classificados como demonstrado a seguir: Junho/2014 Junho/2013 Valor Valor da Valor de Valor Valor da Valor de Contábil Curva/Custo Mercado Contábil Curva/Custo Mercado Operações compromissadas (i) 12.297.411 12.297.411 12.297.411 10.609.399 10.609.399 10.609.399 Banco do Brasil S.A. 5.818.932 5.818.932 5.818.932 6.405.316 6.405.316 6.405.316 Caixa Econômica Federal 6.395.642 6.395.642 6.395.642 4.131.010 4.131.010 4.131.010 Banco Bradesco S.A. (por conta de 31.601 31.601 31.601 27.874 27.874 27.874 terceiros) Banco Itaú S.A. (por conta de terceiros) 51.236 51.236 51.236 45.199 45.199 45.199 Letras Financeiras do Tesouro - LFT 247.752 247.893 247.752 Certificado de Depósito Bancário 375.158 375.158 375.158 341.712 341.712 341.712 CDB Títulos Públicos Federais - CVS (ii) 97.992 97.992 97.992 105.266 105.266 105.266 Ações Pagamentos de Terceiros (iii) 5.108 5.108 5.108 6.373 6.373 6.373 Letras Financeiras Subordinadas (iv) 4.649.081 4.649.081 4.664.947 4.800.584 5.273.833 4.800.584 Quotas Fundos de Investimentos (v) 12.886.910 12.886.910 12.886.910 10.193.937 10.193.937 10.193.937 Total 30.559.412 30.559.553 30.575.278 26.057.271 26.530.520 26.057.271 (i) Operações lastreadas em títulos públicos federais e remuneradas por taxas pós-fixadas idênticas à remuneração da taxa média diária do CDI e do Selic. (ii) Títulos oriundos da conversão de créditos junto ao FCVS em títulos CVS. (iii) As ações são valorizadas considerando a cotação da BM&F Bovespa S/A-Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, no último dia de negociação. (iv) Títulos classificados como mantidos até o vencimento. O FGC revisou sua estratégia em relação às Letras Financeiras e decidiu pela reclassificação para mantidos até o vencimento. Como consequência, a partir de junho de 2014, as Letras Financeiras passaram a ser valorizadas pela taxa efetiva de juros. (v) Refere-se a fundos de investimento exclusivos, no montante de R$ 12.823.326 (R$ 10.182.215 em 2013), conforme nota 4.c, e a outros fundos de investimento não exclusivos, no valor de R$ 63.584 (R$ 11.722 em 2013). b. Segregação de aplicação financeira e títulos e valores mobiliários entre circulante e não circulante As aplicações financeiras e os títulos e valores mobiliários cuja disponibilidade ou data de vencimento ocorrem em até 360 dias são classificados como ativo circulante, os que apresentam vencimento a partir de 361 dias são classificados no ativo não circulante, conforme totalizado abaixo: Descrição 2014 2013 Ativo circulante 16.860.101 15.026.749 Ativo não circulante 13.699.311 11.030.523 A seguir apresentamos a carteira de aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários segregada por prazo de vencimento: 7

2014 Total Sem Até De 3 a De 1 a De 3 a Acima de das vencimento 3 meses 12 meses 3 anos 5 anos 5 anos aplicações Operações Compromissadas (i) - 9.255.539 2.959.035 51.236 31.601-12.297.411 Letras Financeiras do Tesouro - - - - - 247.752 247.752 Certificado de Depósito Bancário - - - - 68.888 306.270 375.158 CVS - - - - - 97.992 97.992 Ações para Pagamentos de Terceiros - - - 5.108 - - 5.108 Letras Financeiras Subordinadas - - - 897.970 1.913.067 1.838.044 4.649.081 Quotas de Fundos de Investimentos (ii) 4.645.527 - - - - 8.241.383 12.886.910 Total 1º semestre de 2014 4.645.527 9.255.539 2.959.035 954.314 2.013.556 10.731.441 30.559.412 Total 1º semestre de 2013 4.490.421 5.317.293 4.632.649-73.073 11.543.836 26.057.272 (i) (ii) As segregações são apresentadas por prazo de vencimentos, porém, possuem liquidez imediata. Os Fundos BB FGC Fundo de Investimento RF LP, BBB (Himalaia) RF CP Fundo de Investimento, Fundo BEM FI Referenciado DI TPF foram apresentados como sem vencimento, por possuírem liquidez imediata, os demais, por estarem atreladas ao Programa de Aplicação, foram considerados acima de 5 anos Abaixo apresentamos a composição de caixa e equivalente de caixa para fins de disponibilidade imediata: