RESUMO ABSTRACT. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 97



Documentos relacionados
UNISALESIANO Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium Curso de Química Bacharelado

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo?

Anvisa - Alimentos - Informes Técnicos

ROTULAGEM DE ALIMENTOS

O consumidor deve estar atento às informações do rótulo?

Rotulagem de alimentos embalados. Prof. Ismar Araújo de Moraes Departamento de fisiologia e Farmacologia da UFF Medico Veterinário S/SUBVISA-RIO

Frutas e Hortaliças embaladas Aspectos Legais

ANÁLISE DA ROTULAGEM DE LEITES UHT COMERCIALIZADOS NA CIDADE DE JOÃO PESSOA-PB

Profa Tânia Maria Leite da Silveira

* Rótulos dos Alimentos. Equipe: Divair Doneda, Vanuska Lima, Clevi Rapkiewicz, Júlia S. Prates

ROTULAGEM DE ALIMENTOS

PROJETO DE LEI N.º 4.316, DE 2012 (Do Sr. Eros Biondini)

Rotulagem de bebidas. Eng. Agr. Tiago de Dokonal Duarte

ARMANDO MARIANTE CARVALHO JUNIOR Presidente do INMETRO

CARACTERIZAÇÃO COMERCIAL DE MARGARINA, HALVARINA E CREME VEGETAL: PARÂMETROS DA LEGISLAÇÃO

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 273, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 18, DE 27 DE ABRIL DE Dispõe sobre alimentos para atletas.

Marcas e Publicidade e Mercado Ilegal de Produtos de Consumo

revoga: Resolução nº 14 de junho de 1978 Resolução nº 15 de abril de 1978 RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 268, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

GSC EXPLICA SÉRIE EXPERTISE VETERINÁRIA

Apresentação. O que significam os itens da Tabela de Informação Nutricional dos rótulos

Semana da Alimentação: CEAGESP Rotulagem e Segurança Alimentar Auditório Nélson Loda 25 de outubro de horas

1.5. Dados pessoais que devem constar na receita médica Validade das receitas de medicamentos antimicrobianos

RECOMENDAÇÃO Nº 05/2009

NOTA TÉCNICA SPEIS/VISA nº 02/2015

Resolução RDC nº 273, de 22 de setembro de 2005

Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA

Questões relevantes levantadas pela Indústria

VI ENEL CAMPINA GRANDE Regulamento Técnico de Rotulagem de Produto de Origem Animal Embalado

ANEXO I REGULAMENTO TÉCNICO ACERCA DA EMBALAGEM, ROTULAGEM E PROPAGANDA DE PRODUTOS DESTINADOS À ALIMENTAÇÃO ANIMAL

Amostra Grátis Produtos importados Lista de Ingredientes e Ingredientes compostos Frutas cristalizadas

INFORME TÉCNICO N. 54/2013 TEOR DE SÓDIO NOS ALIMENTOS PROCESSADOS

OFÍCIO CIRCULAR DIPOA/SDA Nº 42/2010 Brasília, 30 de novembro de Do: Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal - DIPOA

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 264, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

ROTULAGEM RASTREABILIDADE COMERCIALIZAÇÃO do QUEIJO. José António Rousseau - Director Geral 1

Diário Oficial da União Seção 1 DOU 11 de dezembro de 2013 [Páginas 76-77]

Portaria nº. 220, de 29 de abril de 2013.

b) preparado contendo laranja (fruta) e banana (fruta) corresponde a um ingrediente característico;


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

OFÍCIO CIRCULAR DIPOA/SDA Nº 14/2010 Brasília, 19 de abril de Do: Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal - DIPOA

REGULAMENTO TÉCNICO MERCOSUL DE PORÇÕES DE ALIMENTOS EMBALADOS PARA FINS DE ROTULAGEM NUTRICIONAL

1. REGISTRO DE ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO, PREPARAÇÃO, MANIPULAÇÃO, BENEFICIAMENTO, ACONDICIONAMENTO E EXPORTAÇÃO DE BEBIDA E FERMENTADO ACÉTICO.

Informe Técnico n. 67, de 1º de setembro de 2015.

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA RDC Nº 45, DE 19 DE SETEMBRO DE (Alterada pela Resolução RDC n 48, de 25 de setembro de 2014.

Resolução DC/ANVISA nº 45, de DOU de

A ROTULAGEM DE ALIMENTOS PROMOVENDO O CONTROLE SANITÁRIO E A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Regulamentação das águas no Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

BIBLIOTECA ARTIGO Nº 48

colas. Qualidade e segurança

FILIZOLA. Software de Gerenciamento de Balanças. Layout dos arquivos de Importação de cadastros. Versão do Software 1.31 Versão do guia: 1.

