FÉRIAS: Conceito: Fundamentos: fisiológico econômico psicológico cultural político social

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FÉRIAS: Conceito: Fundamentos: fisiológico econômico psicológico cultural político social"

Transcrição

1 FÉRIAS: Conceito: As férias constituem direito do empregado de abster-se de trabalhar durante um determinado número de dias consecutivos por ano, sem prejuízo da remuneração e após cumpridas certas exigências, entre elas a assiduidade. Alice Monteiro de Barros Fundamentos: fisiológico, relacionado ao cansaço do corpo e da mente; econômico, no sentido de que o empregado descansado produz mais; psicológico, que relaciona momentos de relaxamento com o equilíbrio mental; cultural, segundo o qual o espírito do trabalhador, em momentos de descontração, está aberto a outras culturas; o político, como mecanismo de equilíbrio da relação entre empregador e trabalhador; e social, que enfatiza o estreitamento do convívio familiar. Arnaldo Sussekind e Mozart Victor Russomano ttps://tst.jusbrasil.com.br/noticia

2 FÉRIAS : natureza jurídica Para o contrato é uma interrupção no contrato de trabalho; Para o empregado é uma obrigação negativa porque ele está proibido de trabalhar para o empregador que o afastou; Para o empregador uma obrigação cumulativa de dar e fazer, porque imposto o pagamento da remuneração e o afastamento do trabalho Para o empregador, quanto à escolha do momento da concessão é uma faculdade condicionada, porque pode, unilateralmente, determinar o início do repouso, sob a sanção de remuneração em dobro e da concessão pela autoridade judicial

3 OBRIGAÇÃO NEGATIVA PARA O EMPREGADO: Está proibido de trabalhar no período de férias, sob pena de justa causa Art Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele JUSTA CAUSA

4 FÉRIAS : PERÍODO DE GOZO O período de gozo é fixado a critério do EMPREGADOR. Razões: subordinação jurídica do empregado x comprometimento da atividade econômica Período concessivo = 12 meses subsequentes ao término do período aquisitivo EMPREGADOR - DESRESPEITO À CONCESSÃO NO PRAZO LEGAL = SANÇÕES PAGAMENTO DOBRADO da remuneração de férias (Art. 137 é automática; Concessão judicial ao empregado com remuneração dobrada (Art. 137, 1º a 3º) MULTA diária de 5% do salário mínimo, por dia de descumprimento da decisão judicial + SANÇÃO ADMINISTRATIVA do Art. 153 da CLT

5 Se o empregador desrespeita o período concessivo: (a) Pagamento em dobro; (b) Fixação judicial Art Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de ) 1º - Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo das mesmas. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de ) 2º - A sentença cominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário mínimo da região, devida ao empregado até que seja cumprida. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de ) 3º - Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter administrativo.

6 concessão das férias: Art A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço. 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.

7 Súmula 81 do TST - Férias (RA 69/1978, DJ ) Os dias de férias gozados após o período legal de concessão deverão ser remunerados em dobro. EXEMPLO. Trabalhador adquire o período de férias e goza 20 dias dentro do período concessivo e 10 dias após o prazo legal. O cálculo da dobra deve ser sobre 10 dias.

8 Súmula 450. Férias. Gozo na época própria. Pagamento fora do prazo. Dobra devida. Arts. 137 e 145 da CLT. É devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal Na hipótese as férias foram concedidas no prazo legal, mas não foram pagas no prazo de até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período

9 Art O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, o do abono referido no art. 143 serão efetuados até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período. Parágrafo único - O empregado dará quitação do pagamento, com indicação do início e do termo das férias. EXEMPLO: Empregado sai de férias no dia 01. Deve receber até dia 28 (mês de 30 dias). Suponha que o reclamante tenha usufruído das férias, mas somente as recebeu no dia 05 (quando seria devido o salário). É devida a dobra das férias com um terço!

10 EMBARGOS SUJEITOS À SISTEMÁTICA DA LEI Nº /07 FÉRIAS USUFRUÍDAS, E NÃO REMUNERADAS NA ÉPOCA PRÓPRIA PAGAMENTO EM DOBRO (1) As férias constituem obrigação complexa, que só é efetivamente adimplida com a satisfação completa de dois requisitos: (a) o pagamento a n tecipado do salário acrescido do ad i cional; e (b) o afastamento do empr e gado das atividades laborais. 2. Destarte, somente é possível considerar concedidas as férias se os dois requisitos são cumpridos, na ordem legal. Se a remuneração é paga após o gozo do período de descanso, o empregado não tem a possibilidade de exercer por completo o direito às fé rias e, sendo assim, frustra-se a finalidade do instituto, que é propiciar ao trabalhador período remunerado de descanso e lazer, sem o qual se torna inviável a sua recuperação f í sica e mental para o retorno ao tr a balho. 3. Se é assim, o mero afastamento do empregado equivale a simples conce s são de licença, não se podendo cons i derar como adimplida a obrigação p a tronal. Nesses termos, o pagamento das férias fora do prazo a que se r e fere o art. 145 da CLT enseja a co n denação em dobro, em razão do disposto no art. 137 consolidado. Embargos conhecidos e providos. E-RR - 510/ , Ministra MARIA CRISTINA IRIGOYEN PEDUZZI Redatora Designada

11 FÉRIAS : COMUNICAÇÃO DO EMPREGADOR: Art A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo. Precedente Normativo 116 do TST No cancelamento ou adiantamento das férias comunicadas somente poderá ocorrer por necessidade imperiosa e, ainda assim, mediante o ressarcimento ao empregado dos prejuízos financeiros por este comprovados.

12 FÉRIAS ANUAIS: AQUISIÇÃO e GOZO AQUISIÇÃO DO DIREITO PERÍODO = 12 meses contratuais (Art. 130) FORMA = proporcional à frequência no serviço (Art. 130, I a IV) e 130-A, I a VI) CAUSAS IMPEDITIVAS = as do Art. 133 da CLT GOZO DO DIREITO FORMA = afastamento (concessão) pelo empregador (Art. 134 e 1º da CLT) PERÍODO = 12 meses seguintes à aquisição (Art. 130) PAGAMENTO = antecipado até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período48 hs do afastamento (Art. 145)

13 Art Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção: I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze) faltas; III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e duas) faltas. PERÍODO AQUISIÇÃO: 2 DIAS E MEIO PARA CADA MÊS OU PERÍODO SUPERIOR A 15 DIAS

14 FÉRIAS : aquisição A aquisição é progressiva e proporcional, pela verificação da frequência no serviço, dia a dia, ao longo de todo o ano do contrato; É mais justo o sistema do que o do DSR, porque neste se exige a frequência INTEGRAL na semana, para a aquisição do descanso; No Art. 131 da CLT se definem as FALTAS JUSTIFICADAS; Art. 130 da CLT Art. 130-A da CLT Estabelece proporcionalidade no trabalho em tempo parcial Até 5 faltas = 30 dias De 6 a 14 faltas = 24 dias De 15 a 23 faltas = 18 dias De 24 a 32 faltas = 12 dias A partir de 33 faltas = nihil

15 GREVE e AQUISIÇÃO DO DIREITO DE FÉRIAS Na greve ocorre a SUSPENSÃO do contrato de trabalho = (a) não há salário (b) período não conta como tempo de serviço Então o período de greve não conta para aquisição de férias. No acordo coletivo, os sindicatos buscam reposição dos dias parados, para que conte como tempo de serviço e não interfira nas férias

16 CAUSAS IMPEDITIVAS DA AQUISIÇÃO DE FÉRIAS: Art. 133 da CLT Deixar o emprego e não for readmitido no prazo de 60 dias; Licença remunerada por mais de 30 dias; Paralisação do serviço da empresa por mais de 30 dias, com remuneração; Percepção da Previdência Social de prestações de acidente do trabalho ou auxílio-doença por mais de 6 meses;

17 PERDA DO DIREITO ÀS FÉRIAS (art.133): Empregado que deixar o serviço e não for readmitido no prazo de 60 dias (pode ser em qualquer situação: dispensa imotivada, rescisão por justa causa ou pedido de demissão) permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias; deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa (ex. quando a empresa possui estoque); tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.

