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Transcrição:

1 A INCLUSÃO DO MÉDICO VETERINÁRIO NA ATENÇÃO BÁSICA E O CONCEITO DE UMA SAÚDE. THE INCLUSION OF THE VETERINARIAN IN PRIMARY CARE AND THE CONCEPT OF HEALTH. CAMILA DURLO TAMIOSSO I* RENATO GIOVANI CHAVES DE SÁ II (I) Médica Veterinária, Prefeitura Municipal de Jaguari RS. (II) Enfermeiro, Técnico em Geoprocessamento, Colégio Politécnico (CPOL), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). RESUMO A Atenção Básica à Saúde é um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo. A Estratégia Saúde da Família (ESF) constitui-se como o pilar organizacional da Atenção Básica. Para estruturar a ESF, foram criados os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), com o objetivo de apoiar as equipes da ESF na efetivação dos serviços de Atenção Básica. Com base nessa interdisciplinaridade o Ministerio da Saude incluiu os profissionais da Medicina Veterinária no NASF. A inserção desse profissional nas equipes do NASF concretiza o reconhecimento da Medicina Veterinária como profissão da área de saúde. Esse artigo tem o objetivo de destacar a importância da inserção do Médico Veterinário na Saúde Coletiva e as possibilidades existentes dentro de sua atuação nessa área. Palavras-chave: Saúde pública, multidisciplinaridade, zoonoses. ABSTRACT The Primary Health Care is a set of health actions, both individually and collectively. The Family Health Strategy (ESF) was established as the 1209

2 organizational pillar of Primary Care. To structure the ESF, the Family Health Support Centers (NASF) were created in order to support the FHS teams in the effectiveness of primary care services. Based on this interdisciplinarity the Ministry of Health included professionals of Veterinary Medicine at NASF. The insertion of this professional in NASF teams embodies the recognition of veterinary medicine as a profession healthcare. This article aims to highlight the importance of inclusion of the veterinarian in public health and the possibilities within its performance in this area. Keywords: Public health, multidisciplinary, zoonoses. 1. INTRODUÇÃO Caracteriza-se a Atenção Básica à Saúde, como um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que envolve a promoção e a proteção da saúde em todas as suas vertentes e com observância a todos os seus determinantes e condicionantes. (Brasil, 2011). Seguindo os princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde - universalidade, integralidade e equidade (Brasil, 1988) a Atenção Básica instituiu a ESF como seu pilar organizacional. A ESF defende que a gestão integral da saúde é mais eficiente quando apoiada nas características culturais e sociais de cada região e quando aplicada ao indivíduo dentro do âmbito familiar (Aquino, 2008). Para estruturar a ESF, o Ministério da Saúde criou em 2008 os NASFs, com o objetivo de apoiar as equipes da ESF na efetivação dos serviços de Atenção Básica e ampliar a abrangência dessas ações, através da inserção de diferentes profissionais da saúde nas equipes (Brasil, 2008). Dessa maneira, o conceito de saúde coletiva vincula-se definitivamente à nova estrutura do sistema de saúde brasileiro. A associação de 1210

