FACULDADE LOURENÇO FILHO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS



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Transcrição:

FACULDADE LOURENÇO FILHO CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS JULIO WAGNER NASCIMENTO ROLIM O CONTROLE INTERNO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS FORTALEZA 2010

1 JULIO WAGNER NASCIMENTO ROLIM O CONTROLE INTERNO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Monografia apresentada à coordenação do curso de Ciências da Contábeis da Faculdade Lourenço Filho, como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Ciências Contábeis. Orientador Prof. M.S. Rafael Heliton Pereira Vilela FORTALEZA 2010

2 MONOGRAFIA APRESENTADA À COORDENAÇÃO DO CURSO DE CIENCIAS CONTÁBEIS DA FACULDADE LOURENÇO FILHO INTITULADA, O CONTROLE INTERNO NAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, COMO REQUISITO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS. POR: JULIO WAGNER NASCIMENTO ROLIM APROVADA EM: 03/03/2010. BANCA EXAMINADORA CONSTITUÍDA DOS SEGUINTES PROFESSORES: Prof. M.S. Rafael Heliton Pereira Vilela Faculdade Lourenço Filho Orientador Profª. Esp. Christiane Sousa Ramos Faculdade Lourenço Filho 1º Examinadora Profª. M.S. Suelene Silva Oliveira Faculdade Lourenço Filho 2º Examinadora

3 DEDICATÓRIA Dedico ao meu pai, pelo apoio, incentivo, contribuição e compreensão voltados a mim durante todo o curso. Aos meus amigos do trabalho e da faculdade, pelo incentivo aplicado a elaboração deste trabalho.

4 AGRADECIMENTOS Agradeço ao professor e orientador M.S. Rafael Heliton Pereira Vilela, pela dedicação, apoio e encorajamento contínuo para o desenvolvimento deste trabalho. Aos demais Professores, pela cobrança e incentivo nas disciplinas por eles ministradas, e a todos os funcionários que fazem esta Instituição de ensino, pelo seu trabalho que em muito contribuiu e auxiliou em nossa trajetória; à direção da Faculdade Lourenço Filho, pelo apoio institucional e pelas facilidades oferecidas.

5 RESUMO O objetivo deste trabalho é demonstrar a relevância do controle interno dentro das pequenas e médias empresas, ressaltando as vantagens e desvantagens no contexto das mesmas, detalhando sua função e os diversos tipos de controles existentes, tendo a auditoria interna como forte aliada na verificação e fiscalização destes controles internos. O trabalho procura descrever todo o arcabouço teórico com relação ao controle interno, como também, a descrição das etapas de implantação de um sistema de controle interno em uma pequena e média empresa. Proporcionar um melhor entendimento sobre o controle interno nestas empresas, trazendo uma visão a qual demonstra que as pequenas e médias empresas também podem implantar sistemas de controles internos os quais possam atender suas necessidades e que não ultrapassem seus limites financeiros, obedecendo sempre a relação custo/beneficio para estes sistemas. A metodologia utilizada neste trabalho compreendeu pesquisa bibliográfica que demonstra a aplicação do controle interno nas pequenas e médias empresas é realizada através de controles contábeis e administrativos, nos quais auxiliam a garantir a preservação do patrimônio. Relevar a importância de um ambiente favorável à implantação de um sistema de controle interno, pois sem a presença deste não será possível a implantação do mesmo de forma a atender às expectativas da empresa. Ao final, tomando-se por base o sistema de controle interno nas pequenas e médias empresas. Propõem-se neste trabalho que a nova visão estabelecida por estas proporcionará um futuro promissor a todas aquelas que utilizem desta ferramenta, trazendo maior crescimento e eficácia para as mesmas e, por conseqüência, o crescimento. Palavras-chave: controle interno; auditoria interna; aplicabilidade do controle interno nas pequenas e médias empresas.

