Patogêneses virais II. Profa Dra Mônica Santos de Freitas
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- Ângelo Caldeira Quintão
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1 Patogêneses virais II Profa Dra Mônica Santos de Freitas
2 Determinante da patogênese Interação com o tecido alvo; Acesso ao tecido alvo; Presença de receptores; Estabilidade das partículas virais no organismo; Temperatura; Ácido e base ; Capacidade de estabelecer viremia; capacidade de espalhar pelo sistema reticuloendotelial; 2
3 Determinante da patogênese Habilidade de matar células (citopatologia); Eficiência do ciclo replicativo na célula; melhor temperatura de replicação; Permissividade celular ; Proteínas citotóxicas; Inibição da síntese de macromoléculas; Produção de proteínas virais e estruturas; Alterar metabolismo celular; 3
4 Determinante da patogênese Resposta do hospedeiro à infecção; Resposta celular intrínseca; Resposta imuno-inata; Resposta imuno-adquirida; Mecanismos de escape do sistema imune ; 4
5 Determinante da patogênese Imunopatologia; Interferon: sintomas sistêmicos; Resposta das células T: intervalo de hipersensibilidade; Anticorpos: complemento, anticorpo dependente de citotoxicidade celular, complexo imune; 5
6 Determinantes da infecção viral Natureza da doença; Tecido alvo; sítio de entrada; habilidade do vírus em ter acesso aos tecidos alvos; Tropismo viral; Permissividade das células; Linhagem viral; 6
7 Determinantes da infecção viral Severidade da doença; Habilidade de matar células; Imunopatologia; Quantidade de vírus inoculado; Duração da infecção; Saúde geral do hospedeiro; outras infecções que poderiam afetar o sistema imune; 7
8 O tratamento da doença não requer somente o conhecimento dos mecanismos de patogênese, mas do mecanismo de transmissão e propagação 8
9 Animais transgênicos no estudo de doenças virais Leitura sugerida: Rall e cols., The application of transgenic and knockout mouse technology for the study of viral pathogenesis. Virology 271:
10 Formas de medir virulência Sobrevivência lesões patogógicas Poliovírus C: Cérebro; B: Tronco cerebral; S: Corda espinhal 10
11 Efeito da via de inoculação na virulência viral Em termos quantitativos o LD50 não pode ser utilizado como forma de comprar virulência entre dois vírus diferentes 11
12 Alteração da virulência Mutação induzindo atenuação da virulência 12
13 Classes de genes de virulência viral Afetam a habilidade do vírus replicar; Modificam o mecanismo de defesa do hospedeiro; Facilitam o espalhamento viral entre os hospedeiros; São diretamente tóxicos; 13
14 Diferentes tipos de genes de virulência 14
15 Papel das quimiocinas na patogênese Gamaherpesvírus tipo 68 Gene M3 codifica uma proteína que liga à quimiocinas CC A maioria das quimiocinas CC são pró-inflamatórias e produzem a seus efeitos através de combinações de diferentes receptores (ccr1, ccr2, ccr5 ccr8) localizados nas células T ativadas 15
16 Modelo de Diarréia induzida por rotavírus Transporte requerido para absorção de água no intestino Induz a via de sinalização da fosfolipase C dependente de cálcio NSP4- Produzida durante a replicação de rotavírus nas células epiteliais do intestino 16
17 Genes celulares de virulência Proteínas requeridas para a tradução, replicação do genoma e síntese de RNAm são candidatos a determinantes de virulência; 17
18 Suscetibilidade do hospedeiro a doenças virais Diferentes respostas em uma população com humanos e outros animais infectados; Suscetibilidade à infecção e suscetibilidade a doença variam independentemente; 18
19 Questões que devem ser levantadas na patogênese viral Como os vírus entram na célula? Qual é o início da resposta do hospedeiro? Onde ocorre a replicação primaria? Como a infecção é espalhada no hospedeiro? Quais órgãos e tecidos são afetados? A infecção é persistente ou não? Como os vírus são transmitidos entre os hospedeiros? 19
20 Cultivo viral Profa Dra Mônica Santos de Freitas
21 Tipos de cultura de células Em 1949, John Enders, Thomas Weller e Frederick Robbins descobriram que poliovírus podem multiplicar em várias culturas de células; Fibroblasto humano Fibroblasto de rato Células epiteliais humanas 21
22 Tipos de cultura de células Cultura de células primárias- são preparadas de tecidos animais. Usado para crescer vírus que serão usados na produção de vacinas. Desta forma, evita contaminação; Linhagem celular contínua- tipo celular que pode ser propagado indefinidamente, em cultura. São células imortalizadas; Cultura de células em suspensão- células não formam monocamada; 22
23 Crescimento viral em cultura de células 23
24 Crescimento viral em ovos embrionados 24
25 Efeito citopático Infecção com poliovírus Não infectadas 5 1/2 pós infecção 8h pós infecção 24h pós infecção Formação de sincícios induzida pelo vírus MLV 25
26 Medida da infecção viral Título viral Ensaio de plaque- Em 1952, Renato Dulbecco modificou o ensaio de plaque que era utilizado para determinar título de estoque de bacteriófagos para ser aplicado em cultura de células animais; 26
27 Medida da infecção viral 27
28 Determinação do título infeccioso viral 28
29 Ensaio de transmissão Serve para determinar o título de vírus que não formam placas 29
30 Ensaio de diluição End-point Serve para determinar o título de vírus antes do desenvolvimento de placas. Serve para determinar a virulência viral. End-point é a diluição viral que leva a 50% de células afetadas 30
31 Razão de partículas por PFU de alguns vírus animais 31
32 Ensaio de hemaglutinação Membros das famílias Adenoviridae, Ortomixoviridae e paramixoviridae tem proteínas que ligam a eritrócitos Ácido N- acetilneramínico 32
33 Detecção do antígeno viral por fixação do complemento 33
34 Curva de crescimento de bacteriófago 34
35 35
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