18 Art º - Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço. Novo marco para contagem do período aquisitivo. Exemplo: Admitido em Janeiro. Licença previdenciária por 7 meses a partir de abril a outubro. Alta em No dia subsequente tem que se apresentar ao trabalho e tem início de novo período aquisitivo

19 Redação anterior Art As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. X Nova redação idem 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos. 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez X 1 o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. X revogado

20 FÉRIAS COLETIVAS Artigos 139 e 140 Previsão do Art. 140 da CLT; Pode abranger a totalidade da empresa, ou setores; pode ser gozada em 2 períodos anuais Comunicação prévia de 15 dias, com cópia da comunicação enviada ao sindicato; Quem não tiver completado o período aquisitivo anual, gozará das férias coletivas, na proporção do direito adquirido, permanecendo à disposição do empregador nos dias que sobejarem, sendo considerados em licença remunerada se não forem convocados. O empregador poderá considerar que as férias coletivas trata-se de concessão antecipada das férias, também; Para o caso do empregado que não tiver 12 meses de contrato de emprego, inicia-se novo período aquisitivo

21 ABONO PECUNIÁRIO: Art É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes. 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término do período aquisitivo. 2º - Tratando-se de férias coletivas, a conversão a que se refere este artigo deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da respectiva categoria profissional, independendo de requerimento individual a concessão do abono. 3º - O disposto neste artigo não se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial.

22 Esse prazo tem natureza DECADENCIAL!!! Portanto, trata-se de exercício de DIREITO POTESTATIVO do trabalhador!!! Não é o empregador quem decide se paga ou não 1/3 do período de férias (10 dias) em dinheiro. Nas férias coletivas, o abono deve ser objeto de ACORDO COLETIVO No trabalho a regime parcial, não cabe a conversão de 1/3 das férias em ABONO!!

23 ACRÉSCIMO CONSTITUCIONAL: No Art. 7º, XVII da CF, garante-se aos trabalhadores o gozo de férias anuais remuneradas, com pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; Possui caráter acessório: durante o contrato possui natureza salarial; na rescisão contratual, natureza indenizatória; Súmula 328 do TST- Férias. Terço constitucional (Res. 20/1993, DJ ) O pagamento das férias, integrais ou proporcionais, gozadas ou não, na vigência da CF/1988, sujeita-se ao acréscimo do terço previsto no respectivo art. 7º, XVII.

24 FÉRIAS E RESCISÃO CONTRATUAL Efeitos da EXTINÇÃO CONTRATUAL EMPREGADOS COM MAIS DE 1 ANO = Art. 146, parágrafo único EMPREGADOS COM MENOS DE 1 ANO= Art. 147 e Súmula 171 do TST Art Na cessação do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso, correspondente ao período de férias cujo direito tenha adquirido. Parágrafo único - Na cessação do contrato de trabalho, após 12 (doze) meses de serviço, o empregado, desde que não haja sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de férias, de

25 EFEITOS DA EXTINÇÃO CONTRATUAL A Convenção n. 132 da OIT, diz respeito ao instituto das férias anuais remuneradas, buscando a garantia do valor qualidade de vida do ser humano inserido na cadeia produtiva; A aprovação da Convenção no Brasil se deu por meio do Decreto n , de 05 de outubro de 1999; O TST, na Súmula 171, abrandou o entendimento legal x Convenção Internacional 132 da OIT Súmula nº 171 do TST FÉRIAS PROPORCIONAIS. CONTRATO DE TRABALHO. EXTINÇÃO (republicada em razão de erro material no registro da referência legislativa), DJ Salvo na hipótese de dispensa do empregado por justa causa, a extinção do contrato de trabalho sujeita o empregador ao pagamento da remuneração das férias proporcionais, ainda que incompleto o período aquisitivo de 12 (doze) meses (art. 147 da CLT)

26 A Convenção 132 da OIT dispõe que as férias proporcionais são devidas, não fazendo qualquer exceção para ruptura por JUSTA CAUSA Entretanto, diante da manutenção dos termos da Súmula 171 do TST, o que se tem entendido é que há espaço na previsão da Convenção para disciplinar a questão, porque não está expressamente previsto que é devida na JUSTA CAUSA! Artigo 4º - Convenção 132 da OIT 1. - Toda pessoa que tenha completado, no curso de 1 (um) ano determinado, um período de serviço de duração inferior ao período necessário à obtenção de direito à totalidade das férias prescritas no Artigo terceiro acima terá direito, nesse ano, a férias de duração proporcionalmente reduzidas.

27 FÉRIAS e PRESCRIÇÃO Há prescrição parcial ou de parcelas no curso da relação e total após a extinção do contrato de trabalho (5 e 2 anos = Art. 7º, XXIX da CF; A prescrição é perda da pretensão, isto é do poder de exigir o crédito trabalhista; Então, apenas quando há pretensão, inicia-se o prazo prescricional para requerer férias indenizadas; A exigibilidade desse crédito ocorre a partir do término do PERÍODO CONCESSIVO, porque o gozo das férias depende da vontade do empregador; Atentar para a existência de DECADÊNCIA no capítulo de férias. Exemplo raro = Art. 143, 1º > pedido de abono até 15 dias antes do término do período aquisitivo

28 DIREITO DO TRABALHO Empregados excluídos da proteção da jornada Trabalhadores Externos Cargo de Confiança Teletrabalho Controle de jornada Sonia Soares

29 Empregados excluídos da proteção da jornada Trabalhadores Externos Cargo de Confiança Teletrabalho Sonia Soares

30 CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS: Jornada de trabalho é o lapso temporal diário em que o trabalhador presta serviços ou se coloca à disposição total ou parcial do empregador, incluídos ainda nesse lapso os chamados intervalos remunerados. (Maurício Godinho Delgado) Para se aferir a jornada de trabalho, é necessário controle/fiscalização pelo empregador, que decorre do poder diretivo. As jornadas podem ser controladas e não controladas.

31 JORNADAS NÃO CONTROLADAS: Redação anterior Art Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. X X X Nova redação INALTERADO INALTERADO INALTERADO NIHIL X III - os empregados em regime de teletrabalho.

32 Art Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; O caput refere-se ao regime previsto neste Capítulo. ÂMBITO DA EXCLUSÃO: CAPÍTULO DURAÇÃO DO TRABALHO = Art. 57 a 75 da CLT Jornada de trabalho Períodos de descanso (intrajornada e interjornada) Trabalho noturno Controle de horário Penalidades Lei 605/49 : repouso semanal remunerado = fora do capítulo

33 Logo, os empregados que estão, efetivamente, inseridos nas exceções legais, não tem nenhuma destas proteções. E, por serem exceções, devem ser analisadas cuidadosamente.

34 Exceção inserida, art. 62, I da CLT dois requisitos são exigíveis: 1º) Material: Trabalho externo incompatível com o controle de horário. A atividade externa, significa fora do estabelecimento e, portanto, longe da fiscalização do empregador. Incompatível com a fixação de horário, no sentido de que o empregador não tem condições de exercer a fiscalização. Portanto, não basta exercer a função externa. Se for possível ao empregador o exercício do controle de horário, este deve ser feito.

35 ARNALDO SÜSSEKIND:...não basta ser o empregado designado para executar serviço externo e declarado que se não encontrava subordinado a horário, para que pudesse executar os serviços do empregador durante o período superior a oito horas diárias, sem que a autoridade fiscalizadora pudesse cumprir com evidência a sua missão. Assim, a exceção tem aplicação aos empregados que, executando serviços externos, em razão da própria natureza, não podem estar submetidos a horários... (ARNALDO SÜSSEKIND, Instituições do Direito do Trabalho, Ltr, 1.991).

36 A ausência de submissão ao controle de horário, portanto, está diretamente ligada à situação fática de impossibilidade do efetivo controle. Em outras palavras, somente se aplica a exceção legal quando o controle é impossível, e não apenas quando o empregador não deseja fazê-lo. É obrigação legal do empregador controlar o horário de trabalho do seu empregado. (art. 74, 2º, CLT). Desta obrigação o empregador se exime somente quando for impossível o controle efetivo do horário e não quando for "conveniente" ao empregador.