Descrição 2014 2013 Bancos - Contas movimento 1.351 15.936 Aplicações financeiras - Operações compromissadas 12.214.573 10.536.327 Aplicações financeiras - Fundos de investimentos (i) 4.645.527 4.490.422 Total 16.861.451 15.042.685 (i) Aplicações financeiras compostas pelos fundos BB FGC Fundo de Investimento RF LP, BBB (Himalaia) RF CP - Fundo de Investimento, Fundo BEM FI Referenciado DI TPF e Top 497 RF - Fundo de Investimento (2013). c. Composição das carteiras dos fundos de investimento Refere-se a fundos exclusivos que aplicam recursos em títulos públicos federais, fundos de investimentos de direitos creditórios, em Letras de Câmbio, Letras Financeiras (classificadas como mantidas até o vencimento) e Certificados de Depósito Bancário (lastreados em direitos creditórios). A seguir, a composição analítica das carteiras desses fundos: FI - Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado Ativo/(Passivo)2014 Ativo/(Passivo)2013 Disponibilidades Notas do Tesouro Nacional 1.860.390 - Letras do Tesouro Nacional - 846.217 Cotas de Fundo em Direitos Creditórios (i) 1.679.685 1.099.837 Certificados de Depósito Bancário 1.779 3.145 (-) Provisão para pagamentos a efetuar (12) (5) (-) Valores a pagar à sociedade administradora (171) (97) Total da carteira do Fundo 3.541.672 1.949.098 (i)em 07 de julho de 2014 o FIDC ACB (investido do Fundo FI) recebeu o montante de R$ 439.968 relativos a créditos liquidados no semestre. 1 1 Omega - Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado Ativo/(Passivo)2014 Ativo/(Passivo)2013 Disponibilidades 1 1 Notas do Tesouro Nacional 976.322 - Letras do Tesouro Nacional - 461.980 Certificados de Depósito Bancário 1.999.148 566.690 Letras de Câmbio 5.019 14.592 Certificados de Recebíveis Imobiliários - 33 Outros - 2.434 (-) Provisão para pagamentos a efetuar (13) (6) (-) Valores a pagar à sociedade administradora (235) (83) Total da carteira do fundo 2.980.242 1.045.641 Gama - Fundo de Investimento Multimercado Crédito Privado Ativo/(Passivo)2014 Ativo/(Passivo)2013 Disponibilidades 1 1 Notas do Tesouro Nacional 1.445.710 - Letras do Tesouro Nacional - 535.910 Certificados de Depósito Bancário 273.902 2.138.212 Letras de Câmbio - 24.092 (-) Provisão para pagamentos a efetuar (8) (947) (-) Valores a pagar à sociedade administradora (135) (213) Total da carteira do Fundo 1.719.470 2.697.055 BB FGC Fundo de Investimento em Renda Fixa L P Ativo/(Passivo)2014 Ativo/(Passivo)2013 Disponibilidades 5 8 Letras do Tesouro Nacional 395.020 273.500 Notas do Tesouro Nacional - 431.486 Letras Financeiras do Tesouro 1.395.991 929.964 Outros 2 - (-) Provisão para pagamentos a efetuar (15) (5) (-) Valores a pagar à sociedade administradora (34) (77) Total da carteira do fundo 1.790.969 1.634.876 8

BBB (Himalaia) R F Crédito Privado - Fundo de Investimento Ativo/(Passivo)2014 Ativo/(Passivo)2013 Disponibilidades 3 3 1 1 Letras Financeiras do Tesouro 2.791.080 870.380 Letras do Tesouro Nacional - 498 Notas do Tesouro Nacional - 1.685.252 Outros 9 - (-) Provisão para pagamentos a efetuar (9) (47) (-) Valores a pagar à sociedade administradora (110) (162) Total da carteira do Fundo 2.790.973 2.555.922 Top 497 Renda Fixa - Fundo de Investimento Ativo/(Passivo)2014 Ativo/(Passivo)2013 Disponibilidades - 2 Letras do Tesouro Nacional - 299.648 (-) Provisão para pagamentos a efetuar - (3) (-) Valores a pagar à sociedade administradora - (24) Total da carteira do Fundo - 299.623 Total dos fundos de investimentos exclusivos 12.823.326 10.182.215 Fundos de investimentos não exclusivos 63.584 11.722 Total das quotas de fundos de investimentos 12.886.910 10.193.937 d. Custódia dos títulos e valores mobiliários, das ações e das quotas de fundos de investimentos Os títulos públicos e operações compromissadas com lastro em títulos públicos encontram-se custodiados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic; os títulos privados (CDBs e LFs) e operações compromissadas com lastro em títulos privados, na CETIP; as ações no Banco Bradesco S.A. e as quotas de fundos de investimentos, nos seus respectivos administradores. 