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Transcrição:

ANO XXI - 2010-5ª SEMANA DE JULHO DE 2010 BOLETIM INFORMARE Nº 31/2010 IPI VALOR TRIBUTÁVEL - ATUALIZAÇÃO CONFORME O NOVO RIPI/10 Introdução - Valor Tributável - Inclusão do Frete e Das Demais Despesas Acessórias - Descontos, Diferenças ou Abatimentos - Consignação Mercantil - Valor Tributável Mínimo - Arbitramento do Valor Tributável... TABELAS PRÁTICAS Pág. 334 REAJUSTE DE ALUGUÉIS - JULHO/2010... ICMS - DF/GO/TO Pág. 333 NOTA FISCAL ELETRÔNICA - PROGRAMA EMISSOR - PROCEDIMENTOS Conceito - Instalação do Programa - Requisitos Para Instalação - Emissão da Nota Fiscal - Certificados Digitais Para o Programa Emissor - Envio da Nota Fiscal Para o Cliente - Software - Cópia de Segurança... ICMS - DF Pág. 332 DETERIORAÇÃO, EXTRAVIO, FURTO, PERDA, PERECIMENTO, ROUBO OU SINISTRO DE MERCADORIAS - PROCEDIMENTOS Introdução - Deterioração, Extravio, Furto, Perda, Perecimento, Roubo ou Sinistro de Mercadorias - Informações Que Deverão Constar na Comunicação - Estorno Dos Créditos - Nota Fiscal Referente ao Estorno Dos Créditos - Efeitos Após a Comunicação e o Estorno Dos Créditos - Nota Fiscal Referente à Entrada Das Mercadorias Inutilizadas ou Perdidas - Procedimentos Quando os Danos Sofridos Forem Ressarcidos Por Empresa Seguradora - Nota Fiscal Para a Empresa Seguradora... LEGISLAÇÃO - DF Pág. 330 Decreto nº 31.931, de 19.07.2010 (DODF de 20.07.2010) - ICMS - Energia Elétrica - Alterações... ICMS - GO Pág. 329 PASSE FISCAL - CONSIDERAÇÕES... Introdução - Passe Fiscal - Documento de Controle - Conteúdo do Passe Fiscal e Tipos de Operações - Comprovação de Saída do Estado de Goiás - Autorização Para Emissão do Passe Fiscal - Modelos de Documentos... ICMS - TO CHEQUE-MORADIA - DISPOSIÇÕES GERAIS - PARTE I Introdução - Cheque-Moradia - Tipos de Obras - Crédito Outorgado - Relação de Materiais e Mercadorias - Beneficiados Pelo Programa e Subsídios - Obrigações Acessórias e Benefícios Adicionais... Pág. 329 Pág. 326

JULHO - Nº 31/2010 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - DF/GO/TO IPI VALOR TRIBUTÁVEL Atualização Conforme o Novo RIPI/10 Sumário 1. Introdução 2. Valor Tributável 3. Inclusão do Frete e Das Demais Despesas Acessórias 4. Descontos, Diferenças ou Abatimentos 5. Consignação Mercantil 6. Valor Tributável Mínimo 7. Arbitramento do Valor Tributável 1. INTRODUÇÃO Os contribuintes produzem mercadorias e, consequentemente, várias operações, sendo que cada uma delas possui um tratamento fiscal peculiar, ou pela função que lhe é atribuída ou pelo destino dado. Neste trabalho analisaremos, sob a égide da Legislação do IPI, o valor tributável destas operações, ou seja, a parcela que será passível de tributação pelo Imposto sobre Produtos Industrializados. 2. VALOR TRIBUTÁVEL Nos termos do art. 190 do RIPI/10, constitui valor tributável: a) dos produtos de procedência estrangeira: a.1) o valor que servir ou que serviria de base para o cálculo dos tributos aduaneiros, por ocasião do despacho de importação, acrescido do montante desses tributos e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigíveis; e a.2) o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento equiparado a industrial; e b) dos produtos nacionais, o valor total da operação de que decorrer a saída do estabelecimento industrial ou equiparado a industrial. 3. INCLUSÃO DO FRETE E DAS DEMAIS DESPESAS ACESSÓRIAS O valor da operação referido nas letras a.2 e b do item anterior compreende o preço do produto, acrescido do valor do frete e das demais despesas acessórias, cobradas ou debitadas pelo contribuinte ao comprador ou destinatário. Será também considerado como cobrado ou debitado pelo contribuinte, ao comprador ou destinatário, para efeitos do disposto neste item, o valor do frete, quando o transporte for realizado ou cobrado por firma coligada, controlada ou controladora do estabelecimento contribuinte ou por firma com a qual este tenha relação de interdependência, mesmo quando o frete seja subcontratado. 4. DESCONTOS, DIFERENÇAS OU ABATIMENTOS Não podem ser deduzidos do valor da operação os descontos, diferenças ou abatimentos, concedidos a qualquer título, ainda que incondicionalmente. 5. CONSIGNAÇÃO MERCANTIL Nas saídas de produtos a título de consignação mercantil, o valor da operação referido nas letras a.2 e b do item 2 será o preço de venda do consignatário, estabelecido pelo consignante. 