37 2º) Requisito formal: a anotação explicitamente referida na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados. Esta condição estava inserida na alínea a (redação antiga) e foi repetida pela redação do inciso I. A anotação desta condição na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado destina-se a dar a este inequívoca ciência de que está inserido na exceção legal. Como vimos, normalmente as condições restritivas de direito são formais, contrariando a natureza do contrato de trabalho, que é informal.

38 Há previsão de anotação da condição de trabalho externo na CTPS. Qual será a consequência se esta condição não for cumprida?

39 Questão controvertida Essa formalidade de anotação na CTPS e no registro tem sido superada em nome do princípio da primazia da realidade, mas não se trata de entendimento pacífico. A anotação na CTPS é um componente formal. Sua inexistência não afasta o enquadramento. Sua finalidade é dar ciência ao empregado de sua condição.

40 RECURSO DE REVISTA. HORAS EXTRAS - TRABALHO EXTERNO INCOMPATÍVEL COM CONTROLE DE JORNADA - AUSÊNCIA DA ANOTAÇÃO DE TAL CONDIÇÃO NA CTPS E NO REGISTRO DE EMPREGADOS. O fato de não haver anotação na CTPS, bem como no registro de empregados, da condição de trabalho externo incompatível com o controle de jornada não é razão suficiente para, por si só, afastar a exceção do artigo 62, I, da CLT, ou promover a inversão do ônus da prova, a fim de condenar o empregador ao pagamento de horas extras, notadamente quando incontroversas as premissas fáticas da prestação de serviço externo e da falta de fiscalização da jornada. Precedentes da SBDI-1 e da 2ª Turma. Recurso de revista conhecido e provido. Prejudicado o exame do tema remanescente. (TST - RR: , Relator: Renato de Lacerda Paiva, Data de Julgamento: 05/08/2015, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 14/08/2015)

41 TRABALHO EXTERNO. AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO DA CONDIÇÃO NA CTPS DO TRABALHADOR. HORAS EXTRAS DEVIDAS. A exigência legal prevista na norma do artigo 62, I, da CLT, deve ser levada a efeito nos seus exatos termos. A norma, ao expressar que a condição de trabalho externo deve estar anotada na ficha de registro do empregado, estabelece o requisito de validade à configuração da exceção a regra geral da limitação da jornada de trabalho. Não se trata de mera formalidade punível unicamente com sanções administrativas. Trata-se de exigência de maior alcance que se transfere para o processo e reverte o ônus da prova ao empregador quanto ao horário de trabalho ou mesmo da inexistência de controle de horário. No caso em tela, a recorrente reconhece que não observou o comando legal, deixando de anotar a condição de trabalho na externo na CTPS da autora. Correta a sentença. (TRT-4 - RO: , Data de Julgamento: 16/02/2017, 4ª Turma)

42 Art Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). (Incluído pela Lei nº 8.966, de )

43 Alteração da redação pela Lei nº 8.966/94 (DOU 28/12/94), com substancialmente modificação sob três aspectos: 1. Retirou a exigência expressa que havia na redação anterior no que tange à existência de mandato; 2. Equiparou aos gerentes os diretores e chefes de departamento ou filial; 3. Fixou critério objetivo para diferenciação da remuneração do ocupante do cargo de confiança, já que a redação anterior referia-se genericamente a padrão mais elevados de vencimentos.

44 Restritos eram os entendimentos da jurisprudência e da doutrina quanto ao cargo de confiança, o qual somente se caracterizava quando o empregado detinha poderes que pudessem colocar em risco a própria existência do empregador. Entretanto, o que se apura na mens legis da nova redação é uma tendência de ampliação do campo de aplicação dos cargos de confiança, incluindo-se chefes de departamento e filiais. Com efeito, a doutrina anterior exigia, como vimos, que a confiança fosse absoluta, e o exercício do cargo fosse capaz de colocar em risco o próprio empreendimento, o que somente poderia abranger o primeiro escalão na hierarquia do empregador.

45 São requisitos legais a existência de poderes de gestão e de remuneração superior a 40% do cargo efetivo, quando houver. quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40%

46 A extensão do termo gestão é que fica ao cargo da doutrina e da jurisprudência. Existem aqueles que tratam da figura da substituição do empregador, limitando a gestão à representação externa de seus atos. Outros, entretanto, entendem que a representação pode ser exclusivamente interna, quando o empregado ocupante do cargo de confiança substitui a figura do empregador perante seus empregados, inclusive no que tange ao poder de direção dos serviços e no poder disciplinar. No exercício de funções eminentemente internas, aquele que ocupa o cargo de confiança tem como inerente ao exercício do cargo poderes que são atribuídos ao empregador, como o poder de comando e o poder disciplinar (Art. 2º, CLT).

47 REPRESENTAÇÃO EXTERNA = aquela que se realiza no âmbito externo da empresa REPRESENTAÇÃO INTERNA = Substituição do empregador perante os outros empregados, inclusive no exercício do poder de comando e disciplinar

48 No que se refere a remuneração, o tema ganhou sem dúvida um critério objetivo. Entretanto a questão é de difícil solução na aplicação prática do comando. Isto porque a Lei presume que o empregado seja elevado ao cargo de confiança por promoção ou nomeação, havendo, em qualquer hipótese, a existência de um cargo efetivo. Se considerarmos, entretanto, a hipótese de admissão do empregado diretamente no cargo de confiança, não existirá cargo efetivo, e, como conseqüência lógica, não haverá paradigma para fixação do salário nos termos exigidos pelo dispositivo consolidado.

49 Gerente comum x Gerente bancário. Existem detentores de cargo de confiança bancária aos quais não se aplica o art. 62, II da CLT, mas o art. 224, 2º do mesmo diploma legal. Art A duração normal do trabalho dos empregados em bancos, casas bancárias e Caixa Econômica Federal será de 6 (seis) horas continuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 (trinta) horas de trabalho por semana. 2º As disposições deste artigo não se aplicam aos que exercem funções de direção, gerência, fiscalização, chefia e equivalentes ou que desempenhem outros cargos de confiança desde que o valor da gratificação não seja inferior a um terço do salário do cargo efetivo. O ordenamento jurídico prevê a figura do cargo de confiança em vários momentos e para vários efeitos. Não há dúvida, porém, que as hipóteses de maior incidência sobre o tema cargo de confiança incidem sobre as duas ora em exame, quais sejam, a confiança geral do art. 62, II da CLT e a confiança bancária do art. 224, 2º da CLT.

50 Gerente comum x Gerente bancário. Ocupa cargo de confiança bancária aquele que exerce qualquer cargo que importe em gestão, ainda que esta gestão não coloque em risco a existência da própria atividade econômica, não se exigindo amplos poderes de mando. Neste caso (confiança bancária), a gratificação de função deve ser equivalente ou superior a 1/3 do seu salário. Isto porque a confiança bancária não exclui o empregado da proteção da limitação da jornada, apenas afastando a jornada especial dos bancários prevista no art. 224, caput da CLT, à luz do entendimento consubstanciado na Súmula 102, IV do C. TST. Assim, aquele que ocupa o cargo de confiança bancário não está sujeito à jornada especial de 06 horas, e sim à jornada normal de 08 horas, mas o trabalho que exceder a estas será considerado como extraordinário.

51 Gerente comum x Gerente bancário. Não se pode e nem se deve levar essa ampliação a extremos de considerar de confiança simples empregado burocrático, sem qualquer poder de gestão, mando ou disciplina, embora perceba gratificação de função. Em outras palavras, embora os poderes exigidos para a caracterização dos cargos de confiança não sejam absolutos, o mero pagamento da gratificação de função não é suficiente para a caracterização do cargo de confiança bancário, exigindo-se, também, a existência de função que contenha alguma gestão. O TRT da Segunda Região, entretanto, tem tese jurídica prevalecente (15) que admite a compensação da gratificação de função com o valor devido pela sétima e oitava hora extras, no caso de descaracterização da função de confiança, o que contraria o entendimento da Súmula 102, VI do C. TST.

