Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social



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Transcrição:

1.4.7.3. Contribuições do art.195 CF Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social (previdência, saúde e assistência social), espécies de contribuições sociais, como já dito em aulas anteriores. Entretanto, será dada ênfase às contribuições previdenciárias (art.195, I, a e II). Por fim, terminaremos esta aula com algumas questões de concursos públicos, deixando para o próximo encontro o encerramento deste capítulo. Então, vamos à aula! Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; III sobre a receita de concursos de prognósticos; IV do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 1º As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. 1

4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido ao disposto no art. 154, I. 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b"; 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. 9 As contribuições sociais previstas no inciso I deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I,b; e IV do caput, serão não cumulativos. 13. Aplica se o disposto no 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente da forma do inciso I,a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. 2

O caput do artigo estabelece duas formas de financiamento da seguridade social: mediante recursos provenientes dos orçamentos dos entes políticos (é o chamado financiamento indireto) e o financiamento direto, que ocorre, por ex., com a cobrança das contribuições sociais dos trabalhadores. Prosseguindo, o legislador enumera nos quatro incisos várias espécies de contribuições sociais destinadas à seguridade social, que podem ser instituídas, regra geral, somente pela União, ressalvada as contribuições previdenciárias para o custeio do sistema securitário dos Regimes Próprios de Previdência Social RPPS (art.149, 1º, CF), mediante lei ordinária, sendo desnecessária a edição de lei complementar, já que esta previsão constitucional somente diz respeito a impostos (art. 146, III, a, CF). Quanto ao sujeito ativo dessas contribuições, temos a União, através da Secretaria da Receita Previdenciária SRP (art.195, I, a e II) e da Secretaria da Receita Federal SRF (demais contribuições). incidentes sobre: I do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, Cabe destacar que a redação original deste inciso só fazia menção ao empregador, excluindo outros empreendimentos econômicos. Vejamos: I dos empregadores, incidentes sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro; II dos trabalhadores; III sobre a receita de concursos de prognósticos. Nesse sentido, apenas poderia integrar o pólo passivo da relação obrigacional tributária quem apresentasse as características de empregador 1, inexistindo fundamento de validade para a instituição do referido tributo na hipótese de ausência de empregados. Tanto é verdade que o STF declarou a inconstitucionalidade da cobrança da contribuição previdenciária instituída com fulcro nas 1 O art.2º da CLT define o conceito de empregador como sendo a empresa, individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. 3

Leis nº 7.787/89 e 8.212/91 (na redação original), que determinavam a cobrança de contribuição previdenciária, conhecida como contribuição patronal, incidente sobre a remuneração paga aos empregados, empresários, trabalhadores avulsos e autônomos. O Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucionais as palavras empresários, autônomos e avulsos, por entender que não havia permissivo constitucional para esta cobrança, pois entendia a Corte que só os empregados estariam abrangidos pelo conceito constitucional de folha de salários. Já com a nova redação, dada pela EC nº 20/98, é possível de ser sujeito passivo na relação obrigacional qualquer desenvolvimento de atividade profissional, que para fins previdenciários (art.15 da lei 8.212/91) pode ser qualquer pessoa física, desde que venha remunerar um trabalhador (ex: dentista que possui uma secretária é equiparado à empresa), assim como qualquer pessoa jurídica. II a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; A redação original só previa a incidência sobre a folha de salários. De acordo com o STF, só uma espécie de trabalhador estaria abrangido por este conceito de folha: os empregados. Assim, o STF declarou a inconstitucionalidade parcial das Leis nº 7.787/89 e 8.212/91, as quais determinavam a contribuição das empresas sobre toda a folha de pagamento, incluindo pagamentos feitos a pessoas físicas sem vínculo empregatício. Com a nova redação, dada pela EC nº 20/98, o legislador derivado estabeleceu nova redação, permitindo agora a incidência de contribuição previdenciária sobre o pagamento realizado a qualquer pessoa física, mesmo sem vínculo empregatício. 4

II do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; Na primeira parte deste inciso, a Constituição prevê a contribuição previdenciária do trabalhador (o art. 195, I, a, trata da contribuição das empresas, dita patronal), vinculado ao Regime Geral de Previdência Social RGPS, incidente sobre a remuneração, definida na legislação previdenciária como salário de contribuição. Já na segunda parte, temos uma hipótese de imunidade, já que a Constituição veda a incidência da indigitada contribuição sobre a aposentadoria e a pensão dos beneficiários do RGPS. Cabe destacar que a receita arrecadada com as contribuições previdenciárias (art. 195, I, a e II) deve ser destinada exclusivamente para o custeio de benefícios concedidos pelo RGPS (art. 167, XI, CF), por isso são ditas previdenciárias. Questões de Prova: 01. (CESPE/FISCAL/INSS/97) Cabe apenas à União instituir contribuição, cobrada dos servidores públicos em geral, para o custeio, em benefício destes, de sistemas de previdência e assistência social. ( ) 02. (CESPE/PROCURADOR/INSS/96) A Constituição Federal prevê a participação dos empregados no financiamento da Seguridade Social, por meio de contribuições sociais incidentes sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro. Considerando os preceitos do texto constitucional e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal acerca deles, julgue os itens abaixo. 1. Essas contribuições devem ser arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Se, diversamente, a arrecadação for efetivada pela União, restará descaracterizada a natureza jurídica de contribuição, evidenciando se, nessa hipótese, tratar se de imposto. ( ) 5

2. Os contribuintes, as bases de cálculo e os fatos geradores dessas contribuições sociais devem ser definidos em lei complementar que estabelece normas gerais em matéria de legislação tributária. ( ) 3. A contribuição social que incida sobre o lucro deve ser instituída por meio de lei complementar, haja vista tratar se de idêntica base de cálculo e mesmo fato gerador do Imposto de Renda. ( ) 03. (CESPE/PROCURADOR/INSS/97) Julgue os itens seguintes, a respeito do financiamento da seguridade social. 1. O ordenamento jurídico impõe aos empregadores diversas contribuições para o custeio da seguridade social, entre as quais incluem se a contribuição social sobre o lucro, a contribuição incidente sobre o faturamento (COFINS), a contribuição incidente sobre a folha de salários e a contribuição para o PIS. ( ) 2. Ressalvada a instituição de contribuição social a ser exigida dos seus próprios servidores destinadas ao custeio, em benefícios destes, de sistemas de previdência e assistência social, os estados e os municípios, em nenhuma outra hipótese, poderão instituir contribuição social(gabarito atualizado). ( ) 04. (CESPE/PROCURADOR/INSS/97) O texto constitucional impõe que os fatos geradores, bases de cálculo e sujeitos passivos das contribuições sociais sejam definidos na lei complementar que fixar as normas gerais em matéria tributária. ( ) Gabarito: 01 E 02 E, E, E 03 C, E 04 E 6