6. VALOR TRIBUTÁVEL MÍNIMO O valor tributável não poderá ser inferior: a) ao preço corrente no mercado atacadista da praça do remetente quando o produto for destinado a outro estabelecimento do próprio remetente ou a estabelecimento de firma com a qual mantenha relação de interdependência; b) a 90% (noventa por cento) do preço de venda aos consumidores, não inferior ao previsto na letra a, quando o produto for remetido a outro estabelecimento da mesma empresa, desde que o destinatário opere exclusivamente na venda a varejo; Nota: Neste caso, sempre que o estabelecimento varejista vender o produto por preço superior ao que haja servido à determinação do valor tributável, será este reajustado com base no preço real de venda, o qual, acompanhado da respectiva demonstração, será comunicado ao remetente, até o último dia do período de apuração subsequente ao da ocorrência do fato, para efeito de lançamento e recolhimento do imposto sobre a diferença verificada. c) ao custo de fabricação do produto, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem assim do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço da operação, no caso de produtos saídos do estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, com destino a comerciante autônomo, ambulante ou não, para venda direta a consumidor; Nota: O preço de revenda do produto pelo comerciante autônomo, ambulante ou não, indicado pelo estabelecimento industrial, ou equiparado a industrial, não poderá ser superior ao preço de aquisição acrescido dos tributos incidentes por ocasião da aquisição e da revenda do produto, e da margem de lucro normal nas operações 334

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - DF/GO/TO de revenda. d) a 70% (setenta por cento) do preço da venda a consumidor no estabelecimento moageiro, nas remessas de café torrado a comerciante varejista que possua atividade acessória de moagem. Para efeito de aplicação do disposto nas letras a e b deste item, será considerada a média ponderada dos preços de cada produto, em vigor no mês precedente ao da saída do estabelecimento remetente, ou, na sua falta, a correspondente ao mês imediatamente anterior àquele. Inexistindo o preço corrente no mercado atacadista, tomarse-á por base de cálculo, no caso de produto importado, o valor que serviu de base ao Imposto de Importação, acrescido desse tributo e demais elementos componentes do custo do produto, inclusive a margem de lucro normal; e sendo o produto nacional, o custo de fabricação, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem assim do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço da operação, ainda que os produtos hajam sido recebidos de outro estabelecimento da mesma firma que os tenha industrializado. JULHO - Nº 31/2010 7. ARBITRAMENTO DO VALOR TRIBUTÁVEL Ressalvada a avaliação contraditória, decorrente de perícia, o Fisco poderá arbitrar o valor tributável ou qualquer dos seus elementos, quando forem omissos ou não merecerem fé os documentos expedidos pelas partes ou, tratando-se de operação a título gratuito, quando inexistir ou for de difícil apuração do preço corrente do produto ou seu similar, no mercado atacadista da praça do remetente, na saída do produto de estabelecimento industrial ou equiparado a industrial, quando a saída se der a título de locação ou arrendamento mercantil ou decorrer de operação a título gratuito, assim considerada também aquela que, em virtude de não transferir a propriedade do produto, não importe em fixar-lhe o preço. Salvo se for apurado o valor real da operação, nos casos em que este deva ser considerado, o arbitramento tomará por base, sempre que possível, o preço médio do produto no mercado do domicílio do contribuinte, ou, na sua falta, nos principais mercados nacionais, no trimestre-civil mais próximo ao da ocorrência do fato gerador. Fundamentos Legais: Os citados no texto. TABELAS PRÁTICAS REAJUSTE DE ALUGUÉIS Julho/2010 ÍNDICES PERIODICIDADE MULTIPLICADOR PERCENTUAL MENSAL 1,0034 0,34% IGP-DI- BIMESTRAL 1,0192 1,92% FGV TRIMESTRAL 1,0265 2,65% QUADRIMESTRAL 1,0330 3,30% SEMESTRAL 1,0548 5,48% ANUAL 1,0507 5,07% MENSAL 1,0043 0,43% BIMESTRAL 1,0250 2,50% IPA-DI- TRIMESTRAL 1,0320 3,20% FGV QUADRIMESTRAL 1,0374 3,74% SEMESTRAL 1,0618 6,18% ANUAL 1,0489 4,89% MENSAL 1,0064 0,64% ICC-RJ- BIMESTRAL 1,0139 1,39% FGV TRIMESTRAL 1,0416 4,16% QUADRIMESTRAL 1,0622 6,22% SEMESTRAL 1,0671 6,71% ANUAL 1,0717 7,17% MENSAL 1,0109 1,09% BIMESTRAL 1,0293 2,93% INCC- TRIMESTRAL 1,0379 3,79% FGV QUADRIMESTRAL 1,0457 4,57% SEMESTRAL 1,0562 5,62% ANUAL 1,0648 6,48% MENSAL 0,9991-0,0009% BIMESTRAL 1,0023 0,23% IPC-RJ- TRIMESTRAL 1,0134 1,34% FGV QUADRIMESTRAL 1.0246 2,46% SEMESTRAL 1,0417 4,17% ANUAL 1,0522 5,22% MENSAL 1,0085 0,85% BIMESTRAL 1,0205 2,05% GPM- TRIMESTRAL 1,0283 2,83% FGV QUADRIMESTRAL 1,0380 3,80% SEMESTRAL 1,0568 5,68% ANUAL 1,0517 5,17% MENSAL 0,9979-0,0021% BIMESTRAL 0,9999-0,1% IPC- TRIMESTRAL 1,0076 0,76% FGV QUADRIMESTRAL 1,0162 1,62% SEMESTRAL 1,0364 3,64% ANUAL 1,0493 4,93% MENSAL 0,9989-0,0011% BIMESTRAL 1,0032 0,32% INPC- TRIMESTRAL 1,0105 1,05% IBGE QUADRIMESTRAL 1,0177 1,77% SEMESTRAL 1,0338 3,38% ANUAL 1,0476 4,76% MENSAL 1,0000 0,00% BIMESTRAL 1,0043 0,43% IPCA- TRIMESTRAL 1,0100 1,00% IBGE QUADRIMESTRAL 1,0153 1,53% SEMESTRAL 1,0309 3,09% ANUAL 1,0484 4,84% MENSAL 1,0004 0,04% BIMESTRAL 1,0026 0,26% IPC- TRIMESTRAL 1,0065 0,65% FIPE QUADRIMESTRAL 1,0099 0,99% SEMESTRAL 1,0310 3,10% ANUAL 1,0485 4,85% SUBSTI- TUTIVO ANUAL 1,0491 4,91% Obs.: O Índice TR não pode ser utilizado para a correção de aluguéis. Fontes: IBGE e FGV. 333