6 ABSTRACT The objective of this study is to demonstrate the relevance of internal control within the SMEs, highlighting the advantages and disadvantages in the context of them, detailing their role and the various types of existing controls, and internal auditing as a strong ally in the verification and monitoring these internal controls. The paper seeks to describe the whole theoretical framework with respect to internal control, as well as a description of the stages of implementing a system of internal control in a small and medium enterprises. To provide a better understanding of internal control in these companies, providing a vision which shows that small and medium-sized companies can also implement internal control systems which can meet their needs and not going beyond their financial limits, always obeying the cost benefit to these systems. The methodology used in this study consisted of bibliographic research that demonstrates the application of internal controls in small and medium-sized enterprises is carried out through administrative and accounting controls, which help us to ensure the preservation of heritage. Stress the importance of an enabling environment for implementing a system of internal control, because without the presence of this you can not be implemented in order to meet the expectations of the company. In the end, taking on the system of internal controls in small and medium enterprises. Are proposed in this paper that the new vision set forth by these provide a promising future for all those using this tool, providing greater efficiency and growth for them and, consequently, growth.. Keywords: internal control, internal audit, the applicability of internal control in small and medium enterprises..

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 08 2 CONTROLE INTERNO... 10 2.1 Conceituação e antecedentes históricos... 13 2.2 Aspectos relevantes do Controle Interno... 14 2.3 Tipos de Controle Interno existentes... 15 2.4 Auditoria Interna... 18 2.4.1 Diferenças básicas entre a Auditoria Interna e a Auditoria Externa... 21 2.4.2 Tipos de Auditoria Interna... 26 2.4.2.1 Auditoria na área Contábil... 26 2.4.2.2 Auditoria na área Operacional... 28 2.4.2.3 Auditoria de Gestão... 29 2.4.2.4 Auditoria de Sistemas Informatizados... 29 2.4.2.5 Auditoria Ambiental... 30 2.4.2.6 Auditoria da Qualidade... 30 2.4.3 Técnicas utilizadas na Auditoria Interna... 32 2.4.4 Planejamento do Trabalho de Auditoria Interna... 33 3 PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS... 35 3.1 A importância das pequenas e médias empresas na economia... 36 3.2 O crescimento das pequenas e médias empresas através da inovação... 36 3.3 A aplicabilidade do Controle Interno nas pequenas e médias empresas... 39 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 42 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 44

8 INTRODUÇÃO Este trabalho pretende chamar a atenção para a crescente importância do Controle Interno nas pequenas e médias empresas dos mais variados segmentos, pois estas se encontram motivadas pela pressão do dia a dia de quem tem de cumprir objetivos e metas nas mais diversas áreas. Nesta perspectiva, o posicionamento do controle interno, numa visão atual do seu funcionamento, centra a sua atenção nos diversos setores da empresa, a fim de proteger seus ativos, proporcionando a produção de dados confiáveis e assim, auxiliando a gestão a ter uma administração de forma ordenada nos diversos setores da empresa. O crescimento constante das pequenas e médias empresas, quer seja em tamanho, quer seja em diversificação de suas atividades econômicas, dificulta o controle de seus diversos setores. Portanto, faz-se necessário o uso de mecanismos os quais possam auxiliar no controle e fiscalização dos mesmos, proporcionando um controle maior no qual resultará em maior grau de eficiência e eficácia das empresas. Atualmente as pequenas e médias empresas estão percebendo a relevância do controle interno como ferramenta de gestão, pois o mesmo se mostra bastante eficiente ao evitar a ocorrência de erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos que poderiam ocorrer nas empresas. Neste trabalho procura-se demonstrar se realmente o controle interno se mostra relevante como ferramenta capaz de realizar um maior controle e fiscalização nas pequenas e médias empresas. Tendo como objetivo geral a analise das vantagens do Controle Interno no contexto das pequenas e médias empresas.

9 ações: Para que o objetivo geral seja atingido são propostas as seguintes 1 Descrever o arcabouço teórico sobre controle interno; 2 Caracterizar as pequenas e médias empresas; 3 Demonstrar a aplicabilidade do controle interno nas pequenas e médias empresas. O presente trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica por meio de artigos científicos, monografias, dissertações e livros. Na estrutura deste trabalho podemos descrever que: No primeiro capítulo temos a introdução que demonstra a relevância do tema, a justificativa, o problema da pesquisa, os objetivos, a metodologia, bem como, a organização do trabalho. No segundo capítulo o trabalho descreve sobre o Controle Interno em seu conceito e antecedentes históricos, aspectos relevantes, tipos existentes e Auditoria Interna. No terceiro capítulo é descrito sobre a importância das pequenas e médias empresas na economia, o crescimento destas pequenas e médias empresas através da inovação, como também, as rotinas internas nas pequenas e médias empresas. Nas considerações finais, relatasse que a evolução das pequenas e médias empresas é que fez com que estas percebessem a necessidade que as mesmas tinham de utilizar uma ferramenta de controle para seus setores.