52 Gerente comum x Gerente bancário. TRT 02. TJP-15 - Caixa Econômica Federal. Compensação da gratificação de função com o valor das horas extras pagas, tendo em vista a ineficácia da adesão do empregado à jornada de oito horas prevista no plano de cargos em comissão. Res. TP nº 06/ DOEletrônico 31/05/2016) A diferença de gratificação de função recebida em face da adesão ineficaz ao PCC da Caixa Econômica Federal poderá ser compensada com as 7ª e 8ª horas extras. TST: Súmula Bancário. Cargo de confiança.... VI - O caixa bancário, ainda que caixa executivo, não exerce cargo de confiança. Se perceber gratificação igual ou superior a um terço do salário do posto efetivo, essa remunera apenas a maior responsabilidade do cargo e não as duas horas extraordinárias além da sexta.

53 Gerente comum x Gerente bancário. O C. TST cristalizou jurisprudência na Súmula 287 ao afirmar que o gerente bancário é regido pelo art. 224, 2º da CLT, mas o gerente geral presume-se inserido no art. 62 da CLT. O importante é se extrair deste entendimento que os arts. 62, II e 224, 2º da CLT não são incompatíveis entre si, e que o empregado não está previamente excluído da hipótese prevista no primeiro apenas por pertencer à categoria dos bancários.

54 TELETRABALHO Redação anterior Nova redação Art. 62 Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: X Art Nihil X III os empregados em regime de teletrabalho. Só a impossibilidade de controle de horário permite a aplicação do novel inciso III do art. 62 da CLT.

55 TELETRABALHO Art. 75-A. A prestação de serviços pelo empregado em regime de teletrabalho observará o disposto neste Capítulo. Art. 75-B. Considera-se teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. Parágrafo único. O comparecimento às dependências do empregador para a realização de atividades específicas que exijam a presença do empregado no estabelecimento não descaracteriza o regime de teletrabalho.

56 Art. 75-C. A prestação de serviços na modalidade de teletrabalho deverá constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado. 1 o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual. 2 o Poderá ser realizada a alteração do regime de teletrabalho para o presencial por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de quinze dias, com correspondente registro em aditivo contratual.

57 Art. 75-D. As disposições relativas à responsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado, serão previstas em contrato escrito. Parágrafo único. As utilidades mencionadas no caput deste artigo não integram a remuneração do empregado. Art. 75-E. O empregador deverá instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho. Parágrafo único. O empregado deverá assinar termo de responsabilidade comprometendo-se a seguir as instruções fornecidas pelo empregador.

58 III - os empregados em regime de teletrabalho. O art. 75-B a CLT passa a considerar como teletrabalho a prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo. Nas hipóteses em que os teletrabalhadores sofrerem vigilância dos períodos de conexão, controle de login e logout, localização física, pausas ou ligações ininterruptas pelo empregador ou for possível o controle de horário, não estarão incluídos na exceção, ou seja, está incluído na proteção da jornada. Só a impossibilidade de controle de horário permite a aplicação do novel inciso III do art. 62 da CLT.

59 Controle de jornada

60 JORNADAS CONTROLADAS: Art. 74, 2º, CLT Art. 74 2º - Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver préassinalação do período de repouso. Estabelecimento e não empresa O controle de jornada de trabalho, nas empresas com mais de dez empregados, não é opcional, tratando-se de dever do empregador Anotação dos horários não podem ser invariáveis

61 Súmula nº 338 do TST JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, 2º, da CLT. A nãoapresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-súmula nº 338 alterada pela Res. 121/2003, DJ ) II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. (ex-oj nº 234 da SBDI-1 - inserida em ) III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. (ex-oj nº 306 da SBDI-1- DJ )

62 OJ 233 SDI-1- Horas extras. Comprovação de parte do período alegado. (Inserida em Nova redação - Res. 129/2005, DJ ) A decisão que defere horas extras com base em prova oral ou documental não ficará limitada ao tempo por ela abrangido, desde que o julgador fique convencido de que o procedimento questionado superou aquele período.

63 Sobre a necessidade dos controles de frequência estarem assinados: a) Questão controvertida; a) Não há fonte normativa de origem estatal que anuncie a formalidade em comento. a) Súmula TRT 2ª. Região: 50 - Horas extras. Cartões de ponto. Ausência de assinatura do empregado. Validade. Res. TP nº 01/ DOEletrônico 02/02/2016) A ausência de assinatura do empregado nos cartões de ponto, por si só, não os invalida como meio de prova, pois a lei não exige tal formalidade.

64 Modalidades de Registro de Horário: a) Manual/mecânico: cartão de ponto. b) Eletrônico: regulado pela Portaria MTe 1.510/09 - Sistema de Registro Eletrônico de Ponto (SREP): fixa critérios para a identificação do empregado; armazenamento das informações; definição para os fabricantes dos registros de ponto eletrônico.; Disponibiliza para o empregado os registros realizados, de maneira simultânea, evitando, assim, que o empregador sonegue o pagamento de horas extras. c) Papeleta de serviço externo: Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o horário dos empregados constará, explicitamente, de ficha ou papeleta em seu poder (par. 3º., art. 74, CLT)

DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS

DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS FÉRIAS ANUAIS Origem: lúdico/religioso FUNDAMENTO= Trabalhista: Físico Social Econômico NATUREZA JURÍDICA para o CONTRATO = suspensão parcial (interrupção);

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS

DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS DIREITO DO TRABALHO PERÍODOS DE DESCANSO FÉRIAS FÉRIAS. Fundamento e deveres decorrentes. Aquisição de gozo. Período concessivo. Cancelamento. Época de pagamento. Férias e greve. Férias no regime a tempo

Leia mais

TEMA: SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DIREITO DO TRABALHO

TEMA: SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DIREITO DO TRABALHO TEMA: SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO DIREITO DO TRABALHO PREVISÃO LEGAL ARTIGO 471 A 476- A DA CLT SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO CONCEITO. SUSPENSÃO SEMSEM SEM TRABALHO

Leia mais

A hora noturna não atende aos padrões temporais convencionados. A hora noturna não corresponde a 60 minutos, mas sim a 52 minutos e 30 segundos.

A hora noturna não atende aos padrões temporais convencionados. A hora noturna não corresponde a 60 minutos, mas sim a 52 minutos e 30 segundos. 1 Aula 04 1 Duração do trabalho 1.1 Repouso O legislador ordinário, buscando, dentre outros objetivos, preservar a saúde do empregado, previu regras atinentes ao repouso durante a jornada, bem como entre

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: FÉRIAS

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: FÉRIAS DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: FÉRIAS CONCEITO: período do contrato de trabalho em que o empregado deixa de trabalhar para restaurar suas energias, mas aufere remuneração

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Férias. Prof. Hermes Cramacon

DIREITO DO TRABALHO. Férias. Prof. Hermes Cramacon DIREITO DO TRABALHO Férias Prof. Hermes Cramacon Férias art. 7º, XVII, CF. Conceito Período de descanso em que o empregado não presta serviços, mas possui o direito de receber a remuneração. Modalidade

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal Parte 2

DIREITO DO TRABALHO. EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal Parte 2 DIREITO DO TRABALHO EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal Parte 2 Profª. Eliane Conde Férias Proporcionais Para cada mês ou fração

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 As Férias é um direito do empregado e indisponível; As férias

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. JORNADA DE TRABALHO. (Material complementar do dia 30/05/2017) Prof. Antero Arantes Martins

DIREITO DO TRABALHO. JORNADA DE TRABALHO. (Material complementar do dia 30/05/2017) Prof. Antero Arantes Martins DIREITO DO TRABALHO JORNADA DE TRABALHO. (Material complementar do dia 30/05/2017) Prof. Antero Arantes Martins DSR S Descanso Semanal Remunerado. Historicamente o descanso semanal tem origem religiosa.

Leia mais

O empregado doméstico faz jus as férias anuais de quantos dias?