JULHO - Nº 31/2010 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - DF/GO/TO ICMS - DF/GO/TO Sumário 1. Conceito NOTA FISCAL ELETRÔNICA Programa Emissor - Procedimentos 2. Instalação do Programa 3. Requisitos Para Instalação 4. Emissão da Nota Fiscal 5. Certificados Digitais Para o Programa Emissor 6. Envio da Nota Fiscal Para o Cliente 7. Software 8. Cópia de Segurança 1. CONCEITO Este Programa é distribuído gratuitamente e serve para emitir Notas Fiscais Eletrônicas. Ele foi desenvolvido pela equipe do Projeto da NF-e da SEFAZ/SP e pode ser utilizado pelas pequenas e médias empresas de todo o País, já que o programa está integrado aos sistemas de autorização de NF-e das Secretarias de Fazenda de todos os Estados. O programa emissor está disponível para download nos seguintes sites: www.nfe.fazenda.gov.br e www.fazenda.sp.gov.br/nfe, opção Emissor NF-e. 2. INSTALAÇÃO DO PROGRAMA O usuário interessado precisará: a) instalar a última versão do Java JRE. Todos os passos necessários para esta instalação estão disponíveis no site citado anteriormente. Caso o Java já esteja instalado, o sistema avisará isso ao usuário; b) iniciar a instalação do programa emissor de Nota Fiscal Eletrônica. Todos os passos necessários para esta instalação também estão disponíveis neste endereço eletrônico. Após a instalação, para abrir o programa, clique no botão run (ou executar). Observação: Quando o usuário abrir o programa, poderá ser apresentada uma tela de atualização automática do programa. Caso esteja conectado à Internet, clique em OK ; caso contrário, clique em Cancel (ou Cancelar ). 3. REQUISITOS PARA INSTALAÇÃO Os requisitos mínimos para instalação do programa emissor de Notas Fiscais Eletrônicas são: a) Processador Pentium III ou AMD K6 450 Megahertz ou superior. Memória RAM de 256 Megabytes ou superior. São recomendados 512 Megabytes; b) Espaço em disco de 98 Megabytes para o Java - JRE 6 e 30 Megabytes para o Programa Emissor NF-e (sem considerar o espaço necessário ao armazenamento dos dados de cadastro e das NF-e). Para uso do programa emissor de Notas Fiscais Eletrônicas, a empresa deverá possuir certificado digital tipos A1 ou A3 no padrão ICP-Brasil e possuir acesso à Internet. O estabelecimento emissor deverá também estar credenciado junto à Secretaria da Fazenda do Estado de sua circunscrição. 4. EMISSÃO DA NOTA FISCAL Passos: a) o usuário deverá clicar no símbolo da Nota Fiscal Eletrônica; b) poderá abrir uma mensagem de atualização automática do sistema. Caso o usuário esteja conectado na Internet, poderá clicar em OK. Se não estiver conectado na Internet, deverá clicar em Cancel ; c) clicar em run na mensagem que será aberta ao usuário; d) cadastrar os dados do emitente ou escolher um emitente já cadastrado no programa; e) digitar uma nova Nota Fiscal Eletrônica ou importar os dados de uma Nota Fiscal no formato txt ou xml; f) validar as informações da Nota Fiscal e, se necessário, corrigir os erros apontados pelo sistema; g) assinar digitalmente a Nota Fiscal Eletrônica com o certificado digital tipos A1 ou A3 no padrão ICP Brasil; h) transmitir a Nota Fiscal Eletrônica. Esta nota será enviada para o endereço eletrônico da Secretaria da Fazenda da circunscrição do contribuinte; i) verificar se a Nota Fiscal Eletrônica foi autorizada. Neste caso, poderá imprimir o Documento Auxiliar - DANFE. 5. CERTIFICADOS DIGITAIS PARA O PROGRAMA EMISSOR Para utilizar o emissor de NF-e, o contribuinte deverá 332

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - DF/GO/TO dispor de Certificado Digital tipos A1 ou A3 no padrão ICP- Brasil. Importante: Recomendamos que seu fornecedor de certificado digital seja consultado quanto à compatibilidade do certificado digital A1 ou A3 com o aplicativo e o sistema operacional do equipamento. Atenção: a) O certificado digital utilizado na Nota Fiscal Eletrônica deverá ser adquirido junto à Autoridade Certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, devendo conter o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte. Para maiores informações sobre Autoridades certificadoras, autoridades de registro e prestadores de serviços habilitados na ICP- Brasil, consulte o site http://www.iti.gov.br/twiki/bin/view/ Certificacao/EstruturaIcp. b) Não é necessário enviar a Chave Pública do Certificado Digital para a SEFAZ. Basta que elas estejam válidas no momento da conexão e verificação da assinatura digital. c) Não é necessário um certificado digital distinto para cada estabelecimento da empresa. A NF-e deverá ser assinada pelo emitente, com assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte. 6. ENVIO DA NOTA FISCAL PARA O CLIENTE O emitente da NF-e deverá, obrigatoriamente, disponibilizar download ou encaminhar o arquivo eletrônico da NF-e e seu respectivo protocolo de autorização ao destinatário. A forma como este envio será feito ao destinatário não está regulamentado, e pode ser ajustado entre o emitente e seu cliente. 