DATA: 04/05/2015 ARENA DO CONHECIMENTO TEMA: BOAS PRÁTICAS NA MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS PALESTRANTE: NÁDYA MOLINA

Art. 1º Aprovar o REGULAMENTO TÉCNICO PARA FIXAÇÃO DE IDENTIDADE E QUALIDADE DE LEITE EM PÓ MODIFICADO, em anexo.

Lei nº , de 14 de abril de 2004: Criação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes)

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária

NOTA TÉCNICA SOBRE A RDC Nº

considerando que os regulamentos técnicos da ANVISA de padrões de identidade e qualidade de alimentos devem priorizar os parâmetros sanitários;

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO GABINETE DO MINISTRO INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2003

RESOLUÇÃO - RDC Nº. 176, DE 21 DE SETEMBRO DE 2006.

Festa junina transgênica

Formulário para envio de contribuições em Consulta Pública. Apresentação e orientações

Sandra Heidtmann 2010

Recebi um boleto do seguro de vida que eu contratei na MetLife e detectei que o prêmio do seguro sofreu aumento e queria saber do que se trata?

Portal Fornecedores 1

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICO DOS REFRIGERANTES

ALERTA AOS CONSUMIDORES: Fique atento com os suplementos alimentares!

Não DADOS DA EMPRESA RAZÃO SOCIAL: ENDEREÇO:

Qualificação de Procedimentos

ELABORAÇÃO DE RÓTULOS PARA PRODUTOS DE PANIFICAÇÃO DO MOSTEIRO DA RESSURREIÇÃO

1. Trata-se de esclarecimento acerca da validade de Equipamento de Proteção, Individual - EPI e da validade do Certificado de Aprovação CA.

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

soluções do futuro para o seu presente

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 21, DE 28 DE MARÇO DE 2012

a) preparado contendo uva (fruta) correspondente a um ingrediente característico:

O QUE É IMPORTANTE SABER NA ROTULAGEM DE ALIMENTOS PARA CRIANÇAS? 27/08/2011. Amanda Poldi

Estudo de Caso: Aplicação de Produção Mais Limpa no Processo de Embalagem de Soquetes de Luminárias

Guia do Professor. Esta atividade poderá ser realizada, satisfatoriamente, em uma aula de 50 minutos.

MANUAL DO USUÁRIO SORE Sistema Online de Reservas de Equipamento. Toledo PR. Versão Atualização 26/01/2009 Depto de TI - FASUL Página 1

Perguntas Frequentes 1. O que é uma embalagem da Tetra Pak ou Longa Vida? 2. O alumínio da embalagem entra em contato com o alimento?

Proposta de Consulta Pública referente à RDC que dispõe sobre rotulagem de alergênicos em alimentos. Brasília, 29 de maio de 2014

Art. 3º Para efeito deste Regulamento são adotadas as seguintes definições:

ALIMENTOS PARA CÃES E GATOS VISÃO GERAL

TÍTULO: ROTULAGEM NUTRICIONAL: AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE EM ALIMENTOS DIET E LIGHT

Tania Pich Gerente Geral de Saneantes - ANVISA

Representações do Corpo na Cultura Midiática

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO E DO TURISMO

Ex.1: se a unidade de medida utilizada na nota fiscal for a tonelada, o fator de conversão será 1.000, pois cada tonelada corresponde a kg.

PAC 11. Controle da matéria-prima, ingredientes e material de embalagens

DECRETO Nº 4.074, DE 04 DE JANEIRO DE 2002:

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária

ROTULAGEM DE PRODUTOS COSMÉTICOS

ROTEIRO PARA COLETA DE ALIMENTO EM CASO DE SURTOS DE DOENÇAS TRANSMITIDA POR ALIMENTO DTA

ORIENTAÇÃO SOBRE INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS EM VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA RISCO QUÍMICO COM AGROTÓXICOS

Desdobramentos do Programa de Monitoramento Estadual da Qualidade de Cosméticos 2006 Ações da GVMC/SVS/MG CATEC ANVISA/MS.

Genéricos - Guia Básico. Autor: Cesar Roberto CRF-RJ: 7461

CAPÍTULO 3 PLANO DE MANUTENÇÃO

Transcrição:

ANÁLISE DE ROTULAGEM DE LEITE INTEGRAL UHT COMERCIALIZADO NO MUNICÍPIO DE PROMISSÃO-SP LABELLING ANALYSIS OF UHT INTEGRAL MILK COMERCIALIZED IN THE CITY OF PROMISSÃO-SP Bruno Pires Salvio brunopireslins@hotmail.com Cynthia Ribeiro de Souza cynthia_riber@hotmail.com Gesiane Cristina Brandão Betti gesiane_betti@hotmail.com Graduandos do UNISALESIANO Prof. Me. Elisete Peixoto de Lima UNISALESIANO elisetelins@globo.com RESUMO Há muito tempo, o homem já utilizava embalagens para acondicionar seus alimentos, mesmo que de formas muito primitivas. Com o tempo, as embalagens se desenvolveram, e, nesse contexto, surgiram os rótulos com a função de identificálas. Este trabalho constitui-se de análises realizadas sobre a rotulagem de embalagens Tetra Brik de leite integral UHT comercializadas no município de Promissão SP. Os rótulos foram analisados a fim de verificar se estão de acordo com os parâmetros exigidos pela legislação brasileira vigente, que tem como objetivo padronizar a rotulagem de produtos de origem animal embalados, para facilitar sua comercialização e garantir que o consumidor obtenha todas as informações necessárias de maneira correta e sem qualquer forma de equívoco. Foram coletadas nove amostras de leite integral UHT, nomeadas de A a I, e suas embalagens foram lavadas e abertas pela lateral para não danificar as informações, o que prejudicaria os resultados das análises. Após a realização das análises, os resultados foram apresentados em forma de quadros, sendo criado um para cada lei, com o resultado de todas as amostras, de modo que facilitasse a comparação de conformidades e não conformidades entre as marcas. Verificou-se que todas as marcas analisadas apresentaram alguma não conformidade, constatando que as empresas nem sempre seguem as normas exigidas pela legislação brasileira vigente. Palavras-chave: Embalagem. Legislação. Leite UHT. Rotulagem. Tetra Brik. ABSTRACT Long time ago man was already using packages to maintain their food, even in very primitive ways. Along with the development, labels were emerged, to identify its content. The research demonstrates analyzes on the labeling of Ultra High Temperature Tetra Brik packages of milk sold in the city of Promissão -SP, verifying the accordance with the parameters required by Brazilian legislation. Its purpose is to standardize the labeling of animal products packages, in order to facilitate trading and to ensure that consumers obtain all necessary information correctly, without any form of misunderstanding. There were collected nine samples of UHT milk, from A to I, and their containers were washed and opened by the lateral, to avoid damaging the information, which would undermine the analysis results. Results were presented in tabular form, and created one for each law, with the result of all the samples, so that would facilitate the comparison of conformities and non-conformities Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 97

between brands. It was found that all brands analyzed showed some noncompliance, noting that companies do not always follow the standards required by Brazilian legislation. Keywords: Packaging, Legislation, UHT Milk, Labelling, Tetra Brik. INTRODUÇÃO A rotulagem é uma área importante dentro do processo de desenvolvimento de um produto, além de ser um meio de comunicação entre as empresas produtoras e seus clientes. Um rótulo deve conter informações que são obrigatórias e essenciais para os consumidores conhecerem a procedência e a composição do produto adquirido. Para esse fim, os órgãos de fiscalização estabeleceram normas e leis específicas sobre as informações que devem ou não ser contidas nos rótulos das embalagens, a fim de padronizá-los e impedir que os mesmos causem engano ou dúvida ao consumidor. O presente trabalho tem o intuito de verificar se os rótulos das embalagens Tetra Brik de leite Ultra Alta Temperatura (UHT) comercializados no município de Promissão - SP estão de acordo com as normas estabelecidas pela legislação brasileira vigente. Pelo fato de existirem muitos parâmetros a serem analisados de acordo com a legislação, supõe-se que serão identificadas várias não conformidades na rotulagem das embalagens analisadas. O interesse da pesquisa surgiu pelo fato de o leite ser um produto muito consumido e, também, pelo fato do desenvolvimento da rotulagem de embalagens fazer parte das atribuições do profissional da Química. 1 HISTÓRIA DAS EMBALAGENS Germano e Germano (2003) afirmam que, inicialmente, o homem obtinha suas refeições e as consumia no seu próprio local de origem, mas depois isso mudou. Com o passar do tempo, a vida do homem começou a se tornar mais complexa devido a vários fatores, tais como o aumento da distância entre a sua moradia e sua fonte de abastecimento, o surgimento da divisão do trabalho, a especialização na arte da caça e pesca e também na agricultura. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 98