10 2 CONTROLE INTERNO Todas as empresas independentemente de seu porte, possuem controle interno dos mais variados tipos, se faz necessário nestas empresas verificar se estes controles são adequados ou não há empresas nas quais estão inseridos, pois estes visam aumentar a eficiência das operações e das informações. O controle interno de uma empresa é formado por controles contábeis e administrativos, os quais possuem a função de proteger os ativos e salvaguardar o patrimônio das empresas, prevenindo erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos dentro destas empresas. A maioria dos procedimentos ilegais ou fraudes são detectadas pelos próprios funcionários da empresa no momento em que realiza suas funções habituais. Outras vezes, faz-se necessário que haja uma auditoria, a fim de detectar as mesmas. Sendo assim, um sistema de contabilidade, que não esteja apoiado por adequado controle interno, poderá fornecer informações distorcidas aos seus gestores, podendo levar ao gestor a tomar decisões erradas para as empresas. O controle interno deve ser adequado à empresa, trazendo uma boa relação custo/benefício, e, para isto, deve este ser estruturado pela administração da empresa, de forma a propiciar uma razoável margem de segurança, garantindo que os objetivos e metas sejam alcançados ao menor custo possível, sendo então eficaz e eficiente. Utilizando o controle interno de forma adequada os casos de erros e procedimentos ilegais ou fraudulentos poderiam ser detectados e corrigidos dentro de um curto prazo, pelos próprios funcionários da empresa, que verificam as ações de outros setores como parte de suas funções habituais. Controles internos eficientes permitem cumprir os objetivos da empresa de maneira correta e em tempo certo, utilizando o mínimo de recursos, pois são

11 capazes de realizar a interligação de diversos setores, prestando assim, grande auxílio aos gestores no controle e fiscalização. A utilização do controle interno nas pequenas e médias empresas vem possibilitando que estas cheguem a um maior desenvolvimento, tendo estas uma nova realidade, a difícil missão de permanecer ativa no mercado, que, a cada dia, torna-se mais competitivo, devido à abertura dos mercados, realizada pela revolução digital. Os empresários de maior visão percebem que o Controle Interno é uma ferramenta de extrema relevância para a alavancagem de seus negócios, trazendo consigo auxílio direto à administração destas empresas. Os benefícios dos controles internos são ainda mais amplos, pois diante da eficiência e eficácia alcançada pelo uso dos controles, estas podem auxiliar uma empresa a se lançar em novos mercados, de forma mais competitiva e arrojada, pois ao obter um melhor controle, esta poderá fornecer um melhor serviço a seus clientes. Para que o controle interno venha a realizar o seu objetivo maior se faz necessário que haja um ambiente de controle favorável, ou seja, deve ser realizada a implantação de um sistema de controle interno, e para isto, devem ser seguidos alguns princípios conhecidos como princípios de controles internos, nos quais rezam conceitos e diretrizes básicas para a implantação dos mesmos. A implantação de um sistema de controle ou mesmo a revisão e o aprimoramento de um sistema já existente é uma atividade complexa, que requer a observância de algumas diretrizes básicas (OLIVEIRA, PEREZ JR. e SILVA, 2009, p.78). Primeira: Cada empresa deverá desenvolver seu próprio sistema de controles. Segunda: Por melhor que seja, nenhum sistema de controles poderá compensar ou neutralizar as incompetências dos executivos da empresa.