7. SOFTWARE O emitente poderá exportar a NF-e autorizada do software para encaminhá-la ou disponibilizá-la ao seu cliente. Para exportar a NF-e, o usuário poderá seguir os seguintes passos: a) na tela de gerenciamento do Emissor da NF-e, ou na tela de detalhe da NF-e, clique em EXPORTAR e selecione ARQUIVO XML como o tipo de arquivo a ser gerado. Localize um diretório em que o arquivo será exportado; JULHO - Nº 31/2010 b) será gerado um arquivo cujo nome será composto: pelo número do protocolo de autorização (15 dígitos), seguido da versão do leiaute (ex: v1.10), e acrescentado com a expressão -procnfe. Exemplo de nome de um arquivo de NF-e autorizado exportado: 123456789012345_v1.10-procNFe ; c) este arquivo gerado deverá ser armazenado pelo emitente pelo prazo decadencial e também deverá ser encaminhado ou disponibilizado ao seu cliente. A forma deste envio ao seu cliente não está regulamentada pela Legislação, e poderá ser feita da melhor forma segura comercialmente combinada entre o emitente e o destinatário. 8. CÓPIA DE SEGURANÇA É aconselhável que seja feito backup periódico das NFe emitidas, para que elas não se acumulem no software e comecem a gerar demora na operacionalização do sistema. Para realizar backup: a) saia do emitente atual (Opção Emitente - Sair do Emitente Atual ); b) clicar em Sistema - Backup ; c) selecionar o diretório em que será gravado o backup e clique em Iniciar ; d) no backup será gerado um arquivo zipado com o nome NFE_ seguido do ano, mês, dia, hora e minuto da geração. Exemplo de nome: NFE_200806011200.zip, indicando que o arquivo foi gerado no ano 2008, mês 06, dia 01, às 12 horas e 00 minutos. A NF-e autorizada cujo arquivo XML já foi exportado e armazenado em local seguro poderão ser excluídas do programa emissor de NF-e, para não sobrecarregá-lo. Observação: Antes de excluir periodicamente as NFe, proceda às inutilizações das faixas de numeração não utilizadas do período, bem como siga as orientações sobre backup dispostas abaixo. Para visualizar as informações da NF-e exportada, utilizar o aplicativo visualizador NF-e (SPED), disponível para download no site nacional da NF-e (www.nfe.fazenda.gov.br).. Fundamentos Legais: Os citados no texto. 331

JULHO - Nº 31/2010 ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - DF/GO/TO ICMS - DF DETERIORAÇÃO, EXTRAVIO, FURTO, PERDA, PERECIMENTO, ROUBO OU SINISTRO DE MERCADORIAS Procedimentos Sumário 1. Introdução 2. Deterioração, Extravio, Furto, Perda, Perecimento, Roubo ou Sinistro de Mercadorias 3. Informações Que Deverão Constar na Comunicação 4. Estorno Dos Créditos 5. Nota Fiscal Referente ao Estorno Dos Créditos 6. Efeitos Após a Comunicação e o Estorno Dos Créditos 7. Nota Fiscal Referente à Entrada Das Mercadorias Inutilizadas ou Perdidas 8. Procedimentos Quando os Danos Sofridos Forem Ressarcidos Por Empresa Seguradora 9. Nota Fiscal Para a Empresa Seguradora 1. INTRODUÇÃO Situações constantes que as empresas correm o risco de terem suas mercadorias extraviadas, furtadas, perdidas, perecidas, roubadas ou sinistradas, fatos estes que, além dos danos, criam-lhes obrigações junto à Secretaria de Estado da Fazenda. Assim, descreveremos no decorrer desta matéria os procedimentos aplicáveis nos casos de virem a ocorrer os fatos acima. 2. DETERIORAÇÃO, EXTRAVIO, FURTO, PERDA, PERECIMENTO, ROUBO OU SINISTRO DE MERCADORIAS A deterioração, extravio, furto, perda, perecimento, roubo ou sinistro de mercadoria deverão ser comunicados, por escrito, à repartição fiscal da circunscrição em que se localizar o estabelecimento, até o dia 10 (dez) do mês subsequente àquele em que se verificar o evento. 3. INFORMAÇÕES QUE DEVERÃO CONSTAR NA COMUNICAÇÃO A comunicação deve mencionar quantidade, espécie e valor das mercadorias e do imposto creditado. Na impossibilidade de se determinar quantidade e valor das mercadorias, o contribuinte poderá estimá-los, indicando o valor do crédito fiscal correspondente. 