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PROCEDIMENTOS PARA OBTER O TÍTULO DE UTILIDADE PÚBLICA

Transcrição:

Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 143 - Data 2 de junho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS ISENÇÃO. CERTIFICAÇÃO DA ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. OBRIGATORIEDADE. A pessoa jurídica de direito privado para fazer jus à isenção das contribuições de que tratam os art. 22 e 23 da Lei 8.212, de 1991, a partir de 30 de novembro de 2009, deve estar devidamente certificada, ou seja, ser possuidora do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, emitido pelo Ministério competente, dependendo da sua atuação e cumprir, de forma cumulativa, todos os demais requisitos previstos no art. 29 da Lei 12.101, de 2009. Dispositivos Legais: Lei nº 8.212, de 1991, arts. 22 e 23; Lei nº 12.101, de 2009, arts. 1º a 3º, art. 21, 4º, e arts. 29 e 45. Relatório A interessada afirma que é pessoa jurídica sem fins lucrativos e apresenta cópia de publicação de lei municipal e de portaria do Ministério de Estado da Justiça que a declararam de utilidade pública. 2. Faz menção ao art. 195, 7º, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, aos artigos 22, 23 e 55 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e ao art. 29 da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009. 3. Afirma que o art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991, foi revogado pela Lei nº 12.101, de 2009, que dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social, e cujo art. 29 estabelece os requisitos necessários para se fazer jus à isenção da Contribuição da Seguridade Social de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 1991. 4. Pontua que, segundo as novas determinações da Lei nº 12.101, de 2009, as entidades de assistência social devem fazer prova do cumprimento dos requisitos estabelecidos em seu art. 29 junto ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS. 1

Fls. 3 5. Alega que protocolou processo visando à obtenção do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social junto à Secretaria Nacional de Assistência Social e que, transcorridos mais de 6 (seis) meses, prazo previsto na norma para a análise dos requerimentos, não houve apreciação do seu pleito. 6. Reproduz a ementa da Solução de Consulta Interna nº 4, de 7 de fevereiro de 2013: Ementa: ISENÇÃO. ENTIDADE SEM FINS LUCRATIVOS INSTITUÍDA POR LEI. DISPENSA DE APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO OU REGISTRO DE FILANTROPIA. NECESSIDADE DE ATENDIMENTO DOS DEMAIS REQUISITOS LEGAIS. CUMPRIMENTO DE PARECER DO AGU APROVADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA. A criação de entidade filantrópica sem fins lucrativos por lei supre o certificado ou registro que ateste tal finalidade, e isenta a entidade das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 1991, desde que atendidos os demais requisitos previstos no art. 29 da Lei nº 12.101, de 2009. Dispositivos Legais: Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, arts. 40 e 41; Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, art. 29; Parecer AGU nº GQ169. 7. Com base no trecho comparando-se a legislação atual que dispõe sobre o processo de certificação das entidades beneficentes de assistência social (Lei nº 12.101, de 2009, e Decreto nº 7.237, de 20 de junho de 2010) e o decreto que regulava a matéria sob a égide da Lei nº 8.212, de 1991 (Decreto nº 2.536, de 6 de abril de 1998), percebe-se que o certificado manteve seu caráter meramente formal e as exigências para obtê-la são similares constante da fundamentação da Solução de Consulta Interna nº 4, de 2013, manifesta entendimento de que: o Certificado de Entidade de Beneficente de Assistência Social é uma formalidade, um mero reconhecimento estatal dos objetivos anteriormente realizados pela entidade beneficente. Ou seja, o Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos é mero reconhecimento, pelo Poder Público, do preenchimento das condições de constituição e funcionamento, que devem ser atendidas para que a entidade receba os benefícios fiscais, e tem efeitos ex tunc, posto que apenas exterioriza uma condição que a entidade já apresentava. 8. Alega que é possuidor de diversos reconhecimentos estatais de sua atividade filantrópica, como os Certificados de Utilidade Pública Federal e Municipal, e que não possui o Certificado de Entidade de Beneficente de Assistência Social por total omissão do órgão certificador. 9. Por fim, questiona: É possível a aplicação analógica do entendimento proferido na Solução de Consulta Interna n.4, datada de 07 de fevereiro de 2013, no sentido de estender ao Consulente o benefício à isenção da Contribuição Previdenciária prevista nos artigos arts. 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, diante do preenchimento dos requisitos elencados na Lei nº 12.101/2009 e no Decreto nº 7.237/2010, mas que não possui o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social diante da absurda omissão estatal do órgão certificador, uma vez trata-se tal certificado de um mero requisito formal que somente reconhece uma situação já existente? Fundamentos 2

