DSIC. Especificações Técnicas para a Informatização do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica. Versão 3.0



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DSIC Especificações Técnicas para a Informatização do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica Versão 3.0 Março 2010

Título: Especificações Técnicas para a Informatização do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica Autoria: Instituto Geográfico Português Direcção de Serviços de Informação Cadastral Referência Interna: Tipo de Documento: Especificações Técnicas Versão: 3.0 Data: 31 de Março de 2010 Observações: HISTORIAL: Versão Data Alterações 1.0 2.0 10 de Julho de 2003-2.1 4 de Setembro de 2003 Draft corrigidas anomalias em figuras e pormenores de vectorização de limites administrativos. 2.2 4 de Dezembro de 2003-2.3 10 de Fevereiro de 2004 2.4 31 de Março de 2005 3.0 31 de Março de 2010 Introdução de informação sobre rasterização e georeferenciação. Corrigidos alguns pormenores estruturais. Introduzidas novas figuras, clarificados e corrigidos pormenores de vectorização de parcelas e codificação nos limites de folha. Introduzidas alterações nos formatos e estrutura da informação. p.1/49

ÍNDICE 1. ENQUADRAMENTO... 4 1.1 NOTA INTRODUTÓRIA... 4 1.2 DEFINIÇÃO DO PROJECTO DE INFORMATIZAÇÃO... 4 1.2.1 CARACTERÍSTICAS DO PROJECTO... 4 1.2.2 ELEMENTOS BASE DO TRABALHO... 4 1.2.3 ELEMENTOS FINAIS... 4 1.2.4 CARACTERÍSTICAS DOS DADOS... 5 1.2.4.1 DADOS VECTORIAIS... 5 1.2.4.2 ESTRUTURA DOS DADOS VECTORIAIS... 5 1.2.5 ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO... 6 1.3 CONCEITOS... 6 1.4 CARACTERIZAÇÃO DAS SECÇÕES CADASTRAIS... 7 1.4.1 NOMENCLATURA DAS SECÇÕES... 7 1.4.2 SECÇÕES DE ÍNDICE... 7 1.4.3 REGRAS DE DESENHO DAS SECÇÕES CADASTRAIS... 8 1.4.3.1 CONVENÇÕES GRÁFICAS... 8 1.4.3.2 CABEÇALHO E INFORMAÇÃO MARGINAL... 8 1.4.3.3 DIVISÃO DE PRÉDIOS ENTRE SECÇÕES CADASTRAIS CONTÍGUAS... 9 1.4.3.4 DELIMITAÇÃO DE PRÉDIOS EM ACIDENTES TOPOGRÁFICOS... 9 1.4.3.5 LIMITES E MARCOS ADMINISTRATIVOS... 9 1.4.3.6 ZONAS URBANAS... 10 1.4.3.7 VÉRTICES GEODÉSICOS... 10 1.4.3.8 MARCOS DE TRIANGULAÇÃO CADASTRAL... 10 1.4.3.9 AMPLIAÇÕES... 10 2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS... 11 2.1 VECTORIZAÇÃO... 11 2.1.1 ESTRUTURA DA INFORMAÇÃO... 11 2.1.2 TIPO DE ELEMENTOS... 11 2.1.3 METODOLOGIAS, TOLERÂNCIAS E PRECISÃO... 12 2.1.3.1 TOLERÂNCIA PARA AS LIGAÇÕES ENTRE SECÇÕES CONTÍGUAS... 12 2.1.3.2 LIGAÇÃO DE SECÇÕES CONTÍGUAS... 13 2.2 INFORMAÇÃO A VECTORIZAR... 13 2.2.1 LIMITES ADMINISTRATIVOS... 13 2.2.2 MARCOS DE FRONTEIRA... 17 2.2.3 MARCOS DE CONCELHO/FREGUESIA... 18 2.2.4 ÁREAS SOCIAIS DE FOLHA... 18 2.2.5 ESTREMAS DE PRÉDIO E MARCOS DE PROPRIEDADE... 18 2.2.6 PARCELAS... 20 2.2.7 ÁREAS SOCIAIS DE PRÉDIO... 21 2.2.8 CONSTRUÇÕES... 22 2.2.9 NUMERAÇÃO DOS PRÉDIOS, PARCELAS, ÁREAS SOCIAIS E CONSTRUÇÕES... 23 2.2.10 LIMITES E IDENTIFICAÇÃO DA SECÇÃO... 24 2.2.11 TOPONÍMIA... 26 2.2.12 INFORMAÇÃO ADICIONAL... 26 3. CONTROLO DE QUALIDADE... 27 3.1 PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DE QUALIDADE... 27 3.1.1.1 DADOS GRÁFICOS... 27 3.1.1.2 ESTRUTURA DOS FICHEIROS... 27 3.1.1.3 ESTRUTURA DOS ELEMENTOS GRÁFICOS... 27 3.1.1.4 PRECISÃO POSICIONAL... 27 p.2/49

3.1.1.5 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO AUTOMÁTICA... 28 3.1.1.6 VERIFICAÇÃO VISUAL... 28 3.1.1.7 VERIFICAÇÃO SEMI-AUTOMÁTICA... 29 3.2 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO... 29 3.3 REJEIÇÃO DA INFORMAÇÃO... 29 3.4 ACEITAÇÃO PROVISÓRIA DA INFORMAÇÃO... 29 3.5 ACEITAÇÃO DEFINITIVA DA INFORMAÇÃO... 29 APÊNDICE 1... 30 APÊNDICE 2... 31 ANEXO 1 CATÁLOGO DE OBJECTOS DO CADASTRO EM FORMATO IGDS... 32 ANEXO 2 CATÁLOGO DE OBJECTOS DO CADASTRO EM FORMATO SHAPEFILE... 38 ANEXO 3 MODELO DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO... 42 ANEXO 4 CONVENÇÕES GRÁFICAS DAS PLANTAS E SECÇÕES CADASTRAIS... 44 p.3/49

