CONSEQÜÊNCIAS DO NÃO ATENDIMENTO AS NORMAS DOS PROGRAMAS DE SAÚDE E SEGURANÇA

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2 1. INTRODUÇÃO Muito tem se falado sobre os acidentes do trabalho nos últimos tempos, abordando-se as conseqüências para o trabalhador que vão, desde pequenas lesões até a invalidez permanente ou morte, e que acabam por atingir não apenas o acidentado, mas também pessoas do seu convívio. Estas conseqüências também se refletem nas empresas sob forma de queda na produtividade, devido ao afastamento (temporário ou definitivo) do profissional treinado, como também pelo efeito emocional negativo na equipe de trabalho, capaz inclusive de provocar novos acidentes. Poderá provocar ainda reflexos negativos na sociedade e devido ao desgaste de imagem, influenciar acionistas por receio de possíveis perdas financeiras. A legislação acidentária tem evoluído, mas certamente não consegue acompanhar o ritmo da evolução tecnológica dos processos produtivos. Também parece claro que a cultura de segurança do trabalho ainda não está devidamente disseminada na sociedade, principalmente nas micros e pequenas empresas, conforme poderá ser visto no decorrer deste estudo, onde é muito expressivo o número de acidentes do trabalho, e reside a grande maioria da mão de obra contratada. Neste trabalho também serão apresentadas as principais conseqüências do não atendimento as normas dos Programas de Saúde e Segurança do Trabalho, e os principais mecanismos de defesa utilizados pelos trabalhadores no momento em que se sentem lesados nos seus direitos básicos, conforme determina a Consolidação das Leis do Trabalho CLT em seu Capítulo V, Título II. Espera-se ao final, resumir informações que sensibilizem e que possam ser utilizadas pelos empresários, de maneira que adotem medidas que possibilitem proteger o trabalhador e o meio ambiente de trabalho, principalmente porque, conforme será apresentado, muitas destas medidas são de fácil implementação e passam inicialmente pelo aculturamento sobre o tema. Da mesma forma, espera-se também demonstrar aos órgãos públicos responsáveis, que o cenário atual pode ser melhorado, principalmente com a priorização de programas de divulgação e informação de técnicas e legislação de segurança do trabalho, dirigido para as áreas reconhecidamente mais carentes destas orientações, atualmente, as micros e pequenas empresas. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. Acidentes do Trabalho O homem, no exercício de sua atividade profissional, sempre esteve exposto as mais variadas situações de riscos de acidente do trabalho, e ao longo dos tempos, a sociedade passou a observar com mais atenção as contínuas ocorrências e suas relações com a duração da jornada de trabalho, a exaustão, alimentação inadequada e as conseqüências para o trabalhador (MENEZES e PAULINO, 2002). Ainda segundo estes autores, a atual definição de acidente de trabalho é dada pela Lei Nº de 24 de julho de 1991 que em seu Art. 19 estabelece: Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos chamados segurados especiais, 2

3 provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Os acidentes do trabalho podem ser classificados em acidente-tipo, doenças ocupacionais e acidente do trabalho por equiparação. As doenças ocupacionais por sua vez, dividem-se em doenças profissionais (típicas da atividade, como a silicose por exemplo) e doenças do trabalho que podem ou não ter relação com a atividade e que dependem do estabelecimento de nexo causal (FÜHRER e FÜHRER, 2002). De acordo com Oliveira (2002), os acidentes do trabalho podem resultar de três causas principais: ato inseguro, condição insegura e fator pessoal de insegurança, e que, de acordo com Zocchio (2001), poderá apresentar as seguintes conseqüências para a empresa: afastamento do trabalho, danos em máquinas e instalações, efeitos emocionais negativos na equipe, prejuízos à imagem da empresa, e outros. Menezes e Paulino (2002), citam que acidentes ou doenças do trabalho que não resultam em afastamento, e que por conseguinte, não geram concessão de benefícios pelo INSS, poderão fazer com que o trabalhador que se sinta lesado nos seus direitos, ingresse com uma ação trabalhista contra o empregador, pelos danos causados ao seu organismo. Este autor lembra ainda que a demanda trabalhista independe de concessão ou não de benefício previdenciário. Os critérios utilizados para caracterização das causas de acidentes do trabalho, são questionados por Mendes (2003), onde a causa mais freqüentemente utilizada é a de ato inseguro praticado pelo trabalhador, quando na verdade na maioria das vezes este enquadramento está encobrindo condições precárias de ambiente de trabalho, e condena ainda, a prática de não declarar acidentes conceituados como menos graves, deslocando o trabalhador para outra atividade durante o período de recuperação Programas de Saúde e Segurança do Trabalho De acordo com Sherique (2004), diversas Leis, Portarias e Decretos foram aprovados no sentido de atender o disposto no Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), relativo a Segurança e Saúde do Trabalho, como a Portaria nº de que aprovou as Normas Regulamentadoras NR. Deste elenco de normas, tendo em vista o caráter preventivo, destacam-se para fins deste estudo as normas que compõe os Programas de Saúde e Segurança do Trabalho: NR-7 Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO; e, NR-9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA. Ressalta-se ainda, as normas e os programas de saúde e segurança do trabalho que orientam ou servem de base para o PCMSO e para o PPRA como: NR-15 Atividades e Operações Insalubres; NR-6 Equipamentos de Proteção Individual; PCA Programa de Conservação Auditiva; PPR Programa de Proteção Respiratória; PPRPS Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO Segundo Sherique (2004), o PCMSO deve contemplar: Estudo dos Riscos Ocupacionais. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA 3