Segundo Evangelista (2008), com a necessidade da utilização de embalagens, o homem aproveitou os recursos de que dispunha, como bexigas e estômagos de animais, folhas de plantas, pedaços de bambu, ocos de árvores, chifres, cabaças, vasos de barro cozido e cestos de cipó e de bambu. Segundo Mestriner (2002), dois fatores muito importantes para o desenvolvimento das embalagens foram a navegação e a globalização. Com o aumento da atividade comercial, a necessidade de embalagens cresceu mais. O primeiro setor de produção a utilizar embalagens no transporte de alimentos a grandes distâncias foi a agricultura. Primeiramente, os produtos agrícolas eram acondicionados com couro, madeira e algodão (Germano; Germano,2003). Com a intenção de criar uma forma de embalagem prática e econômica para o leite e o creme, a empresa Tetra Pak foi criada pelo doutor Ruben Rausing, no ano de 1951, na Suécia (Tetra, 2012) A primeira máquina da empresa ficou pronta em 1952 e, nove anos depois, foi lançada a primeira embalagem longa vida asséptica que permitiu que o leite e outros alimentos líquidos perecíveis pudessem ficar nas prateleiras dos estabelecimentos por períodos maiores que6 meses, sem a utilização de refrigeração ou conservantes. (Tetra...,2012). Segundo Mestriner (2002), no início, o que identificava as embalagens era a sua forma. Pode-se citar como exemplos a forma de um jarro, que determinava se dentro havia vinho ou azeite, e, também, o formato de um saco esua amarração, que deixava visível a forma do produto no interior da embalagem. Entretanto, com o desenvolvimento das embalagens e de suas funções ao longo dos anos, não era mais possível identificar a diversidade de seus produtos. Foi nesse contexto que surgiram os primeiros rótulos de produtos (MESTRINER, 2002). Para Almeida (2004), rotulagem é o processo através do qual se estabelece uma linha de comunicação entre as empresas produtoras de alimentos e os consumidores que desejam maiores informações sobre os produtos que estão comprando. Segundo a Resolução n 259 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de 20 de setembro de 2002, todo alimento produzido, comercializado e embalado na ausência do cliente e pronto para ser oferecido ao consumidor deve Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 99

conter obrigatoriamente a rotulagem nutricional. 2 FUNÇÕES DAS EMBALAGENS As embalagens tinham a função de proteger, conter e viabilizar o transporte de produtos, porém, com a evolução da humanidade e de suas atividades econômicas, as embalagens começaram a desempenhar outras funções (MESTRINER, 2002). Segundo Bobbio e Bobbio (2001), a embalagem pode facilitar o manuseio e armazenamento do alimento e fazer propaganda do produto. Todas as embalagens devem proteger o alimento contra poeiras e sujidades que podem contaminar o produto alterando suas características (FELLOWS, 2006). De acordo com Evangelista (2008) um produto melhor apresentado torna-se mais atraente para o consumidor e mais lucrativo para o produtor, pois muitos produtos são comprados pela sofisticação da embalagem, apesar de seus preços elevados. A facilidade do manuseio é uma qualidade não só para o produto, mas também para o consumidor, principalmente quando o produto não precisa ser totalmente retirado da embalagem para o seu uso, como no caso do leite, chá e café. A embalagem dá proteção ao produto para que ele possa ser transportado corretamente (EVANGELISTA, 2008). De acordo com Gava, Silva e Frias (2008), a embalagem é fundamental no marketing do produto, pois ela é responsável pela fixação da marca no mercado assim como Mestriner (2005) afirma que ela faz a relação entre o produto e o consumidor, uma vez que engloba aspectos racionais, emocionais e simbólicos. Por fim, Mestriner (2002), conclui que para que a embalagem seja eficiente, ela deve desempenhar todas essas funções: conter, proteger, identificar, expor, comunicar e vender o produto. 3 TIPOS DE EMBALAGENS UTILIZADAS NO ENVASAMENTO DO LEITE ULTRA ALTA TEMPERATURA (UHT) De acordo com Rocha (2004), o leite pode ser envasado em embalagem plástica flexível, em garrafas de vidro e de plástico e em embalagem de cartão forrada por plástico. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 100

A embalagem Tetra Brik é formada por camadas sobrepostas e é a soma das características dessas camadas que confere segurança ao produto, mantendo suas condições de processamento asséptico e, também, sua prolongada vida nas prateleiras de seus pontos de venda (EVANGELISTA, 2008). Começando de dentro para fora, a embalagem Tetra Brik é composta pelas seguintes camadas e funções:duas camadas de polietileno que garantem a qualidade da termossoldagem e do isolamento do produto no interior da embalagem; uma camada de alumínio que, com seus poros vedados, impede a penetração de oxigênio, vapor de água e raios ultravioleta; mais uma camada de polietileno, funcionando como adesivo entre o papel e o alumínio; uma camada de papel cartão, garantindo estrutura ao laminado, resistência à tração e fácil impressão e, por fim, uma camada de polietileno, com a função de proteger a penúltima camada (EVANGELISTA, 2008). A Tetra Brik é excelente para a proteção do leite, evitando a degradação da metionina pelos raios ultravioleta, que confere ao leite um paladar queimado, além de mais gás carbônico (EVANGELISTA, 2008). 4 METODOLOGIA Após um levantamento foram selecionados os produtos que tinham designação de venda com a denominação de leite integral UHT, acondicionados em embalagem Tetra Brik, disponíveis à comercialização no município de Promissão, no estado de São Paulo. O leite foi retirado das embalagens, e as mesmas foram lavadas e colocadas para secar à sombra. Após secas, foram abertas pela lateral, a fim de não danificar nenhuma informação que pudesse interferir nos resultados das análises nos rótulos. As amostras foram identificadas de A a I para facilitar na realização das análises. O método de avaliação das embalagens foi visual, com base nas legislações do Ministério Público, ANVISA, e MAPA. 5 ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS NOS RÓTULOS Foram analisadas as informações obrigatórias que devem estar presentes nos rótulos de acordo com os itens 5 e 6 da Instrução Normativa nº 22, do MAPA de 24/11/2005, que declaram quais as informações que devem estar presentes nos Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 101