4. ESTORNO DOS CRÉDITOS O contribuinte deverá, até o 9º dia do mês seguinte ao da ocorrência do evento, promover o estorno do crédito fiscal apropriado em razão da aquisição das mercadorias inutilizadas ou perdidas, conforme previsto no art. 60, inciso IV, do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997. 5. NOTA FISCAL REFERENTE AO ESTORNO DOS CRÉDITOS Para efeito do estorno, o contribuinte deverá emitir Nota Fiscal, discriminando as mercadorias e seu valor, e destacar o imposto e escriturá-lo na coluna Estorno de Crédito do livro Registro de Apuração do ICMS. 6. EFEITOS APÓS A COMUNICAÇÃO E O ESTONO DOS CRÉDITOS Comunicada a ocorrência, a autoridade fiscal providenciará as devidas anotações e promoverá diligência a fim de verificar a regularidade do estorno. 7. NOTA FISCAL REFERENTE À ENTRADA DAS MERCADORIDAS INUTILIZADAS OU PERDIDAS Ocorrendo inutilização ou perda de mercadoria após sua saída do estabelecimento, o contribuinte ficará obrigado, ainda, a emitir Nota Fiscal de Entrada, em seu próprio nome, que corresponderá àquela emitida quando da saída, com a natureza de operação mercadorias perdidas ou inutilizadas e CFOP 1.949. 8. PROCEDIMENTOS QUANDO OS DANOS SOFRIDOS FOREM RESSARCIDOS POR EMPRESA SEGURADORA Na hipótese em que o contribuinte tenha sido ou venha a ser ressarcido pelos danos sofridos, por empresa seguradora, automaticamente fica dispensado dos procedimentos de emissão das Notas Fiscais para fins de estorno dos créditos e de entrada das mercadorias inutilizadas ou perdidas, descritas nos subitens 5 e 7, respectivamente. 9. NOTA FISCAL PARA A EMPRESA SEGURADORA Na hipótese do contribuinte ser ressarcido pelos danos sofridos por empresa seguradora, deverá emitir Nota Fiscal com destaque do imposto, tendo como destinatária a própria empresa seguradora, e, como natureza da operação, Saída Simbólica - Art. 216 do Regulamento do ICMS, com o CFOP 5.949 ou 6.949, se em operação interna ou interestadual, respectivamente, e cujo valor das mercadorias deverá corresponder àquele recebido da empresa seguradora, constante da apólice de seguro, não podendo ser inferior ao de sua aquisição. Fundamentos Legais: Artigos 214 ao 217 do Decreto nº 18.955/ 1997 - RICMS/DF e os citados no texto. 330

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - DF/GO/TO JULHO - Nº 31/2010 LEGISLAÇÃO - DF ICMS ENERGIA ELÉTRICA - ALTERAÇÕES DECRETO Nº 31.931, de 19.07.2010 (DODF de 20.07.2010) Altera o prazo de que trata o artigo 74 do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, que regulamenta o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, para os contribuintes que especifica. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 100, inciso VII, da Lei Orgânica do Distrito Federal, DECRETA: Art. 1º - Fica alterado, excepcionalmente, para até o dia 30 de julho de 2010, o prazo de que trata o artigo 74 do Decreto nº 18.955, de 22 de dezembro de 1997, relativamente aos fatos geradores ocorridos no mês de junho de 2010, praticados pelas empresas distribuidoras de energia elétrica. Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º - Revogam-se as disposições em contrário. Brasília, 19 de julho de 2010; 122º da República e 51º de Brasília. Rogério Schumann Rosso ICMS - GO Sumário PASSE FISCAL Considerações 1. Introdução 2. Passe Fiscal - Documento de Controle 3. Conteúdo do Passe Fiscal e Tipos de Operações 4. Comprovação da Saída do Estado de Goiás 5. Autorização Para Emissão do Passe Fiscal 6. Modelos de Documentos 1. INTRODUÇÃO Nesta matéria estaremos publicando o documento de controle denominado Passe Fiscal a ser utilizado em operação de circulação de mercadoria no Estado de Goiás nas operações internas e interestaduais. 2. PASSE FISCAL - DOCUMENTO DE CONTROLE O documento de controle denominado Passe Fiscal, conforme modelo residente no Sistema Eletrônico de Processamento de Dados - SEPD - da Secretaria da Fazenda, tem como objetivo controlar as operações relativas à circulação de mercadoria ou bem. O Passe Fiscal tem as seguintes denominações, de acordo com a operação realizada: a) Passe Fiscal de Trânsito; b) Passe Fiscal Interno; c) Passe Fiscal de Entrada; d) Passe Fiscal de Saída. 3. CONTEÚDO DO PASSE FISCAL E TIPOS DE OPERAÇÕES O Passe Fiscal deve conter no mínimo as seguintes indicações: a) nas operações procedentes de outros Estados, com trânsito pelo território goiano, e destinadas a outros Estados: a.1) a denominação Passe Fiscal de Trânsito; a.2) número gerado pelo Sistema; a.3) número, data de emissão, valor, CNPJ ou CPF do remetente e do destinatário consignados na Nota Fiscal, bem como as características da mercadoria ou bem; a.4) identificação do transportador pessoa física ou jurídica; a.5) identificação e assinatura do motorista do veículo; a.6) placa do veículo e da carreta se for o caso; a.7) o local previsto para saída do território goiano; a.8) local, data e hora de sua emissão; a.9) termo de responsabilidade; a.10) identificação e assinatura do servidor emitente; b) nas operações internas ou interestaduais, cujo remetente ou destinatário seja contribuinte goiano: b.1) a denominação Passe Fiscal Interno, Passe Fiscal de Entrada ou Passe Fiscal de Saída, conforme o caso; 329