4 Prontuário Médico contendo: ficha de exames médicos com os resultados dos exames admissionais, periódicos e demissionais; registro epidemiológico; cópia do Atestado de Saúde Ocupacional ASO Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA De acordo com Oliveira (2002), o PPRA é um programa de antecipação, avaliação, reconhecimento e controle dos riscos ambientais, que tem por objetivo preservar a saúde dos trabalhadores e que deve ser implementado em todos os setores da empresa, atendendo ao disposto na NR-9. Para elaboração do PPRA é necessário o reconhecimento dos riscos existentes no ambiente de trabalho e a partir destes, definir ações com base nos limites de tolerância estabelecidos pela NR-15 (Atividades e operações insalubres) e seus anexos, prevenindo contra os efeitos decorrentes da insalubridade. Os riscos ergonômicos deverão ser avaliados de acordo com o estabelecido na NR-17 (Ergonomia) e a prevenção contra acidentes deverá ser feita conforme prevêem programas de segurança, neste artigo, em especial o Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares PPRPS. A NR-15 que estabelece os limites de tolerância, em seus Anexos, para os agentes físicos, químicos e biológicos, define também as medidas de proteção coletiva e/ou individual que devem ser adotadas, bem como os respectivos adicionais a serem pagos aos trabalhadores quando a atividade for caracterizada como insalubre. 3. METODOLOGIA Este trabalho utilizou como metodologia uma pesquisa de campo, na qual foram feitas diversas visitas e entrevistas com representantes dos seguintes órgãos: Instituto de Nacional de Seguridade Social INSS; Delegacia Regional do Trabalho DRT; Ministério Público do Estado do Paraná; Núcleo de Repressão a Crimes Contra a Saúde NUCRISA; Ministério Público do Trabalho Procuradoria Regional do Trabalho da 9 a Região; Comitê Estadual de Investigação de Óbitos e Amputações Relacionados com o Trabalho; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Além da análise estatística dos resultados destes órgãos, foram avaliados também os procedimentos adotados no atendimento aos trabalhadores, que via de regra, constituem-se nos mecanismos de defesa destes para fazer valer seus direitos. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES Os resultados estatísticos que serão apresentados, embora muito preocupantes, não retratam toda a realidade, tendo em vista o grande número de acidentes do trabalho não comunicados Análise dos Resultados Avaliando-se as ações de fiscalização da DRT do estado do Paraná no ano de 2005, pode-se dizer que: - os itens da norma mais notificados são referentes a exames médicos admissionais, periódicos e demissionais (conforme estabelece a NR-7), seguidos dos itens relativos a utilização de Equipamentos de Proteção Individual - EPI (NR-6) e implantação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA (NR-9); - segundo a Figura 1, aproximadamente 70% das fiscalizações realizadas concentram-se em empresas na faixa de até 30 empregados, que de acordo com dados estatísticos do IBGE referente ao ano de 2004, representam 98% das empresas e que são responsáveis pela contratação de 50% da mão de obra economicamente ativa no estado do Paraná; - 50% das autuações efetuadas foram devido a riscos classificados como grave no ambiente de trabalho; 4