1. ENQUADRAMENTO 1.1 NOTA INTRODUTÓRIA Estas especificações técnicas referem-se à conversão para o formato digital da informação cartográfica/cadastral constante no cadastro geométrico da propriedade rústica, designada neste documento como informatização. Destas especificações fazem parte os seguintes documentos: - Anexo 1 - Catálogo de Objectos para a Informatização do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica para formato IGDS - CATÁLOGO DE OBJECTOS DO CADASTRO EM FORMATO IGDS; - Anexo 2 - Catálogo de Objectos para a Informatização do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica para formato Shapefile - CATÁLOGO DE OBJECTOS DO CADASTRO EM FORMATO SHAPEFILE; - Anexo 3 Modelo do Relatório de Execução; - Anexo 4 - Convenções Gráficas das Plantas e Secções Cadastrais. 1.2 DEFINIÇÃO DO PROJECTO DE INFORMATIZAÇÃO 1.2.1 CARACTERÍSTICAS DO PROJECTO O projecto é da responsabilidade da Direcção de Serviços de Informação Cadastral e destina-se à informatização do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica, contemplando os seguintes procedimentos: - Aquisição em modo numérico vectorial da informação cartográfica/cadastral através da vectorização dos ficheiros raster geo-referenciados das secções ou folhas cadastrais; - Controle de qualidade dos elementos produzidos, de forma a garantir a conformidade com as especificações técnicas. 1.2.2 ELEMENTOS BASE DO TRABALHO Para a sua execução serão disponibilizados pelo IGP e utilizados na produção da informação os seguintes elementos referentes à zona do trabalho: - secções cadastrais em suporte digital (formato raster) geo-referenciadas; - gráfico de ligação de secções cadastrais, disponível no sítio do IGP (www.igeo.pt). 1.2.3 ELEMENTOS FINAIS A informação a produzir em formato digital deverá obedecer às regras a seguir indicadas sem qualquer lacuna ou sobreposição, por forma a ser integrada num sistema de informação. Toda a informação deverá ser entregue em CD ou DVD, onde os ficheiros devem ser gravados em pastas de acordo com o concelho e freguesia. Todos os elementos base do trabalho e quaisquer outros que tenham sido utilizados na preparação e execução dos trabalhos, deverão ser devolvidos aquando da conclusão. p.4/49

1.2.4 CARACTERÍSTICAS DOS DADOS 1.2.4.1 DADOS VECTORIAIS No produto final deverão constar os seguintes dados vectoriais: - áreas sociais de folha; - áreas sociais de prédio; - construções, ruínas e eiras de carácter permanente dentro dos prédios definidas pelos seus limites; - data da informatização, nomenclatura da secção, escala da secção no formato analógico, sigla e/ou nome por extenso da instituição executante; - divisão ou limite de secção (para as secções de índice); - limite de folha; - estremas dos prédios; - números dos prédios e identificadores das áreas sociais, das construções e das parcelas; - limites administrativos (país, distrito, concelho e freguesia) constantes das secções cadastrais; - marcos de fronteira; - marcos de freguesia / concelho; - marcos de propriedade; - parcelas de culturas; - representação dos limites de leito de curso de água (LCA), associados a divisão de estremas de prédio e de parcelas; - toponímia. 1.2.4.2 ESTRUTURA DOS DADOS VECTORIAIS A estrutura da informação encontra-se descrita nos catálogos de objectos que fazem parte integrante deste documento, Anexo 1 e Anexo 2. A informação resultante do processo de vectorização do CGPR terá de ser entregue de acordo com as seguintes estruturas: Estrutura IGDS - ficheiros vectoriais, bidimensionais constituídos por elementos gráficos do tipo linha, ponto e texto em que os elementos gráficos que representam os objectos cadastrais, não poderão estar duplicados, deverão ter tantos códigos quantas as funcionalidades dos objectos de acordo com o catálogo de objectos. Não são admitidas sobreposições de elementos gráficos (linhas e pontos) relativas a objectos que se encontrem coincidentes; Estrutura Shapefile ficheiros vectoriais, bidimensionais constituídos por elementos gráficos do tipo polígono, linha e ponto aos quais estão associados tabelas de atributos com dados descritivos de acordo com os objectos cadastrais que representam. Por cada secção irão existir os seguintes ficheiros: Estrutura IGDS - DicofredaFreguesia_DesignaçãodaSecção.dgn Estrutura ShapeFile Por cada secção existirão quatro shapefiles CDicofredaFreguesia_DesignaçãodaSecção-pl Shapefile do tipo área que irá conter todos os objectos com topologia de polígono; p.5/49

CDicofredaFreguesia_DesignaçãodaSecção-ln Shapefile do tipo linha que irá conter todos os objectos com topologia de linha; CDicofredaFreguesia_DesignaçãodaSecção-mc Shapefile do tipo ponto que irá conter todos os objectos com topologia de ponto; CDicofredaFreguesia_DesignaçãodaSecção-tp Shapefile do tipo ponto que irá conter a toponímia; em que DicofredaFreguesia representa o código de seis dígitos correspondente ao DICOFRE da freguesia a que pertence a secção e a DesignaçãodaSecção corresponde à nomenclatura da secção. Como exemplo, a designação do ficheiro correspondente à secção A da freguesia de Almada, do concelho de Almada deverá ser a seguinte: Estrutura IGDS - 150301_A.dgn Estrutura Shapefile: C150301_A-pl.shp C150301_A ln.shp C150301_A-mc.shp C150301_A tp.shp 1.2.5 ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO Deverá ser entregue um relatório de execução relativo à informação produzida, de acordo com o modelo constante do Anexo 3. 1.3 CONCEITOS CGPR - É o inventário dos prédios rústicos, constituído pela planta topográfica-cadastral e pelas descrições cadastrais e permite a referenciação geográfica da propriedade rústica e a sua caracterização em termos quantitativos. Marco de propriedade - Sinal de demarcação identificador do limite do prédio. Estrema É a linha imaginária delimitadora do prédio, a qual pode estar materializada no terreno. Prédio É a parte delimitada do solo juridicamente autónoma, abrangendo as águas, plantações, edifícios e construções de qualquer natureza nela incorporados ou assentes com carácter de permanência. Prédio Rústico É todo o prédio situado fora de um aglomerado urbano que não seja de classificar como terreno de construção Prédio Urbano É todo o prédio que não deva ser classificado como rústico sem prejuízo do disposto no artigo 5º do CIMI. Prédio Misto 1. Sempre que um prédio tenha partes rústica e urbana é classificado, na íntegra, de acordo com a parte principal. 2. Se nenhuma das partes puder ser classificada como principal, o prédio é havido como misto. (Art. 5º do CIMI) Parcela É a porção contínua do terreno, situado no mesmo prédio rústico, a que corresponda, como norma, uma única qualidade e classe de cultura ou, ainda, uma dependência agrícola ou parte dela. (Art. 19º do CIMI) p.6/49