rótulos e como as mesmas devem estar dispostas, respectivamente. Também foi analisada a Lei n 10674, de 16/05/2003, que decreta que todos os alimentos industrializados devem conter em seus rótulos as inscrições contém Glúten ou não contém Glúten, de acordo com cada caso. Além dessas leis já mencionadas, também foi analisada a Lei nº 11.265, de 03/11/2006, da Casa Civil, que regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância. As informações nutricionais obrigatórias foram analisadas de acordo com a RDC n 360, da ANVISA de 23/12/2003, que decreta que o rótulo deve declarar na informação nutricional a quantidade de carboidratos; proteínas; gorduras totais; gorduras saturadas; gorduras trans; fibra alimentar e sódio. Devem ser declarados os tipos de gordura, abaixo da quantidade de gorduras totais seguidos da expressão das quais. Também foi analisada a RDC n 359, da ANVISA de 23/12/2003, que decreta que o tamanho da porção deve ser determinado de acordo com uma alimentação diária de 2000 kcal, onde é aceitável uma variação de 30% para mais ou menos em variação do valor estabelecido para a porção do alimento. As informações nutricionais complementares foram analisadas de acordo com a Portaria n 27 da ANVISA, de 13 de janeiro de 1998, que decreta que a informação nutricional complementar deve ser expressa por 100 g ou 100 ml e não deve levar à interpretação errônea do consumidor. De acordo com essa portaria, para declarações nutricionais relacionadas ao conteúdo de nutrientes ou valor energético, podem ser diversos termos, como light, rico, fonte, zero, aumentado e outros. 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO As nove amostras de embalagens de leite UHT, denominadas pelas letras A até I, coletadas na cidade de Promissão, foram analisadas uma a uma de acordo com cada legislação vigente. Os resultados obtidos estão apresentados em quadros, identificados como C (conforme), as não conformidades como N e X para as marcas que não foram analisadas por não apresentarem um item opcional. A primeira análise realizada baseou-se na Instrução Normativa nº 22, de 22/11/2005 do MAPA, que visa regulamentar as embalagens e rótulos de produtos Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 102

de origem animal, embalados na ausência do cliente e prontos para oferta do consumidor. Quadro 1: Resultados da análise da Instrução Normativa nº 22 de 22/11/2005, do MAPA. Instrução Normativa nº 22 do MAPA, de 22/11/2005 Marca Parâmetro A B C D E F G H I 3.1 a) Utilização de informações que podem gerar equívocos 3.1 b) Atribuição de propriedades inexistentes ou que não possam ser demonstradas 3.1 c) Destaque de componentes intrínsecos ou característicos 3.1 d) Enfoque em componentes que são normalmente utilizados 3.1 e) Destaque de qualidades que gerem engano 3.1 f) Indicação de propriedades medicinais ou terapêuticas 3.1 g) Recomendação para utilização como estimulante 3.2, 3.3 Utilização de denominação geográfica regional como característica do produto 4. Utilização do idioma oficial do país 5, 6.1 Apresentação da denominação (nome) de venda 5, 6.2 Apresentação da Lista de ingredientes 5, 6.3 Apresentação do conteúdo líquido 5, 6.4 Identificação da origem N C C C C N C N N 5 Apresentação do nome ou razão social e endereço do estabelecimento 5 Apresentação do carimbo oficial da Inspeção Federal 5 Categoria do estabelecimento 5 CNPJ 5 Conservação do produto 5 Marca comercial do produto 5, 6.5 Identificação do lote 5 Apresentação da data de fabricação 5,6.6 Apresentação do prazo de validade Apresentação da composição do produto Registro no Ministério da Agricultura 7. Rotulagem facultativa 8. Apresentação e distribuição da informação obrigatória Fonte: Elaborado pelos autores, 2013. A análise do quadro 1 demonstra inconformidades nas marcas A, F, H e I, relacionadas ao subitem 6.4.2, da identificação da origem. Segundo a Instrução Normativa nº 22, a identificação da origem deve ser feita da seguinte forma: Para identificar a origem, deve ser utilizada uma das seguintes expressões: fabricado em..., produto... ou indústria....apenas as quatro marcas citadas não atenderam Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 103

