Prevenção e controle das infecções virais

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1 Prevenção e controle das infecções virais 1

2 Medidas de prevenção de doenças virais Redução do risco de exposição Introdução de melhorias sanitárias (ex. infecções entéricas) Veiculação de informações para a população (doenças sexualmente transmitidas, IVDUs) Eliminação do Vetor Medida de controle de arboviroses. Controle do mosquito (eliminação de sítios de reprodução, destruição dos mosquitos e larvas). Ex. dengue e febre amarela Adoção de práticas e vestuários protetores (ex. HBV, HIV) Controle do sangue e derivados (HBV, HCV, HIV, HTLV I/II) 2

3 Medidas de prevenção de doenças virais 5. Imunização: passiva (imunoglobulina) e ativa (vacinação) 3

4 Medidas de prevenção Vacinação 4

5 Vacinação As medidas ambientais e de comportamento como forma de controle reduzem as chances de infecção. Entretanto, a vacinação representa a medida mais eficaz, porque torna o indivíduo resistente a infecção. 5

6 Onde está a sua carteira de vacinação? 6

7 A sua carteira de vacinação está em dia? 7

8 Vacinação de profissionais de saúde»influenza»varicela»dt»hepatite A»Hepatite B»Tríplice viral 8

9 A primeira vacinação (1796) Edward Jenner vacinou um indívíduo (Mr Phipps), que trabalhava para ele, e seu filho com o vírus cowpox extraído de uma vaca e depois desafiou-os com uma amostra virulenta de vírus da varíola. 9

10 Quatro gerações de vacinas virais 1a geração 2a geração 3a geração 4a geração Animais Ovos Cultura Celular DNA recombinante Varíola Febre Amarela Polio Hepatite B Raiva Influenza Sarampo HPV Cachumba Rubéola Antes

11 Métodos tradicionais de produção de vacinas 1. Vacinas de vírus vivo (atenuada) Uso de vírus vivo (produz infecção) mas atenuado (não causa doença) Replicação viral: resposta imune celular e humoral de longa duração Atenuação: Perda progressiva da virulência para o hospedeiro original. Na atenuação, os mutantes são selecionados por passagens em hospedeiros não naturais 11

12 Métodos tradicionais de produção de vacinas 2. Vacinas de vírus morto (inativada) Preparada a partir de cepas virulentas Princípio: destruição da infecciosidade (p.ex. formaldeído) com retenção da imunogenicidade Não ocorre replicação da vírus vacinal: resposta imune predominantemente humoral 12

13 Vacinas atenuadas Vacinas inativadas Vantagens Simula infecção natural Induz resposta imune humoral e celular (imunidade de longa duração) OPV: facilmente administrada e infecção de rebanho Seguras Boa estabilidade (transporte e armazenamento) Podem ser administradas a mulheres grávidas Desvantagens Possibilidade de doença associada a vacina Reversão a virulência Risco de inativação Não podem ser administradas em mulheres grávidas Induz somente resposta imune humoral Doses múltiplas Maior custo 13

14 Novas metodologias de produção de vacinas Vacinas de subunidades virais Proteínas virais recombinantes (a partir de genes clonados): vacinas seguras e não infecciosas, sem necessidade de cultivo celular. P.ex. Hepatite B, HPV 14

15 Vacina recombinante de hepatite B Gene S Genoma do HBV Clonagem em leveduras Expressão e purificação da proteína HBsAg 15

16 Novas metodologias de produção de vacinas Vacinas de subunidades virais Proteínas virais purificadas: proteínas de superfície que induzem anticorpos neutralizantes. P ex. Influenza 16

17 Erradicação de doenças virais Medidas de controle diminuem as chances de infecção mas precisam ser mantidas indefinidamente A erradicação implica na eliminação do agente 17

18 ERRADICAÇÃO DO VÍRUS DA POLIOMIELITE 1988 Doença endêmica em 125 países ( casos) 2003 Doença endêmica em 6 países 18

19 Hoje: Doença endêmica* em somente 3 países: - Paquistão - Afeganistão - Nigéria País Casos 2016 Casos 2015 último caso Paquistão* /07/2016 Afeganistão* /08/2016 Nigéria /08/2016 TOTAL WHO, Polio this week, 13 Set 2016

20 Sarampo Os últimos casos de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2001 e, desde então, os casos registrados foram importados ou relacionados à importação. Entre 2013 a 2015, foram registrados casos da doença no País (1.278 foram confirmados nos Estados de Pernambuco e Ceará).

