Software as a Service As múltiplas dimensões do SaaS Microsoft Solutions Day: Software as a Service 18 de Junho 2008 Gabriel Coimbra Research & Consulting Director IDC Portugal Copyright 2008 IDC. Reproduction is forbidden unless authorized. All rights reserved.
Agenda Enquadramento e Definições Situação Actual e Perspectivas de Crescimento Inquérito ao Mercado Conclusões Níveis de Utilização Principais Aplicações Consideradas em SaaS Principais Benefícios Identificados Principais Desafios Identificados 2008 IDC Jun-08 2
Agenda Enquadramento e Definições Situação Actual e Perspectivas de Crescimento Inquérito ao Mercado Conclusões Níveis de Utilização Principais Aplicações Consideradas em SaaS Principais Benefícios Identificados Principais Desafios Identificados 2008 IDC Jun-08 3
Enquadramento e Definições O SaaS enquadra-se no conceito de Utility Computing, ou seja, um modelo de aprovisionamento de serviços de Tecnologias de Informação capaz de fornecer maior velocidade, flexibilidade e performance de custos ao negócio. De notar a resposta inicial ao problema sob a forma de serviços tradicionais de outsourcing, considerada a primeira geração. Num segundo tempo, e mercê do desenvolvimento tecnológico e da maior maturidade de modelos tipo Service Provider e Hosting, regista-se uma evolução no sentido dos Managed Services. No entanto, e apenas numa fase mais recente, é que se verifica a possibilidade de gerir astecnologias de Informação num verdadeiro conceito de Utility pública. 2008 IDC Jun-08 4
Enquadramento e Definições Diferenças entre as várias gerações de Utility Computing: Primeira Geração: Segunda Geração: Terceira Geração: Outsourcing Tradicional Managed Hosting Services Utility Computing Funcionários Controlo dos funcionários de TI do cliente por parte do fornecedor Recurso aos funcionários do fornecedor Recurso aos funcionários do fornecedor Activos (Rede e TI) Pertencente ao cliente Pertencente ao cliente mas com tendência para ser do fornecedor Pertencente ao fornecedor Nível de partilha da infraestrutura Nenhum Parcial Total Local de entrega dos serviços Normalmente nas instalações do cliente Entregue remotamente, através do um datacenter de terceiros Entregue remotamente, através do um datacenter de terceiros SLAs Customizados e definidos pelo cliente Customizados, definidos pelo cliente ou uniforme Uniforme Preço Customizados e definidos pelo cliente Customizados, definidos pelo cliente ou standard Uniforme - baseado na utilização 2008 IDC Jun-08 5
Qual a Viabilidade Económica de Dispor de Um Datacenter Privado? Spending (US$B) $300 Worldwide IT Spending on Servers, Power and Cooling, and Management/Administration Installed Base (M Units) 50 $250 $200 Power and Cooling Costs x8 Server Mgt and Admin Costs x4 New Server Spending 45 40 35 30 $150 25 $100 20 15 $50 10 5 $0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 0 Many Servers, Much Capacity, Low Utilization = $140B unutilized server assets 2008 IDC Jun-08
Enquadramento e Definições A IDC considera o SaaS (Software as a Service / Software como um Serviço) como um modelo de distribuição de Software, que faz parte da oferta de várias firmas, desde as que comercializam Software, às de Serviços ou de Telecomunicações. O seu valor intrínseco consiste em suavizar o esforço de investimento, manutenção e da operação técnica diária com o Software pelo utilizador. São as seguintes as características dominantes do Software que é distribuído como um Serviço: Actividades geridas a partir de localizações centrais e não nas instalações dos clientes, proporcionando o acesso às aplicações através da Internet. Distribuição e implementação das aplicações mais perto de um modelo «um para muitos» que de «um para um», em questões como a arquitectura, a gestão, os preços e as parcerias. 2008 IDC Jun-08 7
Enquadramento e Definições A IDC considera dois tipos principais de SaaS: Gestão de Aplicações em Hosting (Hosted AM) Software a Pedido (Software on Demand) Hosted Application Management Este tipo de SaaS distingue-se pelas seguintes características: Distribuição: ição O pacote aplicacional é hospedado, instalado e gerido no centro de dados de um prestador de serviços e distribuído como um Serviço. Preço: O pacote aplicacional é quase sempre adquirido na forma tradicional, isto é, por meio de uma licença paga uma só vez e com uma taxa periódica de manutenção, sendo o contrato de licenciamento separado dos restantes serviços de hosting e gestão. Flexibilidade: A maioria dos contratos de HAM prevê a adaptação do pacote aplicacional às características do cliente, definindo taxas adicionais para esse tipo de apoio, para eventuais actividades de configuração, bem como para a prestação de serviços «profissionais». 2008 IDC Jun-08 8
Enquadramento e Definições Software on Demand São as seguintes as características deste tipo de SaaS: Distribuição: O Software é construído especificamente para ser entregue através de rede de comunicações, não sendo distribuído in house; alguns fornecedores oferecem um módulo offline que complementa a solução online. Preços: Ali licença de uso do Software e a receita de hosting são combinados numa anuidade sem possibilidade de diferenciação entre uma e outra, não havendo lugar a uma taxa de licenciamento inicial associada com a oferta on demand. Flexibilidade: Não há lugar a ajustamento da aplicação às características do cliente (não há alterações no código), há sim a possibilidade de configuração das aplicação por parte do cliente. 2008 IDC Jun-08 9