Área Social de Folha Toda a área existente no interior da secção cadastral destinada a utilização pelo público e que não faz parte de nenhum prédio rústico. Área Social de Prédio Toda a área existente no interior de um prédio rústico destinada a utilização pelo público. Marco de Fronteira - Sinal de demarcação identificador do limite do país. Marco de Concelho/Freguesia - Sinal de demarcação identificador do limite de concelho e freguesia. 1.4 CARACTERIZAÇÃO DAS SECÇÕES CADASTRAIS As secções cadastrais possuem um conjunto de regras e especificações que são, por norma, respeitados. No entanto existem inúmeras excepções. A execução e a conservação do cadastro geométrico da propriedade rústica, implementadas a partir dos finais dos anos 20 do século passado, sofreram, ao longo deste período, alterações e ajustamentos, pelo que a mesma realidade física ou legal poderá estar representada de maneira diferente em diferentes concelhos. A informação gráfica do cadastro geométrico da propriedade rústica encontra-se representada em secções cadastrais a diversas escalas (1:500, 1:1000, 1:2000, 1:2500, 1:5000). As secções cadastrais, usualmente denominadas apenas secções, são uma representação de plantas topográfico-cadastrais, sem referência altimétrica, de uma determinada zona do território, compreendendo por norma, um ou mais prédios rústicos completos, representados na escala adoptada. O conjunto de prédios rústicos está geralmente desenhado numa folha de papel, inextensível, de dimensões apropriadas, com uma área útil de 80 cm X 60 cm. Os sistemas geo-cartográficos adoptados para as secções cadastrais em formato analógico são: PORTUGAL CONTINENTAL Sistema de Referência Datum Lisboa Elipsóide de Hayford HAYFORD-GAUSS Sistema de Projecção de Gauss-krüger Coordenadas Rectangulares com origem no Ponto Central 1.4.1 NOMENCLATURA DAS SECÇÕES As secções designam-se por uma ou mais letras maiúsculas do alfabeto ou por numeração sequencial iniciada em 001. Quando estas excedem em número as letras do alfabeto, são designadas por grupos de duas ou três letras (exemplo: AA, AB,..., AAA, BBB). Em cada freguesia as secções cadastrais são ordenadas numérica ou alfabeticamente, de Norte para Sul, e de Oeste para Este. 1.4.2 SECÇÕES DE ÍNDICE Existem prédios que, pelas suas dimensões ou forma, tornam impossível a sua representação numa só secção. Deste modo, as várias secções em que a planta do prédio está desenhada, designam-se pela p.7/49

mesma letra ou letras (no caso da designação numérica, pelo mesmo número), afectas de índice numérico. Por exemplo, se a planta do prédio for desenhada em três folhas, sendo a primeira designada por A, as duas seguintes serão designadas por A 1 e A 2. Noutros casos, a identificação das secções de índice é feita de outra forma: A 1, A 2 e A 3. Em qualquer dos casos, o conjunto dos desenhos destas três folhas representa a planta da secção A de determinada freguesia e designa-se por secção de índice. Nas secções de índice a numeração dos prédios faz-se, por norma, como se tratasse de uma só secção, onde os prédios fragmentados mantêm em todas as secções o mesmo número. Também as parcelas são numeradas sequencialmente, mantendo o mesmo número quando passam de uma secção para outra. Há, no entanto, concelhos ou freguesias que excepcionalmente, não têm uma numeração de prédios sequencial, existindo prédios diferentes com números iguais em secções de índice diferentes. Quando um prédio se encontra fragmentado por secções de índice, junto à linha de separação por secções do prédio está desenhado o sinal convencional de limite de secção (ver Fig. 1). Figura 1: Representação gráfica de divisão de folha, numa secção de índice. 1.4.3 REGRAS DE DESENHO DAS SECÇÕES CADASTRAIS 1.4.3.1 CONVENÇÕES GRÁFICAS A utilização genérica das cores nas secções cadastrais é a seguinte: - Preta: toponímia, vértices trigonométricos permanentes, limites e marcos administrativos, estradas e caminhos, construções de alvenaria ou metálicas, rochas, pedras e vedações de arame. - Vermelha: limites cadastrais, marcos e números de prédios e símbolos de cultura. - Azul: hidrografia. As convenções gráficas estão descritas no documento Anexo 4 Convenções Gráficas das Plantas e Secções Cadastrais. 1.4.3.2 CABEÇALHO E INFORMAÇÃO MARGINAL O cabeçalho das secções cadastrais encontra-se geralmente localizado a Norte da própria secção. Existem casos de excepção, em que o Norte se encontra indicado por uma seta, situando-se o cabeçalho do lado Leste. Pode estar indicado o número de prédios e de parcelas, a nomenclatura da secção, a escala, a freguesia, o concelho, o nome do Instituto Geográfico Português ou organismos que o antecederam, ano de levantamento cadastral e a área total da secção. p.8/49

Dentro dos limites da quadrícula da folha de desenho da secção cadastral, encontram-se indicados os prédios deslocados, os prédios suprimidos resultantes de processos de reclamação administrativa e os números de prédio não aplicados na secção. 1.4.3.3 DIVISÃO DE PRÉDIOS ENTRE SECÇÕES CADASTRAIS CONTÍGUAS Quando um prédio, pela sua extensão, não está representado numa única folha de desenho de secção, a separação da sua planta por secções corresponde, sempre que possível, a um acidente natural ou de carácter permanente (casos de rio, ribeira, canal, estrada, caminho, muro de alvenaria, etc.). Em último caso, a separação é efectuada através de uma linha recta, unindo dois marcos, ou pelo limite da quadrícula. 1.4.3.3.1 Cortes Nos casos em que o prédio não pode ser representado numa única folha de desenho da secção, mas a área que excede a área da folha não justifica a constituição de uma secção de índice, o prédio é cortado pelo limite da folha e a área excedente é desenhada numa zona dentro do limite da folha. (ver Apêndice 1). 1.4.3.3.2 Prédios que pertencem a mais do que uma freguesia No caso de um prédio pertencer a duas ou mais freguesias ou concelhos, este está desenhado na freguesia em que tiver maior área. No caso do prédio estar vedado por cerca, muro ou qualquer outro meio tendente a impedir o acesso ao público, este encontra-se inscrito na freguesia a que pertence a parte onde se situa a sua serventia principal. 1.4.3.3.3 Acidentes Naturais Quando a divisão de prédios entre duas secções contíguas se faz por um curso de água com largura representável na planta, encontra-se desenhada a estrema comum pelo seu eixo e parcelados, em cada uma das secções, os limites do leito do curso de água que lhes dizem respeito. 1.4.3.4 DELIMITAÇÃO DE PRÉDIOS EM ACIDENTES TOPOGRÁFICOS Quando um acidente topográfico, compreendido entre prédios, for um rio ou vala navegáveis, estrada ou caminho público, estes acidentes estão representados pelas suas margens e junto destas estão desenhadas as estremas respeitantes aos prédios adjacentes. Quando o acidente topográfico, compreendido entre prédios, é um rio ou vala não navegável, ribeira ou barranco importante, a linha de estrema dos prédios adjacentes é representada pela linha média dos referidos acidentes. Estes acidentes constituem parcela, não numerada, na secção. 1.4.3.5 LIMITES E MARCOS ADMINISTRATIVOS Se o limite de secção coincide com o limite de concelho ou freguesia, junto ao contorno da secção encontra-se desenhado o respectivo sinal convencional e as suas designações. Os nomes das divisões territoriais administrativas confinantes com a secção e a letra que designa a secção limítrofe estão inscritos nesta. Junto a cada marco administrativo de concelho/freguesia estão desenhados os números correspondentes aos mesmos. 1.4.3.5.1 Acidentes naturais e de carácter permanente Quando um acidente natural (rio, ribeiro, barranco, canal, etc.) ou de carácter permanente (estrada, caminho público, etc.) define o limite de secções contíguas e, simultaneamente, um limite administrativo definido pelo seu eixo, o acidente encontra-se desenhado em ambas as secções. p.9/49

