CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO. Junho 2017 Wilma Franco

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO. Junho 2017 Wilma Franco"

Transcrição

1 CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO Junho 2017 Wilma Franco DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO MATÉRIAS A ABORDAR: CAPÍTULO I DIREITOS REAIS E DIREITO DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA EM ANGOLA Formas de detenção da propriedade Formas de transmissão da propriedade Títulos constitutivos de propriedade CAPÍTULO II DIREITO FISCAL ANGOLANO IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO Tributação do património Investimento Imobiliário 1

2 CAPÍTULO I Detenção da Propriedade DIREITOS REAIS E DIREITO DA PROPRIEDADE IMOBILIÁRIA EM ANGOLA Nostermosdoartigo15.ºdaConstituição, conjugado com o artigo 5.º da Lei de Terras de Angola Lei 09/04, de 9 de Novembro de 2004, a Terra é propriedade originária do Estado, e este pode transmiti la sob várias formas de propriedade quando integradas no seu domínio privado. A Lei de Terras estabelece as bases gerais do regime jurídico das terras integradas na propriedade originária do Estado, os direitos fundiários que sobre estas podem recair e o regime geral de transmissão, constituição, exercício e extinção destes direitos. CAPÍTULO I Detenção da Propriedade Direitos Fundiários: Direitos que recaem sobre os terrenos integrados no domínio privado do Estado e de que sejam titulares quer as pessoas singulares, quer as pessoas coletivas de direito público e de direito privado De acordo com o art.º 34.º da Lei de Terras o Estado pode transmitir a terceiros, os direitos fundiários seguintes: Direitos de Propriedade Privada Consagrado no artigo 35.º da LT, O Estado pode transmitir a pessoas singulares de nacionalidade angolana o direito de propriedade sobre terrenos urbanos concedíveis integrados no seu domínio privado. 2

3 CAPÍTULO I Detenção da Propriedade Estes, podem ser transmissíveis desde que estejam compreendidos no âmbito de um plano de urbanização ou de instrumento legalmente equivalente e haja sido aprovado o respetivo loteamento. Domínio Útil Consuetudinário Previsto no art.º 37.º da LT, reconhecidos a famílias que integram as comunicações rurais, posse e os direitos de uso e fruição dos terrenos rurais comunitários por elas ocupados e aproveitados de forma útil e efetiva segundo o costume. Esse direito de uso e fruição não prescreve porém pode extinguir se pelo não uso e pela livre desocupação. CAPÍTULO I Detenção da Propriedade Domínio útil civil Podem ser constituídos por Contrato de concessão entre o Estado ou as autarquias locais e o concessionário Direito de enfiteuse (Arrendamento a longo prazo) previsto no art.º 38.º da LT conjugado com os art.º 1491.º a 1523.º do Código Civil Angolano. DireitodeSuperfície Nostermosdoart.º39daLT,conjugadocomos art.º 1524.º a 1542.º do Código Civil Angolano é admissível a constituição, pelo Estado ou pelas autarquias locais, do direito de superfície sobre terrenos rurais ou urbanos integrados no seu domínio privado, a favor de pessoas singulares nacionais ou estrangeiras ou coletivas com sede principal no País ou no estrangeiro. 3

4 CAPÍTULO I Detenção da Propriedade Extinção do Direito de Superfície Nos termos do art.º 1536.º do Código Civil o direito de superfície extingue se: Se o superficiário não concluir a obra ou não fizer plantação dentro do prazo fixado ou, na falta de afixação, dentro do prazo de 10 anos; Se, destruída a obra ou as árvores, o superficiário não reconstruir a obra ou não renovar a plantação, dentro dos mesmos prazos a contar da destruição; Pelo decurso de prazo; Pela reunião na mesma pessoa do direito de superfície e do direito de propriedade; Pelo desaparecimento ou inutilização do solo; Pela expropriação por utilidade pública; CAPÍTULO I Detenção da Propriedade Direito de Ocupação Precária É admissível a constituição, pelo Estado ou pelas autarquias locais, sobre os terrenos rurais e urbanos integrados no seu domínio privado, através de contrato de arrendamento celebrado por tempo determinado, de um direito de ocupação precária para a construção de instalações não definitivas. Por outro lado, existem direitos de propriedade de imóveis que pertencem legalmente a privados, permitindo a quem os detém, de deles dispor livremente. 4

5 CAPÍTULO I Lei do Confisco Nos termos da Lei 43/76 de 19 de Junho, revertem a favor do Estado, passando a constituir seu património e sem direito a indeminização todos os prédios de habitação, ou parte deles, propriedades de cidadãos nacionais ou estrangeiros cujos titulares se encontrem injustificadamente ausente do país por mais de 45 dias. Constituem Património do Estado, independentemente de quaisquer formalismos todos os imóveis e frações autónomas nacionalizadas ou confiscadas nos termos da Lei 3/76 de 3 de Março e da Lei 43/76. CAPÍTULO I Transmissão de Propriedade Para que se opere uma transmissão de propriedade feita pelo Estado Angolano a um terceiro, o primeiro aspeto a considerar, são as características do terreno. Os terrenos estão divididos em três categorias, que lhes atribui diferente tratamento jurídico, as quais são: 1) Terrenos do domínio público do Estado; 2) Terrenos do domínio privado do Estado; 3) Terrenos de propriedade privada. 1) Terrenos do domínio público do Estado são sua propriedade e não podem ser objeto de compra e venda ou de arrendamento, apenas poderão ser concedidos a entidades privadas, em casos específicos e normalmente com âmbito de utilidade pública. 2) Terrenos do domínio privado do Estado para a sua concessão, tem de ser analisada a sua natureza matricial, terrenos urbanos ou terrenos rurais. 5

6 CAPÍTULO I Transmissão de Propriedade Terrenos Rurais não pode ser transferido a terceiros pelo Estado, a transmissão deste direito de propriedade é legalmente proibido, art.º 37.º Nº3 Entre tais direitos, a transmissão do Direito Útil Consuetudinário, pornormaé transmitido aos aglomerados populacionais, que vivem nos meios rurais, fazendo o uso das terras de acordo com os seus costumes. Estes direitos em regra são atribuídos às populações pelos Governos Provinciais em que se inserem e são gratuitos. No que se refere aos Terrenos Urbanos, de acordo com a Lei de Terras de Angola, podem ser transmitidos a terceiros, da seguinte forma: CAPÍTULO I Transmissão de Propriedade Direito de Propriedade apenas poderá ser transmitido a favor de pessoas singulares, de nacionalidade angolana e este direito tem que cumprir o requisito formal, notarial, da outorga da escritura de compra e venda. Direito Útil Civil, também designado por Enfiteuse, consiste na utilização de terrenos urbanos ou rurais, mediante um pagamento anual à Fazenda Publica. Este direito é transmitido por contrato, celebrado com os Governos Provinciais ou decretado em Conselho de Ministros, tendo por norma, caracter perpetuo. Direito de Superfície é o direito mais vulgarmente transmitido em Angola, face ao domínio das terras pelo Estado, consistindo na faculdade de terceiros manterem uma edificação urbana ou uma cultura agrícola, quer perpétua ou temporariamente, em terreno alheio. 6