5 - a grande maioria das notificações e autuações concentram-se nas micros e pequenas empresas do setor industrial. Estes problemas ocorrem principalmente por problemas culturais, financeiros, obsolescência tecnológica e desconhecimento da legislação pertinente e podem apresentar como conseqüências o aumento no número de acidentes e doenças ocupacionais e, ações de indenizações. PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL e mais TAMANHO DAS EMPRESAS EM Nº DE EMPREGADO S Figura 1 Participação percentual das fiscalizações em relação ao tamanho das empresas A constatação do resultado das micros e pequenas empresas do setor industrial, explicam os dados estatísticos do INSS, apresentados na Fig. 2, que mostram que o maior número de auxílios doença concedidos devido a acidente do trabalho, referem-se a traumas do punho e mãos, muito provavelmente pela não implantação de programas preventivos como o PPRA e o PPRPS, pois ainda é grande número de máquinas que ainda não dispõe de dispositivos de segurança, que protejam estas partes do corpo do trabalhador. TOTAL BENEFÍCIOS CONCEDIDOS TRAUMA PUNHO E MÃO FRATURA PERNA FRATUTA DO ANTEB... FRATURA DO PÉ AMPUTAÇÃO DEDO MÃO FRATURA DA CLAVÍCULA PARTES DO CO RPO DOR LOMBAR Figura 2 Benefícios de auxílio doença mais concedidos pelo INSS 5

6 Outro número que confirma a maior incidência de acidentes nesta parte do corpo diz respeito aos benefícios concedidos por amputações. No ano de 2005 foram concedidos 669 (seiscentos e sessenta e nove) benefícios por amputações relacionadas a acidentes do trabalho no estado do Paraná. Deste total, 624 (seiscentos e vinte e quatro), ou seja, 93% dos casos correspondem a Amputação Traumática ao Nível do Punho e da Mão. A confirmação da maior incidência dos traumas ao nível do punho e da mão também foi obtida nos dados apresentados pelo Ministério Público Estadual, Ministério Público do Trabalho e pelo Comitê Estadual de Investigação de Óbitos e Amputações Relacionados com o Trabalho, que também atribuem como causas principais as máquinas defasadas tecnicamente e sem mecanismos de proteção para o trabalhador, problemas culturais e o desconhecimento da legislação relativa a segurança e saúde do trabalho Ações em Defesa do Trabalhador Além das ações de fiscalizações exercidas pela DRT já mencionadas anteriormente, deve-se destacar ainda as seguintes atuações: Ministério Público Estadual O Ministério Público do Estado do Paraná, através das Promotorias de Justiça de Defesa da Saúde do Trabalhador, atua na defesa dos direitos que envolvem a saúde do trabalhador como um todo e em especial: - na proteção do meio ambiente do trabalho, pode intervir em empresas que sabidamente não estão cumprindo a legislação estadual; - na esfera civil, defendendo os direitos individuais dos trabalhadores, prestando assistência jurídica quando estes, de acordo com a Lei n.º 1060/50, não podem pagar advogado: em ações acidentárias (quando é negado ao trabalhador acesso aos direitos previdenciários decorrentes de acidente de trabalho) e em ações indenizatórias em favor das famílias, quando ocorre uma morte relacionada ao trabalho; - e finalmente, na esfera criminal, para a responsabilização penal por crime de lesões corporais (ex: amputação) e por homicídio em caso de morte. No ano de 2005, este Ministério realizou 339 (trezentos e trinta e nove) atendimentos relacionados a acidentes do trabalho Ministério Público do Trabalho Uma das funções do Ministério Público do Trabalho é a utilização da Ação Civil Pública na Justiça do Trabalho para a defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos sociais constitucionalmente garantidos. Os Procedimentos Investigatórios são instaurados tendo por base denúncias formuladas pelos próprios Procuradores quando da análise de processos judiciais, pelo Comitê Estadual de Investigação de Óbitos e Amputações Relacionadas ao Trabalho, pela DRT, por entidades sindicais, pelos próprios trabalhadores e também em função de notícias veiculadas nos mais diversos meios de comunicação. Como resultado, desde a publicação da Lei Complementar Nº 75/93, foram instaurados mais de 1500 procedimentos investigatórios na Procuradoria Regional da 9 a Região, e propostas 15 (quinze) Ações Civis Públicas. 6