21 Rubéola Em dezembro de 2015, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da rubéola em território nacional. Para receber o título, o País comprovou não registrar casos da transmissão endêmica de rubéola e da Sindrome da Rubéola Congênita desde 2008 e 2009, respectivamente.

22 Diagnóstico Laboratorial de Viroses MÉTODOS DIRETOS MÉTODOS INDIRETOS Isolamento viral Detecção de antígenos virais Detecção do genoma viral Pesquisa de anticorpos específicos (sorologia) 22

23 Onde procuramos os vírus ou os anticorpos formados contra eles? 23

24 24

25 Escolha da amostra biológica: Vias de entrada Trato respiratório Aparelho respiratório Nariz e boca Conjuntiva Ferida Trato Aparelho digestivo digestivo Artrópode Aparelho Trato urogenital Ânus Pele Pele Capilares

26 Amostras Biológicas para Diagnóstico FEZES Infecções entéricas SECREÇÕES CORPORAIS Infecções respiratórias, urogenitais e oculares PELE Infecções dérmicas (vesículas, verrugas) LIQUOR Infecções SNC SANGUE : Qualquer infecção

27 Secreções corporais Escarro, esperma, secreção vaginal, secreção uretral Coleta pela raspagem de superfícies mucosas com swabs

28 Viroses respiratórias

29 Tecidos Obtenção por biópsia ou raspagem Incluídos pela parafina Congelados

30 Fezes e urina 30

31 Sangue e líquidos corporais Coleta de sangue por punção venosa femural Coleta de líquor por punção lombar

32 Métodos de diagnóstico laboratorial MÉTODOS DIRETOS Isolamento viral

33 Isolamento viral Sistemas celulares:: Vantagens: alta sensibilidade, método padrão de diagnóstico, permite a detecção de um vírus desconhecido Desvantagens: método lento, alto custo e realização complexa

34 Metodologia: 1.Tratamento de espécimes clínicas e inoculação em cultura celular 2.Reconhecimento da replicação viral (efeito citopático) LISE CELULAR HSV. A, células Vero não infectadas. B, após infecção por HSV-1, mostrando células arrendondadas, células multinucleadas e perda da monocamada

35 Metodologia: 1.Reconhecimento da replicação viral (efeito citopático) HSV RSV SINCÍCIOS Vírus do sarampo

36 3. Identificação do vírus isolado A confirmação da identidade viral pode ser realizada por testes imunológicos (imunofluorescência, ELISA) ou técnicas moleculares

37 Métodos de diagnóstico laboratorial MÉTODOS DIRETOS Detecção de antígenos virais

38 Detecção de antígenos virais Ensaio imunoenzimático (ELISA): Uso de anticorpos conjugados a uma enzima Adição do substrato em solução cromógena: desenvolvimento de cor Imunofluorescência (IF): Uso de anticorpos conjugados a um corante fluorescente Sob luz UV do microscópio emite luz esverdeada 38

39 Métodos de diagnóstico laboratorial MÉTODOS DIRETOS Detecção do genoma viral

40 Detecção do genoma viral Hibridização molecular Identificação de sequências específicas do genoma viral por meio de sequências complementares marcadas com uma enzima Adição do substrato em solução cromógena: desenvolvimento de cor PCR Amplificação exponencial in vitro de uma sequência específica do genoma viral pelo uso de uma polimerase termoestável Visualização do fragmento de DNA amplificado em gel de agarose 40

41 Métodos de diagnóstico laboratorial Pesquisa de anticorpos (sorologia) MÉTODOS INDIRETOS

42 Perfil sorológico típico após uma infecção aguda

43 Aplicação da sorologia no diagnóstico de infecções virais 1. Diagnóstico de infecções agudas EBV, CMV, HAV, HBV, Parvo B19, Sarampo, Rubéola, Cachumba, Dengue 2. Diagnóstico de infecções crônicas (presença de Acs indicativa de infecção corrente) HCV e HIV 3. Determinação de imunidade (p.ex. pré-natal, resposta vacinal) CMV, Rubéola, HSV, VZV, Parvo B19, Hepatite B, Hepatite A, Sarampo

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