1.4.3.6 ZONAS URBANAS Para facilitar a sua identificação, as zonas urbanas estão padronizadas com linhas inclinadas a vermelho ou a preto, ou pelo símbolo URB ou URBANO. 1.4.3.7 VÉRTICES GEODÉSICOS Os vértices geodésicos são acompanhados do valor da cota e nome. Estes elementos não são vectorizados nem qualquer texto a eles associados. Figura 2: Representação gráfica de um vértice geodésico numa secção cadastral. 1.4.3.8 MARCOS DE TRIANGULAÇÃO CADASTRAL Os marcos de triangulação cadastral são acompanhados do valor da cota mais baixa (nível do solo), número (se o tiver) e nome. Estes elementos não são vectorizados nem qualquer texto a eles associados. Figura 3: Representação gráfica de marcos de triangulação cadastral numa secção. 1.4.3.9 AMPLIAÇÕES Por norma a informação gráfica das secções cadastrais encontra-se representada a uma escala única, no entanto, em determinadas secções devido às dimensões dos prédios a representar, é necessário recorrer a escalas maiores. As zonas ampliadas deverão ser vectorizadas num ficheiro separado da restante secção, que terá a mesma designação da secção com a indicação de ampliação (ver Apêndice 2). Como exemplo, a designação do ficheiro em, formato IGDS, correspondente à ampliação da secção 22 da freguesia de Santa Margarida da Coutada, do concelho de Constância deverá ser a seguinte: 110803_22_amp.dgn p.10/49

2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 2.1 VECTORIZAÇÃO As secções cadastrais, como foi definido no ponto 1.4, são representações de plantas topográficocadastrais, ou seja, incluem na sua representação elementos topográficos e elementos cadastrais. A vectorização das secções está limitada aos elementos cadastrais, com excepção: da toponímia, que deve ser toda vectorizada, dada a sua importância na localização e identificação dos prédios rústicos; dos acidentes de carácter permanente naturais, tais como rios, ribeiras, canais e linhas de água que estejam associados a elementos cadastrais. 2.1.1 ESTRUTURA DA INFORMAÇÃO A informação resultante do processo de vectorização do CGPR, será entregue de acordo com as seguintes estruturas: 1. Estrutura da informação em Formato IGDS, a cada elemento gráfico será atribuído um ou mais códigos numéricos de acordo com os objectos cadastrais que representam. Este código é composto por quatro conjuntos de quatro dígitos (quatro words) na forma hexadecimal. Às duas últimas words correspondem os códigos do catálogo de objectos: a terceira word representa o domínio e sub-domínio em que o objecto se encontra e a quarta representa a família do objecto e o próprio objecto. 2. Estrutura da informação em Formato Shapefile, a cada elemento gráfico será atribuído um conjunto de atributos de acordo com o objecto cadastral que representam. A estrutura da informação encontra-se descrita nos Anexos 1 e 2 destas especificações técnicas Catálogo de Objectos da Informatização do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica em formato IGDS e Catálogo de Objectos da Informatização do Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica em formato SHAPEFILE. 2.1.2 TIPO DE ELEMENTOS Em formato IGDS são usados elementos do tipo: - ponto; - linha; - texto. Em formato Shapefile são usados elementos do tipo: - polígono; - linha; - ponto. Todos os identificadores, relativos a um determinado polígono fechado, devem ter o seu ponto de inserção no interior da área a que dizem respeito e, tanto quanto o possível, sobre o seu centróide. p.11/49

2.1.3 METODOLOGIAS, TOLERÂNCIAS E PRECISÃO A vectorização deverá ser feita de acordo com as características indicadas nos catálogos de objectos e a informação digital não poderá conter qualquer tipo de elemento anómalo e/ou invisível. Todas as conexões de linhas e áreas deverão ser topologicamente correctas, não podendo existir intervalos, cruzamentos ou desfasamentos desses elementos. Todas as intersecções entre entidades lineares e superficiais dão origem a nós e, por consequência, geram troços. Em troços sem intersecções intermédias só devem ser criados os nós inicial e final que os definem, não se admitindo que o elemento seja quebrado ou segmentado (não se admitem nós supérfluos), excepto, quando o elemento ultrapassar o número máximo de vértices permitido para uma line string, para o formato IGDS. A dimensão mínima para elementos lineares é de 0,4 metros. Os objectos a vectorizar não poderão ter um erro de posicionamento, relativamente aos objectos análogos contidos no ficheiro raster geo-referenciado, superior a metade da espessura da linha ou ponto que os define (ver Figura 4). Figura 4: Exemplo do erro de posicionamento da vectorização, relativamente ao objecto análogo no ficheiro raster. Áreas contíguas referentes aos mesmos objectos devem constituir uma área única sem qualquer divisão entre elas. 2.1.3.1 TOLERÂNCIA PARA AS LIGAÇÕES ENTRE SECÇÕES CONTÍGUAS Teoricamente, a continuidade da informação entre secções adjacentes deverá estar assegurada sem qualquer erro de desfasamento. Porém, verifica-se que a prática devolve uma realidade bem diferente e, encontram-se frequentemente afastamentos entre secções contíguas. Com base na escala das secções, o afastamento máximo entre secções que permite a realização da ligação deverá ser: p.12/49