JULHO - Nº 31/2010 b.2) número gerado pelo SEPD; b.3) CNPJ, CCE ou CPF do remetente e do destinatário; b.4) número, data de emissão e valor da Nota Fiscal e características da mercadoria ou bem; b.5) identificação do transportador pessoa física ou jurídica; b.6) identificação e assinatura do motorista do veículo. O Passe Fiscal pode conter outras indicações, de acordo com a natureza da operação realizada ou da mercadoria ou bem transportado. A emissão ou a baixa do Passe Fiscal devem ser feitas por unidade fazendária interligada ao SEPD da SEFAZ. 4. COMPROVAÇÃO DA SAÍDA DO ESTADO DE GOIÁS Para efeito de comprovação da efetiva saída da mercadoria ou bem do território goiano, na operação não destinada ao Estado de Goiás procedente de outro Estado ou na operação interestadual originária deste Estado, deve ser procedida a baixa do Passe Fiscal no posto fiscal de divisa, ou, na falta deste, na unidade fazendária mais próxima. A ausência do registro da baixa do Passe Fiscal acarreta a presunção de que a mercadoria e o bem, acobertados pela documentação fiscal de origem, foram destinados ao Estado de Goiás. Não ocorrendo a baixa do Passe Fiscal, nas situações em que esta for exigida, a comprovação da regularidade fiscal da operação pode ser feita por meio de processo administrativo, no qual o remetente ou o destinatário comprove o recebimento ou o fato impeditivo do recebimento da mercadoria, mediante a apresentação de: a) certidão ou documento oficial do Fisco da unidade da Federação de destino, na qual esteja declarado que a mercadoria ou bem ingressou em seu território; b) cópia da página do livro Registro de Entradas do estabelecimento destinatário, devidamente autenticada pelo Fisco em cuja circunscrição localiza-se o contribuinte, em que conste o lançamento da Nota Fiscal consignada no Passe Fiscal; c) laudo ou certidão da ocorrência policial, em caso de furto, roubo ou sinistro de qualquer natureza; d) outros documentos comprobatórios da regularidade fiscal da operação. Quando no Passe Fiscal estiverem consignadas várias ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - DF/GO/TO Notas Fiscais e a comprovação da regularidade fiscal for feita em relação a apenas uma ou algumas delas, fica permitida a baixa parcial do Passe Fiscal, em relação aos documentos cuja comprovação tenha sido feita. Compete ao Chefe do Departamento de Fiscalização da Superintendência da Receita Estadual proceder à baixa do Passe Fiscal mediante solicitação do interessado, na situação prevista acima, bem como no caso de emissão indevida ou quando esta tenha sido feita com erro. 5. AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DO PASSE FISCAL O contribuinte regularmente inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado - CCE - pode, por meio de credenciamento, ser autorizado a emitir o Passe Fiscal, desde que: a) esteja em dia com suas obrigações tributárias perante a Fazenda Pública Estadual, assim entendido a inexistência de crédito tributário inscrito em dívida ativa ou, existindo, esteja com sua exigibilidade suspensa, inclusive em razão de parcelamento; b) não esteja omisso de entrega de documento de informação ou apuração do imposto, de arquivo magnético ou de relação de estoque ou inventário de mercadoria. O contribuinte interessado em credenciar-se deve encaminhar requerimento, conforme modelo constante no item 6, ao titular da delegacia regional em cuja circunscrição se situar seu estabelecimento. A autoridade requerida deve decidir no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados da data em que for protocolado o requerimento, sobre a concessão ou não do credenciamento, podendo, antes de decidir sobre o pedido, determinar diligência que entender necessária. Do despacho denegatório do pedido de credenciamento deve constar a razão fundamentadora do indeferimento. Deferido o pedido o delegado regional deve providenciar a emissão, no sistema de processamento de dados, do Termo de Credenciamento/Passe Fiscal, conforme modelo constante do item 6. O descredenciamento pode ser efetuado a qualquer tempo, por iniciativa: a) do contribuinte, mediante encaminhamento de requerimento, ao titular da delegacia regional em cuja circunscrição se situar o seu estabelecimento; b) da Administração Tributária, mediante despacho fundamentado, exarado pelo delegado regional em cuja circunscrição localizar-se o contribuinte, quando verificada a ocorrência de infração à Legislação Tributária Estadual, 328