O empregado doméstico faz jus as férias anuais de quantos dias? O empregado doméstico faz jus as férias anuais de quantos dias? O artigo 17 da Lei Complementar nº 150/2015 prevê férias anuais remuneradas de 30 dias para esta categoria. Art. 17. O empregado doméstico

Leia mais

Fundamentos. Biológicos; Sociais; Econômicos;

Fundamentos. Biológicos; Sociais; Econômicos; DIREITO ÀS FÉRIAS Conceito: Constituem um direito do empregado de abster-se de trabalhar durante um determinado número de dias consecutivos por ano, sem prejuízo da remuneração e após cumpridas certas

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL Via de regra,

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Sonia Soares

DIREITO DO TRABALHO. Sonia Soares DIREITO DO TRABALHO Descanso Semanal Remunerado (DSR s) Labor em domingos e feriados. Possibilidade e legalidade. Remuneração do labor em DSR s e feriados. Férias. Sonia Soares Descanso Semanal Remunerado

Leia mais

INTERVALOS / FÉRIAS / DSR

INTERVALOS / FÉRIAS / DSR INTERVALOS / FÉRIAS / DSR INTERVALOS DE DESCANSO Os intervalos de trabalho estão intimamente ligados com a saúde do trabalhador, vez que são outorgados com o intuito de restaurar as energias do trabalhador

Leia mais

Direito do Trabalho p/ TST Prof. Antonio Daud

Direito do Trabalho p/ TST Prof. Antonio Daud Direito do Trabalho p/ TST www.facebook.com/adaudjr @prof.antoniodaudjr TERCEIRIZAÇÃO Alterações com a reforma trabalhista Serviços terceirizáveis e atividade-fim Determinados e específicos Sem obrigatoriedade

Leia mais

IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA

IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA IMPACTOS DA REFORMA TRABALHISTA Jornada de Trabalho TEMPO A DISPOSIÇÃO: - É o período em que o empregado esteja a disposição do empregador, aguardando ou executando ordens. - Não será considerado tempo

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO MSC. ROSENIURA SANTOS JORNADA DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO

DIREITO DO TRABALHO MSC. ROSENIURA SANTOS JORNADA DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO DIREITO DO TRABALHO MSC. ROSENIURA SANTOS JORNADA DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO É o período estabelecido no contrato da empresa que deve ser cumprido pelo empregado, dentro do qual deverá cumprir suas

Leia mais

Jornada de trabalho.

Jornada de trabalho. Jornada de trabalho. 1. Conceito: é uma medida de tempo no qual se inclui o labor diário. a) 1ª concepção: teoria do tempo efetivamente trabalhado, sendo o período do dia em que o empregado efetivamente

Leia mais

TRABALHADORES EXCLUÍDOS DA PROTEÇÃO RELATIVA À JORNADA DE TRABALHO E CONTROLE DE HORÁRIO

TRABALHADORES EXCLUÍDOS DA PROTEÇÃO RELATIVA À JORNADA DE TRABALHO E CONTROLE DE HORÁRIO Mini curriculum Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor em Pós Graduação e Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil 1ª e 2ª Fases da OAB/FGV.

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO

REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO REFORMA TRABALHISTA JORNADA DE TRABALHO DR. THIAGO TRINDADE ABREU DA SILVA MENEGALDO Advogado Trabalhista, Sócio no escritório Geromes e Menegaldo Sociedade de Advogados, Professor em diversos cursos de

Leia mais

Direito do Trabalho. Férias

Direito do Trabalho. Férias Direito do Trabalho Férias Art. 129 Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. Art. 130 Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato

Leia mais

Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso.

Excetuam-se da exigência de licença prévia as jornadas de doze horas de trabalho por trinta e seis horas ininterruptas de descanso. REFORMA TRABALHISTA Em exceção ao disposto no art. 59 desta Consolidação, é facultado às partes, mediante acordo individual escrito, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, estabelecer horário

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho no contrato de emprego. Descanso no trabalho: repouso anual (férias) e semanal.

DIREITO DO TRABALHO. Efeitos e duração do trabalho no contrato de emprego. Descanso no trabalho: repouso anual (férias) e semanal. DIREITO DO TRABALHO Efeitos e duração do trabalho no contrato de emprego Descanso no trabalho: repouso anual (férias) e semanal. Parte I Prof. Cláudio Freitas FÉRIAS Art. 7º, CRFB/88 (...) XVII - gozo

Leia mais

Reforma Trabalhista. Oportunidades e ameaças. fracionar as férias em até três períodos?

Reforma Trabalhista. Oportunidades e ameaças. fracionar as férias em até três períodos? Reforma Trabalhista Oportunidades e ameaças 1. FÉRIAS - O que muda no pequeno negócio agora que é possível fracionar as férias em até três períodos? Até essa alteração, era possível dividir os 30 dias

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Licença Não Remunerada

Orientações Consultoria De Segmentos Licença Não Remunerada 11/04/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 3.1 Solicitado pelo Empregado... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares...

Leia mais

1) O que caracteriza a utilidade com natureza salarial e a utilidade com natureza indenizatória?

1) O que caracteriza a utilidade com natureza salarial e a utilidade com natureza indenizatória? CADERNO DE EXERCÍCIOS 1) O que caracteriza a utilidade com natureza salarial e a utilidade com natureza indenizatória? 2) Vale transporte pago em dinheiro, vale refeição pago em dinheiro, concessão de

Leia mais

Não terá direito a férias o trabalhador que, no curso do período aquisitivo, incorrer nas seguintes situações:

Não terá direito a férias o trabalhador que, no curso do período aquisitivo, incorrer nas seguintes situações: DEPARTAMENTO JURÍDICO PARECER/ORIENTAÇÃO Ref.:- FÉRIAS COLETIVAS Sumário 1. Introdução 2. Das Férias Coletivas 3. Do Abono Pecuniário 4. Do Adicional de Férias 5. Da Licença Remunerada 1. Introdução Todo

Leia mais

R E F O R M A T R A B A L H I S T A 5/12/2017 B R A S S C O M

R E F O R M A T R A B A L H I S T A 5/12/2017 B R A S S C O M R E F O R M A T R A B A L H I S T A 5/12/2017 B R A S S C O M A c o r d o s e C o n v e n ç õ e s C o l e t i v a s d e Tr a b a l h o D e s a f i o s e O p o r t u n i d a d e s C o m o f a z e r a n

Leia mais

NORMA DE REGISTRO DE PONTO HORARIO DE TRABALHO N.I VERSÃO 2010 VIGENCIA: 03/2010

NORMA DE REGISTRO DE PONTO HORARIO DE TRABALHO N.I VERSÃO 2010 VIGENCIA: 03/2010 NORMA DE REGISTRO DE PONTO HORARIO DE TRABALHO N.I VERSÃO 2010 VIGENCIA: 03/2010 Objetivo: Esta norma interna foi constituída com a finalidade de disciplinar os horários de trabalho e o registro de ponto

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Sonia Soares

DIREITO DO TRABALHO. Sonia Soares DIREITO DO TRABALHO Jornadas Especiais: Turnos ininterruptos de revezamento - Trabalho em Regime de Tempo Parcial Descanso Semanal Remunerado (DSR s) Labor em domingos e feriados. Possibilidade e legalidade.

Leia mais

As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral. Realização:

As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral. Realização: As principais dúvidas jurídicas dos síndicos (trabalhista) Carlos Alexandre Cabral Temas : 1 Horas Extras; 2 Intervalos Interjornadas; 3 Intervalos de Refeição e ou Repouso; 4 Substituição e Acúmulo de

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Aula Prática. Sonia Soares

DIREITO DO TRABALHO. Aula Prática. Sonia Soares DIREITO DO TRABALHO Aula Prática Sonia Soares Todos os integrantes da família "Labor" trabalham no maior estabelecimento de uma grande rede de supermercados. O pai, Tony Labor, trabalha no estoque da Câmara

Leia mais

aula anterior Empregados excluídos da proteção da jornada: Trabalhadores Externos Cargo de Confiança Teletrabalho

aula anterior Empregados excluídos da proteção da jornada: Trabalhadores Externos Cargo de Confiança Teletrabalho aula anterior Empregados excluídos da proteção da jornada: Trabalhadores Externos Cargo de Confiança Teletrabalho Controle de jornada. Súmula 338 do C. TST Sonia Soares CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS: Jornada de

Leia mais

É fundamental para a sua validade, que seja anotado pelo próprio empregado e assinado, a fim de conferir ao cartão a necessária bilateralidade.