7 CAPÍTULO I Transmissão de Propriedade Esta transmissão é onerosa, pois prossupõe o pagamento de uma prestação em dinheiro ao Estado. O direito de superfície confere as mesmas faculdades que a propriedade, com algumas exceções, sendo a mais relevante o limite temporal de 60 anos, renováveis, sendo atribuído ao superficiário o Direito de Preferência em caso de venda da terra. Direito de Ocupação Precária, utilizado em situações não definitivas, como por exemplo a instalação de um estaleiro, concedido em regra através de um contrato de arrendamento oneroso, pois envolve pagamento ao Estado, o qual não pode ter duração superior a um ano. CAPÍTULO I Transmissão de Propriedade 3) Terrenos de propriedade privada A aquisição propriedade privada de terrenos por entidades ou pessoas singulares ocorre quando o terreno foi validamente adquirido, razão pela qual, por norma o proprietário é possuidor de título constitutivo válido (não pode ter sido alvo de expropriação ou confisco) desse direito, isto é, em regra existe a escritura de aquisição, caderneta matricial e registo predial. 7

8 CAPÍTULO I Títulos Constitutivos de Propriedade A aquisição de Direitos fundiários ao Estado pressupõe o procedimento seguinte: A apresentação da pretensão do interessado a autoridade competente (Governos Provinciais ou próprio Estado), responsável pela análise e deferimento, tornando se efetiva após o decurso de cinco anos. A Celebração do contrato de concessão do direito fundiário, pela autoridade competente, que pressupõe: Participação da aquisição no Serviço de Finanças ou Bairro Fiscal competente; Outorga da Escritura Publica de compra e venda; Registo da aquisição na Conservatória do Registo Predial CAPÍTULO I Títulos Constitutivos de Propriedade A aquisição de imóveis entre Particulares, sem intervenção do Estado, deverá revestir um cuidado de averiguação prévia do negócio a realizar, sobretudo por parte do sujeito comprador. Antes de formalizar a decisão de compra de determinada propriedade, é conveniente requerer ao vendedor os documentos da propriedade, designadamente: A certidão predial atualizada, com a qual deverá verificar se: O vendedor é o verdadeiro proprietário; Se não existem ónus ou encargos; A caderneta predial atualizada, na qual deverá verificar se: O imóvel se encontra devoluto; Se não há dividas de IPU 8

9 CAPÍTULO I Títulos Constitutivos de Propriedade Com o Título que legitime a aquisição do direito por parte do transmitente (escritura pública, despacho de desconfisco, etc.); Planta de Localização do imóvel, preferencialmente, certificada pela autoridade administrativa competente. No caso de se tratar da aquisição de um terreno, o adquirente deverá ainda verificarosplanosurbanísticoseosdemaisregulamentosreferentesaouso do solo. Para este efeito deverão ser solicitadas informações específicas junto da Administração Municipal competente e junto dos serviços da Gestão Urbana do Governo Provincial competente. CAPÍTULO I Títulos Constitutivos de Propriedade O processo de aquisição de um imóvel, por norma procede se da seguinte forma: Celebração do Contrato Promessa; Outorga de Escritura Pública; Inscrição ou Averbamento na Matriz; Registo Predial 9

10 CAPITULO II DIREITO FISCAL ANGOLANO Impostos sobre o Património Imobiliário Tributação do Património A tributação do património imobiliário, em Angola, assenta na coexistência dos impostos seguintes: A Sisa Diploma Legislativo N.º 230, de 21 de Maio de 1931 O Imposto de Sisa, incide nomeadamente sobre a transmissão onerosa de bens imóveis situados em Angola, art.º 1.º Dip. Leg. N.º 230 A simples promessa de venda com tradição da coisa ou verificando se que o Promitente Comprador se encontra a usufruí la, desencadeia tributação em sede de Sisa. Também poderão estar sujeitos a este imposto os arrendamentos a longo prazo 20 anos ou mais. Imposto de SISA Art.º 3.º Actos sujeitos ao pagamento da SISA: Entre os diferentes actos sujeitos ao pagamento da SISA importa referir o n.º 9.º Os Contratos de Compra e Venda, renúncia ou cedência do direito e acção a herança ilíquida ou indivisa; Os arrendamentos a longo prazo considerando se como tais os que forem feitos por mais de 20 anos ou mais. 10

11 A responsabilidade pelo pagamento do imposto é do adquirente. A matéria colectável é, em geral, o valor de aquisição do imóvel ou, se superior, trinta vezes o valor do rendimento fixado na matriz ou resultante de avaliação que o determine. No caso de transmissão de terreno para construção haverá sempre lugar a avaliação. AtaxadaSisaéde2%sobreovalordoimóvel. Em caso de os contratantes acharem o valor do SISA excessivo podem sempre contesta lo e pedirem a Repartição Fiscal competente que proceda a avaliação do imóvel, Art.º 20.º Nesse caso a SISA será paga sobre o valor que resultar da respectiva avaliação. IMPOSTO PREDIAL URBANO (I.P.U) 11

12 INCIDÊNCIA O IPU incide sobre rendimentos de prédios urbanos arrendados e não arrendados situados em Angola Prédios não arrendados QUEM? Titular do direito ao rendimento do prédio Nome inscrito na MATRIZ Proprietário Usufrutuário Beneficiário do direito de superfície Prédios arrendados QUEM? Titular do direito ao rendimento do prédio Senhorio MATÉRIA COLECTÁVEL Prédios O I.P.U. incide não arrendados sobre: Prédios arrendados O maior entre: O valor patrimonial que resulta da sua avaliação (ou matriz quando ainda não tiver sido avaliado); e Valor de aquisição. O valor da renda efectivamente recebida Deduzida de 40% de despesas relacionadas com o imóvel. (portanto sobre 60% da renda) Aumentou de 20 para 40% Incidia sobre o valor da matriz 12

13 TAXA Prédios não arrendados Prédios arrendados Taxa do I.P.U. incide sobre o valor patrimonial: até 5 Milhões de Akz 0% Mais de 5 Milhões 0.5% (sobre o excedente) 25% sobre 60% da renda Taxa efectiva de 15% Taxa reduzida de 30 para 0.5% MAS A isenção aos meros detentores de imóveis foi retirada e passam a pagar 0.5%. Redução de taxa efectiva de 24 para 15% LIQUIDAÇÃO Prédios arrendados Inquilino que esteja obrigado a ter contabilidade organizada, deve reter na fonte 15% da renda I.P.U. incide sobre Senhorio, mas Inquilino é substituto tributário. Entrega o imposto devido até dia 30 do mês seguinte na Repartição Fiscal da área do imóvel. Entrega recibo de renda com cópia do DAR ao senhorio. Senhorios devem entregar declaração Modelo 1 no mês de Janeiro do ano seguinte indicando rendas recebidas e IPU retido (Independentemente de ter havido retenção na fonte ou não.) Falta de pagamento pelo inquilino: Senhorio deve informar a Repartição Fiscal caso não receba DAR comprovando pagamento do imposto, em 90 dias. (resulta na caducidade do contrato de arrendamento) Inquilino fica responsável pelo pagamento da totalidade do imposto em falta mais acréscimos. Terá direito de regresso quanto ao valor da dívida principal contra o devedor principal. Caso o senhorio não informe a Repartição Fiscal, deverá pagar o IPU em falta em Janeiro do ano seguinte, mas pode ser pago em duas prestações: Janeiro e Julho. 13

