ESTUDO DAS TROCAS OPERACIONAIS NO SEGMENTO DO TRANSPORTE DE GÁS NATURAL NO BRASIL. Juliana Meza Vega. Prof.: Marcelo Colomer Ferraro. GEE/IE/UFRJ.
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- Raíssa Marinho Sintra
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1 ESTUDO DAS TROCAS OPERACIONAIS NO SEGMENTO DO TRANSPORTE DE GÁS NATURAL NO BRASIL Juliana Meza Vega. Prof.: Marcelo Colomer Ferraro. GEE/IE/UFRJ. Gramado Setembro de 2016
2 SUMARIO INTRODUÇÃO. PARTICULARIDADES DO SEGMENTO DE TRANSPORTE E DA IGN NO BRASIL. O TRADE OFF DA IGN É A IMPORTÂNCIA DA REGULAÇÃO PARA PROMOVER O LIVRE ACESSO. OS SWAPS NO BRASIL. OS DESAFIOS PARA IMPLEMENTAR OS SWAPS NO BRASIL.
3 INTRODUÇÃO Trocas Operacionais: Introdução no segmento de transporte de GN. Dificuldades para sua implementação: Dado o atual marco normativo da indústria de gas natural (IGN) no Brasil. Indústria de Gás Natural Indústria de rede: Possui segmentos com alto potencial competitivo, os quais são influenciados por segmentos que assumem um caráter monopólico. Segmento de Transporte: Determinante no desenvolvimento e consolidação da indústria.
4 1. Segmento de transporte: PARTICULARIDADES Aspectos técnicos: Segundo suas especificações Ativos utilizados no transporte e sua instalação: demandam um alto investimento. Projetos altos custos fixos e reduzidos custos marginais. Aspectos econômicos: São um conjunto de características econômicas que a distinguem das demais atividades da indústria. Destaca-se: (i) elevado custo de capital; (ii) reduzido custo operacional; (iii) longo período de retorno do investimento; (iv)elevadas economias de escala; (v) diferentes especificidades de ativos.
5 2. Na indústria de gás natural: Presença de custos de transação: Custos associados: (i) especificidades dos ativos (ii) racionalidade limitada - comportamentos oportunistas, (iii) a freqüência das transações (iv) as incertezas próprias do ambiente econômico. Eleva os níveis de risco e incerteza para realizar investimentos na IGN entrave para o desenvolvimento da indústria. Industrias tendem a integrar-se verticalmente (monopólio natural)em detrimento da concorrência. Investimento (malha de transporte) Vs. Competição (acesso de novos agentes). Trade off.
6 TRADE OFF DA IGN
7 REGULAÇÃO E O LIVRE ACESSO A Regulação: Importante na definição de mecanismos de incentivos ao investimento e na criação de um ambiente competitivo mais favorável ao surgimento de novos players. Na IGN: O monopólio estatal é desmontado. Inicio da separação dos segmentos, através do incentivo à entrada de novos agentes. Processo de abertura e liberalização: dois mercados. (i) Commodity; (ii) Mercado de transporte competitivos para o transporte de GN. Associados ao livre acesso. No Brasil: Lei de Lei do Gás Natural. Criar um ambiente mais competitivo Trocas operacionais, ou contratos SWAP.
8 TROCAS OPERACIONAIS
9 Os contratos SWAP: troca de fluxos de pagamentos gerados por bases de ativos diferentes. Deve ser estabelecida uma unidade base que permita determinar a quantidade que será trocada periodicamente. No caso da IGN, pode ser o barril de petróleo ou milhão de btu. Otimizam as operações, aumentam a capacidade transporte, reduzem as tarifas do serviço para todos os carregadores, a receita os transportadores não tem modificações.
10 SWAPS NO BRASIL Relacionados com o livre acesso. Lei , Decreto 7.382/2010 e Resolução ANP No. 11/2016: São definidos como um serviço de transporte prestado pelo transportador. Os aspectos considerados para sua contratação são: Só é permitida a negociação de capacidade entre os Carregadores (solicita o serviço) e os Transportadores. A ANP responsável: regulamentar o SWAP e definir a tarifa do serviço (não pode ser inferior).
11 Os fluxos físico e contratual diferem: operação eficiente da instalação de transporte. Capacidade disponível do gasoduto e fluxo. Solicitude e contratação da Troca Operacional. Tarifas. Outros aspectos. Regulação Incompleta: (i) revenda capacidade: prioridade do período de exclusividade; (ii) só tem acesso aos gasodutos de transporte.
12
13 DESAFIOS PARA IMPLEMENTAR OS SWAPS Reforma final dos 90: superficial e incompleta. Falta de mecanismos para regular o livre acesso de terceiros as redes de transporte. As trocas operacionais carecem de uma regulamentação concreta, o que impede que seja efetivamente utilizada pelos agentes. Dois aspectos SWAPS e arcabouço regulatório da IGN: (i) o livre acesso e os conceitos associados as trocas operacionais, e (ii) a preservação do monopólio natural no segmento de transporte.
14 1. O Livre acesso e os conceitos associados as trocas operacionais: Resolução 11/2016 Acesso não discriminatório as redes de transporte. Surgimento de um mercado secundário. Definição parcial SWAPS. Falhas: Definição de Congestionamento, Cessão de Capacidade e Tarifa. 2. A preservação do Monopólio Natural no segmento de Transporte: Desmontar pouco a pouco para implementar o SWAP Comercial. Exemplo Inglaterra.
15 CONSIDERAÇÕES FINAIS A Regulação é o caminho mais viável para otimizar o segmento e a Indústria, favorecendo a livre concorrência a traves da criação de mecanismos de coordenação. mecanismos regulatórios nas forças competitivas: alto grau de confiança e cooperação entre os agentes e organizações incluídas nas atividades de transporte do GN. SWAPS, uma alternativa para dinamizar o segmento, precisa de um arcabouço regulatório mais concreto.
16 OBRIGADA
28 de novembro de 2016
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