5 Instrumentos Financeiros Derivativos O FGC, por sua finalidade e natureza, não opera produtos alavancados. A única exposição com instrumentos financeiros derivativos (swaps) tem como objetivo diminuir o risco de oscilações do mercado decorrentes de operações de títulos de créditos contratados a taxa pré-fixada. Os swaps são registrados pelo valor de mercado, com os ganhos e as perdas realizados e não realizados reconhecidos diretamente no resultado. Os valores de referência estão registrados em contas de compensação. As operações em aberto em 30 de junho de 2014 apresentam as seguintes características e prazos de vencimento: a. Registro dos valores Diferencial a receber Diferencial a pagar A vencer até 03 meses A vencer de 03 a 12 meses A vencer mais de 12 meses Valores de Referência Contratos de Swap: Ativo CDI e Passivo Pré - (6.494) (28) (424) (6.042) 318.536 Os contratos de instrumentos financeiros derivativos envolvendo operações de swap estão registrados na CETIP S.A. b. Sensibilidade Considerando informações de mercado, bem como fatores macroeconômicos, a Administração entende que não há riscos significativos envolvidos nas operações de swap registradas no FGC e, portanto, não efetuou avaliação da sensibilidade. 6 Contribuições a Receber As contribuições mensais ordinárias e as relativas aos Depósitos a Prazo com Garantia Especial - DPGE das associadas do FGC são informadas até o dia 15 do mês seguinte ao mês-base de apuração e recebidas no primeiro dia útil do mês subsequente ao recebimento da informação. O saldo de contribuições a receber em 30 de junho de 2014 monta a R$ 206.307 (2013 - R$ 95.489). 7 Títulos e Créditos a Receber - FCVS Os títulos e créditos a receber, classificados como empréstimos e recebíveis, estão compostos conforme demonstrado abaixo: Provisão para Valor em Créditos de Ajuste a Valor líquido em Descrição 30.06.2014 liquidação duvidosa valor justo 30.06.2014 30.06.2013 Cédulas hipotecárias 739 (222) - 517 1.950 Contratos hipotecários 14.098 (7.177) - 6.921 7.866 Créditos junto ao FCVS Pré-novados (i) 282.536 - - 282.536 267.173 Homologados (i) 686.468 - - 686.468 620.668 Habilitados (ii) 469.397 - - 469.397 370.979 Habilitar (ii) 10.709 - - 10.709 9.900 Provisão para ajuste a valor justo - - (117.415) (117.415) (89.482) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (480.107) - (480.107) (190.440) Créditos junto ao FCVS a caracterizar 11.497 (11.497) - - - Créditos junto a Sociedades de Crédito Imobiliário Repassadoras 202.893 (101.446) - 101.447 95.047 Títulos e créditos a receber 64 - - 64 3.912 Total em 2014 1.678.401 (600.449) (117.415) 960.537 Total em 2013 1.501.216 (314.161) (89.482) 1.097.573 9

(i) (ii) A variação ocorrida deve-se à movimentação nos processos dos créditos junto ao FCVS. No exercício de 2013, o Fundo reavaliou as estimativas de perdas relacionadas aos créditos junto ao FCVS - habilitados e a habilitar, passando a provisionar integralmente, considerando as novas informações disponíveis. Os juros e as amortizações da carteira de títulos CVS resultaram no recebimento em espécie, no semestre de 2014, do valor de R$ 6.888 (2013 - R$ 6.938). 8 Outros Títulos e Créditos a Receber Referem-se a operações especiais de assistência financeira proporcionada pelo FGC às instituições associadas, remuneradas predominantemente a TMS (taxa média Selic), com a finalidade de reestruturação de sociedades, aumento de capital e garantia de liquidez, visando proporcionar proteção ao sistema financeiro e ao pequeno poupador. Abaixo, apresentamos a segregação do vencimento das operações especiais. Até 1 Ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos Acima de 5 Total 2014 Total 2013 Operações especiais 80.949 136.938 149.726 5.145.574 5.513.187 4.960.916 Carteira de Credito adquirida 122.268 153.221 60.048-335.537 - Total 203.217 290.159 209.774 5.145.574 5.848.724 4.960.916 Em virtude de decretação de liquidação extrajudicial de instituições, o FGC provisionou integralmente as operações especiais realizadas no valor de R$ 109.401, embora substancialmente cobertas por garantias. 