Fls. 4 10. A Lei nº 12.101, de 2009, publicada em 30 de novembro de 2009, dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social e regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social. 11. A partir de 30 de novembro de 2009, a entidade beneficente de assistência social com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, para fazer jus à isenção das contribuições de que tratam os artigos 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 1991, deve estar devidamente certificada. Ou seja, deve ser possuidora do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, emitido pelo Ministério competente, dependendo da sua atuação, e cumprir, de forma cumulativa, todos os demais requisitos previstos no art. 29 da Lei nº 12.101, de 2009. A certificação ou sua renovação será concedida à entidade beneficente que demonstre, no exercício fiscal anterior ao do requerimento, observado o período mínimo de 12 (doze) meses de constituição da entidade, o cumprimento do disposto nas Seções I, II, III e IV do Capítulo II da Lei nº 12.101, de 2009, de acordo com as respectivas áreas de atuação, e cumpra, cumulativamente, todos os requisitos previstos na referida lei: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1o A certificação das entidades beneficentes de assistência social e a isenção de contribuições para a seguridade social serão concedidas às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a finalidade de prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e que atendam ao disposto nesta Lei. Parágrafo único. (VETADO) Art. 2o As entidades de que trata o art. 1o deverão obedecer ao princípio da universalidade do atendimento, sendo vedado dirigir suas atividades exclusivamente a seus associados ou a categoria profissional. CAPÍTULO II DA CERTIFICAÇÃO Art. 3o A certificação ou sua renovação será concedida à entidade beneficente que demonstre, no exercício fiscal anterior ao do requerimento, observado o período mínimo de 12 (doze) meses de constituição da entidade, o cumprimento do disposto nas Seções I, II, III e IV deste Capítulo, de acordo com as respectivas áreas de atuação, e cumpra, cumulativamente, os seguintes requisitos: I - seja constituída como pessoa jurídica nos termos do caput do art. 1 o ; e II - preveja, em seus atos constitutivos, em caso de dissolução ou extinção, a destinação do eventual patrimônio remanescente a entidade sem fins lucrativos congêneres ou a entidades públicas. Parágrafo único. O período mínimo de cumprimento dos requisitos de que trata este artigo poderá ser reduzido se a entidade for prestadora de serviços por meio de convênio ou instrumento congênere com o Sistema Único de Saúde - SUS ou com o Sistema Único de Assistência Social - SUAS, em caso de necessidade local atestada pelo gestor do respectivo sistema. Parágrafo único. O período mínimo de cumprimento dos requisitos de que trata este artigo poderá ser reduzido se a entidade for prestadora de serviços por meio de contrato, convênio ou instrumento congênere com o Sistema Único de Saúde (SUS) ou com o Sistema Único de Assistência Social (Suas), em caso de necessidade local atestada pelo gestor do respectivo sistema. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013) 3

Fls. 5 Seção IV Da Concessão e do Cancelamento Art. 21. A análise e decisão dos requerimentos de concessão ou de renovação dos certificados das entidades beneficentes de assistência social serão apreciadas no âmbito dos seguintes Ministérios: 4o O prazo de validade da certificação será de 1 (um) a 5 (cinco) anos, conforme critérios definidos em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 12.868, de 2013) DA ISENÇÃO Seção I Dos Requisitos Art. 29. A entidade beneficente certificada na forma do Capítulo II fará jus à isenção do pagamento das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, desde que atenda, cumulativamente, aos seguintes requisitos: Art. 45. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. (destacou-se) 12. Releva notar que a certificação possui prazo de validade, estando sua renovação sujeita ao cumprimento dos requisitos previstos na Lei nº 12.101, de 2009. Ou seja, não basta a entidade obter a certificação, deve continuar atendendo aos requisitos previstos na lei para a sua renovação. 13. Vê-se, portanto, que ser portadora do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social é condição para a concessão e para a manutenção da isenção das contribuições previdenciárias de que trata os arts. 22 e 23 da Lei nº 8.212, de 1991. 14. Considerando que a consulente questiona a aplicação, por analogia, do entendimento proferido na Solução de Consulta Interna nº 4, de 2013, convém prestar os seguintes esclarecimentos: A referida consulta interna trata de questionamento à, feito por determinada Divisão de Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil, a saber, se com a publicação da Lei nº 12.101, de 2009, que revogou o art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991, dispondo sobre a certificação e a isenção concedidas às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades de assistência social, continua vigorando entendimento exarado em Parecer do Advogado Geral da União, aprovado pelo Presidente da República, que dispensou determinada instituição de apresentar o certificado de filantropia para fins de gozo da isenção prevista no art. 55 da Lei nº 8.212, de 1991. Em sua fundamentação a menciona que, conforme o Parecer nº AGU/MP01/98, anexo ao Parecer nº GQ169, aprovado pelo Presidente da República, a entidade foi dispensada de obter o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social (CEBAS) pelo fato de ser filantrópica por natureza; por reconhecimento legal; porque foi criada para a prática de filantropia. Assim, a criação por lei supriria o reconhecimento de um órgão burocrático da administração. A seguir, a pontua que essa característica da entidade não se alterou no tempo, pois a lei que autorizou sua 4