7 O Comitê Estadual de Investigação de Óbitos e Amputações Relacionados com o Trabalho foi criado em Julho de 1998, e tem como principais objetivos: - correção e melhoria do meio ambiente de trabalho a fim de evitar novos infortúnios; - demandar e acompanhar os processos de investigação e quando necessária a intervenção na ocorrência de óbitos e amputações, e; No estado do Paraná, os trabalhadores contam além dos órgãos já mencionados para fazer valer os seus direitos, com o NUCRISA (Núcleo de Repressão a Crimes Contra a Saúde), que é uma unidade da Polícia Civil do Estado que tem como atribuições investigar acidentes do trabalho que resultaram em danos a saúde, lesões corporais ou óbitos, e verificar se estes caracterizam ilícitos penais. Havendo caracterização do ilícito penal por descumprimento das legislações vigentes, procede-se então o indiciamento dos responsáveis, podendo estes responder por homicídio culposo com base no Art. 121 do Código Penal, com encaminhamento do processo para a Justiça Criminal, que poderá oferecer denúncia contra o reclamado. 5. CONCLUSÕES Com base nos resultados apresentados no capítulo 4 (Resultados e Discussões), conclui-se que: - as micro e pequenas empresas (até 30 funcionários) são as mais autuadas pela DRT devido a riscos grave e são também responsáveis pelo maior número de acidentes do trabalho; - pode-se dizer também que muitas destas empresas não adotam medidas preventivas de saúde e segurança do trabalho, fato este que fica evidenciado pelo não atendimento as Normas Regulamentadoras que tratam do programas de controle médico de saúde ocupacional e prevenção de riscos ambientais; - este comportamento, decorre muitas vezes do desconhecimento da legislação pertinente e de problemas financeiros e culturais; - os punhos e as mãos são os membros do corpo mais atingidos, o que denuncia a obsolescência tecnológica e a não adoção de programas de proteção como, por exemplo, o Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares - PPRPS. Estes problemas têm provocado ações de notificações e autuações da DRT, e ações em defesa do trabalhador promovidas pelos demais órgãos públicos conforme já apresentados anteriormente. Acredita-se que a maioria dos problemas poderão ser reduzidos ou eliminados com medidas de fácil implementação como o cumprimento da legislação relativa a controle médico de saúde ocupacional, e de atitudes prevencionistas, principalmente nas micros e pequenas empresas. Parece claro que simplesmente concluir que os acidentes ocorreram por ato inseguro, sem o cuidado de uma análise criteriosa, conforme questionado no capítulo 2 por Mendes (2003), além de comprometer os dados estatísticos, não possibilitam a correta identificação das causas e conseqüentemente a implantação de medidas preventivas que evitem novas ocorrências. Também é importante ressaltar que, de acordo com o citado no capítulo 2 por Moraes (2002), a modernização dos processos de produção, através da substituição de máquinas e/ou ferramentas inadequadas, deve também contemplar melhoria nas condições de trabalho de maneira a prevenir contra a ocorrência de acidentes. 7

8 Desta forma, o investimento em prevenção, além de prevenir acidentes, poderá promover redução de despesas com o pagamento de adicionais de insalubridade e evitar os grandes prejuízos provocados pelo afastamento da atividade, perda de produtividade e possíveis ações trabalhistas visando indenizações, que poderão superar os investimentos iniciais em saúde e segurança do trabalho e até mesmo resultar em indiciamento por ilícito penal. Fica então a recomendação aos órgãos públicos de priorizar ações que sensibilizem os empresários, principalmente para as micros e pequenas empresas, através do aculturamento em legislação e programas de segurança do trabalho, bem como alertá-los sobre as conseqüências dos recursos administrativos e judiciais que estão sendo utilizados pelos trabalhadores no sentido de fazer valer os seus direitos. Referências FÜHRER, M. C. A.; FÜHRER, M. R. E. Resumo de Direito do Trabalho. 10. ed. São Paulo: Malheiros Editores Ltda, MENDES, J. M. R. O verso e o anverso de uma história: o acidente e a morte no trabalho. Porto Alegre: EDIPUCRS, MENEZES, J. S. R.; PAULINO, N. J. A. Sobre acidente do trabalho, incapacidade e invalidez. São Paulo: LTr, MORAES, M. M. L. de. O direito à saúde e segurança no meio ambiente do trabalho: proteção, fiscalização e efetividade normativa. São Paulo: LTr, OLIVEIRA, C. A. D. de. Passo a passo dos procedimentos técnicos em segurança e saúde no trabalho. São Paulo: LTr, SHERIQUE, J. Aprenda como fazer: demonstrações ambientais, PPRA, PCMAT, PGR, LTCAT, Laudos Técnicos, PPP, Custeio da Aposentadoria Especial, GFIP. 4. ed. São Paulo: LTr, ZOCCHIO, A. Segurança e saúde no trabalho: como entender e cumprir as obrigações pertinentes. São Paulo: LTr,

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