É fundamental para a sua validade, que seja anotado pelo próprio empregado e assinado, a fim de conferir ao cartão a necessária bilateralidade. Mini curriculum Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor Universitário, de Pós Graduação e de Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil. Contatos:

Leia mais

Reforma Trabalhista. Contratos : Alterações e Novos. Professora Cláudia Glênia S de Freitas

Reforma Trabalhista. Contratos : Alterações e Novos. Professora Cláudia Glênia S de Freitas Reforma Trabalhista Contratos : Alterações e Novos Professora Cláudia Glênia S de Freitas Contrato do Teletrabalho Como era Nova redação - Jornada poderia ser demonstrada e provada para caracterização

Leia mais

FRACIONAMENTO DE FÉRIAS - REFORMA TRABALHISTA Anotações, Períodos, Abono Pecuniário, Incidências, Férias Coletivas

FRACIONAMENTO DE FÉRIAS - REFORMA TRABALHISTA Anotações, Períodos, Abono Pecuniário, Incidências, Férias Coletivas FRACIONAMENTO DE FÉRIAS - REFORMA TRABALHISTA Anotações, Períodos, Abono Pecuniário, Incidências, Férias Coletivas ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 2. PROVIDÊNCIAS 2.1. Anotações na CTPS 2.2. Anotações no Livro ou

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. Graciane Saliba

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. Graciane Saliba DIREITO DO TRABALHO II Profa. Graciane Saliba - Apresentação do site - Apresentação do plano de ensino e temas que serão tratados - Horários de aula - Trabalhos em sala e em equipe - Ausência e chamadas

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO MÓDULO II Matutino Prof. André Luiz Paes de Almeida Aula: 3

DIREITO DO TRABALHO MÓDULO II Matutino Prof. André Luiz Paes de Almeida Aula: 3 TEMA DE AULA DIREITO DO TRABALHO 1. 13º SALÁRIO - Lei 4.090/62 e art. 7 VIII, CF. - O 13º sala rio deve ser pago em até 2 parcelas: 1ª de fevereiro à novembro. 2ª até 20 de dezembro. - O 13º salário deve

Leia mais

Principais Alterações da Reforma Trabalhista

Principais Alterações da Reforma Trabalhista Principais Alterações da Reforma Trabalhista Tema Trabalhista Banco de Horas Contribuição Sindical Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho Danos Morais CLT Vigente NOVAS REGRAS - Mudanças com a Lei

Leia mais

CARGO é nome, só isso: Diretor, Gerente, Supervisor, Superintendente, Lider, Encarregado, Chefe

CARGO é nome, só isso: Diretor, Gerente, Supervisor, Superintendente, Lider, Encarregado, Chefe Mini curriculum Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil, Professor em Pós Graduação e Cursos Preparatórios para o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil 1ª e 2ª Fases da OAB/FGV.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte II. Prof. CláudioFreitas

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte II. Prof. CláudioFreitas DIREITO DO TRABALHO Das relações laborais Trabalho doméstico. Parte II Prof. CláudioFreitas - LC 150/2015: Normas de direito do trabalho, previdenciário e tributário. Revogação total da lei anterior (lei

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal. Profª.

DIREITO DO TRABALHO. EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal. Profª. DIREITO DO TRABALHO EFEITOS E DURAÇÃO DO TRABALHO NOS CONTRATOS DE EMPREGO Descanso no Trabalho: Repouso Anual Férias e Semanal Profª. Eliane Conde Conceito: O período de férias corresponde ao descanso

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde

DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO. Parte 2. Prof ª. Eliane Conde DIREITO DO TRABALHO AVISO PRÉVIO Parte 2 Prof ª. Eliane Conde O aviso prévio indenizado ou não, projeta a extinção do contrato de trabalho para o término deste (artigo 487, 1º da CLT), devendo ser anotado

Leia mais

FÉRIAS COLETIVAS Fracionamento, Abono Pecuniário, Regime de Tempo Parcial, Procedimentos

FÉRIAS COLETIVAS Fracionamento, Abono Pecuniário, Regime de Tempo Parcial, Procedimentos FÉRIAS COLETIVAS Fracionamento, Abono Pecuniário, Regime de Tempo Parcial, Procedimentos ROTEIRO 1. INTRODUÇÃO 2. FRACIONAMENTO E PERÍODOS MÍNIMO E MÁXIMO 3. MENORES DE 18 E MAIORES DE 50 ANOS 4. MEMBROS

Leia mais

Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos

Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos www.fagnersandes.com.br Preparando você para o sucesso! Ensaio sobre a nova Lei dos Empregados Domésticos Regulamentado pela Lei Complementar n. 150/15, empregado doméstico é aquele que presta serviços

Leia mais

Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos

Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos Direitos Trabalhistas Justiça do Trabalho e Recursos Humanos Palestrante: Estabilidade gestante Estabilidade Acidentária Jornada 12 x 36 Períodos de Intervalo Insalubridade Prof. Cristiano Magalhães 1

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP Instrução n.º 2579 Dispõe sobre concessão de férias aos funcionários do Crea-SP e revoga a Instrução n.º 2554/2012. O Presidente em exercício do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de

Leia mais

A REFORMA TRABALHISTA NA PRÁTICA

A REFORMA TRABALHISTA NA PRÁTICA A REFORMA TRABALHISTA NA PRÁTICA A REFORMA TRABALHISTA... Sancionada em 13/07/2017 Lei 13.467 Vigência: 11 de Novembro de 2017 A REFORMA TRABALHISTA... CLT - DOS 922 ARTIGOS (Decreto-Lei nº 5.452/1943):

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte III. Prof. CláudioFreitas

DIREITO DO TRABALHO. Das relações laborais. Trabalho doméstico. Parte III. Prof. CláudioFreitas DIREITO DO TRABALHO Das relações laborais. Parte III Prof. CláudioFreitas - Formas de contratação Art. 4º. É facultada a contratação, por prazo determinado, do empregado doméstico: I - mediante contrato

Leia mais

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 05/11)

NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO. - Direito Individual do Trabalho - (aula 05/11) NIVELAMENTO PARA PÓS GRADUAÇÃO - Direito Individual do Trabalho - (aula 05/11) CUSTÓDIO NOGUEIRA Advogado militante especializado em Direito Civil e Processo Civil; Sócio da Tardem e Nogueira Assessoria

Leia mais

- Art. 4º - Conta tempo de serviço o período que empregado esteja executando ordens ou aguardando serviço.

- Art. 4º - Conta tempo de serviço o período que empregado esteja executando ordens ou aguardando serviço. TEMPO A DISPOSIÇÃO - Art. 4º - Conta tempo de serviço o período que empregado esteja executando ordens ou aguardando serviço. 1º - Conta tempo de serviço o período que estiver afastado para serviço militar

Leia mais

Novos tipos de contrato de trabalho:

Novos tipos de contrato de trabalho: A lei nº. 13.467/17 entrou em vigor no dia 11 de novembro, para melhor auxiliá-los preparamos uma breve síntese sobre as principais mudanças que afetarão as empresas e os trabalhadores. Horas extras: Não

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA (Lei nº , de ) Data de início de vigência: 11/11/2017

REFORMA TRABALHISTA (Lei nº , de ) Data de início de vigência: 11/11/2017 REFORMA TRABALHISTA (Lei nº 13.467, de 13.07.2017) Data de início de vigência: 11/11/2017 Direitos trabalhistas preservados: (não podem ser suprimidos ou reduzidos em acordo ou convenção coletiva de trabalho

Leia mais

SINDUSCON-RS 3º SEMINÁRIO DE RELAÇÕES TRABALHISTAS MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA. NOVAS FORMAS DE CONTRATAÇÃO

SINDUSCON-RS 3º SEMINÁRIO DE RELAÇÕES TRABALHISTAS MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA. NOVAS FORMAS DE CONTRATAÇÃO SINDUSCON-RS 3º SEMINÁRIO DE RELAÇÕES TRABALHISTAS MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA. NOVAS FORMAS DE CONTRATAÇÃO 1 A LEI DA MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA, ou seja, a LEI Nº 13.467, DE 13 DE JULHO DE 2017, também chamada

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA - 4 MESES DE VIGÊNCIA, SEUS DESAFIOS E PROBLEMÁTICAS. Giseli Mozela do Amaral

REFORMA TRABALHISTA - 4 MESES DE VIGÊNCIA, SEUS DESAFIOS E PROBLEMÁTICAS. Giseli Mozela do Amaral REFORMA TRABALHISTA - 4 MESES DE VIGÊNCIA, SEUS DESAFIOS E PROBLEMÁTICAS Giseli Mozela do Amaral Alterações realizadas na CLT Lei 13.467/17 Lei da Reforma Trabalhista Entrou em vigência no dia 11/11/2017

