Patologia Aviária SÍNDROME DA QUEDA DE POSTURA EDS-76
Sindrome da Queda de Postura / EDS-76 Queda de postura em poedeiras vermelhas e reprodutoras pesadas; Presença de ovos com cascas finas Ovos sem casca, só com a membrana Casca despigmentada e com depósito irregular de cálcio na superfície; Mortalidade inexpressiva. 1. Importância
Egg drop Syndrome - EDS-76 Doença causada pela transmissão do agente etiológico presente em ovos de patos usados na produção da vacina contra Marek (aplicadas em galinhas reprodutoras de 1 dia de idade).
Síndrome da Queda de Postura o Adenovírus ( BC-14; 127; E-77; D-61) o Adenovírus do subgrupo tipo III 2. Agente Etiológico Capacidade de aglutinar hemácias de galinha, patos, gansos, perus, pombos e marrecos. Crescimento em cultivo celular de células hepáticas e fibroblastos de embriões de pintos e patos.
Síndrome da Queda de Postura AGENTE ETIOLÓGICO o Partículas do vírus podem ser vistas no núcleo de células epiteliais da mucosa do oviduto de galinhas. 2. Agente Etiológico
Síndrome da Queda de Postura 3. Epidemiologia Patos, gansos domésticos e selvagens são hospedeiros naturais do vírus da EDS. o Vírus e anticorpo o Ausência de doença clínica o Codornas podem apresentar a doença clínica. o Perus e faisões ausência de doença natural. Brasil 1976 USP identifica por HI lotes de poedeiras vermelhas do RS positivos para EDS e negativos para BIG Avós europeias 1976 - SC para EDS
Síndrome da Queda de Postura EPIDEMIOLOGIA GALINHAS Infecção em aves de qualquer idade; 3. Epidemiologia Vírus latente até o início da postura;
Síndrome da Queda de Postura TRANSMISSÃO 3. Epidemiologia o Vacina contaminada; Transmissão o Transmissão vertical: o Nível de transmissão do vírus via ovos declina com tempo até sua negativação; o Reprodutoras positivas não transmitem após 45 semanas de idade.
Síndrome da Queda de Postura TRANSMISSÃO Transmissão horizontal o Entre patos e pintos; 3. Epidemiologia o Excrementos do oviduto e fezes; o Equipamentos, veículos, caixas, gaiolas e agulhas usadas na vacinação;
Síndrome da Queda de Postura 4. Patogenia 3 a 4 dias após a infecção Replicação do Vírus Timo, Pâncreas e Infundíbulo 7-20 dias Replicação em massa Câmara calcígena Resposta Inflamatória Viremia
Síndrome da Queda de Postura SINAIS CLÍNICOS Queda na produção de ovos: o Reprodutoras pesadas: queda de 10 a 30% por seis a oito semanas consecutivas; o Postura comercial 19 a 43%; o Ausência do pico de postura. 5. Sinais Clínicos Fezes líquidas intensas (diarreia) entre 15-25 semanas Sonolência e queda no consumo de ração;
Síndrome da Queda de Postura 5. Sinais Clínicos Alteração da qualidade externa do ovo
Síndrome da Queda de Postura 5. Sinais Clínicos
Síndrome da Queda de Postura 5. Sinais Clínicos
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Síndrome da Queda de Postura PATOLOGIA 6. Patologia o Macro ( difícil visualização) o Atrofia do oviduto o Ovário inativo o Edema de útero o Micro o Glândula da cavidade formadora da casca replicação viral no núcleo da célula epitelial 7 dias Corpúsculo de inclusão intranuclear o Reação inflamatória na lâmina própria do epitélio
Síndrome da Queda de Postura IMUNIDADE 7. Imunidade o Aves infectadas naturalmente desenvolvem altos níveis de Ac e tornam-se protegidas contra infecções subsequentes; o Passagem de Ac para pintos e presentes até 1ª semana de vida; o Vacinação induz produção homogênea de Ac.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Síndrome da Queda de Postura o Teste sorológico: ohi: prático e eficiente além de ser recomendado para o monitoramento. oelisa, soroneutralização e imunodifusão; 8. Diagnóstico o Aves sorologicamente negativas na cria e recria não garantem o status de lotes livres. o Isolamento viral o Inoculação de espécimes em ovos embrionados de patos ou gansos livres do vírus EDS ou em cultivo celular destas aves; o Inoculação de patinhos de 10 a 12 dias de idade.