14 Prédios não arrendados Proprietário deve entregar declaração Modelo 1 anualmente. Pagamento devido em 2 prestações iguais: Janeiro e Julho do ano seguinte. Poderá requerer, até de Julho do ano anterior, que o pagamento seja efectuado em quatro prestações (Janeiro, Abril, Julho e Outubro). Entrega de declaração Modelo 5 para inscrição ou actualização da Matriz. ISENÇÕES Ficam isentos do pagamento do I.P.U: O Estado, institutos públicos e associações que gozem do estatuto de utilidade pública; Estados estrangeiros, quanto aos imóveis destinados ás suas representações diplomáticas quando haja reciprocidade; Instituições religiosas legalizadas, quanto aos imóveis destinados exclusivamente ao culto. Estão também isentos os imóveis com valor patrimonial até , 00 de Akz Retiradas todas as outras isenções. 14

15 IMPOSTO DE SELO Nos termos do art.º 1.º do Decreto Legislativo Presidencial N.º 3/14, de 21 de Outubro, estão sujeitos a imposto de selo todos os actos, contratos, documentos, títulos, operações e outros factos, nos termos previstos na Tabela anexa ao Código ou emleis especiais. De acordo com o disposto na al. a) do n.º do art.º 3 do mesmo Decreto, recai sobre o adquirente o encargo para a aquisição de bens a título gratuito ou oneroso, do direito de propriedade ou de figuras parcelares desse direito sobre imóveis; A transmissão onerosa de bens imóveis está sujeita a Imposto do Selo àtaxade0,3% incidente sobre o valor da transacção. Imposto de Selo Encontra se também sujeita a este imposto a aquisição de partes sociais de uma sociedade que detenha bens imóveis em Angola quando, por via dessa aquisição, o adquirente passe a deter 50% ou mais do capital social e se demonstre que a aquisição das partes sociais teve como principal objectivo a aquisição dos bens imóveis. Nos termos da al.a) do n.º 1 do art.º 5.º A obrigação do pagamento do Imposto de Selo nas aquisições onerosas de bens, do direito de propriedade ou de figuras parcelares desse direito sobre imóveis, na data em que for celebrada a escritura notarial 15

16 Imposto sobre Sucessões e Doações Diploma Legislativo n.º 230, de 21 de Maio de 1931 Nos termos do artigo 5.º O imposto incide sobre transmissões gratuitas de bens móveis e imóveis e direitos considerados localizados ou transferidos em Angola, ou seja, as transmissões gratuitas de bens, por via de doação ou transmissão por morte, que são tributadas à taxa máxima de 30%. O imposto é devido pelo beneficiário da sucessão ou doação. O Investimento Imobiliário O aumento da procura imobiliária em Angola deu lugar a um significativo acréscimo do número de investidores, designadamente a promoção imobiliária O mercado começou a exigir (e a ter) uma maior profissionalização dos serviços imobiliários, desde os serviços jurídicos até à avaliação, à mediação, ao financiamento, às empreitadas e à fiscalização. A Lei do Investimento Privado (Lei n.º 14/15, de 11 de Agosto LIP ) é a Lei que rege o investimento em Angola. Considera se investidor externo qualquer pessoa singular ou colectiva não residente que, independentemente da sua nacionalidade, introduza ou utilize em Angola capitais domiciliados no estrangeiro, com direito a transferir lucros e dividendos para o exterior. 16

17 Lei do Investimento Privado Segundo o n.º 1 do art.º 2.º da Lei 14/15, a Lei do Investimento Privado aplica se a investimentos externos de qualquer montante e aos investimentos internos, cujo o montante global corresponda ao valor igual ou superior a Akz ,00 (cinquenta milhões de Kwanzas), Para que as empresas ao abrigo do Investimento Privado tenham direito aos benefícios fiscais essas devem: Empresas com investimento externo no contravalor em Kwanzas equivalente ou superior a USD ,00 (um milhão de Dólares Norte Americanos), Empresas de Investimento Interno contravalor em Kwanzas equivalente ou superior a USD ,00 (quinhentos mil Dólares Norte Americanos) Lei do Investimento Privado Nos sectores de Energia, água, hotelaria e turismo, transportes e logística, construção Civil, Telecomunicações e Logística e ainda meios de Comunicação Social apenas é permitido o investimento se for efectuado em parceria com empresas de capital público ou empresas angolanas, em que aquelas detenham pelo menos 35% do capital social. 17

18 Lei do Investimento Privado Art.º 14.º Formas de realização do Investimento Interno: a) Alocação de Fundos Próprios; b) Aplicação em Angola de disponibilidades existentes em contas bancárias constituídas em Angola; c) Alocação de máquinas, equipamentos, acessórios e outros meios fixos corpóreos; d) Incorporação de créditos e outras disponibilidades do investidor privado, susceptiveis de serem aplicados em empreendimentos; e) Incorporação de tecnologias e Know How, desde que representem uma mais valia; f) Aplicação em território nacional, de fundos de no âmbito de reinvestimento interno. Lei do Investimento Privado Art.º 15.º Operações de Investimento Externo: a) Introdução no território nacional de moeda livremente conversível; b) Introdução de tecnologia e Know How, desde que representem uma mais valia para o empreendimento e sejam susceptiveis de avaliação pecuniária; c) Introdução de máquinas, equipamentos e outros meios fixos corpóreos; d) Participação em sociedades e empresas de direito angolano, domiciliadas em território nacional; e) Criação de novas empresas exclusivamente pertencentes ao investidor externo; f) Aquisição da totalidade ou parte de empresas ou de agrupamento de empresas já existentes e participação no capital de empresas ou agrupamentos já existentes; g) Celebração e alteração de contratos de consórcio; h) Tomada total ou parcial de empresas comerciais ou industriais; 18

19 Lei do Investimento Privado i) Tomada total ou parcial de empresas agrícolas; j)exploração de complexos imobiliários, turísticos ou não; k) Realização de prestações suplementares de capital, adiantamentos aos sócios e, em geral, empréstimos ligados à participação dos lucros; l) Aquisição de bens imóveis situados no território nacional, quando essa aquisição se integre em projectos de investimento privado. Não são considerados investimento externo: As operações que consistem no frete temporário de automóveis, embarcações, aeronaves e outros meios suscptiveis de aluguer, leasing ou qualquer outra forma de uso temporário no território nacional contra pagamento. Lei do Investimento Privado Art.º 22.º Transferência de lucros e dividendos Depois de implementado o projecto de investimento externo e mediante prova da sua execução é garantido ao investidor externo o direito de transferir para o exterior: a) Os dividendos ou lucros distribuídos; b) O produto de liquidação dos seus investimentos, incluindo as mais valias, depois de pagososimpostosdevidos; c) Produtos de indeminizações; d) Royalties ou outros rendimentos de remuneração de investimentos indirectos, associados à cedência de tecnologia; 19