Escala Afastamento Máximo para Ligações 1: 500 1 m 1: 1000 1.5 m 1: 2000 3 m 1: 2500 4 m 1: 5000 5 m 2.1.3.2 LIGAÇÃO DE SECÇÕES CONTÍGUAS As ligações devem ser feitas prédio a prédio, verificando-se se existe afastamento entre os elementos representados nas duas secções contíguas e se está de acordo com a tolerância definida para a ligação entre secções. Os elementos gráficos que compõe as ligações deverão ser geometricamente iguais e ter apenas os códigos ou atributos (de acordo com o catálogo utilizado) relativos à secção a que se referem. Se o afastamento entre os elementos representados no limite de secções contíguas for superior à tolerância permitida para a realização da ligação, a vectorização será realizada de acordo com a representação existente em cada uma das secções. A vectorização do limite das secções não será geometricamente igual e estes casos devem ser reportados ao IGP, no relatório de execução. Ligações de secções contíguas com escalas diferentes A vectorização do limite de secções contíguas com escalas diferentes será realizado de acordo com a representação existente na secção de escala maior, desde que o afastamento entre os elementos representados não seja superior à tolerância definida para essa escala. No caso do afastamento exceder a tolerância definida para a ligação, a vectorização deve ser realizada conforme a representação existente em cada uma das secções, devendo ser reportado ao IGP, no relatório de execução. 2.2 INFORMAÇÃO A VECTORIZAR 2.2.1 LIMITES ADMINISTRATIVOS Os limites administrativos encontram-se, por norma, desviados em relação à sua correcta posição, por coincidirem com acidentes naturais ou de carácter permanente (ex.: rios, ribeiras, estrada, caminho, etc.), assim como com elementos cadastrais. A vectorização destes limites deve ser feita tendo em conta a sua posição geométrica e não a localização da sua convenção gráfica. Os limites administrativos representados nas secções cadastrais correspondem à delimitação administrativa existente à época da execução cadastral e as alterações entretanto ocorridas só foram actualizadas em termos pontuais. As cadernetas prediais relativas aos prédios rústicos são emitidas com base nessas divisões administrativas antigas. Por este motivo, embora os limites administrativos oficiais sejam aqueles que se encontram definidos na Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), devem ser vectorizados os limites administrativos representados nas secções cadastrais. p.13/49

Figura 5: Representação do limite de distrito e estrema no raster e a correspondente representação vectorial Figura 6: Representação do limite de concelho e estrema no raster e a correspondente representação vectorial Figura 7: Representação do limite de freguesia e estrema no raster e a correspondente representação vectorial Quando o limite administrativo se encontra junto ao limite de secção, coincidindo com um acidente natural ou de carácter permanente, é necessário analisar várias situações: 1. o limite administrativo desenhado junto ao eixo do acidente de carácter permanente (ex.: estradas ou caminhos) nas secções contíguas, deve ser vectorizado pelo eixo e representará os seguintes objectos: limite de folha, limite administrativo e limite de área social de folha (ver figura 8). p.14/49

Figura 8: Representação do limite de concelho em duas secções contíguas no raster e a correspondente representação vectorial 2. o limite administrativo desenhado junto à linha exterior do acidente natural (ex.: rios, ribeiras), que representa o limite das secções contíguas em lados opostos, deve ser vectorizado pelo eixo do acidente e representará os seguintes objectos: limite de folha, limite administrativo, leito de curso de água, estrema de prédio e parcela. As bermas dos acidentes devem ser vectorizados nas respectivas secções (ver Figura 9). p.15/49

Figura 9: Representação do limite de concelho em duas secções contíguas no raster e a correspondente representação vectorial 3. o limite administrativo desenhado pelo eixo de um rio navegável, que devido à sua largura apenas está representada uma das margens em cada uma das secções contíguas, é vectorizado pelo eixo do rio, definido através da visualização das secções contíguas (ver Figura 10) e representará os seguintes objectos: limite de folha, limite administrativo, leito de curso de água e área social de folha. p.16/49

Figura 10: Representação do limite de concelho em duas secções contíguas no raster e a correspondente representação vectorial 2.2.2 MARCOS DE FRONTEIRA Os marcos de fronteira são elementos pontuais e o seu ponto de inserção deverá ser no centróide do símbolo que os representa na secção cadastral. Se na secção estiver inscrita a numeração dos marcos (estes textos podem ter o seu ponto de inserção no exterior do limite de secção), serão identificados como texto associado ao marco de fronteira de acordo com o catálogo de objectos utilizado. Figura 11: Representação do limite de país, e marco de fronteira no raster e a correspondente representação vectorial p.17/49

2.2.3 MARCOS DE CONCELHO/FREGUESIA Os marcos de concelho/freguesia são elementos pontuais e o seu ponto de inserção deverá ser no centróide do símbolo que os representa na secção cadastral. Se na secção estiverem inscritas as letras M.F. e a correspondente numeração para cada freguesia (estes textos podem ter o seu ponto de inserção no exterior do limite de secção), serão identificados como texto associado ao marco de concelho/freguesia de acordo com o catálogo de objectos utilizado. Figura 12: Representação do limite de distrito, estrema, e marco de concelho/freguesia no raster e a correspondente representação vectorial 2.2.4 ÁREAS SOCIAIS DE FOLHA As áreas sociais de folha têm de constituir polígonos e incluem também as chamadas áreas urbanas. Se uma área social de folha estiver junto a uma área urbana, a área social deve englobar as duas, sem qualquer divisão entre elas (ver Figura 13). Figura 13: Representação de área urbana e zona adjacente no raster e a correspondente representação vectorial 2.2.5 ESTREMAS DE PRÉDIO E MARCOS DE PROPRIEDADE As estremas devem ser vectorizadas pelos elementos que as representam nas secções cadastrais e têm de constituir polígonos. (ver Figura 14). Figura 14: Representação de um prédio com 2 parcelas em raster e a correspondente representação vectorial Todos os marcos de propriedade deverão fazer parte dos ficheiros, não podendo ser eliminados. São elementos pontuais e devem ser recolhidos pelo centróide que os representa na secção cadastral. Na vectorização das estremas e marcos de propriedade, por forma a obter o correcto limite de prédio, devem ser observados os seguintes procedimentos: - empiricamente, constata-se que as estremas são, em geral, segmentos de recta que unem marcos de propriedade, exceptuando-se os casos em que estas seguem elementos naturais do terreno onde não seria viável a colocação de marcos, como seja o eixo de um rio. p.18/49

- na prática verifica-se que existem estremas que não unem ao centróide do marco. Estas imprecisões devem-se ao facto das representações terem sido feitas de forma manual. Nestas situações, devem ser vectorizados os marcos e unir as estremas aos centróides dos marcos. - se os prédios estão definidos por marcos de propriedade, serão estes que os limitam devendo existir o menor número de vértices entre os mesmos, garantindo, no entanto, que a estrema seja vectorizada pela representação existente na secção. Quando um acidente topográfico, compreendido entre duas estremas de prédio, for um rio, ribeira, vala, combro ou barranco, este encontra-se representado pelos seus limites e, o mais possível junto desses limites, estão desenhadas as convenções de estremas respeitantes aos prédios adjacentes (ver Figura 15). Neste caso, a estrema deverá ser vectorizada pelo acidente natural, i.e., pela linha de água, combro ou barranco existente na secção e representará os seguintes objectos: estrema de prédio, limite de parcela e leito de curso de água. Figura 15: Representação de leito de curso de água e estremas adjacentes no raster e a correspondente representação vectorial No entanto, se a estrema ou parcela estiver representada junto a um acidente natural, a sua vectorização é efectuada pela representação existente na secção cadastral e representará os seguintes objectos: estrema de prédio, limite de parcela e leito de curso de água. (ver Figura 16) p.19/49