12 Terceira: Complexidade dos sistemas de controles internos não representa garantia de eficácia e eficiência. Quarta: Devem se fixados prazos realistas e exeqüíveis no processo de implantação do sistema de controles. Quinta: É decisiva a participação das pessoas na implantação ou aprimoramento dos controles internos e na futura manutenção e operacionalização sistêmica. Sexta: Sistemas complexos e impraticáveis são inúteis. Sétima: No processo de implantação ou reformulação devem ser consideradas também as perspectivas futuras da empresa. Diante do exposto, percebe-se que o controle interno, após ser implementado na empresa, possui o objetivo de assegurar a continuidade da mesma, através da melhoria constante das operações e das diversas formas de informações, as quais, necessariamente terão que possuir qualidade para que possam ser confiáveis. Informações confiáveis ou corretas são as grandes bases para uma acertada tomada de decisão por parte dos gestores, os quais visam ao crescimento da empresa. A avaliação do sistema de controle interno é relevante na realização dos trabalhos de auditoria, na qual é realizada pelo auditor que visa determinar a natureza, a época e extensão dos procedimentos de auditoria. Segundo Crepaldi (2007, p.271) o auditor independente executa os seguintes passos na avaliação do controle interno: Levanta o sistema de controle interno; Verifica se o sistema levantado é o que esta sendo seguido na prática; Avalia a possibilidade de o sistema revelar de imediato erros e irregularidades; Determina o tipo, data e volume dos procedimentos de auditoria. Somente após a realização destes passos o auditor poderá avaliar se o tipo de controle utilizado pode servir de base para a realização dos trabalhos de auditoria externa. Podendo com isto, tornar a auditoria mais rápida e

13 eficiente, pois pode-se beneficiar de um custo menor na realização da auditoria. 2.1 Conceituação e antecedentes históricos A utilização dos controles internos nas empresas teve início com a necessidade de maior controle das operações realizadas, pois com a expansão dos mercados, crescimento das empresas e o desenvolvimento das atividades, o relativo controle dos seus diversos setores se tornou mais complexo. Mediante a complexidade do controle destes setores é que o sistema de controles internos foi criado, a fim de evitar erros e fraudes dentro das empresas, seguindo métodos e procedimentos os quais irão auxiliar no controle das atividades da empresa. O controle interno representa em uma organização o conjunto de procedimentos, métodos ou rotinas com os objetivos de proteger os ativos, produzir dados contábeis e ajudar a administração na condução ordenada dos negócios da empresa (ALMEIDA, 2009, p.63). Por controles internos entendemos todos os instrumentos da organização destinados à vigilância, fiscalização e verificação administrativa, que permitam prever, observar, dirigir ou governar os acontecimentos que se verificam dentro da empresa e que produzam reflexos em seu patrimônio (FRANCO e MARRA, 2009, p.267). Uma terceira definição para controle interno é a do American Institute of Certified Públic Accountants apud Oliveira, Perez Jr. e Silva (2009, p.71): O controle interno é composto pelos planos de organização e pela coordenação dos métodos e medidas implantados pela empresa para proteger seu patrimônio, seus recursos líquidos e operacionais, por meio de atividades de fiscalização e verificação da fidedignidade dos administradores e da exatidão dos processos de manipulação de

14 dados contábeis, provendo desta forma a eficiência operacional e a adesão às políticas e estratégias traçadas pela alta gestão. Conforme citado acima, a adesão às políticas e estratégias traçadas pela alta gestão também é parte do Controle Interno, pois estas devem sempre ser avaliadas, com o intuito de ter a certeza que estão sendo cumpridas e desta forma não causar prejuízos a empresa. A partir de determinado porte, as empresas são gerenciadas de forma segmentada, quase sempre existindo um executivo responsável em cada uma das diversas divisões, departamentos ou setores. Tais responsáveis devem, evidentemente, prestar contas periódicas do desempenho de sua área, dentro da alçada de gerenciamento (OLIVEIRA, PEREZ JR. e SILVA, 2009, p.72). Portanto, concluímos que quanto maior se tornar a empresa, mais complexa será a estrutura organizacional necessária para controlar as operações de forma eficiente, se fazendo relevante a criação de relatórios, indicadores e análises consistentes, os quais darão ao administrador uma visão geral dos processos da empresa, facilitando, assim, a tomada de decisão por parte dos mesmos. 2.2 Aspectos relevantes do controle interno As normas de auditoria geralmente aceitas, referentes ao trabalho no campo, estabelecem que o auditor deve avaliar o sistema de controle interno da empresa auditada, a fim de determinar a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria (ALMEIDA, 2009, p.62). Percebe-se que os controles internos possuem grande relevância no auxílio da realização dos trabalhos de auditoria, pois estes facilitam o acesso dos auditores às informações dos diversos setores da empresa, nas quais irão propiciar subsídios para que este possa avaliar a necessidade de maior ou menor quantidade de exames e análises a serem realizados.