20 Lei do Investimento Privado Art.º 39.º Os investidores que pretendam beneficiar de incentivos fiscais nostermosda presente lei devem preencher cumulativamente os seguintes requisitos: a) Encontrarem se em condições legais para o exercício da sua actividade; b) Não serem devedores da Administração Geral Tributária e da Segurança Social; c) Não terem dívidas de mora junto do sistema financeiro; d) Dispor de contabilidade organizada e adequada às exigências de apreciação e acompanhamento do projecto de investimento; Os prazos de concessão para benefícios fiscais variam entre 1 (um) a (dez) anos; Lei do Investimento Privado Principais Cláusulas que devem constar num contrato de Investimento Privado: a) Identificação das Partes; b) Referência a natureza administrativa e ao objecto dos Contratos; c) Prazo de vigência dos Contratos; d) Definição e quantificação dos objectivos a realizar pelo investidor privado; e) Definição e quantificação das condições de exploração, gestão e associação e prazos dos empreendimentos objecto do contrato; f) Definição e quantificação das facilidades, beneficios fiscais e outros incentivosa conceder e a assegurar pelo Estado ao investidor privado, como contrapartida do exacto e pontual cumprimento dos objectivos fiscais; g) Localização do investimento e regime jurídico dos bens do investidor alocados ao projecto; 20

21 Lei do Investimento Privado h) Mecanismos de acompanhamento pelo Poder Executivo das accções de realização do investimento durante o período contratual; i) Forma de resolução de litígios; j) Definição geral, mas fundamentada, em anexo, do impacto económico, social e ambiental do projecto previsto, sempre que tal se aplique. O investidor privado deve garantir a contratação de trabalhadores angolanos, garantindo os a necessária formação profissional e prestando lhes condições salarias e sociais compatíveis com a sua qualificação, devendo submeter ao órgão competente para aprovação do investimento um plano de formação para os mesmos. Os procedimentos de autorização ficam a cargo da Apiex que é, desse modo, um interlocutor privilegiado dos interessados que pretendam investir em Angola, na maioria dos sectores de actividade económica. 21

CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO

CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO Maio 2017 Wilma Franco DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO MATÉRIAS A ABORDAR: CAPÍTULO I DIREITOS REAIS E DIREITO DA PROPRIEDADE

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA. Curso certificado pela CMC DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO LUANDA 2017

CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA. Curso certificado pela CMC DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO LUANDA 2017 CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA Curso certificado pela CMC DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO LUANDA 2017 MODULO II. DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO 7 Horas MATERIAS A ABORDAR: DIREITOS

Leia mais

A Tributação do Sector Imobiliário em Angola

A Tributação do Sector Imobiliário em Angola A Tributação do Sector Imobiliário em Angola CIMLOP - Encontro de Primavera 13-15 de Abril de 2015 São Paulo/Brasil 1. Imposto Predial Urbano - IPU Incidência: Rendimentos de prédios urbanos situados no

Leia mais

Tire as suas dúvidas Luanda, Janeiro de 2018

Tire as suas dúvidas Luanda, Janeiro de 2018 IMPOSTO PREDIAL URBANO Tire as suas dúvidas Luanda, Janeiro de 2018 Indíce 1 Noções Elementares em Sede de IPU 2 Obrigações Fiscais dos Contribuintes 1 1 IPU- Noções Elementares O que é o Imposto Predial

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA

CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA CURSO DE FORMAÇÃO EM AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA Curso certificado pela CMC LUANDA 2017 MODULO II. DIREITO E FISCALIDADE DO IMOBILIÁRIO - 14 Horas MATERIAS A ABORDAR: DIREITOS REAIS E DIREITO DA PROPRIEDADE

Leia mais

79/V/98. (Objecto. IUP- Imposto Único sobre o Património

79/V/98. (Objecto. IUP- Imposto Único sobre o Património 1º (Objecto A presente lei cria o Imposto Único sobre o Património (IUP) que se gere pelos princípios e normas previstos nesta lei e pelo respectivo regulamento. 2º IUP- Imposto Único sobre o Património

Leia mais

PASSAPORTE PARA ANGOLA

PASSAPORTE PARA ANGOLA PASSAPORTE PARA ANGOLA Ana Pinelas Pinto 17 e 18 de Fevereiro 2011 17 e 18 de Fevereiro 2011 Imposto Predial Urbano Sisa Imposto de Consumo Imposto do Selo Imposto Predial Urbano Incidência objectiva Rendimentos

Leia mais

Setembro de 2015 IMPOSTO PREDIAL URBANO

Setembro de 2015 IMPOSTO PREDIAL URBANO Setembro de 2015 IMPOSTO PREDIAL URBANO Âmbito da territorialidade Imposto Predial Urbano (IPU) incide sobre a renda dos prédios urbanos arrendados ou sobre a sua detenção quando não arrendados: No caso

Leia mais

IMI. Imposto Municipal sobre Imóveis. Cláudia Ferreira

IMI. Imposto Municipal sobre Imóveis. Cláudia Ferreira IMI Imposto Municipal sobre Imóveis Cláudia Ferreira 1 O IMI é um imposto que incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios (rústicos, urbanos ou mistos) situados em Portugal. É um imposto municipal,

Leia mais

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT)

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT) INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA UFCD_ 577 Imposto Sobre o Património IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS (IMT) Retirar

Leia mais

CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL de ÉVORA

CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL de ÉVORA CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL de ÉVORA O QUE É O IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE TRANSMISSÕES ONEROSAS DE IMÓVEIS? IMT é a sigla de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis. É um

Leia mais

Nova Lei do Investimento Privado

Nova Lei do Investimento Privado Page 1 of 6 AGO 2015 Nova Lei do Investimento Privado O regime jurídico de investimento estrangeiro foi alterado pela Lei n.º 14/15, de 11.08, que veio revogar a anterior Lei do Investimento Privado (Lei

Leia mais

Orçamento do Estado para Principais Medidas Fiscais

Orçamento do Estado para Principais Medidas Fiscais Orçamento do Estado para 2013 Principais Medidas Fiscais Imposto Rendimento Pessoas Singulares (IRS) Taxas Gerais O número de escalões de IRS é reduzido de 8 para 5, enquanto as taxas de tributação são

Leia mais

PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO

PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO 9-5-2017 PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO Vasta Rede de Acórdos de Dupla Tributação 8 Regime dos residentes não habituais 1 Regime dos vistos dourados (golden

Leia mais

Santana Lopes, Castro, Vieira, Teles, Silva Lopes, Calado, Cardoso & Associados R. L. Rua Castilho, n.º 67-2º andar * Lisboa Tel:

Santana Lopes, Castro, Vieira, Teles, Silva Lopes, Calado, Cardoso & Associados R. L. Rua Castilho, n.º 67-2º andar * Lisboa Tel: A Global Lawyers, Santana Lopes, Castro, Vieira, Teles, Silva Lopes, Calado, Cardoso & Associados Sociedade de Advogados, R. L. resulta da fusão de vontades de vários profissionais com vasto curriculum

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 96/XII/2.ª. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 96/XII/2.ª. Exposição de Motivos PL 465/2012 2012.09.20 Exposição de Motivos A prossecução do interesse público, em face da situação económico-financeira do País, exige um esforço de consolidação que requererá, além de um permanente ativismo

Leia mais

Estado fixadas no orçamento (Art. 93º) Princípio da estabilidade do fisco.