a essa especificação por não utilizar nenhuma das expressões permitidas. A segunda análise realizada refere-se à Portaria do INMETRO nº 157, de 19/08/2002. Essa portaria tem como objetivo estabelecer a forma de expressar a indicação quantitativa do conteúdo líquido dos produtos pré-medidos. No quadro 2, estão dispostos, de forma resumida, os itens 3, 4 e 5, que estabelecem a forma de Apresentação da Indicação Quantitativa, Dimensões Mínimas dos Caracteres Alfanuméricos das Indicações Quantitativas do Conteúdo Líquido, e Expressões que Precedem a Indicação Quantitativa, respectivamente. Quadro 2: Resultados da análise da Portaria nº 157 do INMETRO, de 19/08/2002. Portaria nº 157 do INMETRO, de 19/08/2002. Marca Parâmetro A B C D E F G H I 3.1 Indicação quantitativa do conteúdo líquido de maneira fácil, fiel e satisfatória, na vista principal e de cor contrastante com a cor de fundo 3.6 Utilização do Sistema Internacional de Unidades (SI) para a identificação quantitativa do conteúdo líquido 3.6 b) Utilização da unidade correta relativa ao tipo de medida e da quantidade líquida 4.1.1 Altura mínima dos algarismos C C C N N N N C C 4.3 Altura dos caracteres dos símbolos da unidade de medida 4.4 Largura dos caracteres alfa numéricos N N N N N N N N N 5 Utilização opcional de expressões precedendo a indicação quantitativa corretamente Fonte: Elaborado pelos autores, 2013. Essa lei serviu de base para a análise das embalagens no item que se refere à inscrição que deve estar presente no rótulo, em caracteres com destaque, nítidos e de fácil leitura. Essa análise está apresentada no quadro 3, onde nota-se que nenhuma marca apresentou irregularidade. Quadro 3: Resultados da análise da Lei nº 10.674, de 16/05/2003. Lei nº 10.674, de 16/05/2003. Marca Parâmetro A B C D E F G H I Presença de inscrição contém Glúten ou não contém Glúten Fonte: Elaborado pelos autores, 2013. A próxima Lei analisada foi a de número 11.265, de 03/01/2006, que regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 104

infância e também a de produtos de puericultura correlatos. A mesma contém alterações feitas pela Lei nº 11.474, de 15/05/2007. Essa última faz algumas alterações, inclusive no artigo 13 que foi analisado. A análise foi feita já considerando as alterações. Quadro 4: Resultados da análise da Lei nº 11.265, de 03/01/2006. Lei nº 11.265, de 03/01/2006. Marca Parâmetro A B C D E F G H I I. Ausência de quaisquer ilustrações que não sejam aquelas necessárias para ilustrar métodos do processo de preparação ou uso do produto II. Ausência de frase ou denominação que sugira forte semelhança com o leite materno III. Ausência de qualquer expressão ou frase que gere dúvida quanto à capacidade das mães de amamentar IV. Ausência de expressões identifiquem o produto como mais adequado à crianças V. Ausência de informações que induzam a uma falsa ideia de vantagem ou segurança N C C C C C C C N VI. Não promoção de outros produtos 1º, II. Apresentação do aviso obrigatório relacionado a crianças no painel principal, de forma legível e de fácil visualização. Fonte: Elaborado pelos autores, 2013. C C C C C C C N C No quadro 4, estão resumidos todos os itens do artigo 13, que proíbe a presença de vários parâmetros nos rótulos de leites fluidos e obriga a presença do aviso obrigatório relacionado a crianças com até 2 anos de idade. Notaram-se irregularidades nas marcas A e I no item V, que proíbe a utilização de quaisquer expressões ou denominações que possam induzir o uso dos produtos em virtude de falso conceito de vantagem ou segurança. Também foram observadas inconformidades na marca H, no item VI, que determina a proibição de promoção de produtos da empresa fabricante ou de outros estabelecimentos que se destinem a lactentes. A próxima análise foi da RDC n 360, de 23/12/2003 da ANVISA, que torna obrigatória a rotulagem nutricional para alguns alimentos. Esta resolução estabelece as informações que devem constar na informação nutricional e a forma pela qual ela deve ser apresentada para o consumidor e também descreve como deve ser feito o cálculo de cada componente presente no produto, que é determinado a partir dos Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 105