Enquadramento e Definições Software as a Service Hosted Application Management Software on Demand Licenciamento Tradicional Um-para-Um Infraestrutura Privada/Partilhada Modelo de Subscrição Um-para-Muitos Infraestrutura Pública 2008 IDC Jun-08 10
Enquadramento e Definições Software de Infraestrutura de Sistemas Outros de Segurança Intrusão Elevado Nível de Adaptação SCM PLM Aplicações de Negócio ERP HR CRM Suporte Problemas das TIs Gestão Desktop Problemas do Negócio Storage Antivírus On-line meeting Comunicações Back-up Email Colaboração Aplicações de Infraestrutura Baixo Nível de Adaptação 2008 IDC Jun-08 11
Agenda Enquadramento e Definições Situação Actual e Perspectivas de Crescimento Inquérito ao Mercado Conclusões Níveis de Utilização Principais Aplicações Consideradas em SaaS Principais Benefícios Identificados Principais Desafios Identificados 2008 IDC Jun-08 12
Situação Actual e Perspectivas 4 Premissas básicas para o desenvolvimento do SaaS Acesso, Oferta, Alternativas e Flexibilidade: Banda LARGA a preços economicamente viáveis com SLAs realistas e um número razoável de empresas com oferta de SaaS. Viabilidade económica e interesse por parte dos consumidores. Elevados custos de implementação e gestão de um datacenter e das respectivas aplicações justificam o recurso à infra-estruturas e serviços de terceiros. Necessidade d de educar o mercado de forma a este tomar conhecimentos da oferta e seus benefícios. Desenvolvimento do ecossistema SaaS: Fornecedores de infraestrutura (operadores telecomunicações), Fornecedores SaaS, VARs e Integradores e Canal. Desenvolvimento e consolidação do canal de venda: Ainda não há uma visão clara por parte dos fornecedores de qual deve ser a forma de abordagem ao mercado. Existem hoje diferentes acordos para diferentes tipos de canal. 2008 IDC Jun-08 13
Previsão das Receitas de Software on Demand em Todo o Mundo 16,000 14,000 12,000 10,000 8,000 6,000 4,000 2,000 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2008 IDC Jun-08 14
Peso das receitas de Software on Demand no Total do Mercado 350000 300000 Receitas ($M) 250000 200000 150000 100000 2% 5% 50000 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total software on demand Total software 2008 IDC Jun-08 15
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Níveis de Utilização O nível actual de utilização é modesto, independentemente da dimensão das organizações. Talvez por estarmos perante um modelo ainda em fase de afirmação, as pesquisas que recentemente a IDC levou a efeito indicam não haver ainda uma boa absorção do conceito por parte do mercado. Nas PME, entretanto, parece-nos claro existir um forte potencial de crescimento, com cerca de 20% das pequenas (entre 0 e 100 colaboradores) e 42% das médias firmas (entre 101 e 99 colaboradores) a planearem enveredar por SaaS. 2008 IDC Fonte: IDC, 2007 Jun-08 17
Aplicações Consideradas em SaaS O CRM é a aplicação mais vezes considerada em SaaS pelas PME. Segue-se as aplicações de colaboração (conferencia web, conteúdos partilhados, etc.) e as aplicações para gestão de recursos humanos (RH) com mais de 10%. São também consideradas com pouco menos de 10% de citações as aplicações de segurança, ERP, pagamentos electrónicos e de email. 2008 IDC Fonte: IDC, 2007 Jun-08 18
Factores que Encorajam o Uso do SaaS A principal razão para o interesse das PME no SaaS reside no facto de o pagamento ser feito modularmente (payas-you-go ), isto é, na prática o cliente paga pelo Software de que necessita. Com significado surgem ainda a facilidade de adicionar utilizadores e a capacidade de integração nas actuais aplicações sem grandes dificuldade. Apesar de estarmos a analisar a percepção de organizações com estruturas de TI relativamente pequenas, a facilidade de gestão é um aspecto que merece alguma atenção. 2008 IDC Fonte: IDC, 2007 Jun-08 19
Factores que Desencorajam o Uso do SaaS No outro prato da balança estão os factores que, pelo menos até certo ponto, desencorajam ou mesmo inibem a opção por SaaS. Embora a principal preocupação esteja centrada nas questões de segurança, também o Software não ser propriedade d da organização e o pagamento ser permanente e continuado são apresentados como importantes factores desencorajadores. A (falta de) confiança e SLAs oferecidos, assim com os níveis de funcionalidade do SW e necessidade de manter algum SW e Informação in house, também são três aspectos que preocupam mais de 40% das PME. 2008 IDC Fonte: IDC, 2007 Jun-08 20
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Conclusões Dada a crescente especialização necessária, incremento dos custos e investimentos na gestão das TI e o foco estrito de muitas organizações no seu core business, o conceito de Utility Computing, quer na forma de infraestrutura, quer de aplicações, é cada vez mais uma realidade. O conceito de SaaS sugere um método de distribuição especialmente vocacionado para as PME (mas não só), as quais procuram, em cada momento, devido à menor disponibilidade de recursos financeiros, pagar apenas pelo que realmente utilizam e ter à sua disposição a possibilidade de adicionar funcionalidades somente quando delas necessitam. As organizações devem, antes de avançar para o SaaS, ver respondidas diversas questões, tais como: Qual a necessidade do negócio e do IT? Há necessidade de customização e integração? Quais os níveis de segurança? Qual o roadmap? 2008 IDC Jun-08 22
Questões? Gabriel Coimbra Research & Consulting Director IDC Portugal Av.António A Serpa, 36 6º andar 1050-027 Lisboa Portugal Tel:+351 21 796-5487 Mob:+351 91 985-4722 Fax:+351 21 796-5476 gcoimbra@idc.com www.idc.pt www.idc.com 2008 IDC Jun-08 23