3 conhecimentos de distintas categorias profissionais orienta as práticas relacionadas com as questões de saúde/doença permitindo melhor efetividade na produção de saúde (Brasil, 2008). Com base nessa interdisciplinaridade, a Portaria GM/MS número 2.488, de 21 de outubro de 2011, incluiu os profissionais da Medicina Veterinária no NASF, reiterando seu conhecimento singular sobre doenças e agravos transmitidos por animais e alimentos, os quais estão diretamente relacionados com a saúde pública. A inserção desse profissional nas equipes do NASF concretiza o reconhecimento da Medicina Veterinária como profissão da área de saúde (Brasil, 1998) pelo Ministério da Saúde. 2. DESENVOLVIMENTO Atualmente, não se admite pensar em saúde apenas olhando o indivíduo, mas sim levando em consideração sua relação com o coletivo. A constante ameaça de novas pandemias que poderão ser originadas na interface saúde animal-humana representa uma necessidade fundamental de colaboração intersetorial, principalmente na vigilância, gestão de risco, biossegurança e comunicação. A estratégia denominada Um mundo, uma saúde, trabalha nessa perspectiva e tem foco na prevenção e controle das enfermidades infeciosas emergentes e reemergentes, na relação existente entre o homem, os animais e o ecossistema. Esse enfoque reconhece a necessidade de líderes das saúdes pública, animal e ambiental desenvolverem pesquisas, criarem evidências e orientarem os tomadores de decisões políticas públicas sobre a colaboração entre setores com o objetivo de diminuir o surgimento e ressurgimento de doenças zoonóticas (Kakkar, 2011). Nesse contexto, o Médico Veterinário é dos profissionais mais presentes 1211

4 e atuantes na vigilância em saúde do seu país. Adequa-se muito facilmente ao grupo de profissionais da saúde, pois está habituado a proteger a população contra as enfermidades coletivas. O tipo de formação recebida pelo médico veterinário está em harmonia com o conceito de saúde pública (Pfuetzenreiter, 2004). Tradicionalmente dentro do âmbito da saúde pública, a medicina veterinária tem trabalhado no controle das zoonoses e na proteção sanitária dos alimentos. O trabalho interdisciplinar, a incorporação nos grupos que planificam, executam e avaliam estudos e projetos de impacto ambiental, estão abrindo oportunidades para a presença do médico veterinário nesse segmento (Cifuentes, 1992). Brites Neto (2006), complementa dizendo que o homem tem sido o principal beneficiário do exercício das funções do médico veterinário, tendo ao seu dispor, alimentos em quantidade e com qualidade; ambiente saneado e controle de doenças transmissíveis. Por estas razões, o médico veterinário está perfeitamente preparado para assumir as suas funções nos organismos de saúde, coordenando, planejando e executando os programas que permitirão a promoção e a preservação da saúde humana. A mudança do enfoque estreito da profissão médico veterinária do ponto de vista do animal individual e enfermo, da terapia e cirurgia, para uma ênfase maior na saúde populacional e na produtividade promoverá a Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Pública como uma área significativa e emergente para esse profissional. 3. CONCLUSÃO O principal desafio para a Medicina Veterinária é manter-se atualizada e atenta à formação veterinária para acompanhar as necessidades atuais da sociedade e antecipar as exigências para o 1212

5 futuro. Dessa forma, torna-se cada vez mais necessária a consolidação das posições conquistadas por esse profissional de fundamental importância no âmbito da saúde publica. REFERÊNCIAS AQUINO, R.; BARRETO, M.L. Programa Saúde da Família: acerca da adequação do uso do seu indicador de cobertura. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, 905-914 p., 2008. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 50p. (Série Legislação Brasileira). 1990. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria 154. 24/01/2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família NASF. Brasília, 2008. BRASIL. Ministério de Estado da Saúde. Portaria 2488 de 21/10/2011. DOU Seção 1, número 204, P.48-55, 2011. BRITES NETO, J. O papel do médico veterinário no controle da saúde pública. Documento em hipertexto. 2006. Disponível em <http://www.saudeanimal.com.br/artig159.htm>. Acesso em: 24 ago. 2015. CIFUENTES, E.E. Protección del medio ambiente y atividades de salud pública veterinaria. Revue Scientifique Technique, v.11, n.1, p.191-203, 1992. KAKKAR, M., ABBAS, S.S. One health. The integrative health risk management perspective. The lancet infection disease, n.11, p. 808, 2011. PFUETZENREITER, M.R.; ZYLBERSZTAJN, A.; AVILA, F. D. Evolução histórica da Medicina Veterinária preventiva e saúde pública. Ciência Rural, Santa Maria, v.34, n.5, p. 1661-1668, 2004. 1213