valores diários de referência de nutrientes. O prazo de adequação da rotulagem nutricional de bebidas não alcoólicas comercializadas em embalagem retornáveis para as empresas foi alterado pela RDC n 36, de 19/06/2007, porém essa alteração não se aplica à análise deste trabalho. Todos os itens presentes na resolução foram analisados, e os resultados podem ser observados no quadro 5, onde algumas marcas apresentaram inconformidade somente em um item. Notou-se irregularidade nas marcas A, B, C, E, F, H e I no subitem 3.4.6, que decreta sobre a declaração das gorduras. Somente as marcas D e G apresentaram corretamente o tipo e quantidade de gorduras, utilizando a expressão obrigatória das quais enquanto as outras restantes não usaram nenhuma expressão, na descrevendo os tipos de gordura corretamente. Nos demais itens nenhuma das marcas apresentaram irregularidade. Quadro 5: Resultados da análise da RDC n 360 da ANVISA, de 23/12/2003. Resolução nº 360 da ANVISA, de 23/12/2003 Marca Parâmetro A B C D E F G H I 3.1. Informação dos nutrientes obrigatórios 3.3. Cálculo do valor energético e nutrientes 3.4.1. Estrutura da informação nutricional 3.4.2. Unidades da rotulagem nutricional 3.4.3. Apresentação da expressão numérica do valor energético e percentual de valor diário 3.4.4.1. Apresentação da porção com medida caseira correspondente 3.4.4.2. Declaração da frase obrigatória 3.4..6. Declaração dos tipos de gorduras com expressão obrigatória Fonte: Elaborado pelos autores, 2013. N N N C N N C N N A próxima legislação analisada foi a RDC n 359, da ANVISA de 23/12/2003, que decreta sobre como as porções dos alimentos devem ser descritas. De acordo com o âmbito de aplicação desta resolução, ela se aplica à rotulagem nutricional de todos os alimentos embalados na ausência do cliente e prontos para serem oferecidos aos consumidores. Somente o item 4, e os subitens 3.1 e 5.1 foram analisados, pois os restantes não se aplicam à metodologia deste trabalho. Os itens analisados referem-se ao Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 106

tamanho da porção que deve ser considerado, às capacidades e dimensões das medidas caseiras e à tolerância de variação do valor estabelecido para a porção do alimento. O quadro 6 apresenta todos os resultados obtidos, onde é possível observar que nenhuma das marcas apresentou irregularidade em nenhum dos parâmetros que são exigidos pela resolução. Quadro 6: Resultados da análise da RDC n 359 da ANVISA, de 23/12/2003. Resolução nº 359 da ANVISA, de Marca 23/12/2003. Parâmetro A B C D E F G H I 3.1. Apresentação da medida caseira com suas capacidades e dimensões 4. Apresentação da informação nutricional baseada em uma alimentação diária de 2000 kcal 5.1. Tolerância de variação do valor de porção Fonte: Elaborado pelos autores, 2013. Por fim, realizou-se a análise da Portaria n 27 da ANVISA, de 13 de janeiro de 1998, que se refere à rotulagem nutricional complementar. Para esta análise foram considerados os subitens 3.2.1 e 4.2.2, que decretam como essa informação deve ser expressa e qual expressão deve ser utilizada quando for cumprido o atributo de aumentado. Os demais itens descritos na portaria não se aplicam à metodologia deste trabalho. No quadro 7, observam-se os resultados obtidos, onde das marcas selecionadas, somente as marcas A e I foram analisadas, pois as demais não possuíam rotulagem nutricional complementar, já que a mesma é opcional. Quadro 7: Resultados da análise da Portaria n 27 da ANVISA, de 13/01/1998. Portaria n 27 da ANVISA, de 13/01/1998 Marca Parâmetro A B C D E F G H I 3.2.1 Apresentação da informação nutricional complementar por 100g ou 100 ml C X X X X X X X C 4.2.2. Utilização da expressão aumentado N X X X X X X X N Fonte: Elaborado pelos autores, 2013. Nota-se irregularidade das duas marcas analisadas no item que declara a expressão que deve ser usada para declarar o conteúdo de nutrientes e valor energético. Ambas apresentaram inconformidade, pois seus rótulos continham o termo fortificado, nesse caso deve-se utilizar a expressão aumentado. O termo Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 107

utilizado pelas marcas pode gerar engano ao consumidor, pois muitos podem pensar que o leite possui características benéficas em relação a outras marcas disponíveis à comercialização. CONCLUSÃO Este trabalho permitiu identificar as conformidades e não conformidades das informações dos rótulos de embalagem Tetra Brik de leite UHT frente à legislação brasileira vigente. Em todas as marcas analisadas foram identificadas irregularidades, sendo que as embalagens A e I foram as que mais apresentaram não conformidades. Os resultados obtidos pelas análises realizadas permitem afirmar que nem sempre as legislações que visam à regulamentação dos rótulos a fim de padronizálos e impedir que os mesmos causem engano ao consumidor são cumpridas. As empresas não estão declarando corretamente a origem e composição de seus produtos, prejudicando os consumidores que contam com fidedignidade quanto à boa qualidade do produto adquirido. Portanto, é imprescindível que as empresas busquem sempre atualizar e adequar seus rótulos de acordo com o que se é exigido pelos órgãos de fiscalização, mostrando assim que são idôneas e preocupadas com a acessibilidade do consumidor quanto às informações que procuram obter nas embalagens dos produtos que adquirem. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Frederico Ferreira de Barros. Rotulagem de Alimentos. Goiânia, GO, 2004. (Trabalho de conclusão de curso). Universidade Católica de Goiás, UCG. BOBBIO, Paulo A.; BOBBIO, Florinda Orsati. Química do processamento de alimentos. 2ª edição. São Paulo: Varela, 2001. BRASIL. Legislação. Lei nº 10674, de 16 de maio de 2003. Obriga a que os produtos alimentícios comercializados informem sobre a presença de glúten, como medida preventiva e de controle da doença celíaca. Disponível em:<http: //www.anvisa.gov.br/legis/leis/10674_03.htm> Acesso em: 24 fev. 2012. BRASIL. Legislação. Lei nº 11265, de 3 de janeiro de 2006. Regulamenta a comercialização de alimentos para lactentes e crianças de primeira infância e também a de produtos de puericultura correlatos. Disponível em:<http://www.lei Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 108