9 Adiantamentos Voluntários de Contribuição Conforme prerrogativas da Circular n.º 3.416, de 24 de outubro de 2008, do Banco Central do Brasil, instituições associadas efetivaram o adiantamento de 60 (sessenta) vezes o valor da contribuição ordinária ao FGC com base no mês de agosto de 2008. A dedução do adiantamento deu-se, mensalmente, pelo número de meses equivalentes ao das parcelas antecipadas. Em 30 de junho de 2014, os saldos de adiantamentos voluntários de contribuições estavam totalmente deduzidos (2013 - R$ 358.295). 10 Contingências Passivas A seguir, apresentamos a movimentação das contingências passivas: 11 Obrigações Contratuais Descrição 2014 2013 Contingências 276.854 276.854 Total 276.854 276.854 O FGC possui provisão para contingências, considerando sua melhor estimativa, substancialmente relacionada a acertos de posições junto a Sociedade de Crédito Imobiliário e Associação de Poupança e Empréstimo (entidades repassadoras). Em 11.03.2011, o FGC assumiu os créditos detidos pela Caixa Econômica Federal perante o Banco Bamerindus do Brasil S/A - Em Liquidação Extrajudicial decorrentes do Instrumento Contratual de Cessão Onerosa de Créditos, Consolidação, Confissão e Pagamento de Dívidas, Aquisição de Ativos e Outras Avenças, comprometendo-se ao pagamento único em até cinco anos no montante de R$ 282.203 (2013 R$ 282.131). As obrigações contratuais são atualizadas pela taxa de 5,87575% a.a. 12 Receitas (Despesas) Operacionais a. Com garantias de créditos sub-rogados - movimentação ano Garantias Prestadas 2014 Recuperação de Garantias 2014 Garantias Prestadas 2013 Recuperação de Garantias 2013 Instituição Banco Bamerindus do Brasil S.A. - E.L.E. (6.964) - (51) 538.155 Banco Santos S.A. - - - 1.055 Banco Royal de Investimentos S.A. E.L.E. - 2.454 - - Banco Morada S.A. - E.L.E. (5) - (6) - Oboé CFI S.A. - E.L.E. (77) - (87) - Banco Cruzeiro do Sul S.A. - E.L.E. (35) - (15.894) - Banco Prosper S.A. - E.L.E. (95) - (3.563) - Banco BVA S.A. - E.L.E. (3.444) - (258.757) - Banco Rural S.A. - E.L.E. (33.422) - - - Total (44.042) 2.454 (278.358) 539.210 b. Despesas com Pessoal, Gerais e Administrativas O crescimento das referidas despesas deveu-se principalmente à implementação dos processos operacionais necessários ao controle do limite e garantias do DPGE com alienação de recebíveis e pelo incremento do quadro diretivo e operacional. c. Aprovisionamentos e ajustes patrimoniais Descrição 2014 2013 Provisão para perdas com programa aplicação de recursos (i) 277.055 (2.224.670) Efeito líquido das movimentações da provisão para crédito de liquidação duvidosa FCVS (40.827) (80.499) Efeito do ajuste a valor presente de títulos e créditos a receber - FCVS (23.626) 4.089 Provisão para perdas em operações especiais e créditos adquiridos (6.340) (101.324) Provisão para valor justo de letras financeiras subordinadas (ii) ( 361.321) (438.014) Total (155.059) (2.840.418) (i) Refere-se a recuperação parcial de valores anteriormente contabilizados contra perdas do Programa de Aplicação de Recursos, decorrentes de apuração das informações de baixa nas carteiras de recebíveis nos bancos em liquidação extrajudicial. Em junho de 2014 o FGC possui provisionado o montante de R$ 501.483 relacionado ao Banco Cruzeiro do Sul S.A. (R$ 103.973), Banco BVA S.A. (R$ 392.154), Banco Prosper S.A. (R$ 2.327), Oboé CFI S.A. (R$ 2.090) e Banco Morada S.A. (R$ 939). (ii) Refere-se ao ajuste a valor justo das Letras Financeiras Subordinadas até 02 de Junho/2014, quando passaram a ser classificadas como mantidas até o vencimento (vide nota 4.a.). 10