Estado fixadas no orçamento (Art. 93º) Princípio da estabilidade do fisco. O sistema fiscal angolano é constituído por um conjunto de normas jurídicas, quer consagradas constitucionalmente, quer esparsas em Códigos e outra Legislação avulsa sobre a matéria tributária, das quais

Leia mais

MATRIZ MODELO 1 CADERNETA PREDIAL

MATRIZ MODELO 1 CADERNETA PREDIAL MATRIZ MODELO 1 CADERNETA PREDIAL A MATRIZ PREDIAL O IMI é um imposto que incide sobre a detenção de património imobiliário prédios-, tendo como principio base a capacidade contributiva e como sujeito

Leia mais

FISCALIDADE DE EMPRESA II

FISCALIDADE DE EMPRESA II FISCALIDADE DE EMPRESA II Questionário Ano 2006 Carlos Manuel Freitas Lázaro 1 1. É tributado como rendimento da categoria B: A) A indemnização paga pela companhia de seguros a empresário em nome individual,

Leia mais

Guia do Senhorio Arrendamento Residencial

Guia do Senhorio Arrendamento Residencial Guia do Senhorio Arrendamento Residencial Uniplaces 2017 Introdução Atualmente, todos os contratos de arrendamento, para serem válidos, devem ser realizados de forma escrita. Contudo, a lei confere ao

Leia mais

Proposta de Lei n.º 119/XII/2.ª (GOV)

Proposta de Lei n.º 119/XII/2.ª (GOV) Procede à primeira alteração à Lei n.º 103/97, de 13 de setembro, que estabelece o regime fiscal específico das sociedades desportivas Lei n.º 103/97, de 13 de setembro PSD/CDS-PP PCP Artigo 1.º Objeto

Leia mais

A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA

A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA www.fbladvogados.com A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA As Principais Linhas de Orientação ÍNDICE 1. O PERT: Missão e Objectivos 2. O Sistema Fiscal Angolano 2.1. A Tributação dos Rendimentos 2.2. A Tributação

Leia mais

TERMOS E CONDIÇÕES DO DIREITO DE SUPERFÍCIE

TERMOS E CONDIÇÕES DO DIREITO DE SUPERFÍCIE TERMOS E CONDIÇÕES DO DIREITO DE SUPERFÍCIE A OBJETO 1. O direito de superfície a constituir a favor da ACREDITAR - Associação de Pais e Amigos das Crianças com Cancro, incide sobre o prédio municipal

Leia mais

CONTRATO PROMESSA DE COMPRA E VENDA ENTRE:

CONTRATO PROMESSA DE COMPRA E VENDA ENTRE: CONTRATO PROMESSA DE COMPRA E VENDA ENTRE: ------------------------------------------------------------------------------------------------------- PRIMEIRA CONTRATANTE: ------------------------------------------------------------------------

Leia mais

REGIME DAS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO E GESTÃO IMOBILIÁRIA

REGIME DAS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO E GESTÃO IMOBILIÁRIA FEVEREIRO 2019 REGIME DAS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO E GESTÃO IMOBILIÁRIA Âmbito e Pressupostos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 19/2019, de 28 de Janeiro A captação de investimento directo estrangeiro revela-se

Leia mais

SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA

SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA SEMINÁRIO SOBRE PROPOSTAS DE MEDIDAS DE APERFEIÇOAMENTO DA PROTECÇÃO SOCIAL OBRIGATÓRIA Projecto de Decreto Presidencial que estabelece o Regime Jurídico de Regularização e Cobrança de Dívida à Protecção

Leia mais

Exame de Estágio Época Especial. Direito Fiscal. I Grupo

Exame de Estágio Época Especial. Direito Fiscal. I Grupo Exame de Estágio Época Especial Direito Fiscal I Grupo Casimiro (promitente vendedor), celebrou um contrato de promessa de compra e venda, com Duarte (promitente comprador), no qual existia uma cláusula

Leia mais

MINUTA CELEBRADA EM 29/04/2005, NO LIVRO 53, FOLHAS 58 A SUPERFICIE DE UMA PARCELA DE TERRENO COM A ÁREA SOCIAL E PAROQUIAL DE SANTO ANDRÉ.

MINUTA CELEBRADA EM 29/04/2005, NO LIVRO 53, FOLHAS 58 A SUPERFICIE DE UMA PARCELA DE TERRENO COM A ÁREA SOCIAL E PAROQUIAL DE SANTO ANDRÉ. MINUTA ESCRITURA DE EXTINÇÃO DO DIREITO DE SUPERFICIE CELEBRADA EM 29/04/2005, NO LIVRO 53, FOLHAS 58 A 61V E NOVA ESCRITURA DE CEDÊNCIA DO DIREITO DE SUPERFICIE DE UMA PARCELA DE TERRENO COM A ÁREA DE

Leia mais

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS)

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) ALTERAÇÕES AO IRS, IRC, IMPOSTO DO SELO E LGT A Lei 55-A/2012, de 29 de Outubro introduziu alterações relevantes no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Imposto sobre o Rendimento das

Leia mais

PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO. 30 de Setembro de Quintela e Penalva - Sessão de Formação

PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO. 30 de Setembro de Quintela e Penalva - Sessão de Formação PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO Quintela e Penalva - Sessão de Formação 30 de Setembro de 2015 Sumário Pessoas singulares Pessoas colectivas 1 Regime dos residentes não habituais 2 Regime dos

Leia mais

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL Refere o Decreto-Lei nº 307/2009 de 23 de Outubro No artigo 2º Definições i) «Reabilitação de edifícios» a forma de intervenção destinada

Leia mais

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas e a Associação Nacional dos Municípios Portugueses.

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas e a Associação Nacional dos Municípios Portugueses. DL 242/2006 A dinamização do mercado do arrendamento urbano e a reabilitação e renovação urbanas almejadas no Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), aprovado pela Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro,

Leia mais

INSTRUTIVO N.º 09 /99. de 21 de Maio

INSTRUTIVO N.º 09 /99. de 21 de Maio REVOGADO PELO INSTRUTIVO N.º 1/2003 DE 7 DE FEVEREIRO INSTRUTIVO N.º 09 /99 de 21 de Maio ASSUNTO: POLITICA CAMBIAL Operações de Capitais Com vista a estabelecer os procedimentos para o licenciamento e

Leia mais

O Orçamento do Estado Fevereiro de 2016

O Orçamento do Estado Fevereiro de 2016 O Orçamento do Estado 2016 11 Fevereiro de 2016 Índice I. Imposto do Selo II. Imposto Municipal sobre Imóveis III. Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis 2 Orçamento de Estado 2016

Leia mais

Bolsa Internacional de Turismo Fiscalidade no Sector da Hotelaria e Turismo

Bolsa Internacional de Turismo Fiscalidade no Sector da Hotelaria e Turismo Bolsa Internacional de Turismo Fiscalidade no Sector da Hotelaria e Turismo 15 de Outubro de 2016 kpmg.co.ao Agenda 1. Principais impostos que afectam o sector Imposto Industrial Imposto Predial Urbano

Leia mais

Regulamento e Tabela Geral de Taxas e Licenças

Regulamento e Tabela Geral de Taxas e Licenças Regulamento e Tabela Geral de Taxas e Licenças Dezembro de 2017 Índice Capítulo I - Disposições Gerais...2 Artigo 1º - Objeto e Princípios Subjacentes...2 Artigo 2º - Sujeitos...2 Artigo 3º - Isenções...3