direto.com.br/lei-11265.html> Acesso em: 28 fev. 2012. BRASIL. Legislação. Portaria nº 27, de 13 de janeiro de 1998. Aprova o Regulamento Técnico referente à Informação Nutricional Complementar. Disponível em:<http://www.abima.com.br/dload/13_60_port_27_98_leg_alim_ nac.pdf> Acesso em: 28 fev. 2012. BRASIL. Legislação. Resolução RDC nº 360, de 23 de dezembro de 2003. Aprovar o Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados, tornando obrigatória a rotulagem nutricional. Disponível em:<http:// www.anvisa.gov.br/legis/resol/2003/rdc/360_03rdc.htm> Acesso em 28 fev 2012. BRASIL. Legislação. Resolução RDC nº 359, de 23 de dezembro de 2003. Aprovar o Regulamento Técnico de Porções de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional. Disponível em:<http://www.itajuba.mg.gov.br/via s/leis/resolucao359.pdf> Acesso em: 24 fev. 2012. BRASIL. Legislação. Resolução RDC nº 163, de 17 de agosto de 2006. Aprova o documento sobre rotulagem nutricional de alimentos embalados (Complementação das Resoluções - RDC nº359 e RDC nº360, de 23 de dezembro de 2003). Disponível em:<http://www.abima.com.br/dload/13_68_re sol_163_06_leg_alim_nac.pdf> Acesso em: 24 fev. 2012. BRASIL. Legislação. Instrução Normativa nº 22, de 2 de junho de 2009. Regulamenta a embalagem, rotulagem e propaganda dos produtos destinados à alimentação animal. Disponível em <http://extranet.agricultura.gov.br/sislegisconsulta/consultarlegislacao.do?operacao=visualizar&id=20207> Acesso em: 20 abr. 2012. BRASIL. Legislação. Portaria n 157, de 19 de agosto de 2002. Aprova o Regulamento Técnico Metrológico estabelecendo a forma de expressar o conteúdo líquido a ser utilizado nos produtos pré-medidos. Disponível em:<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/e35e310047458b91954dd53fbc4c6 735/PORTARIA_INMETRO_157.pdf?MOD=AJPERES> Acesso em: 20 abr. 2012. BRASIL. Legislação, Resolução RDC nº 359, de 20 de setembro de 2002. Aprova o Regulamento Técnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados. Disponível em:< http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/259_02rdc.htm> Acesso em: 20 abr. 2012. EVANGELISTA, José. Tecnologia de alimentos. 2ª edição. São Paulo: Atheneu, 2008. FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e práticas. 2ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006. GAVA, Altair Jaime; SILVA, Carlos Alberto Bento da; FRIAS, Jenifer Ribeiro Gava. Tecnologia de alimentos: Princípios e Aplicações. 1ª edição. São Paulo: Nobel, 2008. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 109

GERMANO, Pedro Manuel Leal; GERMANO, Maria Isabel Simões. vigilância sanitária de alimentos. 2ª edição. São Paulo: Varela, 2003. Higiene e MESTRINER, Fabio. Design de embalagem - curso avançado. 2ª edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. MESTRINER, Fabio. Design de embalagem - curso básico. 2ª edição. São Paulo: Pearson Makron Books, 2002. ROCHA, Giulianna Lara. Influência do tratamento térmico no valor nutricional do leite fluido. Goiânia, GO, 2004. (Trabalho de conclusão de curso). Universidade católica de Goiás, UCG. TETRA Pak em resumo. Tetra Pak Brazil Online, São Paulo, [s.d]. Disponível em: <http://www.tetrapak.com/br/sobre_a_tetra_pak/imprensa/tetra_pak_in_br. aspx>. Acesso em: 18 abr. 2012. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano Lins SP, ano 4., n.8, jan/jun de 2013 110