LANÇAMENTO DO LIVRO: GLP NO BRASIL PERGUNTAS FREQÜENTES. 5 de dezembro de 2006 Sede do IBP



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Transcrição:

LANÇAMENTO DO LIVRO: GLP NO BRASIL PERGUNTAS FREQÜENTES 5 de dezembro de 2006 Sede do IBP

Distribuidoras associadas

Cartilha, por quê? Existe a identificação de que o GLP sofre preconceitos fortes e de que estes preconceitos vêm de uma percepção equivocada, míope, anacrônica. Lista de percepções com que nos deparamos: Combustível velho, antiquado, ultrapassado (que certamente será superado pelo Gás Natural quando este chegar) A imagem é a de que somos fabricantes de carruagem quando chega a estrada de ferro. Combustível importado e escasso (dependência do mercado externo), melhor evitar aumentos de consumo Estamos com superávit e a situação para frente vai melhorar. Combustível subsidiado (foi subsidiado por anos, atualmente não é, mas ainda leva o estigma de que sem subsídio morre) GLP não tem subsídio e tem um imposto cruelmente alto GLP parece mais pertencer a um Ministério da Ação Social que ao de Minas e Energia Cartel na distribuidora e na revenda. Distribuidora: Quando se faz referência ao número de empresas do setor, sempre há quem conclua que se trata de um cartel.

Cartilha, por quê? Desinformação e equívocos

Revelações da cartilha Na maior parte, responde o óbvio, mas de forma organizada. Estará disponível em formato impresso e eletrônico. Dados serão atualizados no site www.sindigas.org.br Públicos: Jornalistas Autoridades Professores e estudantes Interessados nas questões de energia. O que há de não-óbvio na cartilha?

Informações não-óbvias

Informações não-óbvias Consumo de lenha Lenha causa glaucoma, doenças respiratórias, desmatamento. Estamos na contramão do mundo. Países em desenvolvimento subsidiam GLP para evitar consumo de combustíveis sólidos e nós deixamos as coisas seguirem como estão.

Matriz Energética Brasileira

Consumo de Lenha In-door polution

Consumo de Lenha Como chegamos a esta situação? O preço atual do Botijão perfurou o limite da inelasticidade de preços. O que podemos fazer? Percentual que o preço do botijão P13 corresponde no salário minímo 14% 13% 12% 11% 10% 9% 8.00% 9.33% 10.27% 10.10% 12.12% 12.30% 11.71% 9.88% 9.48% 8% 7% 6% 6.33% 4.81% 5.20% 6.09% 5% 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

o que podemos fazer para reduzir? Rever o Auxilio Gás» Ampliar a base do Auxílio Gás, que hoje atinge um público muito reduzido.» Mecanismo para que o Auxilio Gás alcance as pessoas e que elas sejam obrigadas a usar para o fim definido (nota, cartão eletrônico etc.).

o que podemos fazer para reduzir? Rever a carga tributária Dia 29/11, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, o Deputado Federal Luciano Zica (PT/SP) pediu inversão de pauta e aprovou parecer favorável do Deputado José Pimentel (PT/PE) para criação de uma comissão especial para analisar a PEC 292/2004 de autoria do Deputado Pedro Fernandes (PTB/MA). Ou se desonera o GLP ou se adequa a sua carga tributária à relevância social do produto.

Carga tributária Arroz e feijão crus?» Em 2004, foi aprovado zerar o PIS/COFINS do feijão e arroz, mas o GLP continua tributado, e esses impostos geram no botijão de 13 kg um efeito de R$ 2,20.» O GLP precisa de novo tratamento.

Carga tributária» O ICMS do GLP varia de 12% a 18%.» Em 2005, estados como MG, PR, SP zeraram alíquotas de farinha, feijão, arroz e outros produtos de primeira necessidade, mas ninguém mexeu na carga tributária do GLP.

O GLP perdeu para o Gás Natural? No consumo residencial? Não. Nos últimos anos o GLP perdeu mais volume residencial para a lenha do que para o GN. Nas residências, o GLP perde ainda para o ineficiente chuveiro elétrico. O GN é mais caro que o GLP em algumas faixas de consumo. No consumo industrial? Sim, mas a perda foi pequena. O grande perdedor para o GN foi o óleo combustível pesado (BPF). Estes residuais perderam e muito. O GLP correu atrás de novos mercados. E teve competência para se colocar com agressividade. Ainda há muito por fazer.

O GLP perdeu para o Gás Natural? 10000 Evolução do Consumo Industrial (10 3 tep) Evolução do Consumo Industrial (10 3 tep) 9000 8000 7000 CAGR ( 90-00) 0,4% CAGR ( 00-04) 14,6% Objetivo de Forte Inserção na Matriz Energé tica 6000 5000 4000 3000 2000 1000 CAGR ( 90-00) 10,9% CAGR ( 90-00) 18,3% CAGR ( 00-04) - 11,1% CAGR ( 00-04) - 11,1% Deslocamento de Consumo Industrial de Óleo Combustível e GLP 0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Óleo Combustivel GLP Gás Natural Fonte: BEN Balanço Energético Nacional 2005

Auto-suficiência ou dependência?

Evolução do consumo de GLP KTon 7.200 7.000 6.969 6.932 6.800 6.600 6.400 6.626 6.246 6.413 + 1.37% 6.367 6.454 6.200 6.000 5.800 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006* Vendas GLP Total Dados estimados com base na média mensal de vendas até outubro de 2006 Fonte: Sindigas

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