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: REPOUSO SEMANAL REMUNERADO A origem do repouso semanal é essencialmente religiosa. Mesmo antes de haver leis obrigando a concessão do

Leia mais

Dr. Paulo Diniz Romualdo

Dr. Paulo Diniz Romualdo Dr. Paulo Diniz Romualdo TEMPO À DISPOSIÇÃO DA EMPRESA art. 4º - incluído o 2º, objetiva não caracterizar como tempo à disposição do empregador o período em que o empregado estiver no seu local de trabalho

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA. Alteração da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e aplicação no âmbito da Unesp

REFORMA TRABALHISTA. Alteração da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e aplicação no âmbito da Unesp REFORMA TRABALHISTA Alteração da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e aplicação no âmbito da Unesp Lei nº 13.467/2017 Medida Provisória nº 808/2017 I - JORNADA DE TRABALHO a) Tempo considerado à disposição

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO

DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO DIREITO DO TRABALHO II AVISO PRÉVIO CLT ART. 487 PRÉVIO Art. 487 - Não havendo prazo estipulado, a parte que, sem justo motivo, quiser rescindir o contrato deverá avisar a outra da sua resolução com a

Leia mais

TEMA: PROVAS (1) CASO MARIO GUEDES

TEMA: PROVAS (1) CASO MARIO GUEDES AULA PRÁTICA TEMA: PROVAS (1) CASO MARIO GUEDES. Equiparação salarial. Estudo da Súmula 06 do TST. Ônus da prova. Condição personalíssima. Equiparação em cadeia. Cerceamento de defesa; (2) CASO LINDINALVA.

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 1 Plano de Ensino e Férias. Professora: Maria Inês Gerardo

DIREITO DO TRABALHO II. Aula 1 Plano de Ensino e Férias. Professora: Maria Inês Gerardo DIREITO DO TRABALHO II Professora: Maria Inês Gerardo 1 Plano de Ensino Férias; Indenização por tempo de serviço - FGTS; Estabilidade e garantia de emprego; Aviso prévio e terminação do contrato: resilição,

Leia mais

GUSTAVO FILIPE BARBOSA GARCIA

GUSTAVO FILIPE BARBOSA GARCIA GUSTAVO FILIPE BARBOSA GARCIA REFORMA TRABALHISTA De acordo com a Lei 13.467/2017 2ª edição Revista, ampliada e atualizada 2017 CAPÍTULO 10 TELETRABALHO A Lei 13.467/2017 acrescentou ao Título II da CLT,

Leia mais

Direito do Trabalho. Horas Extras, Compensação de Horas e Banco de Horas

Direito do Trabalho. Horas Extras, Compensação de Horas e Banco de Horas Direito do Trabalho Horas Extras, Compensação de Horas e Banco de Horas Horas Extras Art. 58 A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas

Leia mais

Comunicado Reforma Trabalhista 2017

Comunicado Reforma Trabalhista 2017 Comunicado Reforma Trabalhista 2017 Homologação: A homologação de rescisão, inicialmente prevista no artigo 477, 1 da CLT, com redação alterada pela Lei n 5.584/70, expressava que o pedido de demissão

Leia mais

DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO

DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO Fundamentos e Objetivos OBJETIVO: As normas sobre a duração do trabalho têm por finalidade estabelecer limite temporal ao trabalho executado pelo empregado em favor do empregador,

Leia mais

INFORMATIVO 44 / 2012 TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

INFORMATIVO 44 / 2012 TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 044inf12 - HMF INFORMATIVO 44 / 2012 TERMO ADITIVO A CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2011-2013 01 Na noite do dia 13.12.2012 o Sinepe-DF e o Sinproep firmaram aditivo à Convenção Coletiva 2011-2013. Neste

Leia mais

TABELA DE ALTERAÇÕES REFORMA TRABALHISTA

TABELA DE ALTERAÇÕES REFORMA TRABALHISTA TABELA DE ALTERAÇÕES REFORMA TRABALHISTA COMO É Período de 1 ano para compensação; As horas de banco não sofrem acréscimo; Podem haver períodos e situações diferentes de compensação em convenção coletiva;

Leia mais

Aula de Sexta-Feira(06/05/2011)

Aula de Sexta-Feira(06/05/2011) Aula de Sexta-Feira(06/05/2011) Salário: Art. 7º C.F. São direitos dos trabalhadores além de outros IV salário mínimo, fixado em lei, nacionalidade unificado, capaz de atender as suas necessidades vitais

Leia mais

Nova Lei Trabalhista

Nova Lei Trabalhista Nova Lei Trabalhista Oportunidades e ameaças FÉRIAS - O que muda no pequeno negócio agora que é possível fracionar as férias em até três períodos? Até essa alteração, era possível dividir os 30 dias de

Leia mais

Aquisição. Férias dos Funcionários: O que Pode e não Pode. Este conteúdo faz parte da série: Folha de Pagamento Ver 10 posts dessa série

Aquisição. Férias dos Funcionários: O que Pode e não Pode. Este conteúdo faz parte da série: Folha de Pagamento Ver 10 posts dessa série Este conteúdo faz parte da série: Folha de Pagamento Ver 10 posts dessa série As férias dos funcionários é um dos temas mais corriqueiros do mundo do trabalho, mas também dos mais complexos. Tentaremos

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II JORNADAS ESPECIAIS

DIREITO DO TRABALHO II JORNADAS ESPECIAIS DIREITO DO TRABALHO II JORNADAS ESPECIAIS PROFA. ELENICE RIBEIRO REGIME 12X36 LEI 11.901/09 Art. 5 o A jornada do Bombeiro Civil é de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso,

Leia mais

Curso Êxito e Prof. Bruno Creado

Curso Êxito e Prof. Bruno Creado Curso Êxito e Prof. Bruno Creado Questões Comentadas (Aula 3) Segue às questões da Vunesp do concurso de procurador municipal, devidamente comentada. Alteração do contrato 1. Complete a frase: A mudança

Leia mais

Orientações Consultoria De Segmentos Apuração Horas e DSR para empregado Horista

Orientações Consultoria De Segmentos Apuração Horas e DSR para empregado Horista 13/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 6 5. Informações Complementares... 6 6. Referências... 6 7.

Leia mais

BATE-PAPO JORNADA DE TRABALHO À LUZ DA REFORMA TRABALHISTA MAIO 2018

BATE-PAPO JORNADA DE TRABALHO À LUZ DA REFORMA TRABALHISTA MAIO 2018 BATE-PAPO JORNADA DE TRABALHO À LUZ DA REFORMA TRABALHISTA MAIO 2018 Ideia e dinâmica do encontro Dúvidas em comum Troca de experiências Fontes do Direito do Trabalho Princípios - irrenunciabilidade -

Leia mais

TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO DO CARGO DE CONFIANÇA PARA O CONTRATO DE TRABALHO.

TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO DO CARGO DE CONFIANÇA PARA O CONTRATO DE TRABALHO. TÍTULO: OS EFEITOS DO EXERCÍCIO DO CARGO DE CONFIANÇA PARA O CONTRATO DE TRABALHO. INTRODUÇÃO: Tendo em vista que a sociedade em geral tem uma visão simplista das relações de emprego, é de fundamental

Leia mais

Súmula 354 do TST: GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente

Súmula 354 do TST: GORJETAS. NATUREZA JURÍDICA. REPERCUSSÕES As gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente REMUNERAÇÃO E SALÁRIO Prof. Maria Cláudia Felten E-mail: maria.claudia.felten@terra.com.br REMUNERAÇÃO REMUNERAÇÃO compreende-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário

Leia mais

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: JORNADA DE TRABALHO

DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: JORNADA DE TRABALHO DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO II PROFESSOR: EMERSON SPIGOSSO AULA: JORNADA DE TRABALHO INTRODUÇÃO: Jornada é termo utilizado para expressar a duração diária do trabalho, ou seja, o montante de horas