15 Um sistema de contabilidade que não esteja apoiado em um controle interno eficiente é, até certo ponto, inútil, uma vez que não é possível confiar nas informações contidas em seus relatórios (OLIVEIRA, PEREZ JR. e SILVA, 2009, p.73). Com esta afirmação, concluímos que os controles internos servem de base ou inicio para a realização de uma auditoria nas empresas, elevando assim, a importância destes para com a gestão das empresas. Para o bom funcionamento de um sistema de controles internos se faz necessário que haja dentro das empresas um bom conjunto de métodos e procedimentos, os quais serão adotados na proteção do patrimônio líquido e operacional destas empresas, prevenindo, desta forma, a ocorrência de fraudes e o correto registro contábil das transações, promovendo também a eficiência operacional. 2.3 Tipos de Controle Interno existente Segundo a Exposição de Normas de Auditoria nº. 29 (ENA, 29) que estabelece que o controle interno de uma empresa se decompõe em dois grupos de controle: os de natureza contábil e os de natureza administrativa. Os controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os métodos e procedimentos utilizados para salvaguardar o patrimônio e a propriedade dos itens que os compõem (CREPALDI, 2007, p.275). Compreendidos ainda segundo o autor por: Segregação de funções: Cria independência entre as funções de execução operacional, custodia dos bens patrimoniais e sua contabilização;

16 Sistema de autorização: Controla as operações através de métodos de aprovações, de acordo com as responsabilidades e riscos envolvidos; Sistema de registro: Compreende a classificação dos dados dentro de uma estrutura formal de contas, existência de um plano de contas que facilita o registro e preparação das demonstrações contábeis e a utilização de um manual descritivo para o uso das contas. Podemos então concluir que os controles internos de natureza contábil abrangem dentro da empresa todos os sistemas, métodos e procedimentos, nos quais são utilizados dentro dos diversos setores, com o propósito de salvaguardar o patrimônio da empresas como: bens, direitos e obrigações, como também, a verificação de todos os registros contábeis da empresa, a fim de avaliar se os mesmos se encontram devidamente corretos. Podemos destacar como exemplos destes controles contábeis o sistema de aprovações e autorizações de transações, como também, a segregação de tarefas, nas quais reduzem drasticamente o risco do cometimento de fraudes dentro da empresa por parte de funcionários. A realização de controles sobre informações e bens físicos da empresa também podem ser exemplo de controle contábil, pois realiza vistoria e compara com os dados obtidos com os dados da contabilidade, para saber a real situação dos dados da empresa. Sempre que se trabalhar com a contagem de bens físicos deve-se ter o cuidado para que este controle sobre informações e bens físicos seja realizado por pessoas nas quais não trabalhem diretamente com os estoques, a fim de não facilitar a ocorrência de fraudes. Os controles administrativos compreendem um plano de organização e todos os métodos e procedimentos utilizados para proporcionar eficiência às operações, dar ênfase à política de negócios da empresa, bem como seus registros financeiros (CREPALDI, 2007, p.275).

17 Compreendidos ainda segundo o autor por: Normas salutares, que observam práticas saudáveis aos interesses da empresa no cumprimento dos deveres e funções; Pessoal qualificado, que esteja apto a desenvolver suas atividades, sendo estes bem instruídos e supervisionados por seus responsáveis. Ficando, assim, evidente que nos controles internos de natureza administrativa a atenção é mais voltada aos sistemas, métodos e procedimentos adotados pela administração da empresa, mas com o propósito diferenciado dos controles contábeis, pois os controles administrativos visam à eficiência e à eficácia das operações realizadas pela empresa. Podemos também incluir como controle administrativo a constante procura pela obediência das normas e diretrizes da empresa na qual visa à ordem na execução das operações realizadas nos diversos setores da empresa. A realização de controles das atividades, avaliações de desempenho e treinamento de pessoal constituem a prática do controle administrativo. Existe, também, outra visão sobre a tempestividade do controle dentro das empresas, onde segundo Franco e Marra (2009, p.267): O principal meio de controle de que dispõe uma administração é a contabilidade. Esta, entretanto, através da escrituração, registra os fatos após sua ocorrência (controle conseqüente), enquanto em outros meios de controle são utilizados para constatar a ocorrência no momento em que ela se verifica (controle concomitante), existindo ainda aqueles que prevêem a ocorrência do fato por antecipação (controle antecedente). Os autores com esta visão abrem uma maior classificação sobre os controles dentro das empresas, pois demonstram que os controles se classificam também por sua tempestividade.