Figura 16: Representação de leito de curso de água e estremas em raster e a correspondente representação vectorial 2.2.6 PARCELAS Todos os elementos lineares que representam parcelas (de cultura, urbanas ou LCA) têm de constituir polígonos e devem ser vectorizadas pelos elementos que as representam nas secções cadastrais. No caso do acidente topográfico ser um rio, vala, ribeira ou barranco importante, com largura suficiente para ser representado pelas suas margens e exista a convenção de parcela junto aos mesmos é definida uma área que constitui uma parcela, que deverá ser numerada com o número seguinte à última parcela existente no prédio. (ver Figura 17) Figura 17: Representação de estrema com um leito de curso de água parcelado em raster e a correspondente representação vectorial p.20/49

As parcelas que limitam os leitos de curso de água (LCA) com duas margens representarão os seguintes objectos: parcela e leito de curso de água (LCA) (ver Figura 18). Figura 18: Representação de leito de curso de água parcelado e área adjacente em raster e a correspondente representação vectorial. Onde esteja escrito l.a. junto a estremas de prédio e, não sendo possível identificar onde começa e onde termina a linha de água, o único código a utilizar é o de estrema de prédio. 2.2.7 ÁREAS SOCIAIS DE PRÉDIO Todos os elementos lineares que representam áreas sociais de prédio têm de constituir polígonos e devem ser vectorizadas pela limite de parcela (linha vermelha descontinua) representada na secção (ver Figura 19). Figura 19: Representação de área social do prédio parcelada e área adjacente em raster e a correspondente representação vectorial Todos os caminhos que se encontrem representados nas secções cadastrais, mas que não se encontrem parcelados não devem ser representados (ver Figura 20). Figura 20: Representação de caminho não parcelado como área social de prédio e área adjacente em raster e a correspondente representação vectorial p.21/49

2.2.8 CONSTRUÇÕES Todos os elementos lineares que representam construções, eiras de carácter permanente (área delimitada por linha preta continua contendo o texto Er ou E no seu interior) e ruínas (área delimitada por padrão) têm de constituir polígonos, desde que se encontrem no interior dos prédios rústicos existentes nas secções cadastrais (ver Figuras 21, 22 e 23). Quando se encontram representadas duas ou mais construções contíguas estas devem ser vectorizadas pelo polígono exterior que as representa, não existindo elementos lineares ou pontuais a dividi-las. Figura 21: Representação de parcela urbana, respectivas construções e área adjacente em raster e a correspondente representação vectorial Figura 22: Representação de ruína existente dentro de um prédio em raster e a correspondente representação vectorial p.22/49

Figura 23 : Vectorização sem divisões entre construções contíguas. 2.2.9 NUMERAÇÃO DOS PRÉDIOS, PARCELAS, ÁREAS SOCIAIS E CONSTRUÇÕES Identificador de Área Social de Folha As áreas sociais de folha embora não tenham qualquer numeração nas secções cadastrais, devem ser numeradas sequencialmente com início em 1, sem qualquer tipo de supressão ou repetição em cada secção. O identificador deve ter o seu ponto de inserção no interior da área, tanto quanto possível, junto do centróide. Número do Prédio Dentro de cada secção deve ser respeitada a numeração dos prédios já existente, mesmo no caso de números de prédio repetidos em secções de índice. Todos os números de prédio devem ter o seu ponto de inserção dentro dos respectivos prédios e, tanto quanto o possível, junto ao número representado na secção. Identificador de Parcela Dentro de cada prédio deverá ser respeitada a numeração das parcelas já existentes. Em cada uma deve ser colocado um identificador de parcela com o ponto de inserção, tanto quanto possível, junto ao número representado na secção. No identificador apenas deve ser inscrito o número da parcela dentro do prédio (ver Figura 24). Figura 24: Representação das parcelas numeradas em raster e a correspondente representação vectorial As parcelas de leito de curso de água não têm qualquer numeração nas secções cadastrais. Deste modo, deve ser-lhe atribuído o número seguinte à última parcela numerada (ver Figura 18). Identificador de áreas sociais de prédio p.23/49

As áreas sociais do prédio que se encontram parceladas embora não tenham qualquer numeração nas secções cadastrais, devem ser numeradas sequencialmente com início em 1, sem qualquer tipo de supressões ou repetições em cada prédio. O identificador deve ter o seu ponto de inserção no interior da área, tanto quanto possível, junto do centróide. Identificador de construções As construções que se encontram dentro dos prédios embora não tenham qualquer numeração nas secções cadastrais, devem ser numeradas sequencialmente com início em 1, sem qualquer tipo de supressão ou repetição em cada prédio (ver Figuras 21, 22 e 23). O identificador deve ter o seu ponto de inserção no interior da construção, tanto quanto possível, junto do centróide. 2.2.10 LIMITES E IDENTIFICAÇÃO DA SECÇÃO Todos os elementos lineares que representam os limites de secção têm de constituir polígonos e deve ser tido especial cuidado quando estas envolvem estremas e marcos de propriedade. Entre duas secções adjacentes, o limite de secção deverá ser único. Se os elementos representados nas secções adjacentes não forem coincidentes, o limite será estabelecido pelo elemento médio dos limites existentes em cada uma das secções, desde que seja verificada a tolerância definida para o afastamento máximo entre secções. Quando esta tolerância for ultrapassada, o limite das secções será vectorizado pela representação existente em cada uma das secções, não constituindo por isso um elemento único. Esta situação será reportada ao IGP conforme procedimento descrito no ponto 2.1.3.2. Quando existem secções de índice (ver Figura 25), estas devem ser congregadas num só ficheiro, sendo o limite de folha representado pela união dos limites exteriores das secções de índice e pelas divisões de secção. A linha que representa a divisão das secções deverá constituir um polígono em conjunto com os limites de secção e representará os seguintes objectos: limite de folha e divisão de secção (ver Figuras 26 e 27). No centróide de cada uma das secções de índice devem ser introduzidos os dados relativos à informatização da secção. No caso de existirem cortes, estes devem ser vectorizados conforme a representação existente na secção e deslocados para a posição geográfica correcta de acordo com as indicações, respeitando as regras de ligação entre secções (ver Apêndice 1). p.24/49