Leia mais

INVESTIR EM ANGOLA LEI DO INVESTIMENTO PRIVADO

INVESTIR EM ANGOLA LEI DO INVESTIMENTO PRIVADO INVESTIR EM ANGOLA LEI DO INVESTIMENTO PRIVADO O novo regime do investimento privado em Angola foi aprovado pela Lei n.º 10/18, de 26 de Junho de 2018. Foi, entretanto, publicado o Decreto Presidencial

Leia mais

ORGANISMOS INVESTIMENTO COLETIVO. Síntese do Regime Tributário

ORGANISMOS INVESTIMENTO COLETIVO. Síntese do Regime Tributário ORGANISMOS INVESTIMENTO COLETIVO Síntese do Regime Tributário O presente trabalho tem como objetivo central abordar o regime de tributação dos rendimentos provenientes de fundos de investimento mobiliário

Leia mais

Quer investir em São Tomé e Príncipe? Algumas informações (legais) úteis.

Quer investir em São Tomé e Príncipe? Algumas informações (legais) úteis. Quer investir em São Tomé e Príncipe? Algumas informações (legais) úteis www.vda.pt INVESTIMENTO PRIVADO É NECESSÁRIO QUE O MEU INVESTIMENTO SEJA APROVADO PELAS AUTORIDADES DE SÃO TOMÉ E PRINCÍPE? 2 INVESTIMENTO

Leia mais

ANEXO II. Prédio urbano na Rua Castilho n.º 3 e 3A em Lisboa PROJETO CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA

ANEXO II. Prédio urbano na Rua Castilho n.º 3 e 3A em Lisboa PROJETO CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA ANEXO II Prédio urbano na Rua Castilho n.º 3 e 3A em Lisboa PROJETO de CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA ENTRE: 1.º CP Comboios de Portugal, E.P.E., pessoa coletiva n.º 500 498 601, com sede na Calçada

Leia mais

ANEXO II. Imóvel na Rua Faria Guimarães, 379, 1º andar na cidade do Porto. Projeto CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA

ANEXO II. Imóvel na Rua Faria Guimarães, 379, 1º andar na cidade do Porto. Projeto CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA ANEXO II Imóvel na Rua Faria Guimarães, 379, 1º andar na cidade do Porto Projeto de CONTRATO-PROMESSA DE COMPRA E VENDA ENTRE: 1.º CP, pessoa coletiva nº 500 498 601, com sede na Calçada do Duque, 14 a

Leia mais

Condições Gerais

Condições Gerais ÍNDICE Condições Gerais.03 Artigo 1º Definições.03 Artigo 2º Garantias.03 Artigo 3º Capital Garantido.03 Artigo 4º Rendimento Garantido.03 Artigo 5º Duração do Contrato.03 Artigo 6º Prémio e Encargos de

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE RIO FRIO

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE RIO FRIO REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS DA FREGUESIA DE RIO FRIO (Arcos de Valdevez) REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS E LIÇENÇAS DA FREGUESIA DE RIO FRIO (Arcos de Valdevez) PREÂMBULO A Lei nº 53-E/2006,

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DE SANTA MARIA

REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DE SANTA MARIA REGULAMENTO E TABELA DE TAXAS FREGUESIA DE SANTA MARIA A Lei n.º 53 E/2006, de 29 de Dezembro, veio regular as relações jurídico-tributárias geradoras da obrigação de pagamento de taxas às autarquias locais,

Leia mais

DIREITO FISCAL - ESTÁGIO 2011/ 2012 JULHO 2012

DIREITO FISCAL - ESTÁGIO 2011/ 2012 JULHO 2012 DIREITO FISCAL - ESTÁGIO 2011/ 2012 JULHO 2012 António faleceu, no estado de viúvo, em 01 de Janeiro de 2012. Deixou como herdeiros dois filhos. Fez um testamento a favor de seu irmão Carlos, com quem

Leia mais

Guia de Permuta de Imóveis

Guia de Permuta de Imóveis Guia de Permuta de Imóveis Portal Imobiliário CasaYES Todos os direitos reservados 1 Vai Permutar a sua Casa? Casa? Preste atenção ao seguinte! As normas da compra e venda são aplicáveis aos outros contratos

Leia mais

Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) Formação à Distância

Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) Formação à Distância Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC) Formação à Distância CURSO DIS0808 Curso: Impostos sobre o Património IMT, IMI e IS 1- OBJECTIVOS : O curso Impostos sobre o Património IMT IMI e IS tem como

Leia mais

Decreto Presidencial n.º 216/11, de 8 de Agosto

Decreto Presidencial n.º 216/11, de 8 de Agosto Decreto Presidencial n.º 216/11, de 8 de Agosto Página 1 de 10 Considerando que o acesso à terra é fundamental para o processo de reconstrução, construção e desenvolvimento económico e social do País e

Leia mais

Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017

Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017 Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017 2017-04-06 Enquadramento legal A Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro (Orçamento do Estado para 2017) criou o adicional

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 12º; DL 21/2007, de 29/01

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 12º; DL 21/2007, de 29/01 Diploma: CIVA Artigo: 12º; DL 21/2007, de 29/01 Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Operações Imobiliárias - Regime de renúncia à isenção do IVA nas operações relativas a bens imóveis - Processo: nº 3356, despacho

Leia mais

Imposto Industrial Lei n.º 19/14 de 22 de Outubro

Imposto Industrial Lei n.º 19/14 de 22 de Outubro Imposto Industrial A) Regime Transitório Taxa de II de 30% aplicável já ao exercício de 2014; Obrigatoriedade de todas as empresas terem contabilidade organizada a partir do exercício de 2017; Tributações

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS PARA TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS

IDENTIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS PARA TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS IDENTIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS PARA TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS Caderneta Predial É um documento emitido pelo Serviço de Finanças, onde consta a identificação, localização e descrição do prédio, os dados de

Leia mais

IMI. Imposto Municipal sobre Imóveis

IMI. Imposto Municipal sobre Imóveis IMI Imposto Municipal sobre Imóveis Introdução O IMI é um imposto que incide sobre o valor patrimonial tributário dos prédios (rústicos, urbanos ou mistos), situados em Portugal. É um imposto municipal,

Leia mais

Artigo 71.º. Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares. (Redação dada pela Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro)

Artigo 71.º. Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares. (Redação dada pela Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro) Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Artigo 71.º 1 - Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 26,5 %, os seguintes rendimentos obtidos em território

Leia mais

Não dispensa a consulta do Diário da República Imojuris. Todos os direitos reservados.