Fls. 6 criação pelo Poder Executivo continua vigente e inalterada. Da mesma forma, a finalidade legal da associação continua sendo a prestação de assistência médica qualificada e gratuita a todos os níveis da população. A manifesta entendimento de que o Parecer da AGU deve ser observado e que comparando-se a legislação atual que dispõe sobre o processo de certificação das entidades beneficentes de assistência social (Lei nº 12.101, de 2009, e Decreto nº 7.237, de 20 de junho de 2010) e o decreto que regulava a matéria sob a égide da Lei nº 8.212, de 1991 (Decreto nº 2.536, de 6 de abril de 1998), percebe-se que o certificado manteve seu caráter meramente formal e as exigências para obtê-la são similares. Convém observar que o Parecer nº AGU/MP01/98, anexo ao Parecer nº GQ169, após analisar a questão originalmente proposta pelo Ministério da Previdência Social, identifica que aquela entidade, em pauta, possui natureza jurídica de direito privado e que o único requisito faltante para que se veja isenta das contribuições previstas nos arts. 22 e 23 da Lei n. 8.212, de 1991, - o certificado de filantropia - é suprido pelo fato de a entidade em pauta ter sido criada para a prática da filantropia. Entretanto, o referido Parecer da AGU distingue bem aquela entidade, a qual foi uma lei que autorizou o Poder Executivo a instituí-la, de outras entidades filantrópicas: A prática da filantropia pelas demais entidades que a elas se dedicam, ainda que tal objetivo figure nos seus atos institutivos, é algo que se lhes adiciona, é algo que lhes é externo, tanto que pode e, por vezes, acontece de o título servir-lhes apenas de fachada. Vê-se, portanto, que a Solução de Consulta Interna nº 4, de 2013, a qual se reporta ao Parecer nº AGU/MP01/98, anexo ao Parecer nº GQ169, trata de situação em que foi uma lei que autorizou o Poder Executivo a instituir a entidade para a prática da filantropia. 15. Por fim, cumpre esclarecer que o processo de consulta tem como objetivo a interpretação da legislação tributária, não se prestando a confirmar ou infirmar determinada situação jurídico-tributária da consulente, ficando sob sua inteira responsabilidade a verificação do fato concreto e a correta aplicação do entendimento proferido em solução da consulta. Conclusão 16. Pelo exposto, propõe-se solucionar a presente consulta respondendo à consulente que a pessoa jurídica de direito privado para fazer jus à isenção das contribuições de que tratam os art. 22 e 23 da Lei 8.212, de 1991, a partir de 30 de novembro de 2009, deve estar devidamente certificada, ou seja, ser possuidora do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, emitido pelo Ministério competente, dependendo da sua atuação e cumprir, de forma cumulativa, todos os demais requisitos previstos no art. 29 da Lei 12.101, de 2009. À consideração superior. Regina Célia Rodrigues dos Santos Auditora-Fiscal da RFB De acordo. Encaminhe-se à Coordenadora da Copen. Milena Rebouças Nery Montalvão Auditora-Fiscal da RFB - Chefe da Disit05 5

Fls. 7 De acordo. À consideração do Coordenador-Geral da. Mirza Mendes Reis Auditora-Fiscal da RFB Coordenadora da Copen Ordem de Intimação Aprovo a Solução de Consulta. Publique-se e divulgue-se nos termos do art. 27 da IN RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013. Dê-se ciência à interessada. FERNANDO MOMBELLI Coordenador-Geral da 6