18 Os controles conseqüentes são os que apenas registram fatos já ocorridos e que não mais poderão ser alterados pela gestão, não sendo mais possível evitar algum tipo de intempérie dentro da empresa. Os controles concomitantes fazem o acompanhamento direto no momento em que os fatos estão ocorrendo, dando a oportunidade ao gestor de que possa tomar medidas de emergência, a fim de evitar prováveis danos à empresa. Os controles antecedentes são os que podem ser mais analisados e proporcionam aos gestores à oportunidade de antever fatos que trarão danos ou prejuízos a empresa. Todos os tipos de controle citados acima possuem sua relevância dentro da administração da empresa, mas cabe ao gestor a avaliação e escolha do tipo que trará um melhor acompanhamento das atividades da empresa. 2.4 Auditoria interna A expansão das empresas causou uma grande necessidade de criação de normas e procedimentos internos nos quais deveriam ter o devido acompanhamento, a fim de verificar se estes estão sendo seguidos corretamente pelos funcionários da empresa. Esta verificação é realizada pela Auditoria Interna. A auditoria interna realiza a verificação de todos os processos da empresa, como: contábeis, administrativos e de produção, permitindo que a empresa realize um acompanhamento constante nestes processos, descobrindo erros e falhas as quais se originam de falhas do controle interno.

19 Temos, também, a visão de como teria ocorrido a criação do auditor interno, onde segundo Almeida (2009, p.29): O auditor externo passava um período de tempo muito curto na empresa e seu trabalho estava totalmente direcionado para o exame das demonstrações contábeis. Para atender a administração da empresa, seria necessária uma auditoria mais periódica, com maior grau de profundidade e visando também as outras áreas não relacionadas com a contabilidade (sistema de controle de qualidade, administração de pessoal etc.). Ainda segundo Almeida (2009, p.29): Surgiu o auditor interno como uma ramificação da profissão de auditor externo e, conseqüentemente do contador. A auditoria interna é definida segundo Crepaldi (2007, p.25): Constitui o conjunto de procedimentos que tem por objetivo examinar a integridade, adequação e eficácia dos controles internos e das informações fiscais, contábeis, financeiras e operacionais da entidade. Portanto, Crepaldi ressalta que a auditoria interna possui papel relevante em diversas áreas da empresa, mais principalmente na avaliação da eficácia dos controles internos, os quais controlam todos os processos da empresa. Crepaldi ainda define auditoria interna como sendo: Uma atividade de avaliação independente dentro da empresa que se destina a revisar as operações, como um serviço prestado a administração (CREPALDI, 2007, p.25).

20 A auditoria interna realmente visa a realizar uma revisão para que seja constatada a veracidade das informações fornecidas aos Stakeholdes¹, nos quais se encontram relacionados, com suas respectivas definições segundo (FERREIRA, 2001): Acionistas: Aqueles que têm ação de sociedade anonima, acionário; Donos: São os proprietários, aqueles que têm controle absolutamente sobre a empresa; Investidores: aqueles que aplicam ou empregam capitais, recursos ou meios na empresa; Empregados: Aqueles que exercem emprego ou função na empresa; Clientes: Aqueles que compram, fregueses; Fornecedores: Aqueles que fornecem ou se comprometem em fornecer mercadorias; Sindicatos: Associação de pessoas de uma mesma categoria profissional; Governo: Ato ou efeito de governar-se, domínio, controle, regime político de um estado. Não adianta a empresa implantar um excelente sistema de controle interno sem que alguém verifique periodicamente se os funcionários estão cumprindo o que foi determinado no sistema ou se o sistema não deveria ser adaptado às novas circunstâncias (ALMEIDA, 2009, p.70). 1 São pessoas ou entidades interessadas ou afetadas pelo desempenho das atividades da empresa.