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - DF/GO/TO mesmo que não resulte falta de pagamento do ICMS, decorrente de ato praticado após a concessão do credenciamento, especialmente: b.1) emissão de documento fiscal que consigne valor, qualidade, quantidade, espécie, origem ou destino diferente em suas diversas vias; b.2) emissão e utilização de documento fiscal, cuja confecção não tenha sido autorizada pelo Fisco; b.3) emissão de documento fiscal que consigne valor inferior ao da efetiva operação ou prestação; b.4) o trânsito de mercadoria ou bem cuja Nota Fiscal esteja desacompanhada de documento fiscal de controle exigido na forma do Regulamento; b.5) omissão de entrega de documento de informação ou apuração do imposto ou de arquivo magnético, por mais de 3 (três) meses. Efetiva-se o descredenciamento por iniciativa da Administração Tributária com a ciência do contribuinte no Termo de Descredenciamento/Passe Fiscal expedido pela autoridade competente, conforme modelo constante do item 6 abaixo, que deve possuir o mesmo número e destinação de vias do Termo de Credenciamento. O credenciamento deve ser suspenso ou revogado de ofício, dispensada a ciência do contribuinte, quando este tiver a sua inscrição junto ao CCE suspensa, baixada ou paralisada. Da decisão de descredenciamento ou da que negar o credenciamento ou a baixa de Passe Fiscal cabe recurso voluntário ao Superintendente da Receita Estadual, sem efeito suspensivo, que deve ser interposto no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da ciência do ato. 6. MODELOS DE DOCUMENTOS JULHO - Nº 31/2010 4. Inscrição no CPF ou no CNPJ/MF nº 5. Documentos anexados: DESPACHO DO DELEGADO REGIONAL Atenciosamente, Assinatura do requerente, de de. Local e Data TERMO DE CREDENCIAMENTO/PASSE FISCAL Nº /. Pelo presente o contribuinte, inscrito no CCE sob o nº CPF/CNPJ nº, situado, Município, neste Estado, fica CREDENCIADO junto à Secretaria da Fazenda para emitir o Passe Fiscal, de acordo com o estabelecido na Instrução Normativa nº /02-GSF, de de de 2002. O credenciado obriga-se ao cumprimento das normas previstas na IN /02 - GSF, bem como às demais exigências legais estabelecidas para os contribuintes do ICMS., de de. DELEGADO REGIONAL - 1ª via, requerente; - 2ª via, arquivo da delegacia regional. REQUERIMENTO Ao senhor Delegado Regional de Assunto: EMISSÃO DE PASSE FISCAL PELO CONTRIBUINTE. Objeto: ( ) Inclusão/credenciamento; ( ) Exclusão/ descredenciamento. 1. Nome completo do requerente: TERMO DE DESCREDENCIAMENTO/PASSE FISCAL Nº /. Pelo presente, o contribuinte, inscrito no CCE sob o nº CPF/CNPJ nº, localizado Município, neste Estado, fica descredenciado para emitir o Passe Fiscal junto à Secretaria da Fazenda, a partir da data da ciência aposta neste termo, conforme previsto na Instrução Normativa nº /02 - GSF. 2. Endereço: 3.Inscrição Estadual nº:, de de. DELEGADO REGIONAL 327

JULHO - Nº 31/2010, de de. Ciência do contribuinte ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - DF/GO/TO 1ª via, contribuinte; 2ª via, arquivo da delegacia regional. Fundamentos Legais: Instrução Normativa nº 556/2002-GSF/2002. ICMS - TO Sumário 1. Introdução 2. Cheque-Moradia CHEQUE-MORADIA Disposições Gerais - Parte I 3. Tipos de Obras 4. Crédito Outorgado 5. Relação de Materiais e Mercadorias 6. Beneficiados Pelo Programa e Subsídios 7. Obrigações Acessórias e Benefícios Adicionais 1. INTRODUÇÃO Nesta matéria começaremos a abordar sobre o Programa Cheque-Moradia, qual a finalidade e quais tipos de obras alcança o benefício. 2. CHEQUE-MORADIA O Programa Cheque-Moradia, a cargo da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano tem a finalidade de viabilizar a construção, ampliação e reforma e recuperação de imóvel tombado ao Patrimônio Histórico e Cultural. Não alcança os benefícios do Programa Cheque-Moradia obra destinada ao aproveitamento econômico com fins lucrativos. 3. TIPOS DE OBRAS As obras para efeito de Cheque-Moradia são classificadas por tipos: a) unidade habitacional, incluídas redes de energia elétrica e de distribuição de água potável e reservatório - tipo 1; b) centro comunitário de atividades múltiplas, centro de associação, creche, escola, área de recreação e praça de esportes - tipo 2; c) moradia coletiva e centro de convivência destinado aos idosos - tipo 3; d) a reforma e recuperação de imóvel tombado ao Patrimônio Histórico e Cultural - tipo 4. 4. CRÉDITO OUTORGADO O Chefe do Poder Executivo autorizado a conceder, na forma, nos limites e nas condições que estipular, crédito outorgado do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS nas operações internas com materiais e mercadorias. 