Figura 25: Secção de índice composta por duas folhas. Figura 26: Representação da divisão de secção nas secções que compõem a secção de índice, em formato raster. p.25/49

Figura 27: Representação, em formato vectorial do limite, da secção de índice da figura 24 e correspondente nomenclatura. 2.2.11 TOPONÍMIA Toda a toponímia existente nas secções cadastrais deve ser introduzida de acordo com o catálogo de objectos, respeitando o grafismo representado na secção, sem erros ortográficos. A informação relativa à toponímia, quando formada por mais do que uma palavra deve constituir um único elemento de texto. 2.2.12 INFORMAÇÃO ADICIONAL Cada ficheiro resultante da informatização das secções terá associado um conjunto de dados descritivos, assumindo uma dos seguintes formatos, consoante a estrutura utilizada na vectorização: Em formato IGDS, devem ser introduzidos no centróide de cada secção os seguintes elementos, com um intervalo de quinze metros entre eles (de Norte para Sul) e com os respectivos códigos associados: - data da informatização (dd/mm/aaaa); - nomenclatura da secção que corresponde ao nome do ficheiro vectorial; - escala da secção; - nome da entidade responsável pela vectorização. Em formato Shapefile, por cada secção deve ser criado um ficheiro ASCII com os seguintes dados introduzidos em linhas separadas: - data da informatização (dd/mm/aaaa); - nomenclatura da secção que corresponde ao nome do ficheiro vectorial; - escala da secção; - nome da entidade responsável pela vectorização. p.26/49

3. CONTROLO DE QUALIDADE 3.1 PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DE QUALIDADE Os procedimentos de controlo de qualidade deverão estar presentes no decorrer do projecto de informatização, uma vez que, são necessários para a validação da informação e o seu resultado determinará as condições para as recepções provisórias e definitivas dos dados. Concluída a vectorização o IGP procederá ao controlo de qualidade da informação vectorizada. Os procedimentos de validação serão realizados para os ficheiros em formato IGDS. Após a sua aceitação definitiva serão entregues os ficheiros correspondentes em formato Shapefile, informação que será verificada por amostragem. 3.1.1.1 DADOS GRÁFICOS Os aspectos a verificar relativamente aos dados vectoriais são os seguintes: - precisão posicional; - integridade e estrutura; - completude; - ligação entre ficheiros. 3.1.1.2 ESTRUTURA DOS FICHEIROS Neste procedimento será verificado se: - os ficheiros entregues estão estruturados de acordo com o catálogo de objectos; - os objectos representados nos ficheiros estão de acordo com o catálogo de objectos; - a designação dos ficheiros respeita a nomenclatura definida; As falhas detectadas serão descritas no relatório de verificação para posterior correcção, através da enumeração das incorrecções e respectivas causas. 3.1.1.3 ESTRUTURA DOS ELEMENTOS GRÁFICOS Serão analisados todos os ficheiros vectoriais e verificada a existência de: - tipos de geometria diferentes do especificado no catálogo de objectos; - objectos com estrutura diferente da definida no catálogo de objectos; - elementos com códigos inexistentes no catálogo de objectos IGDS; - elementos sem código, de acordo com o catálogo de objectos IGDS; Todas as anomalias detectadas serão assinaladas em ficheiro para posterior correcção, assim como serão descritas no relatório de verificação. 3.1.1.4 PRECISÃO POSICIONAL Serão seleccionados em 10% das secções cadastrais pelo menos dez pontos, que devem estar claramente definidos no raster geo-referenciado da secção cadastral, distribuídos de forma uniforme pela área total informatizada. O desfasamento entre as coordenadas dos elementos vectoriais e as dos elementos homólogos no raster geo-referenciado não pode ser superior a metade da espessura da linha ou ponto que os define, excepção feita na seguinte situação: p.27/49

- quando se constatar que a linha de que une dois marcos de propriedade, em linha recta, foi desenhada incorrectamente na secção cadastral. Todas as anomalias encontradas serão descritas no relatório de verificação para posterior correcção. 3.1.1.5 PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO AUTOMÁTICA Esta fase inclui a verificação de todos os dados vectoriais existentes nos ficheiros vectoriais, através de testes automáticos. Estes procedimentos visam a análise e posterior correcção de: Elementos de dimensão mínima nos ficheiros em formato IGDS - elementos do tipo linha com dimensão inferior a 0.4 metros. Elementos duplicados nos ficheiros em formato IGDS; Elementos sem identificador ou com identificador duplicado; Elementos no exterior das secções cadastrais; Todos os erros detectados serão descritos no relatório de verificação e assinalados em ficheiros de erros, para posterior correcção. 3.1.1.6 VERIFICAÇÃO VISUAL A verificação visual será efectuada no mínimo, para uma amostra de 10% dos ficheiros vectoriais, através da comparação entre os ficheiros vector e os ficheiros raster, onde serão analisados: os objectos em falta - falta de limites administrativos, marcos administrativos, limites de folha, áreas sociais de secção, estremas, marcos de propriedade, áreas sociais de prédio, parcelas, construções, leitos de curso de água, identificadores e toponímia nos ficheiros vectoriais; os objectos mal definidos - incorrecta definição de limites administrativos, marcos administrativos, limites de folha, áreas sociais de secção, estremas, marcos de propriedade, áreas sociais de prédio, parcelas, construções, leitos de curso de água, identificadores e toponímia nos ficheiros vectoriais; os objectos em excesso - existência supérflua de limites administrativos, marcos administrativos, limites de folha, áreas sociais de secção, estremas, marcos de propriedade, áreas sociais de prédio, parcelas, construções, leitos de curso de água, identificadores e toponímia nos ficheiros vectoriais e/ou existência de objectos vectorizados que não constam no catálogo de objectos. Todos os erros detectados serão descritos no relatório de verificação e assinalados em ficheiros de erros, para posterior correcção. Esta validação será feita ao nível da geometria dos elementos e será também verificada a existência de vértices supérfluos. Será ainda analisado o conteúdo da informação vectorial especificamente por objectos ou famílias de objectos. Estes procedimentos pretendem detectar: A correcta vectorização dos limites administrativos e identificação dos objectos que representam atendendo à generalização a que estavam sujeitos nas secções originais. A correcta colocação dos marcos administrativos e numeração associada conforme as especificações técnicas. Correcta vectorização dos limites cadastrais, conforme as especificações técnicas. Correcta vectorização das estremas que definem os prédios e os marcos de propriedade que as definem, conforme as especificações técnicas. Correcta introdução da numeração dos identificadores, conforme as especificações técnicas. p.28/49