Leia mais

REFORMA TRABALHISTA Prof. Antonio Daud

REFORMA TRABALHISTA Prof. Antonio Daud REFORMA TRABALHISTA Prof. Antonio Daud www.facebook.com/adaudjr @prof.antoniodaudjr VACATIO LEGIS Negociado x legislado O que pode negociar? O que não pode? Negociado x legislado Exercício Em quais dos

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO ESCOLA DE DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO AVISO PRÉVIO Aviso a ser concedido com antecedência mínima de 30 dias em relação à data de extinção do contrato de trabalho (aviso prévio trabalhado), sob pena de ser devida indenização do período correspondente

Leia mais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais

Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais Professor: Joaquim Estevam de Araújo Neto Fone: (95) 99112-3636 - netobv@hotmail.com Protegido pela Lei nº 9.610/98 - Lei de Direitos Autorais 1 Nas relações de emprego por prazo indeterminado, quando

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. EleniceRibeiro

DIREITO DO TRABALHO II. Profa. EleniceRibeiro DIREITO DO TRABALHO II INTERVALO Profa. EleniceRibeiro INTERVALOS INTERVALOS -ESPÉCIES o INTERJORNADA o INTRAJORNADA oespeciais INTERVALO INTRAJORNADA Art. 71- Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração

Leia mais

CAPÍTULO II DA DURAÇÃO DO TRABALHO SEÇÃO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

CAPÍTULO II DA DURAÇÃO DO TRABALHO SEÇÃO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Fonte: DECRETO-LEI N.º 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943 CAPÍTULO II DA DURAÇÃO DO TRABALHO SEÇÃO I DISPOSIÇÃO PRELIMINAR Art. 57 - Os preceitos deste Capítulo aplicam-se a todas as atividades, salvo as expressamente

Leia mais

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO PARA

CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO PARA CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO PARA 2007-2008. Pela presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO que celebra de um lado o SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DO MATERIAL ELÉTRICO

Leia mais

Jornada de trabalho LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA

Jornada de trabalho LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA Jornada de trabalho 1 A jornada de trabalho normal será o espaço de tempo durante o qual o empregado deverá prestar serviço ou permanecer à disposição do empregador, com habitualidade, executadas as horas

Leia mais

JORNADA DE TRABALHO. Tempo in itinere. - 2º 58 CLT; Súmulas 90;320;324;325 TST

JORNADA DE TRABALHO. Tempo in itinere. - 2º 58 CLT; Súmulas 90;320;324;325 TST JORNADA DE TRABALHO Tempo efetivamente Trabalhado; Tempo à disposição do empregador Tempo in itinere. - 2º 58 CLT; Súmulas 90;320;324;325 TST Conceito Jornada é o lapso de tempo durante o qual o empregado

Leia mais

Curso Êxito e Prof. Bruno Creado

Curso Êxito e Prof. Bruno Creado Curso Êxito e Prof. Bruno Creado Questões Comentadas Segue às questões da Vunesp do concurso de procurador municipal, devidamente comentada. Remuneração 1. Sobre o salário utilidade, assinale a afirmação

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR LEANDRO ANTUNES

DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR LEANDRO ANTUNES DIREITO DO TRABALHO PROFESSOR LEANDRO ANTUNES 1º MOMENTO DO NOSSO ESTUDO: CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO DIREITO DO TRABALHO: DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO; DIREITO COLETIVO DO TRABALHO CONCEITO SEGUNDO

Leia mais

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS...11 APRESENTAÇÃO...13 HISTÓRICO...15 EMPREGADO DOMÉSTICO...29 EMPREGADOR...51

SUMÁRIO AGRADECIMENTOS...11 APRESENTAÇÃO...13 HISTÓRICO...15 EMPREGADO DOMÉSTICO...29 EMPREGADOR...51 5 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS...11 APRESENTAÇÃO...13 CAPÍTULO 1 HISTÓRICO...15 1.1. Contextualização Global... 15 1.2. Evolução Legislativa sobre a matéria no Brasil... 16 1.3. Direito Internacional... 20 1.4.

Leia mais

DIREITO MATERIAL DO TRABALHO

DIREITO MATERIAL DO TRABALHO DIREITO MATERIAL DO TRABALHO 1. Teoria Geral do Direito do Trabalho 1.1 Definição 1.2 Divisão 1.3 Fontes a) Material b) Formal DE OLHO NA REFORMA!!! Art. 8º - As autoridades administrativas e a Justiça

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES ALTERAÇÕES NO CONTRATO DE TRABALHO

RELATÓRIO DE ATIVIDADES ALTERAÇÕES NO CONTRATO DE TRABALHO RELATÓRIO DE ATIVIDADES ALTERAÇÕES NO CONTRATO DE TRABALHO Departamento Sindical - DESIN Lei 13.467/2017 Modernização Trabalhista Introdução - Promulgação da Lei 13.467 de 11 de julho de 2017 LEI 13.467/17

Leia mais

COMO A REFORMA TRABALHISTA IMPACTARÁ SUA EMPRESA. Agosto de 2017

COMO A REFORMA TRABALHISTA IMPACTARÁ SUA EMPRESA. Agosto de 2017 COMO A REFORMA TRABALHISTA IMPACTARÁ SUA EMPRESA Agosto de 2017 O que é a Reforma Trabalhista? Mudanças na Contratação Mudanças no dia a dia Mudanças na Rescisão INTRODUÇÃO: O QUE É A REFORMA TRABALHISTA

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins JORNADA DE TRABALHO. AULAS 15, 16, 17 e 18

DIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins JORNADA DE TRABALHO. AULAS 15, 16, 17 e 18 DIREITO DO TRABALHO JORNADA DE TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins AULAS 15, 16, 17 e 18 INTRODUÇÃO Jornada de trabalho. História. Na Antigüidade e idade média, pouco se conhecia a respeito, e apenas

Leia mais

S u m á r i o. Capítulo 1 Direito do Trabalho Capítulo 2 Princípios de Direito do Trabalho Trabalho...1

S u m á r i o. Capítulo 1 Direito do Trabalho Capítulo 2 Princípios de Direito do Trabalho Trabalho...1 S u m á r i o Capítulo 1 Direito do Trabalho... 1 1. Trabalho...1 1.1. Origem da palavra...1 1.2. Definição... 1 1.3. Conceito... 2 1.4. Característica...2 1.5. Divisão... 2 1.6. Fundamento...3 1.7. Breve

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 2 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 17 - Data 15 de janeiro de 2019 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS HIPÓTESE DE INCIDÊNCIA. TRABALHO

Leia mais

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016. Confira a autenticidade no endereço

ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016. Confira a autenticidade no endereço ACORDO COLETIVO DE TRABALHO 2015/2016 NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR001404/2015 DATA DE REGISTRO NO MTE: 20/04/2015 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR019141/2015 NÚMERO DO PROCESSO: 46212.005615/2015-22 DATA DO

Leia mais

JORNADA DE TRABALHO. Prof. Me. Adeilson Freitas

JORNADA DE TRABALHO. Prof. Me. Adeilson Freitas JORNADA DE TRABALHO Prof. Me. Adeilson Freitas contato@adeilsonfreitas.adv.br www.adeilsonfreitas.adv.br DENOMINAÇÕES SPM, distingue as expressões da seguinte forma: Jornada de Trabalho: número de horas

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO. Efeito e duração do trabalho nos contratos de emprego. Duração do trabalho. Parte I. Prof. Cláudio Freitas

DIREITO DO TRABALHO. Efeito e duração do trabalho nos contratos de emprego. Duração do trabalho. Parte I. Prof. Cláudio Freitas DIREITO DO TRABALHO Efeito e duração do trabalho nos contratos de emprego Duração do trabalho. Parte I Prof. Cláudio Freitas - Duração do trabalho: regra geral do artigo 7, XIII da CRFB/88 e artigo 58

Leia mais

1º - Jornada de Trabalho de até 40 (quarenta) horas semana l (de segunda a sexta-feira)

1º - Jornada de Trabalho de até 40 (quarenta) horas semana l (de segunda a sexta-feira) CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO QUE ENTRE SI FAZEM DE UM LADO REPRESENTANDO A CATEGORIA PROFISSIONAL, O SINFAR-GO - SINDICATO DOS FARMACÊUTICOS NO ESTADO DE GOIÁS; E DO OUTRO LADO, REPRESENTANDO A CATEGORIA

Leia mais