21 O autor faz referência à importância da realização da auditoria interna nas empresas, pois estas são capazes de determinar com exatidão se as normas e o sistema de controle interno nos quais foram implantados, estão sendo cumpridos de forma a satisfazer os anseios dos gestores, para que estes estabeleçam o sucesso destes ou tomem a decisão de modificá-los, adaptando-os de forma a executarem o propósito pelos quais foram criados. 2.4.1 Diferenças básicas entre a Auditoria Interna e a Auditoria Externa As técnicas utilizadas tanto pela Auditoria Externa, como pela Auditoria Interna, são as mesmas. A auditoria em geral procura voltar-se ao Controle Interno das empresas, pois iniciando pelo Controle Interno esta poderá realizar seus exames a fim de identificar possíveis falhas no processo dos diversos setores da empresa e proporcionar a recomendação de melhorias nestes setores para que estes não venham a conter mais falhas. Segundo Crepaldi (2007, p.33): Comparando-se os dois tipos de auditoria, podem-se traçar as seguintes características marcantes: Auditor externo é independente, contratado para determinada tarefa de auditoria, enquanto o auditor interno é empregado da empresa sem independência; As tarefas do auditor externo são delimitadas no contrato, enquanto as tarefas do auditor interno são tão abrangentes quanto forem as operações da empresa; A auditoria externa é eventual, enquanto a auditoria interna é periódica;

22 O processo utilizado em ambas é analítico e as técnicas assemelham-se; As bases em que se assentam os exames são as mesmas: a escrituração, os documentos e os controles; Os resultados assemelham-se. Portanto, Crepaldi destaca como principais diferenças: Auditoria Externa Auditor é independente Auditoria Interna O auditor é empregado da empresa sem independência As tarefas são delimitadas no contrato As tarefas abrangem todas as operações da empresa É realizada eventualmente É realizada periodicamente Concluímos, então, que na auditoria externa o trabalho é realizado por contratação de profissional independente da empresa, o qual possui o objetivo de atender a necessidade dos interessados na empresa, verificando as informações contábeis da empresa, tanto das contas do balanço patrimonial, como das contas de demonstração de resultados da empresa, constatando assim, a real situação das mesmas. A auditoria externa é realizada periodicamente nas empresas, sendo as S/As (Sociedades Anônimas), obrigadas por lei a realizarem esta auditoria sempre que forem publicar seu balanço patrimonial e visam através do auditor independente dar o devido respaldo a estas informações.

23 Na auditoria interna o trabalho é realizado por funcionário da própria empresa, onde este possui o objetivo de satisfazer as necessidades da administração da empresa, realizando a revisão das operações, como, também, do controle interno, com o intuito maior de aperfeiçoar estas operações e induzir aos componentes da empresa a seguirem as normas estabelecidas pela empresa. Os trabalhos de auditoria interna podem ser divididos em relação aos procedimentos operacionais e aos de responsabilidades administrativa, possuindo como preocupação maior, a detecção e prevenção de fraudes e erros dentro das empresas, os quais trazem prejuízos. Na auditoria interna os trabalhos ocorrem de forma continuada, revisando continuamente todas as operações da empresa e devendo ser realizada por pessoa independente com relação às pessoas da qual este examinará os trabalhos, porém, subordinado apenas à administração da empresa. É importante compatibilizar os métodos de trabalho da auditoria interna e dos auditores independentes, em especial nas questões relativas à avaliação dos controles internos, critérios na fixação de testes de observância e substantivos, sinais e referencias adotadas nos papeis de trabalho e cronograma de trabalho (CREPALDI, 2007, p.37). A compatibilização dos métodos de trabalho da auditoria comentada pelo autor objetiva facilitar o trabalho do auditor externo que aceita o trabalho do auditor interno como sendo seu, e com isto, reduz bastante o tempo de permanecia do auditor externo no campo, reduzindo desta forma o custo da empresa em honorários para o auditor externo.