Não dispensa a consulta do Diário da República Imojuris. Todos os direitos reservados. REGIME ESPECIAL APLICÁVEL AOS FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL E ÀS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL Aprovado pelos artigos 102.º a

Leia mais

1º FÓRUM DE INVESTIMENTO DO HUAMBO SETEMBRO 2018 Complexo Turístico da Chiva HUAMBO

1º FÓRUM DE INVESTIMENTO DO HUAMBO SETEMBRO 2018 Complexo Turístico da Chiva HUAMBO 1º FÓRUM DE INVESTIMENTO DO HUAMBO 2018 28 SETEMBRO 2018 Complexo Turístico da Chiva HUAMBO REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E HABITAÇÃO Instituto Geográfico e Cadastral de Angola

Leia mais

Newsletter de Março de 2016

Newsletter de Março de 2016 Newsletter de Março de 2016 Obrigações Fiscais do mês: Até ao dia 10, entrega da declaração, respectivos anexos e pagamento do IVA de periodicidade mensal, referente ao mês de Janeiro de 2016. Até ao dia

Leia mais

Projeto de Decreto Legislativo Regional

Projeto de Decreto Legislativo Regional Projeto de Decreto Legislativo Regional Alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 11/2008/A, de 19 de maio Regime Jurídico da Gestão dos Imóveis do Domínio Privado da Região Autónoma dos Açores EXPOSIÇÃO

Leia mais

Publicado no Diário da República, I série, nº 21, de 03 de Fevereiro AVISO N.º 01/2017

Publicado no Diário da República, I série, nº 21, de 03 de Fevereiro AVISO N.º 01/2017 Publicado no Diário da República, I série, nº 21, de 03 de Fevereiro AVISO N.º 01/2017 ASSUNTO: REALIZAÇÃO DE INVESTIMENTOS NO MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS POR ENTIDADES NÃO RESIDENTES CAMBIAIS Considerando

Leia mais

Conselho da CIP para a Construção e o Imobiliário

Conselho da CIP para a Construção e o Imobiliário Conselho da CIP para a Construção e o Imobiliário 8.novembro.2012 Tributação sobre o Património Imobiliário Tributação sobre o Património Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro, cria uma nova taxa em sede

Leia mais

Como comprar casa em Portugal

Como comprar casa em Portugal Como comprar casa em Portugal Maio de 2007 Como comprar casa em Portugal A Macedo Vitorino e Associados presta assessoria a clientes nacionais e estrangeiros em sectores específicos de actividade, de que

Leia mais

Rua Comendador Raínho, 1192, S. João da Madeira Tlf.: / 234 Fax:

Rua Comendador Raínho, 1192, S. João da Madeira Tlf.: / 234 Fax: 1 SIFIDE Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial amrconsult 2010 2 3-5- Despesas Obrigações Elegíveis e 3-6- Despesas Processo Elegíveis de Enquadramento: A Lei n.º 40/2005 de 3 de Agosto repõe

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE DEZEMBRO 2014 Dia 10: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de outubro de 2014 e anexos. IRS/IRC/SEGURANÇA SOCIAL: Declaração de rendimentos pagos

Leia mais

Alteração ao Código do IMI Artigo 3.º

Alteração ao Código do IMI Artigo 3.º Inserir entre as págs. 77 e 78 http://www.almedina.net/catalog/product_info.php?products_id=26394 Inserir a pág. 30 Alteração ao Código do IMI Artigo 3.º 1 São prédios rústicos os terrenos situados fora

Leia mais

INSTRUTIVO N.º 01 /2003 de 7 de Fevereiro

INSTRUTIVO N.º 01 /2003 de 7 de Fevereiro INSTRUTIVO N.º 01 /2003 de 7 de Fevereiro ASSUNTO: POLITICA CAMBIAL Operações de Capitais Com vista a estabelecer os procedimentos para o licenciamento e a realização das operações de capitais, em conformidade

Leia mais

Formação em Fiscalidade aplicadas as MPME. Código do Imposto Industrial

Formação em Fiscalidade aplicadas as MPME. Código do Imposto Industrial Formação em Fiscalidade aplicadas as MPME Código do Imposto Industrial Luanda, Dezembro 2014 1 Conteúdo da formação 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. Introdução Incidência Grupos de Tributação Determinação

Leia mais

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos simples, não à ordem

Ficha de Informação Normalizada para Depósitos Depósitos simples, não à ordem Designação Condições de Acesso Modalidade Prazo Mobilização Antecipada Poupança Habitação Jovem Clientes Particulares até aos 30 anos de idade. Depósito constituído em regime especial. 12 meses Após o

Leia mais

Grupo I. Exame de Fiscalidade Portuguesa (A que se refere alínea f) do nº 1 do artº15º do Decreto de Lei 452/99 de 5 de Novembro) VERSÃO A

Grupo I. Exame de Fiscalidade Portuguesa (A que se refere alínea f) do nº 1 do artº15º do Decreto de Lei 452/99 de 5 de Novembro) VERSÃO A Grupo I 1) Como são tributadas as permutas de bens imóveis? a) Em IMT, pela diferença entre os respectivos valores patrimoniais tributários; b) Em IMT, pelos respectivos valores patrimoniais tributários;

Leia mais

Apresentação de Incentivos. Fiscais

Apresentação de Incentivos. Fiscais Apresentação de Incentivos Fiscais RFAI; DLRR; SIFIDE; Remuneração Convencional de Capital. 1 Benefício Fiscal Empresas Deduzir à coleta apurada uma percentagem do investimento realizado em activos não

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS TAREFAS E OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS DE JULHO 2018 Dia 10: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de maio 2018 e anexos. IRS/IRC: Declaração de rendimentos pagos e de retenções, deduções,

Leia mais

Apresentação de Incentivos. Fiscais

Apresentação de Incentivos. Fiscais Apresentação de Incentivos Fiscais RFAI; DLRR; SIFIDE; Remuneração Convencional de Capital. Benefício Fiscal Empresas Deduzir à coleta apurada uma percentagem do investimento realizado em activos não correntes.

Leia mais

Imposto do selo especial sobre a transmissão de bens imóveis destinados a habitação

Imposto do selo especial sobre a transmissão de bens imóveis destinados a habitação Imposto do selo especial sobre a transmissão de bens imóveis destinados a habitação Grupo de Trabalho para a Promoção do Desenvolvimento Sustentável do Mercado Imobiliário Objectivo da criação do imposto

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE DEZEMBRO 2017 Dia 11: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de outubro de 2017 e anexos. IRS/IRC: Declaração de rendimentos pagos e de retenções,

Leia mais

IRC. Tributação de não residentes

IRC. Tributação de não residentes IRC Tributação de não residentes Abílio Sousa Setembro 2014 IRC tributação de não residentes Programa 1ª parte: Regras de localização e de tributação dos rendimentos Artigo 4.º do Código do IRC 2ª parte:

Leia mais

IRS IRC IMI IMT EBF

IRS IRC IMI IMT EBF ADENDA AO IRS IRC IMI IMT EBF - 2010 O Decreto-Lei n.º 72-A/2010, de 30 de Junho, normas de execução do Orçamento do Estado para 2010, e as Leis n. os 12-A/2010, de 30 de Junho, e 15/2010, de 26 de Julho,

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DE DIREITO DE SUPERFÍCIE No dia de de dois mil e dezassete, nos Paços do Concelho,

CONSTITUIÇÃO DE DIREITO DE SUPERFÍCIE No dia de de dois mil e dezassete, nos Paços do Concelho, CONSTITUIÇÃO DE DIREITO DE SUPERFÍCIE ------ No dia de de dois mil e dezassete, nos Paços do Concelho, sito na Rua Miguel Bombarda, no Barreiro, perante mim, NIF, Notári_ com Cartório Notarial na, número,