Correcta vectorização dos dados descritivos relativos à vectorização da secção conforme as especificações técnicas. Correcta vectorização das construções, eiras de carácter permanente e ruínas existentes dentro dos prédios, conforme as especificações técnicas. Correcta introdução da toponímia existente nas secções, conforme as especificações técnicas. 3.1.1.7 VERIFICAÇÃO SEMI-AUTOMÁTICA Verificação semi-automática, ao nível da geometria, onde serão analisados os erros de ligação entre secções. Todos os erros detectados serão descritos no relatório de verificação e assinalados em ficheiros de erros, para posterior correcção. 3.2 CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO A aceitação da informação será realizada por freguesia. 3.3 REJEIÇÃO DA INFORMAÇÃO A informação é rejeitada sempre que forem detectados: 1. Erros sistemáticos; 2. Erros detectados através dos procedimentos automáticos. 3.4 ACEITAÇÃO PROVISÓRIA DA INFORMAÇÃO A informação é aceite provisoriamente desde que não sejam detectados erros sistemáticos e os erros pontuais não excedam 5% da totalidade dos elementos representados. 3.5 ACEITAÇÃO DEFINITIVA DA INFORMAÇÃO A informação é aceite definitivamente desde que não sejam detectados erros sistemáticos e os erros pontuais não excedam 2% da totalidade dos elementos representados. p.29/49

APÊNDICE 1 Figura 28: Representação gráfica de um corte existente numa secção cadastral. p.30/49

APÊNDICE 2 Figura 29: Representação gráfica de uma zona ampliada numa secção cadastral. p.31/49

ANEXO 1 CATÁLOGO DE OBJECTOS DO CADASTRO EM FORMATO IGDS CATÁLOGO DE OBJECTOS Os dados cadastrais gráficos serão entregues em formato IGDS, em ficheiros bidimensionais (2D) com unidades principais designadas por metro (m), cada unidade principal com 100 sub-unidades designadas por centímetro (cm) e cada sub-unidade com uma posição unitária de 1 cm. Os elementos gráficos que representam os objectos cadastrais não poderão estar duplicados, deverão ter tantos códigos quantas as funcionalidades dos objectos que representam, de acordo com a definição constante deste documento. Não se admitindo sobreposição de linhas e pontos que representem objectos que se encontrem coincidentes. Neste catálogo não se fazem exigências relativamente às características gráficas dos elementos, tais como, nível, cor, estilo de linha e espessura, ficando ao critério do adjudicante a definição destas propriedades. Exceptuam-se os seguintes objectos: Objectos do tipo texto - devem ser utilizadas fontes que contenham os caracteres portugueses e justificação ao centro. Objectos pontuais simbolizados através de células as células a utilizar devem ser construídas à semelhança dos símbolos definidos nas convenções gráficas (Anexo 3), devem respeitar a nomenclatura definida neste documento e o seu ponto de inserção deve coincidir com o centro geométrico dos elementos que constituem a célula. LIMITES ADMINISTRATIVOS CÓDIGO DESIGNAÇÃO TIPO DE OBJECTO FORMATO 02010101 LIMITE DE PAÍS LINHA LINE (3) / LINE STRING (4) 02010105 LIMITE DE DISTRITO LINHA LINE (3) / LINE STRING (4) 02010106 LIMITE DE CONCELHO LINHA LINE (3) / LINE STRING (4) 02010107 LIMITE DE FREGUESIA LINHA LINE (3) / LINE STRING (4) MARCOS ADMINISTRATIVOS CÓDIGO DESIGNAÇÃO TIPO DE OBJECTO FORMATO NOME DA CÉLULA 02010301 MARCO DE FRONTEIRA (MFRONT) PONTO CÉLULA (2) MFRONT 02010303 TEXTO ASSOCIADO AO MFRONT TEXTO TEXTO 02010302 MARCO DE CONCELHO/FREGUESIA (MF) PONTO CÉLULA (2) MF 02010304 TEXTO ASSOCIADO AO MF TEXTO TEXTO p.32/49

LIMITES CADASTRAIS CÓDIGO DESIGNAÇÃO TIPO DE OBJECTO FORMATO 02010501 LEITO CURSO ÁGUA (LCA) LINHA LINE (3) / LINE STRING (4) 02010502 DIVISÃO DE FOLHA LINHA LINE (3) / LINE STRING (4) 02010503 LIMITE DE ÁREA SOCIAL DO PRÉDIO ÁREA LINE (3) / LINE STRING (4) 02010504 LIMITE DE ÁREA SOCIAL DA FOLHA ÁREA LINE (3) / LINE STRING (4) 02010506 LIMITE DE FOLHA ÁREA LINE (3) / LINE STRING (4) 02010507 LIMITE DE PARCELA ÁREA LINE (3) / LINE STRING (4) ESTREMAS CÓDIGO DESIGNAÇÃO TIPO DE OBJECTO FORMATO NOME DA CÉLULA 02020401 ESTREMA DE PRÉDIO ÁREA LINE (3) / LINE STRING (4) 02020501 MARCO PROPRIEDADE PONTO CÉLULA (2) MPROP IDENTIFICADORES CÓDIGO DESIGNAÇÃO TIPO DE OBJECTO FORMATO 04150101 NÚMERO DO PRÉDIO TEXTO TEXTO 04150102 NOME DO PRÉDIO TEXTO TEXTO 04150103 IDENTIFICADOR DE ÁREA SOCIAL DE FOLHA TEXTO TEXTO 04150104 IDENTIFICADOR DE ÁREA SOCIAL DO PRÉDIO TEXTO TEXTO 04150105 NÚMERO DE CONSTRUÇÃO TEXTO TEXTO 04150109 IDENTIFICADOR DE PARCELA TEXTO TEXTO p.33/49

FOLHA SECÇÃO CADASTRAL CÓDIGO DESIGNAÇÃO TIPO DE OBJECTO FORMATO 04150206 DATA TEXTO TEXTO 04150209 NOMENCLATURA DA FOLHA TEXTO TEXTO 04150210 ESCALA TEXTO TEXTO 04150211 NOME DO ADJUDICATÁRIO TEXTO TEXTO OUTROS LIMITES CÓDIGO DESIGNAÇÃO TIPO DE OBJECTO FORMATO 06000000 LIMITE DE CONSTRUÇÃO LINHA LINE (3) / LINE STRING (4) TOPONÍMIA (LOCALIDADES CIDADES) CÓDIGO DESIGNAÇÃO TIPO DE OBJECTO 4010103 CAPITAL DE DISTRITO TEXTO 4010104 SEDE DE CONCELHO TEXTO 4010105 CIDADE TEXTO TOPONÍMIA (LOCALIDADES VILAS) CÓDIGO DESIGNAÇÃO TIPO DE OBJECTO 4010201 SEDE DE CONCELHO TEXTO 4010202 VILA TEXTO p.34/49