Síndrome da Queda de Postura CONTROLE 9. Controle o Compra de lotes negativos para a doença; o Programa de biosseguridade; o Identificar a ave infectada e eliminar; o Usar ovos somente a partir de 45 semanas; o Adoção de vacinação para EDS.
Síndrome da Queda de Postura VACINAÇÃO 10. Vacina o Vacina inativada oleosa o Aves de recria; o 1 dose o Cuidados com equipamentos automáticos de injeção
Patologia Aviária Bouba Aviária Prof. Bruno Antunes Soares
Distribuição mundial: Varíola Aviária, Pipoca, Caroço Bouba Aviária 1. Importância Lesões proliferativas da pele, podendo apresentar na forma cutânea com lesões discretas, nodulares e localizadas nas regiões desprovidas de pena e na forma diftérica com lesões fibrinonecróticas e proliferativas na mucosa do TRS, cavidade oral e esôfago. Mortalidade variável dependendo de oportunismo infeccioso e forma diftérica. Bastante presente na avicultura colonial/ caipira. Cuidado na aquisição de aves vivas. Não é específica de Gallus gallus domesticus Não dependente de idade, sexo e raça.
Bouba Aviária Família Poxviridae Gênero Avipoxvirus 2. ETIOLOGIA DNA Replicação em células do folículo e da derme. Corpos de inclusão citoplasmático Resistência a agentes químicos e físicos: 1% fenol e formalina/9 dias, inativado por soda cáustica quando livre no ambiente. Sensível: 50 C/ 30 min ou 60 C/8 min Sobrevive em descamações de pele por anos.
Bouba Aviária Hospedeiros naturais: 3. EPIDEMIOLOGIA Galinhas, perus, canários, pardais, pombos e codornas Todas as aves são suscetíveis? Transmissão: horizontal e mecânica Insetos: olhos ( laringe) e pele com porta de entrada. Piolho ( Dermanyss gallinae) Aerosóis: descamação da pele ou folículos das penas Inseminação Artificial.
4. PATOGENIA Período de Incubação: 4 a 10 dias em galinhas, perus e pombos Canários: 4 dias. Bouba Aviária Aves inoculadas via pele Infecção local com hiperplasia local Fator de Crescimento epitelial Agravamento Mucosas Aparecimento da forma diftérica Viremia frequentemente ocorre concomitante as lesões Baço e fígado são infectados sem apresentarem lesões
Bouba Aviária 5. Sinais Clínicos e Lesões Forma Cutânea Redução no GP e na produção de ovos Depressão Aves podem recuperar! Gallus gallus domesticus: curso de 3 a 4 semanas. Forma Diftérica TRS e Digestivo Dispnéia, inapetência, descargas nasais e/ou oculares Aves dificilmente se recuperam!
Bouba Aviária 5. Sinais Clínicos e Lesões Pápulas: nódulos de cor clara ( 1ºs) Vesículas/Pústulas: amarelas Crostas: vermelho escuro ao negro Local: regiões desprovidas de penas?
Bouba Aviária 5. Sinais Clínicos e Lesões
Bouba Aviária 5. Sinais Clínicos e Lesões
Bouba Aviária 5. Sinais Clínicos e Lesões
Bouba Aviária 5. Sinais Clínicos e Lesões
Bouba Aviária 5. Sinais Clínicos e Lesões
Bouba Aviária 5. Sinais Clínicos e Lesões Micro: hiperplasia das células produtoras de muco
Bouba Aviária 6. Imunidade Imunidade Ativa do Tipo Adaptativa suficiente para recuperação da infecção. Natural e Vacinal Vacinal: inicia 10 a 14 dias após a vacinação.
Bouba Aviária 7. Diagnóstico 1. Clínico 2. Microscópico: corpos de Bollinger 3. Inoculação em aves ( escarificação da crista ou punção na membrana da asa) 4. Inoculação em ovos embrionados. 5. Sorologia
Bouba Aviária 8. Tratamento Não existe tratamento específico para aves infectadas.
Bouba Aviária 9. Controle 1. Biosseguridade 2. Vacinação Vacina atenuada com estirpe suave e vacina com estirpe forte: conforme o desafio. Vacina estirpe forte apenas após as 4 semanas de idade! Pega da vacina
Bouba Aviária 9. Controle