Leia mais

Exame final de estágio para solicitadores (2015/2016) Matéria: Direito e Prática Fiscal GRUPO I (14V)

Exame final de estágio para solicitadores (2015/2016) Matéria: Direito e Prática Fiscal GRUPO I (14V) Exame final de estágio para solicitadores (2015/2016) GRUPO I (14V) João Bernardo faleceu em 4 de Fevereiro de 2017, no estado de viúvo. Deixou 3 filhos como herdeiros, e um testamento a favor de Joana

Leia mais

QUADRO RESUMO DOS PRINCIPAIS IMPOSTOS CABO VERDIANOS. Imposto Base de incidência Taxa

QUADRO RESUMO DOS PRINCIPAIS IMPOSTOS CABO VERDIANOS. Imposto Base de incidência Taxa SISTEMA TRIBUTÁRIO QUADRO RESUMO DOS PRINCIPAIS IMPOSTOS CABO VERDIANOS Imposto Base de incidência Taxa IRPS Os residentes são tributados por todos os rendimentos mesmo os obtidos fora de Moçambique, os

Leia mais

João Valadas Coriel CEO Autorização de Residência para Investimento em Portugal (ARI ou Golden Visa) > Vantagens do programa Golden Visa PORTUGAL OPORTUNIDADES PARA INVESTIMENTO, RESIDÊNCIA E CIDADANIA

Leia mais

DECRETO N.º 89/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

DECRETO N.º 89/XII. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: DECRETO N.º 89/XII Altera o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, o Código do Imposto do Selo e a Lei Geral Tributária

Leia mais

PASSAPORTE PARA ANGOLA

PASSAPORTE PARA ANGOLA PASSAPORTE PARA ANGOLA Ana Pinelas Pinto 27 de Maio 2011 27 de Maio 2011 Imposto Predial Urbano Sisa Imposto de Consumo Imposto do Selo Imposto Predial Urbano Incidência objectiva Rendimentos dos prédios

Leia mais

Património vs Indiretos: o dilema

Património vs Indiretos: o dilema www.pwc.pt/orcamentoestado Património vs Indiretos: o dilema Orçamento do Estado 2017 Património PwC 2 Novidades 0,3% 1% Criação do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI) de 0,3% sobre a soma

Leia mais

CONTRATO PROMESSA DE COMPRA E VENDA

CONTRATO PROMESSA DE COMPRA E VENDA CONTRATO PROMESSA DE COMPRA E VENDA Entre: --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- [nome completo], portador do cartão de cidadão

Leia mais

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar. Proposta de Lei n.º 1023/XIII/4.ª Lei de Bases da Habitação PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar. Proposta de Lei n.º 1023/XIII/4.ª Lei de Bases da Habitação PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar Proposta de Lei n.º 1023/XIII/4.ª Lei de Bases da Habitação PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO «Artigo 2.º [Âmbito] 3 [ ]. 4- Todas as entidades podem participar com terrenos

Leia mais

Nota Informativa sobre o AIMI

Nota Informativa sobre o AIMI Nota Informativa sobre o AIMI O que é o AIMI Novo imposto sobre o património introduzido pelo Orçamento de Estado para 2017. É um adicional ao imposto sobre imóveis (AIMI), pelo que os proprietários pagam

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DE OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE JULHO 2016 Dia 11: IVA: Envio da declaração mensal referente ao mês de maio 2016 e anexos. IRS/IRC/SEGURANÇA SOCIAL: Declaração de rendimentos pagos e de retenções,

Leia mais

BENEFÍCIOS FISCAIS E CUSTOS PARA PROPRIETÁRIOS

BENEFÍCIOS FISCAIS E CUSTOS PARA PROPRIETÁRIOS BENEFÍCIOS FISCAIS E CUSTOS PARA PROPRIETÁRIOS SP SAMPSON PROPERTY SOCIEDADE DE MEDIAÇÃO IMOBILIÁRIA, LDA Urbanização colina verde lote 8, 2O. 8400-569 Carvoeiro Lagoa. Custos e Impostos dos Imóveis Neste

Leia mais

PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL

PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL LISBOA PORTO FUNCHAL SÃO PAULO LUANDA MAPUTO PRAIA DILI SÃO TOMÉ MACAU PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO INTERNACIONAL (ASPECTOS FISCAIS) JOÃO MATA 24 de Setembro de 2018 25/09/2018 Nota prévia:

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS TAREFAS E OBRIGAÇÕES PROFISSIONAIS DE ABRIL 2018 A partir de dia 1: IRS: Entrega da Declaração de rendimentos Modelo 3, por transmissão eletrónica de dados ou em suporte de papel para os sujeitos

Leia mais

Condomínios enquadramento e obrigações fiscais

Condomínios enquadramento e obrigações fiscais Condomínios enquadramento e obrigações fiscais O enquadramento fiscal dos condomínios e respetivas obrigações fiscais é um tema que levanta sempre dúvidas. No presente artigo vamos abordar os principais

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TÉCNICOS DE CONTABILIDADE MAPA DAS OBRIGAÇÕES FISCAIS E PARAFISCAIS DE ABRIL 2017 A partir de dia 1: IRS: Entrega da Declaração de rendimentos Modelo 3, por transmissão eletrónica de dados ou em suporte de papel para os sujeitos

Leia mais

Artigo 16.º 1 [...] Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

Artigo 16.º 1 [...] Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Artigo 16.º 1 4 -... 6 Consideram-se residentes não habituais em território português os sujeitos passivos que, tornando-se fiscalmente residentes

Leia mais

Município de Castro Marim Câmara Municipal

Município de Castro Marim Câmara Municipal Município de Castro Marim PROCEDIMENTO PARA A VENDA DE IMÓVEL COM ÁREA DE 1776M2, SITO NA FREGUESIA DE CASTRO MARIM, DESTINADO À CONSTRUÇÃO DE UM EMPREENDIMENTO TURÍSTICO DE TIPO HOTEL COM MÍNIMO DE 3

Leia mais

EDITAL. Arrendamento de imóveis do Município para fins não habitacionais

EDITAL. Arrendamento de imóveis do Município para fins não habitacionais EDITAL Arrendamento de imóveis do Município para fins não habitacionais Ricardo João Barata Pereira Alves, Eng.º, Presidente da Câmara Municipal de Arganil, torna público que, no uso da competência que

Leia mais

INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P GUIA PRÁTICO DISPENSA PARCIAL OU ISENÇÃO TOTAL DO PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES - 1º EMPREGO, DESEMPREGADO DE LONGA DURAÇÃO E DESEMPREGADO DE MUITO LONGA DURAÇÃO INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P FICHA TÉCNICA

Leia mais

Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa

Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa Altera o Código do Imposto Único de Circulação, o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis e prorroga a vigência dos benefícios fiscais relativos ao mecenato científico QUADRO COMPARATIVO Alteração do

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: art 12.º; DL 21/2007, de 29/01

FICHA DOUTRINÁRIA. Artigo: art 12.º; DL 21/2007, de 29/01 Diploma: CIVA Artigo: art 12.º; DL 21/2007, de 29/01 Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Operações Imobiliárias Renuncia à isenção - Cedência do espaço, acompanhada da transmissão bens e serviços - Cessação da

Leia mais