5. RELAÇÃO DE MATERIAIS E MERCADORIAS Os materiais e mercadorias a seguir descritos são destinados às obras constantes do Programa Cheque- Moradia: a) materiais básicos: a.1) pedra, cascalho, brita e areia; a.2) tijolos cerâmicos e blocos de concreto; a.3) telhas, madeiras, cal e cimento; b) materiais estruturais e de vedação: b.1) ferragens, perfis metálicos e chapas dobradas; b.2) portas de madeira, portas metálicas e acessórios; b.3) esquadrias metálicas e vidros; b.4) pré-moldados e artefatos de cimento; c) materiais de instalação: c.1) hidráulicos, sanitários e elétricos; c.2) louças, pias, tanques e metais hidrossanitários; d) materiais de acabamento: d.1) argamassa, azulejo e cerâmica; d.2) gesso, impermeabilizante, massa para pintura e tinta; e) ferramentas manuais básicas de construção civil em geral, especialmente: 326

ICMS - IPI E OUTROS TRIBUTOS - DF/GO/TO JULHO - Nº 31/2010 e.1) enxada, pá, cavadeira e colher de pedreiro; e.2) prumo e serrote; f) materiais de infraestrutura: f.1) hidráulicos para rede de água potável; f.2) elétricos e equipamentos para rede de energia elétrica; f.3) para construção de reservatórios de água. O crédito outorgado é utilizado exclusivamente na aquisição dos materiais e mercadorias descritos acima. 6. BENEFICIADOS PELO PROGRAMA E SUBSÍDIOS O Programa Cheque-Moradia beneficia: a) com as obras tipo 1: a.1) família que aufira renda de até 3 (três) saláriosmínimos mensais; a.2) servidor público do Tocantins e/ou militar do Estado, não-beneficiados por outro programa de idêntico fundamento, cuja renda familiar não ultrapasse 6 (seis) salários-mínimos mensais;(*) a.3) família favorecida com o programa habitacional objeto de parceria entre a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano e agentes financeiros operadores de créditos destinados à habitação de interesse social, desde que o Programa Cheque-Moradia seja comprovadamente complementar;(*) (*) O programa do Cheque-Moradia não beneficia servidor público ocupante exclusivamente de cargo em comissão, contratado ou temporário. b) pessoas jurídicas, com as obras tipos 1, 2, 3 e 4: Os subsídios máximos a seguir identificados destinam-se, para os efeitos da: b.1) obra tipo 1 para família com renda até 3 (três) salários-mínimos e servidor público/militar: b.1.1) R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) à construção de unidade habitacional; b.1.2) R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) a cada serviço realizado e, no somatório dos serviços, até R$ 5.000,00 (cinco mil reais) à ampliação ou reforma de unidade habitacional; b.1.3) R$ 1.000,00 (mil reais) à construção, ampliação ou reforma de redes de energia elétrica e distribuição de água potável e reservatório para atendimento de unidade habitacional; b.2) para família favorecida com o programa habitacional objeto de parceria entre a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano e agentes financeiros operadores de créditos destinados à habitação de interesse social, desde que o Programa Cheque-Moradia seja comprovadamente complementar, R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) a título de complemento; b.3) pessoas jurídicas, com as obras tipos 1, 2, 3 e 4, à construção e ampliação ou reforma, respectivamente: b.3.1) R$ 10.000,00 (dez mil reais) e R$ 6.000,00 (seis mil reais), para obras tipo 1; b.3.2) R$ 30.000,00 (trinta mil reais) e R$ 8.000,00 (oito mil reais), para obras tipo 2; b.3.3) R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais), para obras tipo 3; b.4) pessoas jurídicas, com as obras tipos 1, 2, 3 e 4, à reforma e recuperação, respectivamente, R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais), para obras tipo 4. Os critérios de seleção das famílias na modalidade subsídio complementar passa a ser considerado o do agente financeiro, desde que a renda familiar não ultrapasse 6 (seis) salários-mínimos mensais. 7. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS E BENEFÍCIOS ADICIONAIS O valor do subsídio, expresso no Cheque-Moradia, é emitido em favor da pessoa física ou jurídica beneficiária, permitido o fracionamento. Ao contribuinte que fornecer materiais e mercadorias a beneficiário do Programa Cheque-Moradia é facultada a transferência do saldo credor do imposto remanescente do Programa, bem como do crédito outorgado de ICMS para outro contribuinte do Estado do Tocantins, na conformidade do Regulamento do ICMS. Fica garantido o direito do crédito outorgado de ICMS aos contribuintes beneficiários das seguintes Legislações: a) da Lei nº 1.201, de 29 de dezembro de 2000; b) do Programa PROSPERAR, na conformidade da Lei nº 1.355, de 19 de dezembro de 2002; c) do Programa PROINDÚSTRIA, na conformidade da Lei nº 1.385, de 09 de julho de 2003. Fundamentos Legais: Lei nº 1.532/2004. 325